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Após a dura goleada para o Fluminense na final do Campeonato Carioca, a diretoria do Flamengo confirmou nesta terça-feira a demissão do técnico Vítor Pereira. O clube aguardava que o próprio português entregasse o cargo após a derrota de domingo, o que não aconteceu até o início da manhã desta terça.

"O Clube de Regatas do Flamengo informa que o treinador Vitor Pereira e sua comissão técnica não comandam mais o elenco profissional. A direção agradece ao profissional e deseja sorte na continuidade da carreira", anunciou o clube carioca, em seu perfil no Twitter.

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Com a derrota no Campeonato Carioca, Vítor Pereira completou três meses no clube e cinco títulos perdidos: Supercopa do Brasil, Mundial de Clubes, Recopa Sul-Americana, Taça Guanabara e Campeonato Carioca. O clube ainda conversará com os representantes do treinador para informar sobre a forma de pagamento da multa rescisória, avaliada em R$ 15 milhões.

A gota d'água para a queda do treinador português foi a goleada sofrida para o rival no domingo. O Fluminense chegou a estar vencendo por 4 a 0 antes de selar a conquista do título com 4 a 1. O Flamengo era o favorito porque havia vencido o jogo de ida por 2 a 0.

Em dezembro, o Flamengo havia anunciado o acordo para que Vítor Pereira comandasse o clube a partir de janeiro deste ano - enquanto o treinador ainda tinha vínculo contratual com o Corinthians. Em seu anúncio de despedida do time paulista, ele havia afirmado que, por motivos familiares, não seguiria no Brasil, antes de acertar com o Flamengo.

Substituto de Dorival Júnior, o português tinha a missão de reestruturar a equipe após queda de rendimento na reta final da última temporada. Em 2022, o Flamengo conquistou a Copa do Brasil e a Copa Libertadores, mas a diretoria optou por não seguir o vínculo com o treinador brasileiro.

Sem conseguir implementar com o sucesso seu estilo de jogo, Vítor Pereira deixa o Flamengo após 18 jogos, somando 10 vitórias, sete derrotas e um empate - um aproveitamento de 57% dos pontos disputados. As duas últimas derrotas, para o Aucas, na Libertadores, e para o Fluminense, pesaram para que a diretoria decidisse não seguir com o treinador antes do início do Brasileirão, no próximo fim de semana.

Ainda não há um nome definido para substituir o treinador, mas Jorge Jesus, Jorge Sampaoli e Tite são ventilados ao cargo. Nesta quinta-feira, o Flamengo estreia diante do Maringá na terceira fase da Copa do Brasil. No domingo, joga em casa contra o Coritiba pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

Durou pouco mais de três meses a passagem do português Vítor Pereira no comando do Flamengo, suficiente para perder cinco títulos. Segundo noticiou O Globo nesta segunda-feira (10), o clube já tomou a decisão e vai pagar 15 milhões de reais em rescisão. 

A derrota para o Fluminense por 4x1 na final do carioca foi a gota d' água que faltava para “esborrar” o copo do português que já havia perdido o Mundial de clubes, a Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Taça Guanabara e agora o Estadual.

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O treinador, segundo a publicação, já nem comanda o treino de reapresentação que acontece nesta terça-feira (11).

Torcedor declarado do Flamengo, Galvão Bueno soltou o verbo após a eliminação do time brasileiro no Mundial de Clubes da Fifa, nesta terça-feira, após derrota por 3 a 2 para o Al-Hilal. Em vídeo publicado em sua conta oficial no Instagram, o narrador fez duras críticas à diretoria rubro-negra por demitir o técnico Dorival Júnior para contratar Vítor Pereira. A negociação com o português ocorreu enquanto o brasileiro ainda estava empregado.

"O Flamengo tem um técnico que conquista títulos, que é o Dorival, ganha títulos importantes, inclusive uma Libertadores que leva ao Mundial. Aí vem a diretoria e tira na calada da noite, faz uma covardia com o Dorival para colocar um técnico português, que além de não ser bom não tem bom caráter. Porque fez uma molecagem com o Corinthians, foi traíra com o Corinthians. E perde para o Al-Hilal, aquele mesmo que tinha vencido em 2019. Eu estava lá.", disse o Galvão.

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Vítor Pereira deixou o Corinthians de maneira conturbada. O treinador alegou "motivo familiar" para voltar a Portugal. No entanto, aceitou a proposta para voltar ao Brasil e comandar o Flamengo. A opção por substituir Arrascaeta no intervalo da partida, após a expulsão de Gerson, também foi muito criticada por Galvão Bueno.

"Com um jogador a menos, precisando ganhar, e tira o craque do time, o Arrascaeta. Ah, estava mal fisicamente, ainda voltando, mas não pode jogar mais 20 minutos? Aí toma o terceiro gol e tira o Everton Ribeiro, ou seja, os dois homens da criação. Tem duas palavras: uma é incompetência, a outra é burrice. Vocês escolhem", comentou Galvão. "A culpa não é só dele, não. É do Landim, do Braz, é de quem passou a perna no Dorival e colocou esse técnico. Fazer o quê? Boa sorte para o Al-Hilal e o Real Madrid."

Galvão Bueno aproveitou para relembrar as seguintes derrotas do futebol brasileiro em competições da Fifa. O Flamengo é a quarta equipe do País a cair em uma semifinal do Mundial de Clubes. Anteriormente, Palmeiras, Atlético-MG e Internacional também amargaram fracassos e não avançaram à decisão.

"Depois do penta em 2002, tivemos cinco Copas do Mundo. Em quatro delas caímos nas quartas de final. E chegamos na semifinal para quê? Tomar de 7 a 1. De 2000 para cá tivemos dois títulos do Corinthians, São Paulo e um do Inter (no Mundial). Mas aconteceu por quatro vezes de o futebol brasileiro cair nas semifinais, o que nunca tinha acontecido. Aí o futebol brasileiro está certo? Não, tudo errado. É preciso mudar a mentalidade."

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A eliminação do Flamengo no Mundial de Clubes diante do Al-Hilal, da Arábia Saudita, levantou questionamentos sobre o elenco e, principalmente, sobre o recém iniciado trabalho de Vítor Pereira como treinador do time carioca. Após a derrota desta terça-feira, Gabigol, camisa 10 da equipe, saiu em defesa do técnico português, defendendo a continuidade do trabalho, independentemente do resultado negativo em campo.

"Para de criar essas coisas de estar fechado. A gente está fechado com todos os treinadores que vêm aqui, qualquer um. Torcedor vai ter a opinião dele, você (jornalista) vai ter a sua, a gente tem a nossa", afirmou o atacante, ao ser questionado sobre a relação do grupo com o técnico. "A gente gosta dele, está fazendo um trabalho muito bom e é um início. Quando perde, cria-se um monte de coisa. Está chata essa coisa."

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Vítor Pereira chegou ao Flamengo em janeiro, após passagem de um ano pelo Corinthians e uma saída conturbada. Segundo o próprio treinador, ele deixaria o Brasil ao término de seu contrato com o alvinegro por "questões familiares", mas acertou um acordo com o rubro-negro em dezembro. Dorival Júnior, campeão da Copa Libertadores e da Copa do Brasil com o clube no último ano, foi dispensado pelo Flamengo para dar lugar ao português.

"Deixa o cara (Vítor Pereira) trabalhar. Ele foi escolhido para estar aqui, assim como a gente. Estamos representando um clube enorme", continuou Gabigol, na zona mista do estádio Ibn Batouta, em Tânger, no Marrocos. "Quem é maior é o Flamengo, é essa camisa que a gente veste. Nossa relação com o Vítor é muito boa e os treinos têm sido bons. Nós vamos melhorar para poder ser campeão, mas esse assunto (relação com Vítor Pereira) já está chato."

Esta não é a primeira vez, nos últimos dois meses, que atletas do Flamengo defendem o trabalho de Vítor Pereira publicamente. O próprio Gabigol, após a derrota para o Palmeiras na Supercopa do Brasil, ressaltou a importância de haver uma continuidade no trabalho do treinador, apesar do revés.

"É claro que queríamos ganhar (a Supercopa do Brasil), mas a gente tem que ser um pouco racional. É um começo de trabalho novo, precisamos melhorar algumas coisas que precisam de tempo. No Brasil é assim, perde um jogo (se torna) o pior time do mundo. Ganhamos de 5 a 0 no Maracanã (do Nova Iguaçu) e vira o melhor time do mundo", afirmou o jogador na ocasião.

Contra o Al-Hilal, O Flamengo foi eliminado após jogar mal e ser dominado no segundo tempo com um jogador a menos. Teve Gerson expulso e cometeu dois pênaltis no primeiro tempo, ambos convertidos pelo meio-campista Salem Al-Dawsari, que viu o companheiro Vietto selar o triunfo na etapa final. Pedro foi só um dos poucos que brilhou. O centroavante fez os dois gols dos cariocas, mas não foi suficiente.

Atuações irregulares no Campeonato Carioca, cicatrizes do vice-campeonato da Supercopa para o Palmeiras, e um técnico em início de trabalho à frente do grupo. Diante desse cenário de incertezas, o Flamengo espera adotar em campo o 'espírito incendiário', citado pelo técnico Vitor Pereira, para superar o Al Hilal, nesta terça, às 16h, pelas semifinais do Mundial de Clubes, a fim de se garantir na decisão do torneio. "Brigar por títulos incendeia o jogador por dentro. É uma experiência única. Quero um time pronto para superar qualquer dificuldade em busca desse objetivo que é a classificação."

A semifinal, encarada como uma prova de fogo para jogadores e comissão técnica, acontece em Tânger, no Marrocos, e vai servir para colocar em xeque o fôlego dos cariocas. Na entrevista coletiva desta segunda, Vitor Pereira falou das dificuldades da falta de tempo para preparar o time e também da parte física.

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"Quando assumi, sabia do desafio e os ajustes estão sendo feitos. Ajustamos o time para fazer a marcação no bloco alto quando for preciso, no bloco intermediário também e, quando formos atacados, nos defendermos no bloco baixo para sairmos da pressão. Quanto à parte física, estamos evoluindo. Hoje, estamos melhor do que há uma semana atrás e assim por diante", comentou o treinador português.

Líder da equipe e pilar do sistema defensivo, David Luiz volta a disputar uma final de Mundial de Clubes depois de pouco mais de uma década. Em 2012, ele defendia o Chelsea, da Inglaterra, e amargou o vice-campeonato da competição para a equipe paulista. Agora, com o Flamengo, ele espera escrever um final diferente. No entanto, antes de falar em provável decisão, o foco é no Al Hilal.

"Ninguém aqui espera facilidade. O Al Hilal vem se mantendo no topo há muito tempo e sempre digo que, mais difícil do que ganhar, é continuar entre os melhores. Tivemos um final de ano vitorioso e quero continuar a vencer. Para isso, precisamos passar pela semifinal. O sonho do título mundial começou no primeiro jogo da Libertadores do ano passado. Por isso, essa semifinal é a nossa decisão", comentou o zagueiro.

O sistema defensivo vem sendo alvo de preocupação não só do treinador, mas também dos torcedores cariocas. O próprio Vítor Pereira já detectou essa deficiência, que chamou mais a atenção após a derrota de 4 a 3 para o Palmeiras, pela final da Supercopa.

"Temos de defender com a bola. Esta equipe tem muitos jogadores com vocação ofensiva. Temos de nos tornar mais fortes e consistentes defensivamente para que o time tenha mais equilíbrio", afirmou o treinador.

Se do meio para a frente, o time está definido com Pedro como referência no ataque e Everton Ribeiro, Arrascaeta e Gabriel Barbosa na função de criar e executar as jogadas, no momento de tornar o time forte defensivamente, as dúvidas ganham força. A começar pelas laterais. No lado esquerdo, a dúvida fica entre a experiência de Filipe Luís e o vigor de Ayrton Lucas. Do outro lado, Varela não conseguiu se firmar e tem a sombra de Matheuzinho para a posição.

Mas é no meio-campo que os problemas desafiam a estratégia a ser usada. Com João Gomes negociado, Gerson (repatriado do Olympique, da França) não conseguiu acertar o posicionamento na parte defensiva ao lado de Thiago Maia.

REMANESCENTES DE 2019 SÃO TRUNFOS PARA SEMIFINAL

Gerson, Arrascaeta e Everton Ribeiro no meio-campo. Felipe Luís na lateral-esquerda e ainda Gabriel Barbosa no ataque. Esse é o quinteto que pode ajudar o técnico Vitor Pereira a levar novamente o Flamengo a uma final de Mundial de clubes. Juntos, eles superaram o mesmo Al-Hilal em 2019, também na semifinal, por 3 a 1, e garantiram presença na decisão diante do Liverpool.

Essa lista poderia ter ainda mais um integrante, já que Rodrigo Caio hoje está na reserva. Após um ano marcado por recuperação de cirurgia, o zagueiro atualmente integra o grupo e trabalha para voltar a ser titular.

Para Vitor Pereira, no entanto, o momento agora é de unir forças para conseguir esse objetivo. E nesse processo de buscar um clima mais ameno, o comandante falou sobre a importância de estar à frente de um time como o Flamengo.

"A motivação e a responsabilidade são muito grandes. Estamos representando a América do Sul e também os nossos torcedores. Vamos trabalhar para dar alegria a eles", comentou.

David Luiz falou também sobre a expectativa de público para o duelo com o Al Hilal. "O torcedor do Flamengo sempre nos representou em qualquer que fosse o lugar. E tem ainda os flamenguistas que moram por aqui. Acredito em estádio cheio e em um grande jogo."

Pelo lado do Al Hilal, dois dos atletas que vão estar em campo são velhos conhecidos da torcida. Cuellar atuou no time da Gávea entre 2016 e 2019 e foi ídolo da torcida neste período. Quem também teve passagem marcante no time carioca é o atacante Michael. "São grandes jogadores, com ótimo nível e vamos ficar atentos para não haver surpresa", disse David Luiz.

Onde assistir?

A estreia do Flamengo no Mundial de Clubes da Fifa será transmitido de diversas formas. Quem quer assistir ao jogo, que começa às 16h, vai contar com transmissões da Globo, SportTV e também, gratuitamente, através do Youtube (abaixo), na Cazé TV, e na Twitch do Casimito.

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Vítor Pereira desembarcou no Rio de Janeiro nesta segunda-feira para iniciar o trabalho como treinador do Flamengo, clube com o qual acertou um contrato válido até o final de 2023. O português chegou cedo ao Aeroporto do Galeão, por volta das 6 horas. Em seguida, foi para um hotel encontrar dirigentes flamenguistas, antes de comandar o primeiro treino no Ninho do Urubu.

"É uma alegria estar aqui, é com muita satisfação que aceitamos esse desafio, com responsabilidade, com compromisso. E retribuir com trabalho esta confiança que o clube depositou no nosso trabalho", disse o treinador em entrevista à FlaTV. "Foram esses grandes desafios que me trouxeram ao Flamengo. A decisão foi, essencialmente, com base na possibilidade de lutar por títulos", concluiu.

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Treinador do Corinthians durante a temporada passada, sua primeira trabalhando no futebol brasileiro, Vítor Pereira se vê mais preparado do que no ano anterior. "Naturalmente, foram dez meses no Brasil que me permitiram ter conhecimento das equipes, e do Flamengo também, conhecimento dos jogadores. É uma vantagem que sinceramente um ano atrás eu não tinha, mas neste momento tenho", disse o técnico, que teve viveu seis embates com o clube rubro-negro enquanto comandava a equipe corintiana.

Pelo time paulista, ele comandou a equipe em 64 jogos, obteve 21 vitórias, 21 empates e sofreu 17 derrotas apresentando um aproveitamento de 51,5%. O treinador de 54 anos não ganhou nenhum título, mas chegou à final da Copa do Brasil, na qual acabou perdendo o troféu nos pênaltis justamente para o Flamengo.

Pereira assume a equipe flamenguista após um final de temporada vitorioso do clube carioca, com conquistas da Libertadores e também da Copa do Brasil sob o comando de Dorival Júnior, que recebeu uma mensagem de agradecimento do Flamengo nesta segunda, em publicação nas redes sociais.

"Agradecemos ao técnico Dorival Júnior, comandante das conquistas da Copa CONMEBOL Libertadores e Copa do Brasil, pelos serviços prestados ao Clube de Regatas do Flamengo. Desejamos muito sucesso em sua carreira. Obrigado, professor!", diz o texto. Dorival anunciou a saída no dia 25 de novembro. Quando fez o comunicado, explicou que a decisão havia sido da diretoria e que sua vontade era permanecer no clube.

O Corinthians se reapresentou visando a temporada 2023. Mas o que roubou a cena nesta retomada de atividades foi a entrevista do presidente corintiano Duilio Alves, que pediu a palavra e falou sobre a polêmica saída de Vitor Pereira um dia após ele ser anunciado pelo Flamengo. "Ele mentiu, fui enganado."

No discurso, o dirigente corintiano demonstrou toda a sua indignação com o comportamento do ex-treinador e chegou a afirmar que o clube fez todos os esforços para manter o profissional.

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"O Corinthians fez todos os esforços para que o Vítor Pereira continuasse. Ofereceu um contrato muito bom, um pouco melhor do que ele tinha. Todas as condições de trabalho foram oferecidas. Um cara que chamou um colega de vocês da imprensa de mal educado. Não sei que educação é essa que ele tem. Educação que não forma caráter. É isso que tenho para falar dele. O Corinthians é muito maior do que todos nós e vai seguir a sua vida como sempre fez. O caráter das pessoas a gente não comanda."

Duílio chegou a falar em traição na relação com Vítor Pereira, que alegou problemas de saúde da ordem familiar para justificar sua saída do Corinthians. Em conversas internas com a diretoria, o treinador falou eu o problema extrapolava a sua vontade e que o desejo era seguir trabalhando em São Paulo.

"O que foi colocado par anós, foi passado para os torcedores. Dedicaram carinho ao Vítor, mas ele mentiu. Tudo o que sabemos, foi colocado para vocês. Uma doença da sogra. Mas ele preferiu sair por isso. mas o Corinthians é maior e vamos em frente."

A relação entre clube e diretoria sempre foi próxima, garantiu Duílio. A diretoria sempre se esforçou para atender os seus pedidos a fim de montar uma equipe competitiva. "Deixamos claro que que tinha carta branca para trabalhar. Trouxemos Yuri, Fausto, Rafael, Maicon. Tinha a promessa de um time mais forte", lamentou o dirigente.

Por fim, o presidente corintiano disse colocar um ponto final na questão. As relações estão encerradas e agora o Corinthians vai olhar para frente e seguir o seu caminho. "Não conversei e não converso mais com o Vítor. Não tenho nada para falar com ele. O Flamengo viu um profissional livre e foi atrás. Não tem nada a ver com a história. Não quero mais falar sobre isso, tenho coisas muito mais importantes para fazer", encerrou o presidente. O Corinthians inicia os preparativos visando a temporada 2023 agora sob o comando do técnico Fernando Lázaro.

Em um curto comunicado publicado em suas redes sociais na manhã desta terça-feira (13), o Flamengo anunciou que fechou acordo com o português Vitor Pereira para comandar o time em 2023. A negociação já vinha sendo especulada e causou polêmica, uma vez que o técnico havia recusado sua renovação com o Corinthians alegando um problema familiar em Portugal.

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A assinatura do contrato, porém, só vai acontecer a partir de janeiro, período em que o novo comandante já vai estar liberado do vínculo com o Corinthians. Vítor Pereira chega para o seu segundo trabalho à frente de um clube brasileiro.

Pelo time paulista, ele comandou a equipe em 64 jogos, obteve 21 vitórias, 21 empate e sofreu 17 derrotas apresentando um aproveitamento de 51,5%. O treinador, de 54 anos, não ganhou nenhum título, mas chegou à final da Copa do Brasil, quando acabou perdendo o troféu nos pênaltis para o Flamengo.

Vítor Pereira assume a equipe após um final de temporada vitorioso do clube carioca, que encerrou o ano com as conquistas da Libertadores e também da Copa do Brasil sob o comando de Dorival Júnior.

O calendário de decisões do clube se inicia no final de janeiro. No dia 28, o time rubro-negro enfrenta o Palmeiras pela Supercopa. Já a partir fevereiro, o Flamengo tem em seu calendário outra final: a Recopa, contra o Independiente Del Valle. O primeiro duelo está previsto para o dia 8, no Equador, e a partida final está marcada para o dia 15, no Maracanã. A prioridade do clube neste primeiro semestre, no entanto é a disputa do Mundial de clubes, que ainda não tem data definida e nem lugar escolhido.

O currículo de taças de Vítor Pereira se divide entre Portugal, Grécia e China. Em sua terra natal, ele ganhou duas vezes o Campeonato Português e uma Supertaça com o Porto. Na Grécia, foi campeão nacional o Olympiacos e também levantou o título do Campeonato Chinês com o Shangai SIPG.

Da redação, com Agência Estado

Vítor Pereira não continuará seu trabalho no Corinthians em 2023. A confirmação da saída do técnico português foi feita pelo presidente do clube, Duílio Monteiro Alves, neste domingo, minuto depois da derrota para o Atlético Mineiro, pela rodada derradeira do Brasileirão.

O mandatário fez um pronunciamento na Neo Química Arena em que confirmou que o contrato do treinador não foi renovado. O português não aceitou estender seu vínculo porque deseja voltar a Portugal para se reaproximar de sua família. A sogra do treinador cuida de um problema de saúde há meses.

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"Hoje encerramos um ciclo. O Vítor Pereira e sua comissão técnica não vão permanecer no clube. O contrato se encerra e não foi renovado", declarou o presidente corintiano, que terá a tarefa de procurar um novo treinador para 2023.

Também deixam o Corinthians os auxiliares do treinador, Filipe Almeida e Luis Miguel, além de Bruno Moura, Luis Nuno Nédio e António Ascensão, outros membros da comissão técnica portuguesa.

"Agradecer ao Vítor, que de um amigo virou um irmão. É um cara que respeito muito, fez um grande trabalho aqui. Agradecer toda a sua comissão também. Foi um ano de muitas experiências positivas, vimos a evolução de atletas e um Corinthians jogar um futebol mais propositivo. Trabalhamos para que a gente tenha, ano que vem, desse nível para cima. Obrigado Vítor, obrigado a todos da comissão, e um abraço", disse Duílio, finalizando seu breve pronunciamento.

A indefinição quanto à permanência de Vítor Pereira vinha se arrastado nas últimas semanas. O treinador havia sinalizado que era sua vontade dar continuidade ao bom trabalho desempenhado no clube, mas questões pessoais e familiares fizeram com que ele deixasse o Brasil.

"A distância da família é complicada. A família precisa de mim. Tenho três filhos, e eles precisam de mim. Precisavam de eu estar mais perto, ter mais tempo para desfrutar, eles vieram aqui duas vezes, mas tive pouco tempo com eles", já havia dito o treinador em setembro. Ele é casado e pai de três filhos.

Vítor Pereira tem quase duas décadas de experiência como técnico. Já treinou times em Portugal, Grécia, Turquia, Alemanha, China e Arábia Saudita. Ele encerra sua passagem no Corinthians sem títulos, mas com um vice-campeonato, o da Copa do Brasil, e com o time na Libertadores do próximo ano.

É consenso no clube que o trabalho foi bem-feito, tanto que a diretoria gostaria que o treinador ficasse. Sua saída não é, portanto, uma surpresa, mas os dirigentes corintianos não esconderam a chateação.

O treinador estava suspenso neste domingo. Por isso, acompanhou o jogo com o Atlético de um camarote da Neo Química Arena.Sua última partida oficial como treinador do Corinthians foi o empate por 2 a 2 com o Coritiba no Paraná. Ele conclui sua breve passagem no time alvinegro com 23 vitórias, 20 empates e 15 derrotas em 58 jogos.

Com a disputa da Copa do Mundo no Catar a partir de 20 de novembro, o elenco do Corinthians vai receber férias a partir desta segunda-feira, 14. A pré-temporada deverá começar ainda neste ano, em 15 de dezembro.

Visando o duelo da semifinal da Copa do Brasil, o técnico Vitor Pereira deve modificar a equipe que goleou por 4 a 1 o Atlético-GO na última quarta-feira para o duelo contra o Fortaleza, neste domingo, às 18h, na Arena Castelão, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O Corinthians enfrentará na quarta-feira, às 19h30, no Rio de Janeiro, o Fluminense no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil - o duelo de volta será somente no dia 15 de setembro.

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A primeira mudança mais provável contra o Fortaleza é a escalação de Bruno Méndez, na zaga. Como ele não pode jogar a Copa do Brasil, deve ser o titular ao lado de Raul Gustavo. Gil e Balbuena podem ganhar uma folga. Na lateral-direita, Fágner pode ganhar um descanso e dar lugar a Léo Mana.

No ataque, Yuri Alberto tem boas chances de ser mantido entre os titulares após fazer três gols sobre o Atlético-GO. Júnior Moraes é opção para o seu lugar. No meio-campo, Renato Augusto deve dar lugar a Giuliano.

No sábado, antes de viajar para a capital cearense, Vítor Pereira priorizou treinos com bolas paradas no ataque e na defesa e também chutes a gol.

O Corinthians entra na 23ª rodada do Brasileiro na terceira colocação com 39 pontos, só perdendo para o Flamengo no número de vitórias. O líder é o Palmeiras, com 48 pontos. Após 22 rodadas, o Fortaleza é o 15º colocado, com 24 pontos.

Com apenas um gol marcado nos últimos seis jogos, o Corinthians vem sofrendo com a falta de produtividade ofensiva. Depois que goleou o Santos por 4 a 0 no jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil, no dia 22 de junho, voltou a balançar a rede apenas contra o Flamengo, no último domingo. Na noite de quarta, passou em branco de novo, ao perder por 1 a 0 para o Santos, mas o técnico Vítor Pereira promete que essa situação vai mudar quando ele tiver mais opções no elenco, que está cheio de desfalques.

"Nós estivemos, durante muito tempo, sem jogadores importantes, e continuamos sem alguns. Isso em uma sequência de decisões. Acredito que com a vinda de mais jogadores, teremos mais funções. Tendo mais funções, as questões físicas podem ser melhor. Vão dar maior qualidade técnica, maior dinâmica do ponto de vista ofensivo. Vão nos obrigar a ter mais bola, não nos obrigar a ficar na defesa. Sou um treinador que não gosta de ver o outro time com a bola. É um jogo que não me anima, mas é um jogo que fui obrigado a fazer. Com organização, com caráter, estamos na luta", comentou o português.

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A lista de baixas para o jogo contra o Santos teve nomes como Fagner, Maycon, Renato Augusto, William, Cantillo e Júnior Moraes, todos jogadores com funções importantes no sistema ofensivo. Além disso, Vítor Pereira avalia que as baixas têm sobrecarregado jogadores como Róger Guedes, por exemplo, que não pode descansar por causa da falta de opções.

"Perdemos soluções em termos de ataque. Willian é muito importante para nós, o Mantuan (emprestado ao Zenit como contrapartida pela contratação de Yuri Alberto) era muito importante. Júnior Morais está fora, Mosquito estava fora há muito tempo. Adson não é um jogador do ponto de vista físico muito forte. Foi obrigado a jogar sempre, assim como o Róger, portanto é natural que tenha alguma fadiga. No meio de campo também tivemos muitos jogadores fora. Jogadores que dão, inevitavelmente, qualidade ao meio de campo. Com Fagner fora também perdemos qualidade", comentou.

Além dos retornos esperados para as próximas semanas, o treinador corintiano deve contar em breve com Yuri Alberto. A janela de transferências abre na próxima segunda-feira e, enfim, o atacante poderá ser registrado e fazer sua estreia pelo Corinthians.

Vítor Pereira reconheceu nesta sexta-feira que o futebol do Corinthians nas últimas rodadas vem deixando a desejar. Apesar da série de oito jogos sem derrotas, são quatro empates seguidos, o mais recente tratado como vexame diante do Always Ready (1 a 1), pela Copa Libertadores, na quinta-feira. O treinador português admitiu uma queda da equipe, mas enfatizou que o time produziu o suficiente para golear os bolivianos. Acabou em segundo da chave e terá o Boca Juniors pelas oitavas com decisão na Argentina. Ele descarta o sentimento de medo, pede concentração e cabeça fria para o mata-mata e reconhece que será impossível dar sequência aos 11 titulares por causa do calendário justo. O rodízio será mantido.

"Não podemos temer rivais. Caiu o Boca Juniors, vamos lá, nós somos Corinthians e vamos ao trabalho", afirmou, sobre novamente ter os argentinos pela frente. "Temos de encarar a realidade e ir à luta. É hora de tentar fazer nosso melhor e tentar passar a eliminatória", enfatizou.

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"Quem garante que diante de uma equipe mais fácil o time não seria eliminado? E quem garante que contra um forte não será mais concentrado? Quem quer disputar algo, como o Corinthians, que é enorme, não pode ter medo do Boca ou de outro qualquer", questionou. "Sabemos que lá é difícil pelo ambiente que se cria, não é fácil, tem essa particularidade de a torcida jogar com o clima do jogo, eles são peritos (em provocação). Há muita pressão, de ir para cima do árbitro, de confronto com o adversário, e temos de controlar isso. Não podemos voltar a perder o equilíbrio emocional lá."

O treinador só lamenta a dura sequência que envolve os jogos das oitavas. O Corinthians faz o clássico com o Santos antes da ida com o Boca Juniors, depois enfrenta o Fluminense, faz a volta com os argentinos e já tem o Flamengo pela frente.

"Temos de estar preparados, mas o jogo (eliminatória da Libertadores) vem em uma sequência terrível. Minha preocupação neste momento, porém, é que perdemos Paulinho por muito tempo, temos Cássio, João Victor, Fagner, e agora o Jô machucados. A principal preocupação é olhar dentro do grupo, para estarmos o mais forte possível e só depois que vou poder dizer se estamos preparados. Eu reconheço: com o pouco tempo que temos aqui, a falta de tempo de treinos prejudicou nossa qualidade e vamos investir no esquema base novamente (4-3-3-).

Na avaliação do português, o 4-3-3 implantado inicialmente, com marcação sobre pressão, precisava de uma alternativa. Ele lançou o 3-4-3, utilizado inclusive no clássico com o São Paulo, e reconheceu que as peças começaram a não render o esperado, como Renato Agusto, segundo ele com uma queda pela culpa da mudança de posição.

"Admito que começamos bem com o 4-3-3, no pouco tempo para definir o sistema que pretendíamos. Mas logo estávamos com problemas, a pressão forte muitas vezes estava sendo ultrapassada com facilidade. O time não estava sendo efetivo e pensamos: bom, vamos ter de achar um alternativo. Para darmos resposta no jogo", explicou. Mudou e reconheceu que foi um tiro errado.

"Chego à conclusão que a alternância nos fez cair na qualidade do jogo. Só poderia saber após experimentar. O time não tem jogado no nível que gostaria, o resultado às vezes são melhores que as exibições, mas precisava dar resposta a esse problema", disse. E avaliou a queda de Renato Augusto. "Renato estava pela esquerda, com dinâmica com o lateral e com William ou outro de extremo, isso o tornava mais influente. Jogava onde era mais confortável. Como quisemos dar resposta para o sistema defensivo, o deslocamos para a direita para não ficar lado a lado com o volante. Esse 3-4-3, essa alteração, o prejudicou. Arrumamos um problema novo e vou tentar ajustar as funções e ver o que os jogadores vão nos dar."

Mais uma vez cobrado por não utilizar os 11 considerados titulares, o treinador se defendeu e disse que isso só seria possível com jogos uma vez por semana, não de três em três dias. Desta forma, manterá o rodízio do elenco. Quem encarar o América-MG, domingo, provavelmente ganhará descanso diante do Atlético-GO, no meio de semana, ambos pelo Brasileirão.

"Cheguei na ilusão de poder definir os 11 mais fortes e ficar jogando com o time mais forte, substituindo um ou outro. Mas rapidamente percebi que não é possível perante um calendário desses, não é viável", afirmou. "Muitas vezes queremos fazer muita coisa, mas tem vezes que não acontece e isso é sintoma de fadiga. Temos um plantel que quer trabalhar e dar resultado. Temos de olhar para os experientes e pensar que, apesar de maior qualidade, não conseguem jogar com fadiga."

Sobre o jogo com o América, ele deve utilizar quem foi poupado e os titulares escalados somente no segundo tempo. "Domingo queremos ganhar outra vez, só que é completamente impossível com a mesma equipe. Imagina usar os mais fortes (contra o Always Ready) e com o América voltar com eles, como seria competitivo? No início pensei que fosse possível e depois do São Paulo percebi que não tínhamos essa hipótese."

CHEGA DE POLÊMICAS!

Vítor Pereira resolveu findar com as polêmicas com Roger Guedes e não quer mais falar sobre o atacante. Em sua visão, isso já está virando uma novela. "Não entrou pelo pedido da torcida, pois onde eu estava nem conseguia ouvir", brincou. "Mas vou tentar finalizar esse assunto, não sou muito de novela e esse é um País de novela. A verdade não vende, só a polêmica. Quero dizer que para o Róger e para qualquer jogador, o Duilio (Monteiro Alves, presidente) pediu para ser igual e exigente com todos. Meus títulos foram na base da exigência, do compromisso, de trabalhar no limite, dar tudo, estar no nosso melhor, coisas que não são negociáveis. Então, eles têm de ir para treino e fazer tudo para melhorar, entregar de corpo e alma."

O treinador revela que já havia cobrado o atacante por três vezes e que agora só se convence com mostra no campo. "Preciso ver o lutar para ser o melhor e ele claramente dizer que quer ajudar, isso não vai com palavras, pois tive uma, duas, três conversas... ´É bom menino, mas não vejo alteração. Só acredito com ações. O filho diz: pai vou estudar, vou fazer isso e não vejo mudança, não vejo resultado, chega uma altura que não adianta mais conversa. Fico achando que eu estou errado por estar exigindo, fico mal. Chega uma altura que é preciso impor, pois sempre sou cobrado. Falo dele e de todos os outros", disparou.

E não se importou cem ver seu comandado de cabeça quente. "Também estou muitas vezes injuriado, por isso veio aquela minha infeliz declaração do Liverpool. Mas já vi um Róger diferente e espero para o bem de todos que se entregue à causa e tenha compromisso e esteja no melhor nível. O mínimo que podemos fazer é estar no nosso melhor nível."

Após golear a Ponte Preta por 5 a 0, no sábado (12), o técnico Vítor Pereira já começou a estudar o Palmeiras, próximo rival do Corinthians. As duas equipes vão se enfrentar na quinta-feira (17) no Allianz Parque, em clássico adiado da sexta rodada do Paulistão. E o treinador do alvinegro sabe muito bem da importância do duelo.

"Já joguei tantos dérbis com essa dimensão, com esse aspecto que vai muito além do jogo. Já percebi que claramente há essa rivalidade. Mas este tipo de partida nós temos de nos manter fiéis a nós mesmos. Gosto de gente com coragem e é coragem que quero ver neste confronto", explicou o treinador.

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O comandante do Corinthians gostou da atitude do time contra a Ponte Preta e quer repetir isso contra o rival fora de casa. "Expliquei bem aos jogadores o que pretendia. A intenção tem que ser que, para criar uma identidade, não podemos mudar. Temos de acreditar no processo e evoluir com ele. Ainda temos alguns erros de abordagem, mas tenho certeza de que vamos evoluir", avisou.

Ele está em início de trabalho no Corinthians e espera começar a dar sua cara para a equipe. Sabe que o caminho ainda é longo, pois são apenas duas partidas à frente da equipe, incluindo uma derrota por 1 a 0 para o São Paulo, mas ele espera conseguir bons frutos nesse projeto com o time do Parque São Jorge sempre tentando sufocar o adversário.

"A identidade de uma equipe não se constrói alternando com jogar baixo ou alto. Não podemos, em função do adversário, trabalhar com linhas baixas ou altas. O trabalho será sempre jogar alto e ter a bola, não permitir ao adversário ter espaço e tempo. Evidentemente, o adversário nos obriga a vir para trás, mas quero evitar o máximo que o time venha para trás", disse.

Cássio trabalhou bastante no jogo contra o Red Bull Bragantino, neste domingo, e viu o esforço valer a pena quando Gustavo Mosquito marcou o gol da vitória por 1 a 0 para o Corinthians, no segundo tempo. Ao final do jogo, o goleiro estava bastante satisfeito com o desempenho apresentado diante do novo treinador Vítor Pereira, presente na arquibancada da Neo Química Arena, mas freou a alegria ao citar assuntos mais sérios, como a guerra na Ucrânia e os episódios de violência ocorridos no futebol brasileiro nos últimos dias.

Com o Corinthians isolado na liderança do Grupo A do Paulistão, com 17 pontos, perto de encaminhar a classificação para as quartas de final, Cássio acredita que o time tem um caminho de muitos triunfos a trilhar neste ano. Em entrevista no gramado, mostrou estar otimista com a chegada do técnico português, que substituirá o interino Fernando Lázaro.

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"Fizemos um jogo difícil contra uma equipe competente e qualificada. É a questão da ajuda. Estamos aqui para ajudar ele (Vítor Pereira), para ajudar o Corinthians a ganhar partidas, ser vitorioso, ir em busca de títulos. Acho que passa muita confiança para ele o empenho e dedicação de todo mundo. Acho que ele sai muito feliz", disse o jogador.

Após falar sobre a situação em campo, Cássio pediu licença para tratar de outra pauta. Ele mandou uma mensagem de apoio aos brasileiros, inclusive jogadores, que estão tentando sair da Ucrânia, invadida pela Rússia, e lamentou o alto nível de violência praticado contra atletas de futebol em episódios recentes.

"Sobre outro assunto: nós, jogadores, temos que nos posicionar. Vale lembrar o pessoal que está lá na Ucrânia, que eles possam voltar o mais rápido possível. E também o que tem acontecido no futebol brasileiro. É inadmissível ver jogadores sangrando, jogadores machucados, jogos sendo adiados. E não é para todo torcedor, porque muito torcedor está indignado. Isso não pode acontecer no Brasil, temos que evoluir e não aceitar mais isso", disse o goleiro do Corinthians, eleito o melhor do jogo".

O corintiano estava falando de casos como o Gre-Nal adiado após jogadores do Grêmio sofrerem um ataque, assim como ocorreu com o elenco do Bahia, que viu uma bomba explodir no ônibus da delegação. Além disso, torcedores do Paraná invadiram o gramado para agredir atletas após o rebaixamento do clube no estadual.

Na expectativa pela estreia do comandante Vítor Pereira, o Corinthians volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o São Paulo no Morumbi, a partir das 16 horas.

Nesta quarta-feira (23), o Corinthians oficializou a contratação de Vítor Pereira para o comando técnico da equipe principal. O treinador português chega ao Timão com contrato válido até 31 de dezembro de 2022.

Vítor Manuel de Oliveira Lopes Pereira nasceu em Espinho, cidade litorânea de Portugal, em 26 de julho de 1968. Jogou futebol profissionalmente nos anos 1980 e 1990 e começou a carreira em comissões técnicas nos anos 2000.

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Em 2010, tornou-se auxiliar técnico de André Villas-Boas no Porto,  que venceu o Campeonato Português, a Taça de Portugal, a Liga Europa e a Supertaça de Portugal. No ano seguinte, com a ida do então chefe para o Chelsea, assumiu o comando da equipe e iniciou sua trajetória como técnico. Foi bicampeão português – com apenas uma derrota nas duas temporadas.

Em 2013, foi para o Al-Ahli, da Arábia Saudita, onde permaneceu por um ano e seguiu para o Olympiakos, da Grécia. Lá, faturou o Campeonato Grego e a Copa da Grécia das temporadas 2014-2015.

Seguiu para o Fenerbahçe, da Túrquia, em 2015, e foi para o Munique 1860, da Alemanha, em 2017. Ainda neste ano, chegou ao Shanghai SIPG e venceu o título chinês, em 2018, e da Supercopa da China, em 2019.

Retornou ao Fenerbahçe no meio de 2021 e lá permaneceu até o fim do ano passado.

Com informações do site oficial

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