O jogo era válido pela 12ª rodada do Campeonato Lituano de futebol. O Trakai perdia por 1 a 0 para o FK Zalgiris quando o atacante Dzimitry Koub recebeu cruzamento e marcou o gol de empate. Até aí tudo bem. O mais engraçado foi a comemoração. O camisa 99 correu para a arquibancada, sentou em uma das cadeiras e aplaudiu o próprio gol.
Muitas mulheres já estão esperando para assistir os jogos da Copa do Mundo ao lado do namorado, marido ou noivo. Entretanto, um estudo mostra que metade dos europeus prefere assistir as partidas longe de suas namoradas ou esposas. O levantamento mostra que 52% dos italianos e 48% dos franceses não querem ser acompanhados pelas mulheres no Mundial.
Ao contrário de Itália e França, os demais europeus - no geral - são mais tolerantes: em média 59% dizem que gostam de assistir aos jogos com suas mulheres. A pesquisa foi realizada em seis países europeus (França, Espanha, Itália, Bélgica, Reino Unido e Holanda), com homens na faixa etária entre 25 e 40 anos.
De acordo com o psicólogo Adilson Costa, o motivo seria porque os dois sexos veem o futebol de forma diferente. “O futebol faz parte do universo masculino há muitos e muitos anos, enquanto as mulheres - quebrando preconceitos - vêm se identificando e entendendo mais sobre técnicas e táticas do futebol”, disse.
O psicanalista destacou também o fato de que muitas mulheres demonstram uma certa aversão ao futebol por achar que o homem passa a dar mais atenção aos jogos do que a elas. "Muitas mulheres tentam competir com o futebol chamando a atenção para si. Então, é aí que elas começam a falar da beleza física dos jogadores - e aqui rola um ciúme masculino - ou se voltam sobre os temas femininos”, explicou.
Depois de bater três vezes na trave, o Sport conquistou o 40° título do Campeonato Pernambucano. A decisão contra o Náutico aconteceu no dia 23 de abril, na Arena Pernambuco. Mas, apenas esta semana a diretoria do clube divulgou o vídeo com os bastidores do histórico triunfo.
Confira abaixo as imagens exclusivas produzidas pelo cinegrafista Rinaldo Silva:
As três horas de atraso no voo de Fortaleza para o Recife tiraram um pouco do sorriso do rubro-negros. O cansaço estava estampado no rosto da delegação do Sport e o caminho de volta para casa não foi de muita festa – apesar da incontestável alegria. No voo 1912, da Gol, o elenco leonino viajou dividido. Boa parte nas primeiras poltronas da aeronave, alguns poucos no meio e tantos outros no fundão.
Ainda em solo cearense, por volta das 18h30, o comandante parabenizou os tricampeões nordestinos, que retribuíram com aplausos – até modestos. A ansiedade era grande para chegar logo a capital pernambucana. Quando o avião decolou, alguns preferiram dormir durante a quase uma hora de voo. Assim, a resenha ficou com a turma do fundão. O lateral-direito Patric, o volante Rithely, o goleiro Saulo, o fisiologista Inaldo Freire e o preparador físico Guilherme Ferreira não pararam de conversar e muito menos de brincar. A todo momento, procuravam um alvo.
“Atenção, senhores passageiros, a prioridade do desembarque é para os mais feios”, disse o fisiologista ao ver Rithely. Risadas entre os passageiros que ouviram a piada do membro da comissão técnica. Enquanto isso, o preparador de goleiros, Gilberto, sentou e dormiu. Mas dormiu mesmo. Só acordou no Recife.
No trecho final da viagem, quando já era avisado que o destino final estava próximo, Inaldo Freire e Guilherme Ferreira puxaram um pagode. Ainda que de forma tímida. O fisiologista assoviando e o preparador físico na percussão improvisada. No repertório, músicas como Moleque Atrevido, de Jorge Aragão, e Trem da Onzes, de Demônios da Garoa. Nem deu tempo de finalizar a última e a aeronave tocou o chão. O estilo musical mudou, saiu do samba para o frevo e o Voltei Recife foi entoado com animação.
Eram aproximadamente 19h40 e o comandante, já parando o avião, voltou a celebrar o título da Copa do Nordeste conquistado pelo Sport. Puxou o Cazá Cazá, tradicional grito de guerra rubro-negro, e foi acompanhado por jogadores, torcedores e comissão técnica. Confira o áudio do momento abaixo:
Com as portas prestes a serem abertas, Patric começou a cantar as músicas mais repetidas nas arquibancadas da Ilha do Retiro sendo acompanhado pelos companheiros de equipe. Foi nesse ritmo que os jogadores desembarcaram pela porta de trás e foram direto para o ônibus. De lá, encontraram-se com a torcida e seguiram com a festa.
Os Simpsons voltaram ao Brasil após 12 anos. Desta vez para participar da Copa do Mundo. No episódio “You Don’t Have to Live Like a Referee” (Você não tem de viver como um árbitro), exibido nos Estados Unidos, no último dia 30 de março, a família Simpson viaja ao Brasil, após a filha Lisa elogiar Homer por sua honestidade durante um discurso em sua escola. Então, a Fifa convida Homer para fazer parte do quadro de árbitros da Copa do Mundo. Uma das passagens dele será no Recife, na Arena Pernambuco, para apitar o jogo entre Brasil e Espanha.
Durante a partida, os jogadores tentam subornar Homer, que não aceita o dinheiro e amassa as céduas, transformando-as numa bola. Além disso, o árbitro também será alvo de gangsters sul-americanos que desejam manipular os resultados das partidas do Mundial. Confira aqui o episódio completo.
Não faz nem um ano que William Alves foi contratado pelo Náutico. O zagueiro deixou o Santa Cruz e chegou aos Aflitos com a missão de organizar a defesa alvirrubra. Em pouco tempo, o atleta assumiu a função de capitão do Timbu, mas demorou muito tempo para a torcida pegar no pé do defensor. Agora, o jogador foi colocado para leilão no Mercado Livre – site de negociações de todos os tipos de objetivo.
No site, William Alves está à venda por R$ 1,00. O zagueiro, que tem contrato com o Náutico até o fim deste ano, é alvo de críticas alvirrubras desde o fim de 2013, quando o clube foi rebaixado antecipadamente para a Série B após uma campanha desastrosa no Brasileirão. Para permanecer no clube nesta temporada, o jogador aceitou renegociou o salário e aceitou uma redução junto ao gerente de futebol do Timbu, Lúcio Surubim.
Há menos de 100 dias para a Copa do Mundo, duas das maiores fornecedoras mundiais de materiais esportivo lançaram novos equipamentos para os atletas que desfilarão nas arenas do Brasil. Com inovações no design, a Nike Magista e a Adidas Primeknit FS prometem revolucionar os calçados de futebol: o próximo passo para a evolução das chuteiras em Mundiais.
Por quatro anos em desenvolvimento, a Magista é uma espécie de chuteira com meia integrada. O grande destaque fica por conta da tecnologia Flynit, que traz um cano alto para o calçado. Já a Adidas Primeknit FS estreia com o mesmo conceito de flexibilidade, mas com um cabedal ainda mais alto. A imagem do material alemão mostra uma “chuteira-meião”.
Os estilos das duas chuteiras diferem muito dos calçados atuais. Será que a moda pega?
No gramado do Arruda, os jogadores que não atuaram os 90 minutos na derrota para o CSA-AL, no último sábado (25). Do time titular, apenas Tiago Costa, Sandro Manoel, Tiago Cardoso e Everton Sena participaram do treino. Os outros fizeram regenerativo nas dependências internas do clube.
Entre eles, o novo camisa 9 coral, Léo Gamalho, rendeu boas risadas aos jornalistas que cobriram o Santa Cruz nesta segunda. Quando as câmeras o atacante para fazer filmagens e fotos na piscina do clube, o atacante não estava. No gramado, muito menos.
Instantaneamente, piadas antigas vieram a tona. O antigo dono da camisa 9, Dênis Marques, ficou conhecido no Santa por faltar a vários treinamentos nas segundas-feiras. "Será que Léo Gamalho incorporou o estilo do Predador do Arruda?"
Tudo não passou de um mal entendido. Léo Gamalho já havia feito regenerativo na piscina e estava na academia coral quando as câmeras chegaram. A fama de “fujão” de Dênis Marques, por enquanto, não tem cabimento para o novo reforço coral. Quem sabe a de matador não cola. Cena dos próximos capítulos, no Mundão do Arruda.
Stanislas Wawrinka completa 29 anos no próximo mês de março. Até o início do Australian Open de 2014, o suíço era considerado um ótimo jogador pelos apreciadores do tênis, mas longe de ser equiparado ao nível de figuras como Novak Djokovic, Roger Federer e Rafael Nadal. Coisa do passado. O novo campeão do Grand Slam da Oceania se reinventou. Mostrou ao mundo como o tempo - muitas vezes tido como inimigo dos atletas - deve ser encarado com paciência, persistência. Como aliado.
No atual ranking dos 100 melhores tenistas do mundo, não há um jogador que tenha menos de 20 anos. A precocidade vem se tornando algo raro no esporte das raquetes. E Wawrinka atinge o ápice após 12 anos como profissional e uma carreira de, até então, apenas cinco títulos ATP 250 - os torneios menos expressivos do circuito. A conquista do Australian Open, no último domingo (26), teve aspecto de redenção. De surpresa. De vitória do improvável.
Nadal sofreu. Ele, que pouco sofre em quadra, caiu diante da autoridade do suíço. E não adianta dizer que Stan venceu apenas por que o espanhol sentiu as costas. No primeiro set, com Rafa em 100% do seu físico, Wawrinka anulou o número um do mundo com a segurança típica dos grandes. Se a dor anestesiou o ímpeto de Nadal, se o corpo mais uma vez lembrou de seus limites, pouco importa; tais fatores não podem desvalorizar uma das conquistas mais impactantes dos últimos anos.
Após 12 jogos contra Rafael Nadal e 12 vitórias do espanhol, que nunca havia perdido um set sequer para Wawrinka, o campeão quebrou tabu. Nas quartas de final, derrotou o sérvio Novak Djokovic depois de um histórico de 14 derrotas consecutivas, em outro histórico encontro de cinco sets entre os dois. Mais um tabu diluído na capacidade de reinvenção de quem consegue superar limites improváveis.
Stanislas Wawrinka merece o reconhecimento não apenas por ter sido campeão do Australian Open. Merece medalha pela força com que carregou sua carreira de poucos louros, até o primeiro título de Grand Slam. Merece mais que aplausos. Merece um lugar especial na história do tênis.
O futebol alemão tem se mostrado moderno, com equipes compactas e eficientes. Os bons exemplos surgiram na última temporada com Bayern de Munique e Borussia Dortmund, que decidiram a Liga dos Campeões. Talvez por isso, a Alemanha seja o país com mais técnicos na Copa do Mundo de 2014. Serão cinco: Joachim Löw (Alemanha), Jürgen Klinsmann (Estados Unidos), Ottmar Hitzfeld (Suíça), Volker Finke (Camarões) e Niko Kovac (Croácia). Desses, os dois últimos vão enfrentar o Brasil logo na primeira fase.
Confira abaixo algumas informações e características desses comandantes:
Joachim Löw (Alemanha)
Sem dúvidas, é o treinador com mais chances de ser campeão. No comando da Alemanha desde 2006, quando Klinsmann saiu após o Mundial daquele ano, Joachim continuou a reformulação na seleção iniciada por seu antecessor. Já, na Eurocopa de 2008 foi vice-campeão e na Copa de 2010 ficou com o terceiro lugar. Agora, no Brasil, os alemães chegam com uma geração mais experiente e qualificada, assim como o seu técnico.
Jürgen Klinsmann (Estados Unidos)
Craque dentro das quatro linhas e campeão mundial em 1990, ainda busca um lugar ao sol do lado de fora do campo. Na seleção dos Estados Unidos desde 2011, Klinsmann – que visitou o Recife e o CT do Náutico recentemente – enfrentará o seu país na primeira fase da Copa do Mundo, na Arena Pernambuco. E, provavelmente, disputará com Portugal a segunda vaga nas oitavas de final. A missão dos americanos é ultrapassar esta fase, a qual foram eliminados em 2010 por Gana.
Ottmar Hitzfeld (Suíça)
O ex-atacante e melhor técnico do mundo em 2001, Ottmar Hitzfeld dirige a Suíça desde 2008 e tem no currículo duas Ligas dos Campeões e sete campeonatos alemães. Na última Copa, apesar de ter vencido a Espanha por 1x0, não passou da Primeira Fase, ao terminar em terceiro no Grupo H. Com uma postura defensiva, a seleção de Hitzfeld dificilmente sofre gols, no entanto, marcar é ainda mais complicado.
Volker Finke (Camarões)
É o que tem o currículo mais modesto com apenas duas conquistas da Segunda Divisão da Bundesliga em 1992\93 e 2002\03. Com 65 anos, o histórico de Finke dificilmente melhorará na Copa do Mundo 2014. Além de cair no grupo do Brasil, os camaroneses já não têm mais o futebol de outrora.
Niko Kovac
O menos alemão dos técnicos alemães. Nasceu em Berlim, mas tem origens croatas e foi por lá que decidiu jogar. Foi capitão da Croácia entre 2004 e 2009, e por sua liderança dentro de campo foi convidado para a comandar a seleção. Primeiro a equipe Sub-21 e depois a principal, ainda em 2013. Kovac esteve em campo no confronto entre Brasil e Croácia, na Copa de 2006. Mesmo duelo que abre o Mundial de 2014.
Últimas crônicas da série:
#150 - Bolívia a la Taiti
#149 - Evolução das bolas na Copa do Mundo
#148 - De faixa e óculos em 1934
#147 - A lenda chamada El Profesor
#146 - Duas seleções, duas bolas e uma rivalidade
#145 - Com vocês, a realeza
#144 - Diamante descalço