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Um estudante da Universidade Mackenzie, de São Paulo, é acusada de desviar R$ 62 mil de uma associação atlética da instituição. A suspeita seria responsável pela tesouraria dos jogos universitários e o valor era destinado para a compra de camisas, bonés e canecas, que seriam vendidos para arrecadar fundos para a participação na competição universitária.

A advogada dos alunos lesados, Simone Haidamus afirmou, em entrevista ao Correio Braziliense, que a jovem solicitava que os colegas transferissem os valores para uma conta pessoa, alegando que a pertencente à atlética estava bloqueada. O desvio só foi descoberto quando a atlética da faculdade trocou de gestão, em setembro de 2022.

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Ao ser descoberta, a acusada teria confessado o crime aos colegas. De acordo com a advogada dos demais alunos, mais de mil pessoas foram prejudicadas e, como eram todos amigos, foi proposto à jovem que ela pagasse o valor aos poucos. No entanto, no meio do processo, a estudante viajou para fazer um curso na Disney. 

O fato chamou atenção dos outros colegas, que registraram o caso do desvio de dinheiro no 4º distrito da Policia Civil de São Paulo. "Eles [os estudantes] ainda recebem cobranças de fornecedores que eles nem sabiam que existiam", afirmou a advogada ao veículo.

Diante da repercussão, a Mackenzie, por meio de nota, manifestou-se sobre o caso. No comunicado, a instituição ressalta que não tem responsabilidade no ocorrido. Confira a nota na íntegra: "As Associações Atléticas, cada uma com CNPJ próprio, promovem atividades esportivas em conformidade com seus respectivos regramentos. Neste sentido, a Universidade Presbiteriana Mackenzie não tem responsabilidade sobre a organização e realização do evento 'InterFau'. O nome apresentado pelo órgão de imprensa não mantém vínculo com esta universidade".

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