Tópicos | Orquestra COntemporânea de Olinda

Após dar início à estapa educativa, a Mostra Internacional de Música de Olinda - MIMO inicia, nesta quarta-feira (5), sua programação de concertos musicais. De hoje até domingo (9), o sítio histórico de Olinda e as cidades do Recife e de João Pessoa recebem artistas como Egberto Gismonti, Chucho Valdés (cuba), Arnaldo Baptista, Orquestra Contemporânea de Olinda e Calíope.

Quem inicia a série de apresentações é a dupla Richard Bona & Sylvain Luc, que se apresenta às 20h30 na Igreja da Sé, em Olinda. A MIMO dá início também ao Festival MIMO de cinema, que exibe ao todo 25 filmes. Não competitivo, o festival inclui longas, médias e curtas-metragens, todos com referências musicais. A programação traz filmes como Di Melo - o Imorrível, Marcelo Yuka no Caminho das Setas, Siba - Nos Balés da Tormenta e Tom Zé em A Lavagem das Calcinhas Voadoras

Em 2012, a MIMO chegou pela primeira vez a Ouro Preto, cidade histórica de estado de Minas Gerais, onde aconteceu entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro. Confira a programação completa da MIMO aqui.

A Orquestra Contemporânea de Olinda divulgou, nesta quarta-feira (8), seu novo álbum intitulado Pra Ficar. O disco pode ser baixado no site oficial da banda, pelo preço de uma tuitada. O show de lançamento de Pra Ficar acontece na programação da MIMO, na Praça do Carmo, Olinda, em 8 de setembro.

O novo álbum foi produzido por Arto Lindsay, que já assinou trabalhos de artistas como Caetano Veloso, Gal Gosta e Marisa Monte.  A Orquestra Contemporânea de Olinda é formada pelos músicos Gilú Amaral (percussão), Rapha B (bateria), Hugo Gila (baixo e microkorn), Juliano Holanda (guitarra), Maciel Salú (rabeca e voz), Tiné (voz e percussão fina), Maestro Ivan do Espírito Santo (sax e flauta), Roque Netto (trompete e flugelhorn), Babá do Trombone (trombone) e Alex Santana (tuba).

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O primeiro disco da banda foi lançado em 2008 e rendeu ao grupo indicações ao Prêmio da Música Brasileira (2009), Grammy Latino (2010) e teve o show considerado um dos melhores de 2009 pelo Jornal O Globo, além de ter ganho destaque na mídia internacional pela apresentação no Lincoln Center, em Nova Iorque, em 2010, na primeira turnê da banda olindense pelos Estados Unidos.



O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro é a atração principal da casa de shows recifense Baile Perfumado nesta sexta (3). Baleiro traz ao Recife a turnê Calma aí, coração, com o repertório do seu mais recente álbum, O Disco do Ano. A noite conta ainda com show da Orquestra Toca PE, projeto da Orquestra Contemporânea de Olinda tocando músicas de vários artistas pernambucanos.

um dos mais interessantes artistas pop do Brasil, Zeca Baleiro é conhecido por letras cheias de referências, trocadilhos e boas sacadas. Em O Disco do Ano, ele afiou ainda mais sua veia irônica - presente já no título do disco - e segue produzindo música pop de primeira qualidade. Baleiro toca também alguns dos sucessos de sua carreira, já bastante conhecidos pelo público.

Serviço

Zeca Baleiro e Orquestra Toca PE

Sexta (3), às 22h

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 Prado - ao Lado do Jockey Club)

Informações: (81) 3441 1241

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Neste sábado (7), o Mercado Eufrásio Barbosa, Olinda, vira palco da primeira edição da festa Balacubaco, que recebe a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana (OBMJ), de São Paulo, como atração principal, além das bandas pernambucanas Academia da Berlinda e Orquestra Contemporânea de Olinda.

Com um repertório calcado em releituras de clássicos da MPB como Carinhoso de Pixinguinha, O Guarani de Carlos Gomes, Águas de Março de Tom Jobim, Na baixa do sapateiro de Ary Barroso e Trenzinho Caipira de Villa Lobos, a OBMJ promete tirar o público do chão com o ritmo jamaicano. A banda, que veio ao Recife pela última vez o ano passado, no Porto Musical, faz releituras de músicas brasileiras em versão instrumental, transformando-as em ska, reggae e rocksteady. Conhecida por transformar seu show em um verdadeiro baile para ninguém ficar parado, a OBMJ vem ao Recife com seus nove integrantes que se dividem entre o trombone, trompete, flauta, guitarras, bateria, sax, baixo, teclados, barítono e vocais.

A Orquestra Contemporânea de Olinda se apresenta no formato de seu projeto paralelo intitulado Orquestra Toca-PE, que homenageia a cena musical pernambucana, tocando hits de artistas como Otto, Karina Buhr, Mombojó, Eddie, Siba, Lula Queiroga, Cordel do Fogo Encantado, Isaar, China, entre outros. Já os olindenses da Academia da Berlinda apresentam o seu trabalho autoral, já conhecido do público pernambucano. Músicas dos dois álbuns da banda, Academia de Berlinda (2007) e Olindance (2010) irão fazer o público suar ao som de muita cumbia, guarachas, ciranda, coco e ritmos regionais. Durante os intervalos, quem comanda as picapes são os DJs Bahiano e Naguê.

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Serviço:

Balacubaco - Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, Academia da Berlinda e Orquestra Toca-PE (Orquestra Contemporânea de Olinda)

Sábado (7), 22h

Mercado Eufrásio Barbosa (Varadouro, Olinda)

Informações: 8201-3821

Olinda continuou cheia de foliões na noite deste domingo de Carnaval. O público se dividiu entre acompanhar blocos tradicionais e ficar nos polos festivos da cidade. E no Fortim do Queijo, localizado na avenida Marcos Freire, em Bairro Novo, muitas atrações alegraram os foliões. De acordo com a Secretaria de Comunicação do Município, a festa reuniu cerca de duas mil pessoas para prestigiar as atrações musicais.

Quem abriu a noite foi a cantora Karina Buhr. A baiana, radicada em Pernambuco, falou que cantar no Carnaval é bastante prazeroso. “Eu gosto do Carnaval e o Carnaval gosta de mim”, alegou a cantora, que atualmente mora em São Paulo, mas afirmou que quer organizar a sua agenda para voltar mais vezes ao Estado em que cresceu. “Espero sempre estar aqui, e preciso de mais tempo para isso”, relatou Karina, sorridente.

A segunda atração do domingo foi o cantor pernambucano China. Com um “rock pesado”, o artista fez o Fortim tremer. Os foliões esqueceram por um tempo o frevo e se embriagaram com a sonoridade agitada do cantor. Para China, tocar em Olinda é muito especial. “Eu sou olindense e muitas vezes vinha aqui para o Fortim assistir vários show. Hoje, sou eu quem estou tocando e isso é maravilhoso. Me sinto muito feliz, ainda mais porque eu vejo a galera cantando as músicas”, declarou o artista.

Uma das atrações mais esperadas da noite foi o cantor Geraldo Azevedo (foto). Os foliões aguardaram ansiosamente o show e quando a apresentação começou, os frevos cantados por Geraldo agitaram os espectadores e fizeram jus ao Carnaval de Olinda. Geraldo contou que “cantar no Carnaval é maravilhoso”. “Eu adoro fazer Carnaval e, em Pernambuco, é fundamental para mim. A própria festa é linda porque é multicultural”, contou o cantor. O artista também destacou a sua realização em fazer parte das festividades. “Tenho muito orgulho em colocar em prática o meu trabalho nesta festa”, completou Geraldo.

Grande parte do público aprovou tanto as apresentações da noite, quanto a organização do polo. Como as primas Joyce Pina (lado direito da foto abaixo) e Sabrina Pina (lado esquerdo da foto), que gostaram muito da festa. “Achei muito bacana, porque as atrações atendem a todos os públicos. Eu vim mais para ver Geraldo Azevedo, mas gostei muito do show de China”, comentou Joyce. Para Sabrina, “as apresentações foram muito interessantes e tudo estava muito organizado”.

Pâmela Ivana também prestigiou o evento, junto com a sua amiga Lisadora Arruda. Pâmela afirmou que se surpreendeu com a boa organização do evento. Há 11 anos nos Estados Unidos, Lisadora contou que está muito feliz por ter voltado ao Carnaval de Olinda. “Eu não vinha aqui há 11 anos e voltar logo no Carnaval é emocionante para mim”, relatou.

No entanto, teve folião que reclamou. Fernando Falcão, por exemplo, avaliou que o problema foi o acesso ao Fortim. “Só está complicado para chegar até aqui (Fortim). A gente teve que descer do carro muito distante do polo e viemos andando. Tiveram vários engarrafamentos”, criticou Falcão.

A prata da casa Orquestra Contemporânea de Olinda fechou a noite com sua apresentação. E nesta segunda-feira de Carnaval, as apresentações do Fortim do Queijo serão Gonzaga Leal, Jorge Riba, Mesa de Samba Autoral, Banda Atrupp, Gerlane Lops, Karina Spinelli e Otto. Clique AQUI e confira a programação completa para os carnavais de Olinda e Recife.

   

Quem compareceu aos shows previstos para esta sexta-feira (18), no Mercado Eufrásio Barbosa, pode dizer, sem sombra de dúvidas, que se divertiu. Porém, quem não deve ter se divertido muito foram as bandas que também estavam previstas para tocar, fora a estrela e atração mais esperada da noite, a cantora paulista Céu, e a veterana Orquestra Contemporânea de Olinda, com seu público já cativo.

Explico: o evento atrasou cerca de três horas para começar e as bandas “secundárias” previstas, a Tagore e A Praça, não tiveram tempo nem de passar o som – uma falta de respeito, considerando que era o evento de estreia da produtora Decooltura. Controvérsias à parte, por volta das 0h, a Orquestra subiu ao palco do mercado e mostrou todos os ingredientes que a fazem ser um sucesso de público. Mesmo que soe redundante – é uma orquestra, e é contemporânea.

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A energia dos frontmans Maciel Salú, Tiné e Gilsinho, os vocais melódicos e as dançantes notas executadas pelos instrumentos de sopro caracterizam a Orquestra como uma banda que não nega sua identidade olindense, acima de qualquer “modinha” que o estilo “Original Olinda Style” possa ter. Músicas do disco que está para sair, como “Janela”, “Do bem” e “Som da cidade” animaram tanto quanto os hits “Canto da Sereia” e “Ladeira”. O público ainda vibrou com “Ciranda de Maluco”, de Otto, e quando voltaram para fazer o bis: “Quem não dançar é a mulher do padre”, disse o percussionista Gilsinho, entre passos de frevo e de maracatu.

Depois foi a vez da delicadeza e sensualidade “despretensiosa” da cantora Céu. O show foi bastante equilibrado na escolha das músicas entre “Vagarosa”, disco lançado em 2008, e seu primeiro trabalho, “Céu”, de 2005. “Antecipei minha volta de São Paulo para ver este show. Desde que escutei o myspace dela, viciei”, conta a enfermeira Rebeka Gomes, de 23 anos, que é natural de Arcoverde e curte vocais femininos como Marisa Monte, Maria Rita, Bruna Caran e Ana Clara Horta. “Gosto da não obrigação da cantora em ter que produzir um disco a cada ano, porque quando lançam, é com mais qualidade”, comenta, sobre o terceiro disco da cantora que já está no forno.

Guardadas às devidas proporções, o público de Céu é tão fiel quanto o de Los Hermanos no quesito “devoção” - não importa se a música é agitada ou lenta, se é hit ou aquelas bem “específicas”, todos cantam de fechar os olhos a sequência de músicas. Destaque para a participação do baterista Pupilo, da Nação Zumbi, que tocou com a moça, e do bis com “Concrete Jungle”, de Bob Marley, atendendo à pedidos. “A gente se vê em breve”, disse.

MAIS – A banda Tagore pareceu ser uma ótima surpresa, apesar do pouco público presente em sua apresentação (começaram a tocar às 4h, quando estavam previstos para abrir a noite, às 22h). Com um vocalista/violonista incomum vestido com uma saia igualmente incomum, uns riffs de guitarra da melhor qualidade, um baixo, um baterista e um percussionista, a banda é uma salada mista que funciona pelos quesitos inovação e pela ode ao que tem de melhor na música brasileira e internacional.

Eles vão, com naturalidade, de Raul Seixas à Beatles; tocam Alceu Valença e Tom Zé no mesmo pé de ritmo e é uma banda que com certeza promete no novo cenário musical pernambucano. Ponto positivo também para o setlist do DJ 440 que, nos intervalos das bandas, acertava ao abusar das músicas locais – o público cantou, em coro, Zé Cafofinho e Karina Buhr – e clássicos dançantes e “cabeças”, como Novos Baianos e Chico Buarque.

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