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Um estudante da Universidade Mackenzie, de São Paulo, é acusada de desviar R$ 62 mil de uma associação atlética da instituição. A suspeita seria responsável pela tesouraria dos jogos universitários e o valor era destinado para a compra de camisas, bonés e canecas, que seriam vendidos para arrecadar fundos para a participação na competição universitária.

A advogada dos alunos lesados, Simone Haidamus afirmou, em entrevista ao Correio Braziliense, que a jovem solicitava que os colegas transferissem os valores para uma conta pessoa, alegando que a pertencente à atlética estava bloqueada. O desvio só foi descoberto quando a atlética da faculdade trocou de gestão, em setembro de 2022.

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Ao ser descoberta, a acusada teria confessado o crime aos colegas. De acordo com a advogada dos demais alunos, mais de mil pessoas foram prejudicadas e, como eram todos amigos, foi proposto à jovem que ela pagasse o valor aos poucos. No entanto, no meio do processo, a estudante viajou para fazer um curso na Disney. 

O fato chamou atenção dos outros colegas, que registraram o caso do desvio de dinheiro no 4º distrito da Policia Civil de São Paulo. "Eles [os estudantes] ainda recebem cobranças de fornecedores que eles nem sabiam que existiam", afirmou a advogada ao veículo.

Diante da repercussão, a Mackenzie, por meio de nota, manifestou-se sobre o caso. No comunicado, a instituição ressalta que não tem responsabilidade no ocorrido. Confira a nota na íntegra: "As Associações Atléticas, cada uma com CNPJ próprio, promovem atividades esportivas em conformidade com seus respectivos regramentos. Neste sentido, a Universidade Presbiteriana Mackenzie não tem responsabilidade sobre a organização e realização do evento 'InterFau'. O nome apresentado pelo órgão de imprensa não mantém vínculo com esta universidade".

Estudantes bolsonaristas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, localizada em São Paulo, ameaçaramm outros alunos da instituição que participariam, nesta sexta-feira (28), de ato em prol da eleição do ex-presidente Lula (PT).

"Em nome de Bob Jeff [Roberto Jefferson], levarei meu fuzil", diz um deles através de aplicativo de mensagem. Em seguida, outro apoiador de Jair Bolsonaro escreve: "Quem derrubar mais petista, eu pago uma dose". A colocação é seguida por uma pergunta de outro estudante bolsonarista: "Pode ir armado?".

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Prints dessa troca de mensagens começaram a circula entre os alunos da Mackenzie na última quinta-feira (27). Diante da repercussão, a instituição emitiu, por meio do Instragram, uma nota suspendendo as aulas no campus Higienópolis hoje em "virtude do preparo dos prédios do campus" para a realização do 2º turno das eleições, que será no domingo (30). No netanto, a mesma medida não foi tomada no 1º turno.

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Polarização

Duas manifestações foram marcadas por alunos da Mackenzie para esta sexta-feira (28). O primeiro ato foi organizado pelo perfil 'Mack Verde e Amarelo', em prol da reeleição de Bolsonaro. No início da noite de hoje, está prevista uma manifestação a favor do candidato petista, que é organizada pelo perfil 'Mack com Lula'.

 

Após Jair Bolsonaro (sem partido) criticar o ato, realizado no sábado (3), contra o governo na cidade de São Paulo, foi a vez do minstro da Educação, Milton Ribeiro, manifestar-se sobre a manifestação. 

Usando também as redes sociais, o responsável pela pasta falou sobre ação de alguns manifestantes que invadiram a Universidade Presbiteriana Mackenzie. No texto, Ribeiro se diz indignado com o ocorrido e ressalta que a "instituição sesquicentenária filantrópica distribui anualmente milhares de bolsas de estudos a alunos carentes".

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O ministro aproveitou para criticar a esquerda, a qual ele chamou de "doentia e raivosa", e apontou que a ação é "desesperada pelo retorno ao poder". Confira a publicação: 

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No próximo dia 27 de outubro, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em Campinas, por meio de seu Centro de Ciência e Tecnologia (CCT), promove minicurso com o tema “Técnicas de Negociação”. Aberto ao público, o evento virtual será realizado às 16h e requer inscrição antecipada.

O encontro contará com a presença da estagiária na área de Apuração de Resultados, responsável pelo cálculo dos KPIs de volume de vendas da South America Zone da Cervejaria Ambev, Anaisa Gregorio. A formação objetiva mostrar as maneiras de negociação e auxiliar o participante a entrar nessa área.

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Quem tiver interesse em participar do encontro pode se increver pela internet, de forma gratuita. No dia do evento, os inscritos devem acessar este link para participar.

Serviço

O que: minicurso “Técnicas de negociação”

Quando: 27 de outubro Horário:

Das 16h às 18h

Inscrição

Os cursos de Engenharia do Centro de Ciência e Tecnologia (CCT) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em Campinas, criaram um projeto chamado PreMack, com o intuito de auxiliar estudantes que pretendem participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e dos processos seletivos de vestibular. O projeto é direcionado às escolas de Campinas e região.

Para participar, os alunos e escolas devem realizar as inscrições por meio de formulário on-line. Nesta quinta-feira (22), às 17h, será realizada uma aula inaugural com apresentação do projeto pela plataforma Zoom.

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O PreMack propõe que alunos e professores do CCT realizem atividades colaborativas e transformadoras de ensino e de auxílio aos estudos nas áreas de conhecimento de matemática e física, com jovens da educação básica, matriculados no ensino médio. O diretor do CCT, Anaor D. Carneiro Silva, destaca que "o programa visa auxiliar os jovens e motivá-los a ingressar no ensino superior por meio da interação com os alunos universitários", segundo informações divulgadas pelas assessoria.

As atividades de ensino e de auxílio aos estudantes que estão se preparando para a prova do Enem e de outros vestibulares serão feitas conjuntamente com a coordenação pedagógica da escola de origem dos alunos, onde os educadores responsáveis da instituição de ensino e os professores tutores do Mackenzie Campinas irão colaborar na definição e no gerenciamento das atividades pedagógicas a serem realizadas.

Essas atividades poderão ser feitas por meio de aulas expositivas presenciais ou remotas sobre o conteúdo cobrado nas questões das provas; plantão de dúvidas presencial ou remoto; realização de experiências presenciais ou remotas nos laboratórios do CCT; palestras de assuntos de interesse; orientação profissional aos jovens; entre outras.

Para os jovens que participarem do PreMack e atenderem aos requisitos do programa de filantropia da instituição, o Mackenzie Campinas poderá oferecer bolsas nos cursos de graduação nas áreas de administração, direito, engenharia civil e engenharia de produção.

O Centro de Ciência e Tecnologia (CCT) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em Campinas, realiza, nesta terça-feira (20), às 14h, um mini-curso com a temática "metodologias ágeis voltadas a inovação". O curso abordará uma visão geral sobre transformação digital e as novas metodologias de trabalho como design thinking, lean startup, scrum e growth hacking.

Interessados podem realizar as inscrições por meio de formulário on-line. Após concluir o cadastro, no dia do curso, os candidatos devem acessar este link. A capacitação é aberta ao público e necessita de inscrição prévia. O momento contará com a presença de Lucas Bragagnolo, formado em Engenharia de Ecossistemas pela UPM e atualmente design chapter leader no time de inovação da Ambev.

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O estudante do 10º período de direito, Pedro Baleotti, foi expulso da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, depois de postar um vídeo no qual fazia ameaças de morte a negros na época das eleições. A publicação gerou protestos de alunos e professores da instituição e revolta nas redes sociais.

O vídeo, que foi inicialmente enviado a um amigo do jovem, acabou viralizando. Nele o estudante diz que a “negraiada vai morrer”, apontando para um casal que passava na rua em uma moto. Pedro aparece armado e com discurso de ódio e cunho racista e exaltando a candidatura do agora presidente Jair Bolsonaro.

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Por meio de nota a faculdade diz que os trâmites institucionais foram cumpridos e o aluno foi expulso. Afirma ainda que ele receberá todos os documentos quanto aos créditos cumpridos. E termina dizendo que “A instituição não coaduna com atitudes preconceituosas, discriminatórias e que não respeitam os direitos humanos".

Depois da repercussão, Baleotti se disse arrependido e pediu desculpas “Fiquei arrasado e arrependido pelo sofrimento que eu possa ter causado para todas essas pessoas”, disse em entrevista à imprensa. Ele ainda não se pronunciou depois da expulsão.

Já o advogado que o representa afirmou que vai atrás dos direitos do seu cliente, já que segundo ele, o vídeo foi publicado sem autorização, "violando direitos de sua personalidade".

Quando o caso foi divulgado, em outubro do ano passado, diversos estudantes da Mackenzie se mobilizaram para que fossem tomadas atitudes em relação a Pedro. Ele chegou a ser suspenso das aulas e foi demitido de um escritório no qual estagiava.

Depois da resolução anunciada nesta quarta-feira (09), um grupo que atuou nos protestos em repúdio ao comportamento do colega, postou uma mensagem de agradecimento em suas redes sociais. “Agradecemos todos que endossaram a luta, que compareceram aos protestos e se indignaram com o racismo presente na ação do aluno. A referida decisão demonstra a seriedade e o compromisso da universidade no combate ao racismo”, diz a postagem do Coletivo negro Afromack, composto por estudantes da Mackenzie.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, suspendeu um estudante do curso de direito que aparece em vídeo dizendo que a “negraiada vai morrer”. Além disso, ele foi demitido do escritório de advocacia em que atuava como estagiário.

O vídeo mostra o aluno indo votar no domingo em Londrina, Paraná. Ele declara: “indo votar a ao som de Zezé, armado com faca, pistola, o diabo, louco para ver um vadio, vagabundo com camiseta vermelha e já matar logo. Tá vendo essa negraiada? Vai morrer! Vai morrer! É capitão, caralho”.

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Depois da repercussão do vídeo, a instituição afirmou em nota que ““tais opiniões e atitudes são veementemente repudiadas”. Leia a nota completa:

“A Universidade Presbiteriana Mackenzie tomou conhecimento de vídeos produzidos por um discente, fora do ambiente da Universidade, e divulgados nas redes sociais, onde ele faz discurso incitando a violência, com ameaças, e manifestação racista.

Tais opiniões e atitudes são veementemente repudiadas por nossa Instituição que, de imediato, instaurou processo disciplinar, aplicando preventivamente a suspensão do discente das atividades acadêmicas. Iniciou, paralelamente, sindicância para apuração e aplicação das sanções cabíveis, conforme dispõe o Código de Decoro Acadêmico da Universidade." 

Durante a manhã desta terça-feira (30), alunos da instituição se manifestaram contra o conteúdo do vídeo e cobraram que o aluno seja expulso da Mackenzie, além de determinações de segurança por parte da universidade. “A gente está correndo risco de vida. A gente não pode ir para a faculdade com medo de morrer. A gente pede que ele seja expulso, porque mesmo suspenso ele poderia entrar na faculdade. Não dá para conviver com uma pessoa que fez isso. E ele não pode ser um advogado”, afirmou uma integrante do Coletivo Negro Afromack, que não quis ser identificada por motivos de segurança.

Uma estudante que cursava o segundo semestre de Direito no Instituto Presbiteriano Mackenzie deixou o curso ao saber que tinha sido vítima de insultos racistas de uma de suas colegas de classe. Alba Cristina da Silva Conceição tem duas filhas e foi avisada sobre o fato por colegas de curso. “Ela se referiu a mim como ‘macaca’ e às minhas filhas como ‘macacas pretas e faveladas que eu pus pra fora’”, disse a estudante em declaração ao portal Brasil de Fato.

A jovem procurou a coordenação do curso e foi informada de que uma sindicância investigaria o caso. Segundo ela, a universidade disse que havia uma coletiva de imprensa marcada e que o caso seria esclarecido e as devidas atitudes tomadas, o que não aconteceu. A estudante resolveu mudar de instituição e acabou tendo que arcar com custos da matrícula no novo curso em outra faculdade, além das consequências psicológicas que o fato lhe trouxe. Por conta disso, Alba está processando a universidade e a autora das ofensas por racismo e injúria.

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Em nota, a Faculdade Mackenzie Rio declarou que “repudia toda e qualquer forma de racismo e preconceito” e que “mantém o Fórum Permanente de Combate ao Racismo e Preconceito, com encontros mensais, envolvendo palestras, seminários e pesquisas sobre o tema” dentro da instituição.

Cansadas de ouvir comentários machistas em sala de aula, um grupo de alunas de Arquitetura da Universidade Mackenzie espalhou na terça-feira, 26, cartazes pela faculdade com frases preconceituosas que ouviram de professores. "Agora vamos explicar de novo, porque a sala tem muitas meninas" e "seu trabalho está ruim, você podia pelo menos ter vindo com uma saia mais curta", foram algumas das frases que elas denunciam ter ouvido dos professores.

Lela Brandão, aluna de Arquitetura e uma das fundadoras do Coletivo Feminista Zaha, responsável pela ação, afirma que a intenção é alertar os professores que comentários machistas não serão mais tolerados. "Na nossa faculdade, a maior parte dos professores é homem, mas as mulheres são maioria entre os estudantes e não vamos mais tolerar esse tipo de violência. Ficamos caladas por tempo demais." Lela disse que na quarta-feira, 27, após a exposição dos cartazes, alguns professores debocharam da ação.

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Segundo a estudante, os cartazes têm frases que foram ditas em sala de aula e ouvidas por mais de um aluno. "Não divulgamos ou denunciamos os professores autores dessas declarações porque as atitudes machistas não são exclusivas. Elas estão institucionalizadas e generalizadas na universidade."

Para Lela, a ação deve inibir os professores a fazerem novos comentários machistas e a próxima ação das alunas será denunciar pontualmente cada novo episódio de discriminação. "A maioria dos professores é homem, mais velho, que tem a nossa admiração e usa sua posição para falar essas coisas. Para eles, as vezes é só uma brincadeira. Para nós, é uma violência."

O coletivo surgiu há cerca de um mês, após um professor também do curso de Arquitetura ser denunciado pelas alunas por ter debochado em sala de aula das acusações de estupro contra o médico Roger Abdelmassih - preso em 2014 após ser condenado a 181 anos de prisão por 56 estupros.

Em nota, a universidade disse que o mural feito pelas alunas "demonstra a preocupação com o tema e a importância da discussão sobre intolerância no Brasil" e informou que o seminário Gênero e Preconceito será realizado na faculdade no próximo mês. "O Mackenzie orgulha-se por formar cidadãos críticos e atuantes, que discutem os problemas do dia a dia da sociedade."

Depois de manifestações na PUC e na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, a trinca histórica do movimento estudantil na Cidade de São Paulo completou-se nesta quarta-feira, 23, com um ato na Rua Maria Antônia, na Vila Buarque, no centro da Cidade. Entre o Mackenzie e o Centro Cultural Maria Antonia (que já foi prédio da Faculdade De Filosofia, Letras e Ciências Humanas) cerca de 300 estudantes se reuniram em apoio ao governo Dilma.

A chuva impactou no número de manifestantes e rendeu a São Pedro uma acusação de ser tucano. A pecha de direitista continuou sendo grudada no Mackenzie - que foi acusado de não ceder o auditório para uma manifestação "contra o golpe". Alunos da instituição que não participaram da manifestação preferiram chamar a universidade de apolítica e dizer que não podem "pagar pelos erros do passado".

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Por volta das 20h50, um grupo contrário ao movimento - que estava concentrado em frente a um bar ao lado do Mackenzie hostilizou a manifestação com gritos de "mortadela" e "PT ladrão". Houve um princípio de empurra-empurra, que logo foi controlado. Uma bomba solitária foi ouvida na Maria Antonia. A confusão foi dispersada. Na frente do bar, um grupo afirmou que "também teria o direito de se manifestar". Na sequência, esse mesmo grupo puxou o coro de "o PT acabou". Imediatamente, ouviram a reação: "fascistas, fascistas".

Outra bomba, provavelmente um morteiro foi jogado perto dos dois grupos. Outro princípio de confusão e bate-boca (discutindo sobre qual dos lados teria jogado a bomba). Até o momento, a polícia não interveio.

Com menos de 500 metros de extensão, a Maria Antonia já foi palco de um dos capítulos mais definitivos da luta pela redemocratização. Nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, uma briga entre alunos da USP e a direita do Mackenzie (representada pelo CCC - Comando Caça Comunistas) terminou em uma batalha campal, com o prédio da USP em chamas e a morte do estudante secundarista José Guimarães (lembrado na manifestação dessa terça-feira na PUC).

Entre os estudantes, um homem de 73 anos estava especialmente emocionado: Renato Martinelli. Ele estudou no Mackenzie entre 1965 e agosto de 1968, fez parte do grupo de esquerda da instituição que ganhou, inclusive, o centro acadêmico em 1967. " Uma Manifestação aqui é algo histórico. É um elo entre o presente e o passado. É a prova que a história caminha, mas que precisamos estar atentos para que ela não caminhe para o lado errado", fala Martinelli. Em agosto de 68, Martinelli trancou o curso de direito e precisou exilar-se por conta de suas "atividades subversivas". "A gente espera que algo assim nunca mais aconteça no Brasil", completa Martinelli.

Outra testemunha da história da Maria Antonia esteve presente na manifestação, Américo Nicolatti. Representante da esquerda mackenzista, ele foi presidente de diretório acadêmico e vice do José Dirceu na UEE (União Estadual de Estudantes). "Eu não quero ser saudosista. Acho que a Maria Antonia sempre será um símbolo de luta pela democracia. É nessa rua que as coisas acontecem ou começam a acontecer ", disse Nicolatti.

Em um ato simbólico, professores, alunos e funcionários do Instituto Presbiteriano Mackenzie vão derrubar parte de um muro do prédio da universidade, localizada no bairro Higienópolis, região central de São Paulo. No lugar do muro, que fica na rua Itambé, será instalada uma estrutura de vidro, como "símbolo de transparência" e "ampliação da abertura" da instituição à comunidade.

A ação ocorrerá neste sábado, 18, às 9h30, dia em que a instituição completa 144 anos. Todos os participantes terão uma marreta para participar do ato. De acordo com a assessoria de comunicação, foram convidados cerca de 75 mil alunos, além de uma lista de ex-mackenzistas "notáveis" - há uma lista com 250 COs de empresas que já passaram pela universidade.

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Os pedaços que sobrarem serão utilizados para a criação de uma escultura a ser exposta no câmpus. A ideia do gesto é mostrar, de acordo com a instituição, é mostrar "integração da academia com a sociedade".

Contando com o apoio de suas torcida, Mackenzie/Cia do Terno-MG, Vôlei Futuro-SP e Usiminas/Minas-MG venceram na primeira rodada dos quartas de final da Superliga Feminina 2011/2012. Em confrontos equilibrados, as equipes superaram a Unilever-RJ, Banana Boat/Praia Clube e Sesi-SP, respectivamente, nesta terça-feira (13) e estão em vantagem na briga por uma vaga na próxima fase da competição.

O Sollys/Nestlé-SP já tinha vencido o BMG/São Bernardo-SP, na abertura da rodada, em casa, no ginásio José Liberatti, por 3 sets a 0.

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No primeiro jogo da rodada, O Mackenzie/Cia do Terno-MG fez valer o fator casa e superou a Unilever, uma das favoritas ao título da competição, por 3 sets a 2, em Belo Horizonte-MG. A equipe mineira venceu com parciais de 26/24, 15/25, 27/25, 24/25 e 15/13, em 2h28 de jogo.

Em seguida, foi a vez das meninas do Vôlei Futuro comemorarem em seus domínios. Em Araçatuba-SP, a equipe paulista ganhou para o Banana Boat/Praia Clube, por 3x2, no Ginásio Plácido Rocha, após 2h26 de confronto. Os sets tiveram resultados parciais de 32/30, 23/25, 25/16, 20/25 e 16/14.

Finalizando a primeira rodada dos play-offs, também em Belo Horizonte-MG, o placar de 3 sets a 2 se repetiu. O Usiminas/Minas passou pelo Sesi-SP com 25/16, 22/25, 25/17, 21/25 e 15/11, em 2h06 de partida, na Arena Vivo.

Com a vitórias, as equipes precisam vencer a segunda partida da série melhor de três para garantir a vaga antecipada às semifinais da Superliga feminina. A próxima rodada terá início na sexta-feira (16) e será finalizada apenas no domingo (18).

Em resposta à polêmica provocada pela adoção do Enem 2011 para preencher parte das vagas do próximo vestibular, a reitoria do Mackenzie, em São Paulo, disse hoje tratar-se de "uma tendência irreversível". O edital, diz nota, é "voltado para um público cada vez mais representativo de estudantes que prestam Enem e querem aproveitá-lo para ingresso nas maiores e melhores universidades, inclusive as públicas". O texto ressalta que parte das vagas (cerca de metade) ainda será oferecida pelo vestibular tradicional.

Ontem, o Centro Acadêmico do curso de Direito publicou carta informando ter solicitado reunião com a decana da universidade para esclarecer aos alunos o motivo da decisão. Segundo Rodrigo Rangel, estudante de 23 anos e presidente do C.A., a dúvida é se a nova medida vai trazer benefício para os estudantes ou é "apenas uma decisão de mercado". Rodrigo contou hoje que a decana disse não ter disponibilidade para a reunião; por isso, ele vai agora pedir um encontro com o reitor.

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Um dos pontos polêmicos da decisão é que o edital, divulgado em 5 de março, prevê o aproveitamento de uma prova aplicada em outubro do ano passado. Muitos potenciais candidatos ao vestibular do Mackenzie não fizeram o Enem, e agora vão concorrer a apenas metade das vagas. No dia 9 de março, vestibulandos enviaram um abaixoassinado à reitoria, solicitando revisão da decisão. A iniciativa foi de um cursinho pré-vestibular.

O Mackenzie já usou o Enem como vestibular, quando a prova ainda não tinha o formato atual, de dois dias e 180 questões. Em 2009, 20% das vagas de cada curso estavam reservadas a candidatos do Enem isentos do pagamento da taxa de inscrição e que tivessem obtido média de 50 pontos ou mais (quase 80%) nas provas de 2006, 2007 ou 2008.

O Usiminas/Minas venceu a partida de abertura da 10ª rodada da Superliga Feminina 2011/2012. A equipe ganhou o duelo mineiro frente ao Mackenzie/Cia do Terno por 3 sets 1, na noite desta segunda-feira (23), em Belo Horizonte. Os vencedores finalizaram a partida em 1h56, com parciais de 25/23, 25/20, 17/25 e 25/21.

Jogando em casa, o Mackenzie contou com o apoio da torcida e abriu 8/5 na primeira etapa. Mas a virada veio logo depois, por 10/11. O equilíbrio seguiu durante todo o set, tanto que o confronto chegou a estar empatado em 23/23. No entanto, o Usiminas conseguiu desequilibrar e vencer por 25/23.

Na segunda etapa, os donos da casa não conseguiram conter a força do adversário mineiro, que ganhou novamente, dessa vez, por 25/20. No entanto, no terceiro set, o Mackenzie melhorou e conseguiu diminuir o marcador, vencendo por 25/17. A reação parou por aí. No set decisivo, O Usiminas se recuperou e fechou o jogo em 3 sets a 1, ganhando a quarta etapa por 21/17.

Com a vitória, o Usiminas ultrapassou o Sollys/Nestlé nos critérios de desempate e ocupa a terceira posição com 22 pontos. Já o Mackenzie permanece na sexta posição, com 14.

Ficha Técnica

Mackenzie/Cia do terno: Pri, Ingrid, Thaís, Gabi, Lara e Letícia. Sophia (Líbero).
Entraram: Samanta, Tatiana e Nathalia
Técnico: Ricardo Picinin

Usiminas/Minas: Claudinha, Daymi, Herrera, Mariana, Fernanda e Natasha. Tássia (Líbero).
Entraram: Flavinha, Dani Suco, Renata e Carla.
Técnico: Jarbas Soares

O complemento da rodada será realizado nesta terça-feira (24). Confira abaixo os outros cinco jogos.

19h

Sesi-SP x Sollys/Nestlé - Vila Leopoldina, em São Paulo-SP
São Caetano x Pinheiros - Ginásio Lauro Gomes, em São Caetano do Sul-SP
Rio do Sul x Macaé Sports - Artenir Werner, em Rio do Sul-SC
BMG/São Bernardo x Banana Boat/Praia Clube - Ginásio Baetão, em São Bernardo-SP

20h

Unilever x Vôlei Futuro - Maracanãzinho, no Rio de Janeiro-RJ

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