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Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva, que ficaram conhecidos como "Canibais de Garanhuns", serão julgados nesta sexta-feira (14). Eles são réus pelo assassinato, ocultação e vilipêndio de cadáver de duas mulheres em 2012.

As vítimas foram Alexandra da Silva Falcão, de 20 anos, e Gisele Helena da Silva, 31. Ambos os crimes teriam ocorrido na residência dos acusados, no bairro Jardim Petrópolis, em Garanhuns, Agreste de Pernambuco.

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Na entrada do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, área central do Recife, onde ocorre o júri, o advogado de Jorge, Giovanni Martinovich, afirmou que o seu cliente é um homem doente, e que não é mais apto a viver em sociedade.

"A nossa tese e pedido será a medida de segurança para que ele fique internado no hospital, fazendo tratamento psiquiátrico. A defesa está escolhendo praticamente uma prisão perpétua. Lá nenhum psiquiatra vai conceder laudo pericial dizendo que ele pode viver em sociedade. Tenho medo que ele pratique novos crimes. Na rua não tem tratamento. Ele surta, ouve vozes".

Já a defesa de Bruna argumentou que ela é inocente e que era coagida por Jorge. “A segunda tese é de diminuição de pena pelo mínimo feito necessário para o crime. No julgamento de Olinda ela tinha um amor incondicional por Jorge. Mas ao ver o depoimento dele e tudo que ele falou contra ela, ela caiu em si e me relatou fatos perturbadores do convívio deles. Ela disse que prefere falar sobre isso no plenário do júri, são coisas que ninguém sabe ainda. Não posso adiantar”, explicou o advogado Rômulo Lyra.

O advogado de Isabel, Renato Vilela, defendeu que ela não estava presente no homicídio das duas vítimas em Garanhuns. “Temos documentos que comprovam e vamos apresentar em plenário”.

Por outro lado, o promotor André Rabelo garantiu que as provas existentes são suficientes para incriminar o trio. “Todos são lúcidos. Todos têm absoluto controle de suas ações. Isso põe por terra as teses das defesas de insanidade ou coerção. Nada disso existe. Um cooptava, outro fazia a enganação e outro executava. E todos participavam do esquartejamento e do consumo e comercialização da carne humana”.

Sobre a história de que o trio produzia e comercializava lanches com carne das suas vítimas, o promotor afirma que a própria Isabel disse ter vendido os produtos em locais como o hospital de Garanhuns e em Caruaru.

Com informações de Jorge Cosme

Começou nesta sexta-feira (23), no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, área central do Recife, o julgamento do trio que ficou conhecido como os "Canibais de Garanhuns”. A sessão estava marcada para ocorrer no dia 23 de novembro, mas foi remacada para hojeO júri é formado por cinco homens e duas mulheres.

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva são réus pelo assassinato, ocultação e vilipêndio de cadáver de duas mulheres em 2012. As vítimas foram Alexandra da Silva Falcão, de 20 anos, e Gisele Helena da Silva, 31. Ambos os crimes teriam ocorrido na residência dos acusados, no bairro Jardim Petrópolis, em Garanhuns, Agreste de Pernambuco.

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Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a morte de Gisele Helena da Silva ocorreu no dia 25 de fevereiro de 2012. Ela teria sido atraída para a casa dos acusados por Isabel, sob o pretexto de ouvir conselhos e falar da "Palavra de Deus". Gisele estava de costas quando foi atingida por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge Negromonte.

Ela teria sido esquartejada no banheiro por Jorge e Bruna. Conforme os autos, partes do corpo foram armazenados para consumo dos acusados para o que eles diziam ser um "ritual de purificação". O resto do corpo foi enterrado no quintal da residência em um buraco previamente aberto por Jorge com esse intuito. Eles ainda teriam subtraído os pertences da vítima, como carteira de trabalho, CPF e cartões de créditos, utilizados para realização de compras no comércio local. Através das compras, a polícia conseguiu chegar até o trio.

O assassinato da outra vítima, Alexandra da Silva Falcão, segundo o MPPE, ocorreu no dia 12 de março de 2012. Ela teria sido chamada por Bruna para trabalhar como babá de uma criança que ela apresentava como filha. Isabel ficou à espreita para garantir a execução do plano. Enquanto conversava com Bruna, a vítima foi atingida por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge. A mulher também foi arrastada para o banheiro e esquartejada por Jorge e Bruna, tendo parte do corpo servido de alimento e outra parte enterrada.

Os Canibais de Garanhuns serão julgados por duplo homicídio triplamente qualificado - cometidos mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima -, e também por ocultação e vilipêndio de cadáver e furto qualificado. Jorge e Bruna respondem ainda por estelionato. Bruna também será julgada pelo crime de falsa identidade.

Em 2014, os réus já foram condenados por homicídio quadruplamente qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver contra Jéssica Camila da Silva Pereira. O crime foi cometido contra Jéssica Camila da Silva Pereira em Olinda, no Grande Recife. Jorge foi condenado a 21 anos e 6 meses de reclusão mais um ano e seis meses de detenção. Isabel Cristina foi condenada a 19 anos de reclusão e um ano de detenção. A ré Bruna Cristina, a 19 anos de reclusão e um ano de detenção.

Estava marcado para esta sexta-feira (23) o julgamento do trio que ficou conhecido como os "Canibais de Garanhuns”, mas por conta da ausência do advogado de Jorge Beltrão Negromonte da Silveira e dos advogados das outras duas rés abandonarem o plenário o júri foi adiado para o dia 14 de dezembroGiovanni Martinovich, advogado de Jorge, apresentou atestado médico e não compareceu.

O acusado, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva são réus pelo assassinato, ocultação e vilipêndio de cadáver de duas mulheres em 2012. As vítimas foram Alexandra da Silva Falcão, de 20 anos, e Gisele Helena da Silva, 31. Ambos os crimes teriam ocorrido na residência dos acusados, no bairro Jardim Petrópolis, em Garanhuns, Agreste de Pernambuco.

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O júri estava marcado para começar às 9h no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, área central do Recife. Por conta da ausência de Martinovich o juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti determinou o desmembramento do processo, com o julgamento de Jorge sendo adiado, mas o das demais ocorrendo ainda nesta sexta-feira.

Contrários à decisão, os advogados de defesa de Bruna Cristina pediram que a nova data valesse para os três réus, alegando que Jorge é o mentor do crime e seria importante a presença dele, mas o juiz indeferiu. Em seguida, os advogados de Isabel Cristina solicitaram que fosse feito um incidente de insanidade mental na sua cliente, mas o pedido também foi indeferido. Com as negativas, os advogados abandonaram a sessão e o juiz se viu obrigado a adiar o julgamento dos três acusados.

"O adiamento de Jorge prejudica a nós. Então há nada, nenhum problema se for adiado o de todos para o dia 14", argumentou o advogado de defesa de Bruna, Rômulo Lyra. "Estamos buscando a melhor defesa para a nossa cliente. Não vamos deixar ela participar de um julgamento onde a maior tese defensiva dela não está presente, que é o interrogatório de Jorge", complementou Madson Aquino, que faz a defesa de Isabel. Madson explicou o pedido de laudo psiquiátrico: "Eu fiz o requerimento de novo laudo psiquiátrico porque o laudo realizado há cerca de três anos é em relação ao momento do fato. Hoje pedimos a instauração do incidente de insanidade mental com relação à situação dela hoje. A gente não consegue conversar com Isabel a ponto que ela consiga concatenar ideias para fazer sua audefesa. A gente tem certeza que ela tem algum distúrbio psíquico".

O Ministério Público criticou a atitude dos advogados de abandonar o plenário. "Eu tenho 30 anos de carreira e nunca tinha visto uma coisa dessa. Os doutores se habilitaram nos autos há muito mais de um ano, conhecem o processo. Que atitude mais impensada. Demonstra um total despreparo para o exercício da profissão", opinou o promotor André Rabelo. 

Antes de encerrar, o juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti solicitou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) investigue a conduta dos advogados que deixaram a sessão. O magistrado também vai oficiar o MPPE para instaurar procedimento visando apurar as possíveis responsabilidades sobre o gasto do erário público com o julgamento que não ocorreu. A Defensoria Pública também será intimada para que esteja presente no próximo julgamento com o objetivo de que, caso os advogados abandonem mais uma vez, ela assuma. 

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Crime

Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a morte de Gisele Helena da Silva ocorreu no dia 25 de fevereiro de 2012. Ela teria sido atraída para a casa dos acusados por Isabel, sob o pretexto de ouvir conselhos e falar da "Palavra de Deus". Gisele estava de costas quando foi atingida por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge Negromonte.

Ela teria sido esquartejada no banheiro por Jorge e Bruna. Conforme os autos, partes do corpo foram armazenados para consumo dos acusados para o que eles diziam ser um "ritual de purificação". O resto do corpo foi enterrado no quintal da residência em um buraco previamente aberto por Jorge com esse intuito. Eles ainda teriam subtraído os pertences da vítima, como carteira de trabalho, CPF e cartões de créditos, utilizados para realização de compras no comércio local. Através das compras, a polícia conseguiu chegar até o trio.

O assassinato da outra vítima, Alexandra da Silva Falcão, segundo o MPPE, ocorreu no dia 12 de março de 2012. Ela teria sido chamada por Bruna para trabalhar como babá de uma criança que ela apresentava como filha. Isabel ficou à espreita para garantir a execução do plano. Enquanto conversava com Bruna, a vítima foi atingida por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge. A mulher também foi arrastada para o banheiro e esquartejada por Jorge e Bruna, tendo parte do corpo servido de alimento e outra parte enterrada.

Os Canibais de Garanhuns serão julgados por duplo homicídio triplamente qualificado - cometidos mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima -, e também por ocultação e vilipêndio de cadáver e furto qualificado. Jorge e Bruna respondem ainda por estelionato. Bruna também será julgada pelo crime de falsa identidade.

Em 2014, os réus já foram condenados por homicídio quadruplamente qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver contra Jéssica Camila da Silva Pereira. O crime foi cometido contra Jéssica Camila da Silva Pereira em Olinda, no Grande Recife. Jorge foi condenado a 21 anos e 6 meses de reclusão mais um ano e seis meses de detenção. Isabel Cristina foi condenada a 19 anos de reclusão e um ano de detenção. A ré Bruna Cristina, a 19 anos de reclusão e um ano de detenção.

A Justiça marcou a data do novo júri do trio que ficou conhecido como ‘Os Canibais de Garanhuns’. O novo julgamento será realizado no dia 26 de abril com início agendado para as 8h.

Jorge Beltrão Negromonte, Bruna Cristina e Izabel Pires estão sendo julgados por homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio a cadáver em relação a duas vítimas. A sessão será presidida pela juíza da 1ª Vara Criminal de Garanhuns, Pollyana Maria Barbosa Pirauá Cotrim, no Fórum de Garanhuns.

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Desta vez, eles estão sendo julgados pelas mortes de Alexandra Falcão, de 20 anos, e Giselly Helena, 31. As vítimas foram atraídas com promessas de emprego como babá e acabaram sendo esquartejadas. Os acusados confessaram ter praticado canibalismo e ter usado restos mortais em salgados, como coxinhas e empadas, vendidos em Garanhuns.

Os canibais já estão respondendo pelo homicídio quadruplamente qualificado de Jéssica Camila da Silva Pereira, de 17 anos, morta em abril de 2008. Eles foram condenados em 2014. O crime ocorreu em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Os acusados passaram a criar a filha da vítima, que tinha um ano na época.

Atualmente, Jorge Negromonte está na Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, na RMR. Bruna Cristina e Izabel Pires estão presas na Colônia Penal Feminina de Buíque.

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O julgamento dos “Canibais de Garanhuns” será retomado nesta sexta-feira (14). Iniciada na manhã da quinta-feira (13), a sessão foi encerrada por volta das 19h30, após os depoimentos dos três réus: Jorge Beltrão Negromonte, Isabel Torreão e Bruna Cristina Oliveira da Silva.

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Nesta amanhã, as pessoas já começam a chegar ao Fórum de Olinda. O primeiro indivíduo a conversar com a imprensa foi o advogado de Bruna Cristina, Rômulo Lyra (foto). Ele comentou que a expectativa é positiva para a redução de pena da cliente. 

Questionado se Bruna era muito fria, Lyra respondeu: “Ela não é fria, é muito inteligente. Ela pediu para ter acesso ao processo e o estudou. Por isso Bruna se lembrava das datas”. Ainda segundo o advogado, Bruna estava nervosa no dia anterior. “A defesa percebeu que as duas rés são submissas a Jorge. É um amor por Jorge que a gente não consegue entender”, comenta. 

O advogado vislumbrou também que Jorge ainda tenta influenciar sua ré. “Sempre que dava uma pausa, Jorge tentava coagi-la, a alisando, conversando”, resume. 

Para a promotora Eliane Gaia, os depoimentos não surpreenderam, nem quando Jorge fez uma oração. “Jorge é um manipulador, não está acostumado a perder, e hoje ele vai perder”, disse Gaia. “A única coisa que me pegou um pouco de surpresa foi o relato de Bruna, quando ela admitiu a fragilidade de Jéssica (a vítima), mostrando a intencionalidade do crime”, concluiu a promotora.

Programação - Após a abertura da sessão, haverá 2h30 de exposição do Ministério Público. Em seguida, os advogados dos réus dividirão 2h30 para as defesas. Depois, se o Ministério Público optar, poderá fazer uma réplica de 2h. Ocorrendo a réplica, a defesa terá direito a uma tréplica, também de 2h. 

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