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Presente na tradicional simulação da Marinha em Formosa, no estado de Goiás, nessa segunda-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reafirmou o compromisso das Forças Armadas com a democracia e sua importância para a 'tranquilidade' entre os Poderes. Ele garantiu que as instituições de Defesa jamais vão motivar qualquer ruptura institucional.

Em discurso aos militares que participaram do treinamento, Bolsonaro afirmou que "jamais nós seremos os motivadores de qualquer ruptura ou medidas que tragam intranquilidade para o povo brasileiro". Apesar de se incluir como integrante das Forças Armadas, o ex-militar acrescentou que elas "são de todos nós. Elas dão suporte aos três Poderes. Qualquer movimento nosso visa exclusivamente a defesa da Pátria".

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O chefe do Executivo destacou que o Brasil é uma potência democrática e ainda comentou que suas poucas horas de sono tranquilo se dão por "saber que em qualquer lugar do Brasil tem um militar atento ao que está acontecendo e pronto para trabalhar pela nossa democracia, pela nossa liberdade, pelas garantias dos Poderes. O Brasil precisa de paz, tranquilidade e harmonia. Precisa que todos, sem exceção, respeite a Constituição".

Apoio ao Haiti

O convite para acompanhar a instrução gerou controvérsia com o desfile de veículos militares em Brasília no dia da votação da PEC do voto impresso na Câmara. Porém, o presidente salientou a importância da operação simulada e disse que o país foi chamado para ajudar na reconstrução do Haiti, que perdeu mais de 1.400 pessoas e soma mais de 2.800 feridos após dois terremotos de 7.2 e 5.9 nesse fim de semana.

"Esse adestramento, feito a mais de 30 anos, passava-se de forma desapercebida. As nossas Forças Armadas têm dado operações práticas no mundo todo, como agora estamos novamente sendo solicitados a uma missão de socorro humanitário no Haiti", comunicou.

Ministros no evento

Além dos correligionários, o presidente foi acompanhado pelos ministros militares da Defesa, Braga Netto, que pressionou divulgou um comunicado para pressionar o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM), e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, que nesta segunda (16) asseverou a possibilidade de intervenção militar pelo art. 142 da Constituição Federal.

A comitiva também foi composta pelo novo ministro da Casa Civil e presidente do PP, Ciro Nogueira, e pelos ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, do Turismo, Gilson Machado.

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