Tópicos | Bacia de Santos

A Petrobras iniciou hoje (20), a produção de petróleo e gás natural da plataforma P-76 (unidade flutuante de produção, estocagem e transferência de petróleo e gás natural) no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. É a terceira plataforma da empresa a entrar em processamento na área.

A unidade tem capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de petróleo e comprimir até 6 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural e é a segunda plataforma a entrar em operação este ano, de um total de quatro previstas para entrar em produção até 2019, em linha com o Plano Estratégico da Petrobras.

##RECOMENDA##

A P-76 está localizada a aproximadamente 180 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro, em profundidade de água de 2.030 metros. O projeto prevê que a nova unidade seja interligada a 10 poços produtores e sete injetores.

Segundo a Petrobras, o escoamento da produção de petróleo será feito por navios aliviadores, enquanto a produção de gás será escoada pelas rotas de gasodutos do pré-sal. A finalização da conversão do casco, a integração dos módulos e o comissionamento final da unidade foram realizados no Paraná.

O campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, foi descoberto em 2010 e começou a produzir em abril de 2018. É o principal campo sob contrato de cessão onerosa. O Plano de Negócios e Gestão da estatal prevê, para este ano, a entrada em operação de mais uma plataforma em Búzios, a P-77.

Pouco mais de oito anos após a extração do primeiro óleo do pré-sal, em setembro de 2008, o volume produzido em seus campos superou pela primeira vez os de poços do pós-sal. A performance reflete o aumento de produtividade nessas áreas e os elevados investimentos destinados a elas nos últimos anos, segundo especialistas. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que em junho a produção no pré-sal atingiu 1,353 milhão de barris de petróleo por dia, acima dos 1,322 milhão de barris registrados pelas unidades da camada pós-sal.

Descoberta em 2006, a chamada camada pré-sal é uma extensa área do litoral brasileiro que guarda reservas gigantes de petróleo no fundo do mar, abaixo de rochas de sal. Os reservatórios estão espalhados do litoral de Santa Catarina ao do Espírito Santo.

##RECOMENDA##

Os números divulgados pela ANP ressaltam o potencial da produção em águas ultraprofundas do pré-sal: em junho ela se concentrou em 77 poços, pouco mais de 10% do total de poços produtores marítimos nacionais. Atualmente, o País tem 8.220 poços em atividade, sendo 744 marítimos e 7.476 terrestres.

"Em média, a produtividade de um poço do pré-sal é dez vezes maior que a de um poço localizado no pós-sal", diz o professor Edmar de Almeida, do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ao mesmo tempo, destaca o especialista, os campos offshore do pós-sal atingiram a maturidade. O petróleo dessas áreas vem principalmente da Bacia de Campos, que alcançou o pico de produção em 2009 e hoje está em declínio.

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, lembra que a elevada produtividade dessas áreas e as limitações financeiras levaram a Petrobrás a concentrar seus recursos no desenvolvimento do pré-sal, deixando as águas rasas em segundo plano. Apesar disso, ele questiona se o ritmo de crescimento da produção da estatal em águas ultraprofundas será suficiente para cobrir a queda da produção no pós-sal. Nesse caso, a meta de atingir uma produção de 2,7 milhões de barris por dia em 2020 pode se frustrar.

Total

A produção total de petróleo no Brasil em junho foi de 2,675 milhões de barris por dia, o que representou um crescimento de 0,8% na comparação com o mês de maio. Em relação ao mesmo mês de 2016 houve alta de 4,5%. Levando-se em conta também a produção de gás natural, o País gerou aproximadamente 3,37 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Desse montante, 49,6% foram oriundos de campos do pré-sal.

De acordo com a ANP, o campo de Lula, ex-Tupi, na Bacia de Santos, é hoje o maior produtor de petróleo e gás no Brasil. Em junho a área registrou produção média de 763 mil barris de petróleo por dia e 33,6 milhões de metros cúbicos diários de gás natural.

Os dados da ANP mostram que os campos operados pela Petrobrás produziram 94,1% do petróleo e gás natural de junho. No ranking de concessionários do setor, a estatal liderou com produção de 2,074 milhões de barris de petróleo por dia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A petroleira Statoil está interessada em comprar uma fatia da área de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, que será vendida em leilão em 2017, afirmou nesta quarta-feira, 26, o presidente da companhia no Brasil, Pal Eitrheim. A norueguesa fechou acordo recentemente com a Petrobrás para comprar uma fatia de 66% da estatal no bloco BM-S-8, onde está a área original de Carcará, leiloada no passado ainda sob regime de concessão. Eitrheim espera que o órgão regulador, a ANP, aprove o negócio até o fim do ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O acerto de contas entre a Petrobras e a União sobre o direito de explorar 5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) no pré-sal da Bacia de Santos não tem data para ser concluído. Depois de chegarem a um acordo sobre o tamanho da conta que deve ser paga por um dos dois lados, o que deve acontecer até o fim do ano, será iniciada uma discussão de como será pago.

Se o crédito for favorável à Petrobras, ela poderá receber como compensação um volume maior na região - de 5 bilhões a 7 bilhões de boe - e ainda convocar sócios para sustentar os investimentos, segundo o secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix. Para isso, a Lei da Cessão Onerosa deve ser alterada, o que pode arrastar ainda mais o debate.

##RECOMENDA##

Petrobras e União discutem quem deve a quem e quanto desde o início de 2014. Em 2010, a empresa pagou R$ 40 bilhões pelo direito de explorar 5 bilhões de boe no pré-sal, sem licitação. Pelo contrato, um acerto de contas seria feito no futuro para avaliar se foi justo o valor pago, de US$ 8 por cada barril de petróleo. Há uma discordância, no entanto, sobre a cotação escolhida para servir de referência. Petrobras e União têm interpretações diferentes sobre o contrato de cessão onerosa.

Se a conclusão for que a empresa pagou mais pela área do que o óleo valia na época em que foi declarada a viabilidade de cada um dos campos descobertos, a Petrobras é a credora. Caso contrário, ganha a União. "Como o preço do petróleo caiu muito de lá para cá, pode-se inferir que existe a possibilidade de a Petrobras ser credora", afirmou Félix, que ontem participou de evento da Organização da Indústria do Petróleo (Onip), no Rio. "É preciso ser frio. Não é porque a Petrobrás está precisando, que será beneficiada. A União também está."

Ultrapassada essa fase, será iniciada a discussão de como será feito o pagamento. Uma das alternativas analisadas é ressarcir a Petrobras em petróleo, dando a ela o direito de explorar a reserva que excede os 5 bilhões de boe cobertos pelo contrato de cessão onerosa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério de Minas e Energia (MME) planeja realizar uma rodada de leilões de quatro áreas do pré-sal até o segundo semestre do próximo ano. A previsão é que sejam licitadas as áreas de Carcará, Gato do Mato, Tartaruga Mestiça e Sapinhoá, todas na Bacia de Santos. O leilão deve ser realizado junto com a 14ª Rodada de licitações, com áreas fora do polígono do pré-sal. Antes, até o final do ano, o governo espera finalizar um leilão com áreas maduras, em bacias terrestres.

As informações foram apresentadas nesta terça-feira, 5, pelo futuro secretário executivo de petróleo e gás do ministério, Márcio Félix. Gerente na área de exploração e produção da Petrobras, com mais de 30 anos de carreira, o executivo aguarda até a próxima semana a nomeação oficial para assumir o cargo.

##RECOMENDA##

"Teremos uma segunda rodada do pré-sal, com quatro áreas unitizáveis, que já têm descobertas. Serão as quatro maiores áreas, já cantadas em prosa e verso. Carcará, Sapinhoá, Gato do Mato e Tartaruga Mestiça", afirmou o futuro secretário, em evento na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). "Trabalhamos para que aconteça o mais breve possível, isso seria até o segundo trimestre de 2017", completou.

Para a realização do trabalho, entretanto, o governo precisará definir critérios e regras para áreas de unitização. O termo se refere às áreas ainda não leiloadas, que pertencem à União, mas que estão conectadas a reservatórios de óleo em campos contíguos, já sob concessão para petroleiras.

As áreas mencionadas pelo secretário, por exemplo, têm reservas contíguas a concessões da Shell e da Petrobras, em parcerias com outras petroleiras. A Shell já informou que postergou investimentos na concessão de Gato do Mato, por exemplo, à espera de definição sobre as regras de unitização.

"Vamos entregar à indústria as mudanças necessárias, mas precisamos de resposta. Se tivermos uma resposta tímida, isso frustrará e muito para prosseguirmos nas demais reformas necessárias para o equilíbrio ideal do setor", completou Félix.

Regras

A meta do novo secretário é apresentar em 45 dias uma resolução, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), com as regras do setor. Segundo ele, a resolução já tem 95% de consenso com a indústria, faltando aspectos que estão "no limite" da esfera de regulação, e que podem ter que ser discutidos pelo Congresso. Félix não detalhou os critérios em discussão.

"Estamos trabalhando em resolução, articulação com a indústria. Diria que avançamos e o grau de convergência já é superior a 95%. Há alguns pontos que realmente não tem como serem tratados em resolução, talvez devam ser endereçados por lei", indicou.

Para o secretário, o calendário eleitoral e os embates políticos no Congresso podem atrasar os planos, como ocorre com o projeto que retira da Petrobras a obrigatoriedade de participação em todas as áreas do pré-sal. A mudança é considerada chave para destravar os futuros leilões, mas teve análise na Câmara adiada hoje pela segunda vez. "É do jogo parlamentar. Está para qualquer momento, mas não está no nosso controle", disse.

Segundo Félix, até o segundo trimestre de 2017 também devem ser levadas a leilão outras áreas marítimas em "praticamente todas as bacias". Antes, até o final deste ano, o governo trabalha para realizar uma rodada menor, com áreas maduras em bacias terrestres próximas às áreas que estão na lista de desinvestimentos da Petrobras, concentradas no Nordeste. "Temos a oportunidade de ter uma indústria de petróleo onshore no País, um sonho acalentado por muitos anos", disse.

A Petrobras informou nesta sexta-feira, 7, a conclusão da perfuração de dois poços localizados em áreas da Cessão Onerosa, na Bacia de Santos. Os resultados obtidos, de acordo com a petroleira, comprovaram a descoberta de óleo de boa qualidade nos reservatórios do pré-sal, nas áreas denominadas Florim e Entorno de Iara.

Conforme havia sido antecipado pelo Broadcast na quarta-feira (5), o poço 3-BRSA-1215-RJS (3-RJS-725), conhecido como Florim 2, localiza-se em profundidade d'água de 1.972 metros, a uma distância de 7 km ao norte do descobridor e a cerca de 200 km da costa do Estado do Rio de Janeiro. A descoberta do óleo foi realizada em reservatórios carbonáticos de excelente qualidade, situados logo abaixo da camada de sal, a partir da profundidade de 5.412 metros, tendo atingido a profundidade final de 5.679 metros.

##RECOMENDA##

O segundo poço, denominado 3-BRSA-1172-RJS (3-RJS-722), conhecido como Entorno de Iara 2, localiza-se em profundidade d'água de 2.249 metros, a uma distância de 7 km a noroeste do descobridor e a cerca de 225 km da costa do Estado do Rio de Janeiro. A descoberta no Entorno de Iara 2 foi a partir da profundidade de 5.116 metros e foi constatada uma expressiva coluna de óleo com 526 metros de espessura. A perfuração do poço Entorno de Iara 2 foi concluída na profundidade de 5.907 metros, após atingir os objetivos previstos pelo contrato de Cessão Onerosa. A Petrobras ainda informou que a fase exploratória dessas áreas tem término previsto para setembro de 2014. Pelo contrato da Cessão Onerosa, a estatal poderá declarar comercialidade da área até essa data.

Uma das grandes promessas da Petrobras no pré-sal, o poço de Carcará, no bloco BM-S-8, na Bacia de Santos, pode sofrer atraso de até oito meses na fase de perfuração do poço de extensão, depois de problemas operacionais com uma sonda de perfuração informados nesta quinta-feira (23), ao mercado. A Petrobras, no entanto, manteve a previsão de produção do primeiro óleo para o fim de 2018, segundo informou a Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), sócia minoritária.

A Petrobras é operadora do consórcio (66%) em parceria com a Petrogal Brasil (14%), Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás Ltda. (10%) e QGEP (10%). A QGEP informou em nota ao mercado que o poço de extensão foi abandonado devido a problemas operacionais durante a perfuração. Os trabalhos serão retomados com uma sonda que tenha equipamento específico de segurança, que resiste a pressão em grandes profundidades.

##RECOMENDA##

O dispositivo está sendo exigido pela Petrobras para vários de seus poços com alta profundidade, em medida adicional de segurança estabelecida internamente. O equipamento, no entanto, só chegará em meados de 2014.

A Petrobras havia dividido a perfuração em duas partes, de forma a adiantar a perfuração no pós-sal com uma sonda comum, enquanto aguardava o máquinário necessário para o pré-sal. O problema operacional divulgado nesta quinta ao mercado aconteceu na primeira fase.

A operadora poderá substituir a sonda e continuar adiantando a perfuração ou esperar para empregar apenas a sonda que já disponha de equipamento de segurança. A QGEP informou que a segunda fase deve ser iniciada no quarto trimestre de 2014 e que a conclusão da perfuração e do teste de longa duração no poço de extensão ocorrerá em meados de 2015. O primeiro óleo está previsto para o fim de 2018.

Não é a primeira vez que o poço é abandonado. Em janeiro de 2013, a Petrobras informou que, também por questões operacionais, não foi possível atingir a profundidade final, prevista originalmente para 7 mil metros, e executar os trabalhos complementares de avaliação. O poço foi retomado posteriormente.

A Petrobras informou, em comunicado ao mercado, nesta segunda-feira (21), ter concluído a perfuração do poço 3-BRSA-1183-RJS (3-RJS-713), informalmente chamado de Bracuhy, localizado no bloco BM-S-24, no pré-sal da Bacia de Santos.

No comunicado, a Petrobras destaca que esse poço é o terceiro perfurado na área de Júpiter e que a sua perfuração confirmou "uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 160 metros, a partir de 5.322 metros de profundidade, com rochas com boas condições de porosidade e permeabilidade". Segundo a estatal, além da capa de gás e condensado, o poço constatou uma coluna de óleo de cerca de 100 metros de espessura.

##RECOMENDA##

De acordo com a Petrobras, um teste de formação na zona portadora de óleo está previsto para verificar as suas características e a produtividade dos reservatórios.

O poço perfurado está a 26 quilômetros a nordeste do poço de Júpiter que, conforme divulgado em 21 de janeiro de 2008, identificou a presença de uma grande jazida de gás (gás natural e CO2), condensado e óleo, informou a Petrobras no comunicado. "As amostras coletadas do novo poço confirmaram tratar-se dos mesmos fluidos constatados no poço pioneiro 1-RJS-652A (júpiter) e no poço de extensão 3-RJS-683A", completou.

Ainda segundo a Petrobras, o poço Bracuhy tem profundidade final de 5.765 metros e está localizado a 267 km do litoral do Rio de Janeiro em profundidade de água de 2.251 metros.

Também no informe, a Petrobras afirma que o consórcio, na qual a estatal tem uma participação de 80% e a Petrogal Brasil 20%, dará continuidade às atividades previstas no Plano de Avaliação de Descoberta aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A Petrobras comprovou a ocorrência de petróleo no poço 3-SPS-101 (3-BRSA-1179-SPS), localizado na área do Plano de Avaliação da Descoberta de Carioca, no bloco BM-S-9, no pré-sal da Bacia de Santos. Conforme comunicado distribuído pela petroleira nesta quarta-feira, o poço, informalmente denominado de Iguaçu Mirim, está localizado a 303 km do litoral do Estado de São Paulo, 34 km a sul do poço descobridor (1-SPS-50 - Carioca) e a 9 km a sul do poço Iguaçu (4-BRSA-709-SPS), em profundidade de água de 2.158 metros.

Ainda de acordo com a nota, a nova descoberta foi comprovada com amostragens de óleo de cerca de 20 graus API, por teste a cabo, em reservatórios carbonáticos do pré-sal a partir de 4.850 metros de profundidade.

##RECOMENDA##

O Consórcio BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%) em parceria com a BG E&P Brasil (30%) e Repsol Sinopec Brasil (25%). O prazo para a declaração de comercialidade é 31 de dezembro deste ano.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou nesta segunda-feira, 29, que o decreto sobre a criação da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) deverá ser divulgado dentro de 10 a 15 dias. A PPSA ficará responsável por administrar os recursos da União obtidos a partir do modelo de partilha de novas áreas de exploração na área do pré-sal. O primeiro leilão sob o modelo de partilha está marcado para outubro, quando será concedido o direito de exploração no prospecto de Libra, na Bacia de Santos. A região tem reservas estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fixou em R$ 15 bilhões o bônus de assinatura para as empresas interessadas em explorar a região. O leilão, segundo Lobão, poderá contar com a presença de empresas estrangeiras, sediadas em países como Estados Unidos e China. O vencedor do certame será a empresa ou consórcio que oferecer a maior parte do excedente em óleo para a União. A Petrobras terá obrigatoriamente uma participação mínima de 30% do consórcio, além de ser a responsável pelas operações.

##RECOMENDA##

O leilão de Libra é apontado por executivos de indústrias consumidoras de gás natural como uma alternativa para que a União adote uma política de preços reduzidos ao gás natural. O produto mais competitivo seria fornecido justamente pela PPSA.

No primeiro semestre, o governo sinalizou que uma das medidas em análise nesse sentido seria a adoção de preços diferenciados para o gás natural utilizado como matéria-prima, e não na geração de energia. A proposta do governo era conceder condições via redução de impostos para que os preços mais baixos fossem adotados no mercado até o fim deste ano. Mas, segundo sinalizou Lobão, a expectativa não deve se confirmar. Questionado se o prazo seria mantido, o ministro disse que não "achava muito provável".

Nas últimas semanas, representantes do governo federal têm sugerido que algumas medidas de incentivo poderiam ser revistas. Afinal, a tendência de desaceleração da economia acendeu o alerta em relação às contas da União em 2013.

A Petrobras concluiu a perfuração e o teste de formação do quarto poço exploratório da área de Iara, no bloco BM-S-11, no pré-sal da Bacia de Santos. Segundo a estatal, os resultados obtidos com o poço 3-RJS-706 (3-BRSA-1132-RJS) reforçaram o potencial de óleo recuperável de Iara e comprovaram a descoberta de petróleo de boa qualidade (28º API), conforme divulgado em 5 de março.

"Os reservatórios carbonáticos, que ocorrem a partir de 5.260 metros de profundidade, apresentaram ótimas condições de porosidade e de permeabilidade, com características superiores às encontradas no poço descobridor (1-RJS-656, Iara). Os resultados do teste de formação confirmaram a excelente produtividade dos reservatórios", informou a empresa em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira, 24.

##RECOMENDA##

O poço está localizado a 226 km da costa do Rio de Janeiro, a cerca de 6 km a oeste do poço descobridor, em profundidade de água de 2.197 metros.

De acordo com a estatal, o consórcio dará continuidade às atividades previstas no Plano de Avaliação da Descoberta (PAD) aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No momento, está sendo perfurado o poço 3-RJS-715D (3-BRSA-1181D-RJS) na área central do PAD de Iara. A Petrobras é a operadora do consórcio (65%) em parceria com a BG E&P Brasil (25%) e Petrogal Brasil (10%).

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando