Hong Kong anunciou nesta quarta-feira (29) a terceira morte pela gripe aviária H7N9 - um idoso que visitou a China continental -, um dia depois do sacrifício de 22.000 aves em consequência da doença.
O homem de 75 anos havia viajado recentemente para a cidade chinesa de Shenzhen e faleceu na manhã desta quarta-feira, informou o Departamento de Saúde. Os temores sobre a gripe aviária aumentaram após as mortes de dois homens vítimas da H7N9 desde dezembro.
As autoridades de Hong Kong anunciaram na terça-feira (28) o início de uma operação de matança de 22.000 aves depois da descoberta de um foco de gripe aviária H7N9 em aves importadas da China.
O medo de uma epidemia aumentou nesta megalópole já traumatizada pela crise da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS) em 2003. As aves serão sacrificadas quimicamente.
Faltando poucos dias para o Ano Novo Lunar chinês, na próxima sexta-feira (31), o chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, expressou dúvidas sobre a conveniência de continuar importando frangos vivos. Desde o inverno (boreal) de 2013, a China enfrenta problemas por causa da contaminação pelo vírus H7N9.
Apenas este ano, a China confirmou 110 casos humanos de H7N9, incluindo 22 mortes, segundo um balanço da AFP com base em informações divulgadas pelas autoridades locais.