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O público que compareceu ao Credicard Hall, em São Paulo, na noite desta quinta-feira (30), não imaginou a surpresa que estava por vir. Lançando o show do mais recente trabalho, "Nós, Voz, Eles", a cantora Sandy foi surpreendida quando o irmão Junior invadiu o palco. Para delírio dos fãs, os filhos de Xororó reviveram os tempos da dupla.

Após 11 anos separados, Sandy e Junior interpretaram clássicos da carreira, como "Eu acho que pirei" e "Quando você passa (Turu turu)". No Instagram, Sandy não se conteve ao falar de Junior. "Além de todo carinho que eu recebi do meu público maravilhoso, ainda pude receber o amor do meu irmão lindo, que me fez essa surpresa incrível (...) A emoção nem cabia no meu peito. Que vida linda... Gratidão gigante por tudo".

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Veja o vídeo: 

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Eles são jovens, bonitos e encantam as garotas, mesmo que elas não entendam nada do que eles estão falando. O grupo de k-pop Super Junior pode não aparecer na TV ou tocar nas rádios brasileiras, mas deve lotar o Credicard Hall no domingo, quando vem pela primeira vez ao País com a turnê Super Show 5.

Um dos principais nomes da música sul-coreana, a boy band lembra mais um N Sync atualizado do que o cantor Psy, que se transformou na estrela mundial do k-pop com o superhit Gangnam Style (lembra da 'dança do cavalo?'). Mas ambos os casos não fogem à fórmula do gênero oriental que se consolidou no fim dos anos 2000: a mistura de música eletrônica, rap, e uma grande dose de pop chiclete. Junte a isso coreografias sincronizadas, palavras em inglês (às vezes erradas) e performances amplamente divulgadas na internet.

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Os nove integrantes do Super Junior são mais um dos produtos das fábricas de sucessos do k-pop, de onde saem até 50 novos grupos por ano, que se somam a centenas de artistas já em atividade.

O entretenimento da Coreia do Sul já invadiu massivamente países como Japão e China - a chamada onda coreana, ou Hallyu -, mas ainda não conseguiu se solidificar no Ocidente, em especial nos Estados Unidos. Essa barreira vem sendo quebrada, aos poucos, pela internet, mais especificamente pelo YouTube. "Mr. Simple", a mais famosa canção do Super Junior, tem mais de 60 milhões de visualizações - fora do mundo virtual, é o grupo de k-pop que vendeu mais discos por três anos seguidos. Lançado no sábado, "Gentleman", novo clipe de Psy, quebrou o recorde de visualizações em apenas um dia: foram mais de 20 milhões em 24 horas. E não dá para esquecer de "Gangnam Style", que ainda mantém o posto de vídeo mais assistido do YouTube, com mais de 1,5 bilhão de visualizações. Comparado ao fenômeno, os 100 milhões de hits de "Gee", do supergrupo feminino Girls Generation, até parecem pouco. Mas o grande número de acessos às estrelas do k-pop no YouTube vindos dos Estados Unidos rendeu a elas um contrato com a Interscope, selo da Universal.

Esses vídeos também ajudam a divulgar as bandas a partir de suas danças. Essa "viralização" é um elemento importantíssimo do k-pop - basta lembrar, sim, de Psy.

A influência desses artistas, claro, chega na moda. Um bom exemplo é o rapper G-Dragon, ex-integrante do Big Bang, que virou ícone fashion e tem seus cabelos e roupas coloridos copiados. O estilista Jeremy Scott dedicou um dos tênis criados para a Adidas ao grupo feminino 2NE1, cuja integrante CL é sua amiga e musa.

A existência de tantos artistas influentes e lucrativos ganhou escala industrial. As bandas são formadas em empresas de caça-talentos como SM Entertainment, YG Entertainment e JYP Entertainment, que fazem audições com crianças na faixa dos 10 anos e treinam as selecionadas para que virem ídolos da cultura pop coreana, com aulas de canto e dança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SUPER JUNIOR

Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955, Sto. Amaro). Tel. 2846-6010. Dom. (21), 19h30. R$ 45/R$ 400. Ingressos à venda no site ticketsforfun.com.br

Idealizado pelo músico Fernando Anitelli, o Teatro Mágico completa dez anos em 2013 e se prepara para lançar o primeiro DVD Recombinando Atos, que marca a nova fase da banda. Desde o álbum anterior, Sociedade do Espetáculo (2011), quando o músico e produtor Daniel Santiago assumiu a direção musical, o grupo incorporou novas influências. O show acontece nos dias 3 e 4 de maio Credicard Hall, em São Paulo.

Além de Anitelli (voz, violão, guitarra) e de Daniel (guitarra e direção musical) o Teatro Mágico se completa com os músicos Thiago Espírito Santo (contra-baixo), Rafael dos Santos (bateria), Galldino (violino), Guilherme Ribeiro (teclados) e os artistas performáticos Mateus Bonassa, Andrea Barbour e as gêmeas Natalya e Nayara Dias.

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Recombinando Atos reúne músicas de seus três álbuns de estúdio Entrada para Raros (2003), Segundo Ato (2008) e A Sociedade do Espetáculo (2011), além de quatro composições inéditas: É ElaTodos EnquantosQuando a Fé RugePerdoando o Adeus e os sucessos PenaAmanhã Será e O  Anjo Mais Velho, entre outros.

 

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