Desde a última terça-feira (29), o Cinema da Fundação exibe a Mostra Mundo Ibérico, integrando a programação da Fundação Joaquim Nabuco deste mês, que vem discutindo as trocas culturais entre os países ibéricos e iberoamericanos. São seis longas, filmados na Espanha e em Portugal, plurais em temáticas e estilos. Eles são: “Volta à Terra”, de João Pedro Plácido; “O Homem Ideal?”, de Carles Alberola; “A Virgem de Agosto”, de Jonás Trueba; “John From”, de João Nicolau; “Verão” 1933, de Carla Simón e “A Floresta das Almas Perdidas”, de João Pedro Lopes.
“Essa comemoração em homenagem ao mundo ibérico, proposta pela Fundaj, é um bom motivo não só para a instituição manter vivo o pensamento do sociólogo Gilberto Freyre, como também de trazermos às nossas salas um pouco da diversidade dos cinemas de Portugal e Espanha. São filmes bastante diversos, mas igualmente interessantes da produção dos dois países”, afirma Ernesto Barros, programador e coordenador do Cinema da Fundação. Ele também ressalta que essa programação abre portas para se descobrir um cinema que vem revelando jovens talentos e marcando presença no circuito internacional.
##RECOMENDA##“Temos presença de cineastas jovens, com a catalã Carla Simón, que este ano conquistou o Urso de Ouro do Festival de Berlim, com ‘Alcarràs’ seu segundo longa-metragem. Exibiremos seu filme Verão 1993, que já havia conquistado crítica e público, antes de agora confirmar ainda mais seu talento como cineasta. Além dela, temos filmes de outros diretores jovens, com o madrilenho Jonás Trueba, com seu caloroso ‘A Virgem de Agosto’”, afirma Ernesto. “ Já do lado Portugal, a oferta é bem inesperada, com filmes infanto juvenis, como o inteligente John From, de João Nicolau, e o insuspeitado terror ‘A Floresta das Almas Perdidas’, de José Pedro Lopes, que foi filmado em Portugal e na Espanha”, complementa.
A programação completa pode ser conferida nas redes do Cinema da Fundação. Além dessas exibições, a Fundaj também discute o mundo ibérico em seu Seminário de Tropicologia, realizado neste dia 29, com a palestra de Nélida Piñon, escritora integrante da Academia Brasileira de Letras de ascendência hispânica, e com a exposição Bicentenário da Independência no Brasil, que traz 38 documentos inéditos com trocas pré e pós-coloniais entre Brasil e Portugal.
*Via assessoria de imprensa.