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Brasília – O Ministério Público do Trabalho em Palmas (TO) está investigando o caso de aborto, promovido por uma funcionária do banco Itaú, no ambiente de trabalho. A justiça trabalhista também foi acionada para que um processo contra a instituição financeira fosse instaurado. 

A investigação promovida pelo MPT-TO foi conduzida pela procuradora Mayla Mey Friedriszik Octaviano Alberti que afirmou ter buscado a defesa por parte do banco, no entanto, os depoimentos colhidos são uníssonos e a atitude só prova a sobrecarga de trabalho sofrida pelos funcionários, contribuindo para um flagrante prejuízo à saúde física e mental dos trabalhadores da empresa. 

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Por conta disso e agravado pelo caso de aborto sem prestação de auxílio médico imediato, o processo visa multar o Itaú em R$ 20 milhões por dano moral coletivo. A primeira audiência foi marcada  para 18 de junho, às 8h15.

O caso – De acordo com o depoimento de diversos funcionários, uma funcionária do banco passou mal e teve um aborto espontâneo. Após o acontecido, ensanguentada e necessitando de assistência médica, ela não pôde deixar o ambiente de trabalho sem antes fechar a tesouraria, totalizando três horas após o aborto. Enquanto isso, a bancária precisou guardar o feto em uma sacola plástica e no dia seguinte, após ir ao hospital, seus dias de afastamento legal foram reduzidos de 30 para apenas quatro dias. 

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