Tópicos | Desfile de Bandeiras Juninas

A animação e o colorido da 21° edição do Desfile das Bandeiras dos Santos Juninos tomaram conta das ruas do Centro do Recife nesta sexta (20). A concentração teve início às 17h em frente à Igreja da Boa Vista, na Rua Imperatriz.

O cortejo teve início às 18h e acolheu pessoas de todas as idades, de idosos a crianças, com participação de grupos pastoris infantis. O porta-bandeira dos santos juninos, Francisco Irineu, participa há quatro anos da festa e conta que “é muito importante o resgate da cultura das bandeiras”, e que a procissão segue também com uma réplica da fogueira, representando o anúncio da chegada de São João feito por Izabel, e com uma réplica da Matriz de São João.

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O bloco carnavalesco lírico O Bonde participa desde o início dos cortejos. “Temos a honra de abrir o cortejo. É uma forma de congregar e mostrar que esta tradição continua viva”, explica o presidente do bloco, Cid Cavalcanti. Ele fala também que a tradição junina é agrária e que começa no dia 19 de março, Dia de São José, e segue até o dia de Sant’Anna (26 de julho).

Coordenador do Desfile das Bandeiras Juninas e Assessor Técnico da Fundação de Cultura, Marcelo Varela conversou com o Portal LeiaJá e disse que o evento é “Baseado em uma tradição antiga, o Acorda Povo, Procuramos reunir as pessoas que faziam essas bandeiras em sua comunidades e reuni-las no centro da cidade”, conta Varela. Os jovens são convidados a participar do cortejo, levando sua energia para a festa.

Dançando e esbanjando alegria, a aposentada Maria Carmelita Lopes, 62 anos, conta que acompanha o desfile das bandeiras juninas desde o início. “Nunca perdi um, mas este ano está melhor, os blocos líricos estão se juntando trazendo suas bandeiras”, diz. Ela conta ainda que faz parte do bloco lírico Artesão de Pernambuco. “Arte vem de dentro, de tudo que mexe com a cultura”, completa Carmelita.

Ao som de orquestras de metais e percussão, muito forró animou os participantes e expectadores que seguiam pela Rua Nova e Avenida Dantas Barreto, desembocando no Pátio de São Pedro, onde cada bandeira teve seu momento de louvação ao Santo que representa.

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