Tópicos | detectores de ponto eletrônico

Entre as medidas adotadas pelo Ministério da Educação (MEC) para garantir a segurança no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), um recurso tecnológico foi apresentado nesta quarta-feira (27). Além da prova personalizada com nome e número de inscrição do participante, serão utilizados detectores de ponto eletrônico.

“Nosso objetivo é combater os pontos eletrônicos que, infelizmente, ainda são usados em exames de grande expressão como o Enem", declarou o ministro da Educação, Mendonça Filho, durante o Encontro Nacional para Alinhamento Operacional do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, conforme informações da assessoria de imprensa. O evento foi realizado nesta quarta-feira, em São Paulo.

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O MEC também adiantou parte da estratégia adotada para a distribuição das provas. Mais de 7 milhões de estudantes devem participar do Exame; 13,3 milhões de provas impressas serão distribuídas para todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal. Segundo o Ministério, o transporte dos exames será realizado pelo Ministério da Defesa e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). As provas serão realizadas nos dias 5 e 12 novembro.

Ainda no que diz respeito ao ponto eletrônico, o MEC publicou, em seu site oficial, detalhes sobre a usabilidade do recurso de segurança. Confira a seguir:     

Ponto eletrônico – O novo recurso de segurança do Enem é um receptor avançado de detecção de campo próximo, capaz de detectar a emissão de sinais em radiofrequência de WiFi, Bluetooth, celulares e transmissões ilegais. O aparelho Andre, da marca Rei, fornecido pelo grupo Berkana, detecta transmissões de radiofrequência, independentemente de serem desconhecidas, ilegais, disruptivas ou de interferência.

O recurso será usado para localizar e identificar, com precisão e sem a necessidade de busca pessoal, participante que tentarem usar pontos eletrônicos ou aparelhos de transmissão e que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal. A adoção dessa nova tecnologia reforça a estratégia de segurança do Enem, que já utiliza detectores de metais para a fiscalização e identificação de aparelhos eletrônicos. Os detectores são usados desde 2014 de forma amostral e estão presentes em todas as 13.620 coordenações de aplicação do Enem 2017.

O uso dos detectores de metal, e agora dos detectores de pontos eletrônicos, fazem parte de uma estratégia de prevenção e repressão a fraudes adotada pelo Inep sob orientação da Polícia Federal (PF). Segundo o delegado Franco Perazzoni, a Polícia Federal está investindo mais em uma inteligência de repressão às fraudes praticadas em certames. "Existem, hoje, pontos eletrônicos quase imperceptíveis. À medida que o crime organizado aumenta, vamos também inserir novas soluções de segurança. Estamos planejando essa aplicação há mais de um ano e tudo que a Polícia Federal tem proposto vem sendo acatado pelo MEC e Inep", garantiu.

Segurança – O estudo e viabilização de novos e mais eficientes recursos a cada edição de seus exames faz parte da Política de Segurança do Inep. Ao longo da história do Enem, já foram adotadas medidas de sucesso como o rastreamento dos malotes de provas por sistema de GPS, permitindo identificar no caso de violação de malotes, o local em que tal situação ocorreu; a utilização de aparelhos de detecção de ondas de rádio e GSM nos locais de prova, a fim de localizar e identificar com precisão e sem a necessidade de busca pessoal aqueles candidatos que estejam a utilizar pontos eletrônicos ou aparelhos de transmissão via rádio e que eventualmente possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal.

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