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O preço médio da cesta básica avançou 6,51% em 2011 na cidade de São Paulo, fechando o ano passado em R$ 294,97, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O valor em dezembro é 1,42% acima do apurado em novembro, de R$ 290,84. Em dezembro de 2010, a cesta básica custava R$ 276,95. A alta acumulada pela cesta básica em 2011 é superior à variação de 5,81% acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em igual período.

O levantamento da cesta básica da Fipe verifica os preços de 51 itens, número bem mais reduzido que o de 468 itens do IPC, que, em dezembro, apresentou taxa de inflação de 0,61%, ante taxa de 0,60% de novembro. O conjunto observado na cesta é formado por 41 preços do grupo Alimentação, sete de Higiene Pessoal e três de Limpeza. A instituição divide a cidade em seis regiões, conforme o poder aquisitivo e localização. A zona sul e a zona leste, por exemplo, estão divididas em dois grupos cada.

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Em dezembro, a zona sul 1, formada por bairros como Vila Mariana, Itaim Bibi e Santo Amaro, manteve a posição já tradicional e teve a cesta mais cara do município. No mês passado, o preço médio nesta região subiu 2,50% e atingiu R$ 312,64.

O segundo valor mais significativo de dezembro ficou por conta da cesta da zona oeste, região formada por Lapa, Perdizes, Butantã e Pinheiros, entre outros bairros. No mês passado, o conjunto de itens mostrou avanço de 1,62% e passou a custar R$ 302,19.

Na zona norte, formada por bairros como Santana, Casa Verde, Limão e Freguesia do Ó, a cesta teve variação de 1,10% e alcançou R$ 294,48; na zona leste 1 (Mooca, Belém, Tatuapé e Vila Prudente, entre outros), houve alta de 0,25%, o que fez a cesta chegar ao valor de R$ 288,86; e, na zona leste 2 (Itaquera, São Mateus, Aricanduva e São Miguel), a cesta apresentou avanço de 1,05%, para R$ 285,59.

Na zona sul 2 (Jardim Ângela, Capão Redondo, Grajaú e Socorro), o preço médio do conjunto de itens subiu 1,94%. A cesta desta região chegou ao final de dezembro em R$ 286,08.

Pesquisa do Procon-PE aponta que a cesta básica está 2,10% mais cara na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os preços também subiram nos municípios de Vitória de Santo Antão (2,72%) e Cabo de Santo Agostinho (0,31%). Já em Caruaru o valor da cesta reduziu (-0,05%). O levantamento é realizado em Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru e Vitória de Santo Antão.

O Cabo de Santo Agostinho está no topo da lista da cesta básica mais cara, entre as cidades pesquisadas, apresentando um valor médio de R$ 236,36. Na RMR, esse valor é de R$ 235,06. No município de Caruaru, a cesta chega a R$ 225,18. Em Vitória, a média é de R$ 224,37. De acordo com o cálculo feito pelo Procon-PE, o impacto do preço da cesta básica no salário mínimo foi de 43,13% na RMR, 41,32% em Caruaru, 41,17% em Vitória e  43,37% no Cabo.

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Entre os itens que mais variaram de preço na RMR, estão os produtos de higiene pessoal, com destaque para o pacote de papel higiênico (183,83%). Em Caruaru, o quilo da salsicha avulsa contribuiu para o valor mais salgado da cesta. A variação foi de 103,13%. Já em Vitória, o quilo da carne de segunda sem osso apresentou a maior variação de peço (114,20%).

Todo o conteúdo da pesquisa está disponível no site do Procon-PE,  no link: “Pesquisas de Preços”. Na página, o consumidor pode consultar todos os estabelecimentos pesquisados.

Resumo da pesquisa cesta básica Procon-PE:

Variação da cesta básica:
RMR – aumento de 2,10%
Caruaru – queda de 0,05%
Vitória – aumento de 2,72%
Cabo – aumento de 0,31%

Impacto do valor da cesta básica no salário mínimo:
RMR – 43,13%
Caruaru – 41,32%
Vitória – 41,17%
Cabo – 43,37%

Valor médio da cesta básica:
RMR – R$ 235,06
Caruaru – R$ 225,18
Vitória – R$ 224,37
Cabo – R$ 236,36

Cabo de Santo Agostinho tem a cesta básica mais cara do Estado, no mês de novembro. Entretanto, os demais municípios da Região Metropolitana do Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru também tiveram os preços elevados, segundo levantamento do Procon-PE. Os produtos de higiene pessoal são os principais vilões da alta.

De acordo com os dados da pesquisa, eles foram os que mais variaram em todos os estabelecimentos pesquisados. O levantamento, que é realizado em Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Cabo de Santo Agostinho e nos municípios de Caruaru e Vitória de Santo Antão, constatou alta de 2,05% na RMR, 0,69% em Caruaru e 3,62% em Vitória. No Cabo de Santo Agostinho o aumento foi de 3,40%.

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O município do Cabo possui a cesta mais cara de todas as cidades pesquisadas R$ 235,63. O preço médio da cesta básica de outubro na RMR foi de R$ 230,22, em Caruaru foi R$ 225,30 e em Vitória R$ 218,43. O Procon-PE calculou o impacto do valor da cesta básica de outubro no salário mínimo. Na RMR foi de 42,24%, em Caruaru 41,34%, em Vitória 40,08% e no Cabo 43,23%.

Na RMR, o que mais apresentou variação foi o pacote de Papel Higiênico (174,75%). Em Caruaru, o produto que mais variou foi o Absorvente (123,53%). Já em Vitória, a margarina foi o produto que mais apresentou variação (153,64%).

O levantamento foi realizado em 20 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife, 09 no Cabo de Santo Agostinho, 22 em Caruaru e 12 em Vitória de Santo Antão. A análise dos preços foi feita nos 27 itens de maior participação na variação do valor médio da Cesta Básica, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. A pesquisa toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças.

A pesquisa completa já está disponível no site do PROCON-PE: www.procon.pe.gov.br. No link: “Pesquisas de Preços”. Lá, o consumidor poderá consultar todos os estabelecimentos pesquisados.
 
Resumo da Pesquisa Cesta Básica Procon-PE – Novembro/2011:

Variação da cesta básica:
RMR – aumento de 2,05%
Caruaru – aumento de 0,69%
Vitória – aumento de 3,62%
Cabo – aumento de 3,40%

Impacto do valor da cesta básica no salário mínimo:
RMR – 42,24%%
Caruaru – 41,34%
Vitória – 40,08%
Cabo – 43,23%

Valor médio da cesta básica:
RMR – R$ 230,22
Caruaru – R$ 225,30
Vitória – R$ 218,43
Cabo – R$ 235,63

 

São Paulo - Os itens essenciais da mesa do brasileiro subiram de preço, em outubro, em dez das 17 capitais onde é feita a Pesquisa Nacional da Cesta Básica pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior elevação ocorreu em Porto Alegre com alta de 1,93%. O valor da cesta na capital gaúcha é o mais caro, R$ 277,34.

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A segunda maior variação foi constatada em Curitiba (1,61%) com valor de R$ 245,97, seguida por Vitória com 0,95% e valor de R$ 251,98. Em sentido oposto houve queda no custo em todas as capitais nordestinas. Fora desta região a única que apresentou recuo foi São Paulo com valor de R$ 266,97 ou 0,08% menos do que em setembro.

A redução mais expressiva foi apurada em Natal (-2,63%) com o valor passando para R$ 200,55. Mas é a capital sergipana, Aracaju, que apresentou o valor mais baixo com R$ 182,68 e queda de 0,51% em comparação ao mês anterior. As demais localidades onde os produtos ficaram mais baratos são: João Pessoa (-0,79%) e valor de R$ 195,14; Recife (-1,12%) com a cesta a R$ 206,17; Salvador (-1,42%), R$ 205,12 e Fortaleza (-2,22%), R$ 198,68.

O salário mínimo ideal estimado pelo Dieese atingiu R$ 2.329,94 ante R$ 2.285,83, calculado em setembro, e corresponde a 4,27 vezes o mínimo em vigor (R$ 545,00). Para consumir a cesta básica, em média, o trabalhador teve de cumprir uma jornada de 94 horas e quatro minutos ante 93 horas e 58 minutos, em setembro.

No acumulado do ano até outubro, quatro das 17 capitais apresentaram variações negativas: Natal é a que teve a baixa mais significativa (-8,76%), seguido por Fortaleza (-3,39%); Goiânia (-0,48%) e Manaus (-0,19%). Entre as que tiveram aumento, Porto Alegre foi a que teve o maior avanço (9,9%), seguido por Florianópolis (9,60%) e Belo Horizonte (6,76%).

Nos últimos 12 meses, houve diminuição de preço em apenas duas das 17 capitais pesquisadas: Natal (-0,21%) e Salvador (-0,03%). Entre as elevações, destaque para Florianópolis (13,06%), Porto Alegre (12,19%) e Vitória (9,82%).

Dos itens que compõem a cesta básica, a carne é o que representa maior peso. Em outubro, ela ficou mais cara em 13 capitais e a maior variação foi registrada em Porto Alegre (3,42%), seguida por Salvador (2,73%); Florianópolis (2,21%) e Curitiba (2,01%). O mesmo produto teve redução de preço em Manaus (-0,20%); João Pessoa (-0,40%); Natal (-0,83%) e Rio de Janeiro (-1,09%). Mas, nos últimos 12 meses, o preço da carne aumentou em todas as 17 capitais com maior correção em Manaus (17,10%).

A queda na safra do trigo e os preços em alta no mercado internacional também deixaram o pão mais caro em 13 capitais, principalmente, em Natal (4,82%); Aracaju (4,49%) e Goiânia (4,32%). A menor oferta do café, igualmente, fez com que o produto ficasse mais caro em 13 capitais. Os consumidores de João Pessoa pagaram mais pelo grão (5,02%), seguido de Porto Alegre (4,76%) e Brasília e Curitiba, ambas com alta de 4,23%.

Sob o impacto da valorização do dólar e efeitos da crise de endividamento de países europeus, o óleo de soja ficou mais caro em 13 capitais com destaque para Vitória (0,34%) e Porto Alegre (4,29%).  Já o açúcar  teve recuo em 11 localidades na comparação mensal e alta em todas as pesquisadas, nos últimos 12 meses, puxada por Aracaju (29,23%).

Também comparado a outubro de 2010, o arroz barateou em 15 capitais e o feijão em todas as 17 pesquisadas.

Vilões da cesta básica dos brasileiros no mês de outubro, os preços da carne, do pãozinho, do café e do óleo de soja subiram em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Com a cesta básica mais cara do País (R$ 277,34), Porto Alegre também foi o local onde a carne registrou o aumento mais expressivo. Em outubro, ante setembro, esse produto de maior peso na composição de itens da alimentação básica avançou 3,42% na capital gaúcha. Em seguida, aparecem Salvador (+2,73%), Florianópolis (+2,21%) e Curitiba (+2,01%). Já no Rio de Janeiro (-1,09%), em Natal (-0,83%), João Pessoa (-0,40%) e Manaus (-0,20%) a carne ficou mais barata no mês passado em comparação com setembro.

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Em 12 meses, houve elevação nos preços da carne em todas as 17 capitais, sendo os mais representativos verificados em Manaus (+17,10%), Florianópolis (+16,14%), Fortaleza (+14,39%), Belém (+14,17%) e Belo Horizonte (+13,76%). A alta, segundo o Dieese, ainda é resultado do período de geadas e forte seca até agosto.

Já a quebra na safra de trigo e os estoques mais baixos, de acordo com a instituição, deixaram o tradicional pãozinho mais caro em outubro ante setembro. Os aumentos mais vigorosos foram registrados em Natal (+4,82%), Aracaju (+4,49%) e Goiânia (+4,32%). Apenas em Florianópolis e Salvador os preços caíram, em 1,04% e 0,60%, respectivamente. Na comparação com outubro de 2010, os consumidores de 15 capitais pagaram mais para comprar pão, principalmente em Natal (+13,32%), Porto Alegre (+9,62%) e Aracaju (+7,00%).

Outro produto bastante consumido pelos brasileiros e que encareceu na maioria das capitais pesquisadas pelo Dieese foi o café. O item subiu em 13 cidades, com destaque para João Pessoa (+5,02%), Porto Alegre (+4,76%) Brasília (+4,23%) e Curitiba (+4,23%). Já no Recife (-2,30%), Goiânia (-1,21%) e Salvador (-0,64%) houve redução de preço. No período de 12 meses, no entanto, o café subiu em todas as 17 capitais do levantamento e a alta foi superior a 10%. Em Belo Horizonte, por exemplo, o custo foi de 30,55%.

O óleo de soja avançou em 13 capitais, no intervalo entre Vitória (+0,34%) até Porto Alegre (+4,29%) em outubro ante setembro. Em 12 meses, o produto subiu em todas as 17 capitais pesquisadas. De acordo com o Dieese, poucos produtos ficaram mais baratos na comparação mensal. O preço do tomate diminuiu em 14 regiões, o do açúcar registrou redução em 11 cidades e o do arroz teve queda em 9 capitais.

A cidade de Porto Alegre continua na liderança da cesta básica mais cara do País, conforme mostra a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O preço médio do conjunto de produtos alimentícios essenciais subiu 1,93% em outubro em relação a setembro e atingiu R$ 277,34.

São Paulo ocupa o segundo lugar entre as cestas mais caras das 17 capitais que fazem parte do levantamento do Dieese. No mês passado, o conjunto de produtos em São Paulo custou, em média, R$ 266,97, o que representa leve recuo de 0,08% ante setembro. Na terceira posição está Florianópolis, onde o valor médio dos itens básicos registrou em outubro queda de 2,22% na comparação mensal, ficando em R$ 260,99.

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Na sequência, estão as cestas básicas de Belo Horizonte (R$ 252,20), Aracaju (R$ 182,68), João Pessoa (R$ 195,14) e Fortaleza (R$ 198,68).

Salário mínimo

O trabalhador brasileiro deveria ter recebido um salário mínimo de R$ 2.329,94 em outubro, ou seja, 4,27 vezes acima do piso em vigor de R$ 545, segundo estimativa do Dieese. O cálculo leva em conta o maior valor apurado da cesta básica (R$ 277,34 em Porto Alegre) e também o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência.

Em setembro, o Dieese constatou que o salário mínimo necessário era de R$ 2.285,83 (4,19 vezes o piso em vigor). Em outubro de 2010, os brasileiros deveriam ter recebido um mínimo de R$ 2.132,09, o correspondente a 4,18 vezes o mínimo daquele período, de R$ 510.

Segundo a instituição, o tempo médio necessário para que o trabalhador que ganha salário mínimo pudesse adquirir, em outubro, o conjunto de bens essenciais aumentou em comparação com setembro, mas ficou praticamente inalterado ante outubro de 2010. No mês passado, a jornada exigida na média das 17 capitais brasileiras pesquisadas foi de 94 horas e 4 minutos, enquanto em setembro eram necessárias 93 horas e 58 minutos. Em outubro do ano passado, no entanto, a jornada exigida para o trabalhador realizar a mesma compra foi parecida à do mês passado, ficando em 94 horas e 11 minutos.

O preço médio da cesta básica caiu no mês de setembro, na comparação com agosto, em nove das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Conforme a Pesquisa Nacional de Cesta Básica, divulgada hoje pela instituição, Natal registrou o recuo de preços mais expressivo, de 6,17% em setembro, seguida de João Pessoa (-2,85%) e Aracaju (2,19%). Na sequência, figuraram Fortaleza (-1,42%), Recife (-1,22%), Brasília (-0,96%), Rio de Janeiro (-0,90%), Curitiba (-0,79%) e Salvador (-0,61%). Em outras sete capitais, o conjunto de produtos alimentícios essenciais apresentou aumento de preços, enquanto em Vitória houve estabilidade.

Entre as cidades onde foi verificada alta de preços, a maior variação foi registrada em Goiânia (1,87%), seguida de Belo Horizonte (0,59%), Manaus (0,52%), Porto Alegre (0,31%), São Paulo (0,16%), Florianópolis (0,13%) e Belém (0,04%). Entre janeiro e setembro deste ano, apenas Natal (-6,29%), Goiânia (-1,34%), Fortaleza (-1,19%), Manaus (-1,06%) e Curitiba (-0,78%) apresentam variações acumuladas negativas. Já os maiores aumentos foram anotados em Florianópolis (9,32%), Porto Alegre (7,91%), Belo Horizonte (6,23%) e Aracaju (4,40%).

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Nos últimos 12 meses até setembro, nenhuma capital teve variação acumulada negativa. As maiores altas foram percebidas em Florianópolis (16,36%), Belo Horizonte (15,30%), no Rio de Janeiro (14,24%), em Brasília (12,00%), Porto Alegre (11,64%), Belém (11,57%), São Paulo (10,83%), Vitória (10,76%) e Curitiba (10,39%). As demais capitais tiveram variação anual inferior a 10,00%.

O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, do Rio de Janeiro, de Salvador, São Paulo e Vitória.

A pesquisa do Procon-PE sobre o custo da cesta básica assinalou um aumento de 0,73% na Região Metropolitana do Recife (RMR) e 0,81% em Vitória de Santo Antão, no mês de agosto. A novidade boa ficou para as cidades de Caruaru que apresentou queda de 1,70% e Cabo de Santo Agostinho reduziu em 2,69%. O levantamento foi realizado em Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Cabo de Santo Agostinho e nos municípios de Caruaru e Vitória de Santo Antão.

Os produtos que variaram mais na RMR foram o pacote de Papel Higiênico (172,49%) e o Alho (146%). Em Caruaru, as maiores diferenças encontradas foram no litro da Água Sanitária (277,78%) e na Salsicha avulsa (150,97%). Já em Vitória, o Papel Higiênico variou 353,16% e o Sabão em Barra 124,24%.

O valor médio da cesta básica de agosto foi de R$ 222,84 na RMR, R$ 215,86 em Caruaru, R$ 216,04 em Vitória e 226,39 no Cabo. O Procon ainda calculou o impacto do valor da cesta básica de agosto no salário mínimo. Na RMR foi de 40,89%, em Caruaru 39,61%, em Vitória 39,64% e no Cabo 41.54%.

O levantamento foi realizado em 20 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife, 09 no Cabo de Santo Agostinho, 22 em Caruaru e 12 em Vitória de Santo Antão. A análise dos preços foi feita nos 27 itens de maior participação na variação do valor médio da Cesta Básica, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.

A pesquisa toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças.

A pesquisa completa já está disponível no site do PROCON-PE: www.procon.pe.gov.br. No link: “Pesquisas de Preços”. Nele o consumidor poderá consultar todos os estabelecimentos pesquisados.

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