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A FourFourTwo, revista inglesa especializada em esportes, publicou uma lista com o que ela considerou os 100 melhores técnicos da história do futebol. O primeiro lugar ficou com Alex Ferguson, que treinou o Manchester United por 20 anos, e conquistou 19 títulos durante o seu período no clube.

A lista conta com a presença de quatro brasileiro: Carlos Alberto Parreira em 55º colocado, Telê Santana em 44º, Luiz Felipe Scolari em 39º, Zagallo em  27º. Melhor brasileiro na lista, Zagallo foi exaltado pelo seu trabalho com a seleção brasileira em 1970.

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“Duas vezes campeão do mundo como jogador, Zagallo treinou o melhor time de todos os tempos, quando o Brasil ganhou a Copa de 1970”, publicou a FourFourTwo. Confira a lista completa.

Alex Ferguson (Escócia)

Rinus Michels (Holanda)

Johan Cruyff (Holanda)

Bill Shankly (Escócia)

Pep Guardiola (Espanha)

Arrigo Sacchi (Itália)

Matt Busby (Escócia)

Helenio Herrera (Argentina)

Ernst Happel (Áustria)

Valeriy Lobanovskyi (Ucrânia)

Brian Clough (Inglaterra)

José Mourinho (Portugal)

Marcello Lippi (Itália)

Giovanni Trapattoni (Itália)

Vicente del Bosque (Espanha)

Miguel Munoz (Espanha)

Carlo Ancelotti (Itália)

Ottmar Hitzfeld (Alemanha)

Nereo Rocco (Itália)

Louis van Gaal (Holanda)

Bela Guttmann (Hungria)

Bob Paisley (Inglaterra)

Arsène Wenger (França)

Fabio Capello (Itália)

Herbert Chapman (Inglaterra)

Alf Ramsey (Inglaterra)

Mário Zagallo (Brasil)

José Villalonga (Espanha)

Jürgen Klopp (Alemanha)

Jock Stein (Escócia)

Helmut Schön (Alemanha)

Jupp Heynckes (Alemanha)

Kenny Dalglish (Inglaterra)

Viktor Maslov (Rússia)

Bill Nicholson (Inglaterra)

Zinédine Zidane (França)

Guus Hiddink (Holanda)

Udo Lattek (Alemanha)

Luiz Felipe Scolari (Brasil)

Jill Ellis (Estados Unidos)

Rafael Benítez (Espanha)

Albert Batteux (França)

Diego Simeone (Argentina)

Telê Santana (Brasil)

Bill Struth (Escócia)

Bobby Robson (Inglaterra)

Otto Rehhagel (Alemanha)

Luis Aragonés (Espanha)

Aimé Jacquet (França)

George Graham (Escócia)

Jimmy Hogan (Inglaterra)

Sven-Goran Eriksson (Suécia)

Franz Beckenbauer (Alemanha)

Willie Maley (Escócia)

Carlos Alberto Parreira (Brasil)

Don Revie (Inglaterra)

Frank Rijkaard (Holanda)

Luis Carniglia (Argentina)

Vittorio Pozzo (Itália)

Tomislav Ivic (Croácia)

Nevio Scala (Itália)

Stefan Kovacs (Holanda)

Emerich Jenei (Romênia)

Fernando Santos (Portugal)

Carlos Bilardo (Argentina)

Joachim Löw (Alemanha)

Gavriil Kachalin (Rússia)

Cesar Menotti (Argentina)

Hennes Weisweiler (Alemanha)

Carlos Bianchi (Argentina)

Howard Kendall (Inglaterra)

Dettmar Cramer (Alemanha)

Didier Deschamps (França)

Tina Theune (Alemanha)

Walter Smith (Escócia)

Guy Roux (França)

Marcelo Bielsa (Argentina)

Leo Beenhakker (Holanda)

Enzo Bearzot (Itália)

Sepp Herberger (Alemanha)

Silvia Neid (Alemanha)

Fulvio Bernardini (Itália)

George Ramsay (Inglaterra)

Alberto Suppici (Uruguai)

Richard Moller Nielsen (Dinamarca)

Vic Buckingham (Inglaterra)

Mircea Lucescu (Romênia)

Stan Cullis (Inglaterra)

Jupp Derwall (Alemanha)

Claudio Ranieri (Itália)

Raymond Goethals (Bélgica)

Juan Lopez Fontana (Uruguai)

Antonio Conte (Itália)

Ferruccio Valcareggi (Itália)

Hassan Shehata (Egito)

Gerard Houllier (França)

Roberto Mancini (Itália)

Vaclav Jezek (República Checa)

Fatih Terim (Turquia)

Roy Hodgson (Inglaterra)

Após a demissão do treinador Fernando Marchiori, responsável pelo pior início de Série B do ABC na era dos pontos corridos, a segunda divisão do Campeonato Brasileiro atingiu a marca de 10 treinadores que foram desligados de seus clubes em 2023. Com isso, o LeiaJá realizou um levantamento para enumerar quantos técnicos já deixaram seus cargos nas três principais divisões do futebol brasileiro. 

Na Série A, o Corinthians se encontra em seu terceiro treinador da temporada, tendo as passagens de Fernando Lázaro e Cuca pelo cargo. Ainda na 7ª rodada, a primeira divisão já conta com a saída de sete técnicos. Confira:

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Fernando Lázaro - Corinthians

Cuca - Corinthians (pediu demissão)

Rogério Ceni - São Paulo

Toni Oliveira - Coritiba

Paulo Pezzolano - Cruzeiro

Ivo Vieira - Cuiabá

Na Série B, o buraco é ainda mais embaixo. A segunda divisão do Campeonato Brasileiro já teve a saída de 10 técnicos, sendo que apenas um pediu o desligamento com o clube - Hélio dos Anjos, que hoje se encontra livre no mercado. Veja quem saiu:

Gustavo Morínigo - Ceará

Mozart - Atlético Goianiense

Pintado - Juventude

Alex - Avaí

Ricardo Catalá - Mirassol

Hélio dos Anjos - Ponte Preta (pediu demissão)

Paulo Baier - Botafogo SP

Alexandre Gallo - Londrina

Evaristo Piza - Sampaio Corrêa

Fernando Marchiori - ABC 

Desde o início da Série C, apenas três treinadores de clubes que disputam a competição não se seguraram em seus cargos. Diferente das duas principais divisões do país, a terceirona ainda está na 4ª rodada. Confira:

Dado Cavalcanti - Náutico

Márcio Fernandes - Paysandu

Jerson Testoni - Altos

A atual edição do Brasileirão tem até o momento o menor número de trocas de técnico dos últimos dez anos, igualando a temporada de 2012. Foram 19 alterações de comando, bem abaixo das 27 registradas na última disputa. A queda pode estar diretamente relacionada à regra implementada pela CBF para esta edição que limita a troca de treinadores, apesar da utilização do comum acordo ter facilitado o caminho para mudanças no comando. Outra explicação pode ser a falta de dinheiro dos clubes durante a pandemia, assim como a safra ruim de 'professores' no mercado.

Segundo a nova regulamentação, o clube que demitir o técnico poderá inscrever apenas mais um treinador durante a competição. Em caso de segunda demissão, o substituto precisará ter pelo menos seis meses no clube. Caso o próprio técnico peça para deixar o comando do time, o clube em questão não sofre com limitação para trocar de comando e escolher outro profissional para o cargo. No caso dos treinadores, eles só poderão se demitir em uma oportunidade. Se pedir demissão mais uma vez, ele fica impossibilitado de treinar outra agremiação durante a disputa daquela competição.

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A regra que limita o troca-troca de técnicos também está em vigor na Série B do Campeonato Brasileiro, que já registrou 23 mudanças no comando, menor marca desde 2016. Na última temporada, foram 30 alternâncias durante a disputa. Tanto na Série A quanto a Série B contam com 20 clubes cada.

O técnico Eduardo Barroca, que deixou o comando do Atlético-GO no fim de setembro em comum acordo com a diretoria, defendeu a implementação da regra no futebol brasileiro, mas ressaltou a importância dos critérios de treinadores e clubes na hora de escolherem um novo trabalho. "Ela obriga o empregador a fazer um processo seletivo mais coerente para definir o seu profissional e vice-versa, mas eu também defendo a liberdade de escolha, desde que se cumpram os compromissos. Agora no Atlético-GO, debatemos em alto nível e conversamos realmente em comum acordo que o trabalho não deveria seguir porque não prosperaria dessa forma".

Apesar da experiência de Barroca em Goiás, alguns clubes e técnicos têm se utilizado do "comum acordo" para driblar a regra e escapar das limitações de troca impostas pela CBF. Estão se valendo de um 'jeitinho' brasileiro. O técnico Jair Ventura, demitido da Chapecoense em agosto após dois meses no cargo e agora treinador do Juventude, disse ser favorável à nova regra, mas destaca que apresenta falhas e brechas.

"Tive a possibilidade de sair em comum acordo da Chapecoense e não aceitei. Estamos no primeiro ano (da regra). Pode haver coisas a ajustar. Quando há a limitação da troca de técnico, há mais tempo para ele trabalhar e para os jogadores assimilarem suas ideias", contou ao Estadão no início de outubro.

O presidente da Federação Brasileira de Treinadores de Futebol (FBTF), Zé Mário Barros, acredita que o futebol brasileiro ainda vai se adaptar à nova determinação. "A continuidade é muito importante no futebol. Chegamos à conclusão de que se puder evitar o 'comum acordo' é muito bom, mas tem alguns casos que abrimos mão e tentamos entender a situação de cada um. No futuro bem próximo, as coisas vão se acomodar. Os dirigentes vão escolher melhor os treinadores, pensando nas características do time que ele tem no clube", avalia.

Apenas cinco dos 20 times da Série A não trocaram de técnico na atual edição do Brasileirão: Atlético Mineiro (Cuca), Corinthians (Sylvinho), Fortaleza (Juan Pablo Vojvoda), Palmeiras (Abel Ferreira) e Red Bull Bragantino (Maurício Barbieri). Só Abel e Barbieri estão há mais de um ano em seus respectivos clubes. O palmeirense completou o prazo recentemente, com direito a festa e bolo na Academia.

América-MG, Bahia e Grêmio foram as únicas equipes que trocaram de treinador mais de uma vez. O time de Minas Gerais começou o torneio com Lisca, mudou para Mancini e agora tem Marquinhos Santos no comando. A equipe baiana, agora comandada por Guto Ferreira, chegou a ter Dado Cavalcanti e o argentino Diego Dabove como técnicos. Já o Tricolor Gaúcho iniciou sua trajetória na competição com Tiago Nunes, que acabou substituído por Felipão e, hoje, conta com Mancini, que estava com o América.

SEM DINHEIRO - A temporada de portões fechados nos estádios também ajudou o dirigente a pensar com o 'bolso', ou pelo menos a pensar duas vezes antes de optar pela demissão. Sem o dinheiro das bilheterias, dos programas de sócio-torcedor e do matchday, os clubes perderam receitas. Era possível para muitos deles arrecadar cerca de R$ 10 milhões por mês com o torcedor. Sem ele, esse dinheiro sumiu - os públicos voltaram aos estádios em outubro. A maioria dos treinadores coloca no contrato multas rescisórias em caso de demissão unilateral. Hernán Crespo, por exemplo, deveria receber US$ 700 mil do São Paulo. Isso daria R$ 4 milhões.

Há ainda a falta de opções no mercado. Muitos treinadores estão desgastados e não são vistos como opções pelos dirigentes. Há profissionais em formação e alguns mais veteranos nessa condição. O futebol brasileiro ainda se vale de estrangeiros para o posto.

Confira abaixo as trocas de técnico no Brasileirão ano a ano:

2012 - 19

2013 - 24

2014 - 23

2015 - 32

2016 - 29

2017 - 23

2018 - 29

2019 - 26

2020 - 27

2021 - 19

A proposta de realizar uma Copa do Mundo de futebol a cada dois anos preocupa o Comitê Olímpico Internacional (COI), que apelou para que as negociações sobre o tema sejam mantidas e ampliadas. A entidade afirmou estar "muito preocupada" com o impacto que um Mundial bienal possa ter sobre outras modalidades esportivas, bem como no bem estar dos jogadores e no aumento das modalidades masculinas, já que afetaria a "igualdade de gênero".

"Diversas federações internacionais de outros esportes, federações nacionais de futebol, clubes, jogadores, associações de jogadores e treinadores expressaram fortes reservas e preocupações em relação aos planos de gerar mais receitas pela Fifa", explicou o COI em um comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira.

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"O COI partilha dessas preocupações e apoia os apelos dos atores do futebol, das federações esportivas internacionais e dos organizadores de grandes eventos para uma consulta mais ampla, inclusive com os representantes dos atletas, o que obviamente ainda não aconteceu", prosseguiu a entidade.

Nesse sentido, o COI exigiu mais discussões sobre os planos para a realização da competição. As propostas da Fifa serão votadas em dezembro deste ano pelas 211 associações membros e o presidente Gianni Infantino, também membro do COI, viajará pelo mundo para reunir apoios para a ideia, que tem sido liderada pelo ex-treinador do Arsenal, o francês Arsène Wenger.

O plano recebeu duras críticas de várias federações continentais e nacionais, grupos de jogadores e torcedores, não sendo claro se poderá seguir em frente. Há poucos dias, a Uefa destacou a sua preocupação com o impacto da realização de uma Copa do Mundo a cada dois anos, incluindo a "diluição" do valor da competição, bem como o risco de os jogadores trabalharem muito e o futebol feminino sofrer.

Por outro lado, clubes, ligas e confederações europeias e sul-americanas estão confiantes de que podem impedir o plano, independentemente do resultado de uma votação, dado que representa "uma divisão prejudicial no cenário internacional".

A Fifa está fazendo várias mudanças no seu modelo de negócio. Há poucas semanas, foi revelada a intenção de considerar a possibilidade de transferir os seus negócios comerciais da Suíça para os Estados Unidos com o objetivo de aumentar a fonte de receita.

CONVITE - A Fifa convidou os treinadores de todas as 211 seleções masculinas filiadas à entidade para uma reunião sobre seus planos para uma Copa do Mundo bienal e um novo calendário de partidas internacionais. As videoconferências para os técnicos serão realizadas nesta semana e serão conduzidas por Arsène Wenger, que tem o cargo de chefe de Desenvolvimento Global do Futebol da entidade.

"A contribuição de um técnico de uma seleção masculina é essencial. As oportunidades de estarmos juntos são poucas e raras, mas devemos aproveitar essas ocasiões, pois esse diálogo nos ajuda a proteger o lugar único que o futebol tem no mundo e torná-lo verdadeiramente global", afirmou Arsène Wenger.

Campeão pernambucano em 2021. Detentor da liderança isolada no Campeonato Brasileiro da Série B, com quatro vitórias seguidas. O técnico Hélio dos Anjos é o principal pilar da campanha vitoriosa do Náutico nesta temporada, encantando os torcedores alvirrubros e recebendo admiração dos rivais. Nesta quinta-feira (16), o comandante também foi lembrando por Tite, em uma coletiva de imprensa da seleção brasileira.

Ao comentar a importância dos esportistas experientes, o treinador do Brasil citou Hélio como um dos exemplos de profissionais que promovem grandes trabalhos no futebol. “Existem profissionais fazendo grandes campanhas, já estando há bastante tempo rodando. Hélio dos Anjos é um exemplo disso, que não para no tempo e faz uma equipe como o Náutico já estar com quatro vitórias, disparando”, elogiou Tite.

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Além de mencionar o técnico do Náutico, Tite opinou sobre o peso da experiência de atletas, ex-atletas e treinadores no futebol: “É fundamental ter a experiência, a atmosfera, a energia, o cheiro do vestiário. Quem vive, sabe. Essas experiências dos ex-atletas são muito ricas. Mas é preciso um estudo que complemente, elevando o nível. Existe uma ala mais jovem, dos estudiosos, como também profissionais fazendo grandes campanhas, estando há bastante tempo rodando”.

No Twitter, o Náutico exaltou a menção de Tite ao comandante do Timbu. “O professor Hélio dos Anjos é exemplo para todos que fazem o Náutico e pra quem ama e acompanha o futebol. O trabalho é feito diariamente com muita dedicação e foco. Continuamos a luta!”, postou o clube recifense.

A queda de Jair Ventura no Sport, nesta segunda-feira (5), escancarou uma rotina na Ilha do Retiro. Nos últimos anos, vem sendo comum a troca de treinadores no Leão, antes de acabar o mês de abril, mesmo que ele venha prestigiado do ano anterior. Jair Ventura, por exemplo, fez uma boa Série A em 2020, livrando o clube do rebaixamento quase certo. Com contrato renovado em março, a ideia era mantê-lo até o fim de 2021, mas foi demitido exatamente um mês depois.

Porém, a queda por conta de um mau início de temporada não é novidade na Ilha do Retiro. Ano passado, Guto Ferreira tinha vindo de um 2019 muito bom: foi campeão pernambucano e comandou o time na Série B, conquistando o acesso à primeira divisão. Mas começou 2020 mal das pernas e não resistiu è eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, para o Brusque.

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Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

Em 2019, a história já tinha sido parecida, mas com um treinador contratado há bem menos tempo. Milton Cruz chegou ao Sport em dezembro de 2018, assim que Milton Bivar venceu as eleições e assumiu a presidência do clube. Só durou dois meses e sete jogos. No dia 18 de fevereiro, caiu após ser eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, pela Tombense.

Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Nelsinho Baptista não foi uma demissão, mas entra na conta, porque foi precoce. O ano era 2018 e o cenário era de festa. O campeão da Copa do Brasil estava de volta, 10 anos depois. Mas a festa virou um enterro. No dia 24 de abril, o experiente treinador pulou do barco e saiu detonando a diretoria rubro-negra, falando até em atrasos salariais. Com Nelsinho, o Sport foi eliminado na segunda fase da Copa do Brasil, diante do Ferroviário-CE e, no Campeonato Pernambucano, saiu na semifinal para o Central. O técnico ainda iniciou a Série A, mas não conseguiu vencer nas duas primeiras rodadas.

Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

A lista segue. Em 2017, Daniel Paulista foi efetivado como treinador. No ano anterior, como interino, havia conseguido livrar o time do rebaixamento. A temporada seguinte começou bem, Daniel classificou o Leão para a quarta fase da Copa do Brasil, para a segunda fase da Copa do Nordeste e para as semifinais do Pernambucano. Mesmo assim, caiu em março, pois a diretoria rubro-negra achou que o futebol do time estava fraco.

Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Para encerrar a lista, outro caso de um treinador que encerrou o ano com o clube na Série A, mas não aguentou o início da temporada seguinte. Paulo Roberto Falcão chegou à Ilha do Retiro em setembro de 2015 com a promessa de um trabalho a longo prazo. Só que, em 2016, foi tudo por água abaixo. Em abril, após ser eliminado pelo Campinense, na semifinal da Copa do Nordeste, o Rei de Roma foi dispensado.

Líbia Florentino/LeiaJáImagens

Os clubes do Campeonato Brasileiro poderão demitir apenas um treinador ao longo da competição neste ano. O limite de trocas no comando das equipes foi aprovado nesta quarta-feira (24) pelo Conselho Técnico da Série A, após sugestão apresentada pela CBF em reunião com os dirigentes.

A nova regra determina que o clube começará o Brasileirão com um técnico inscrito. Se demitir este treinador, poderá inscrever apenas mais um técnico. Caso ocorra uma segunda demissão, o substituto terá de ser um profissional que já trabalhe registrado na comissão técnica ou nas categorias de base do clube há no mínimo seis meses. Se o pedido de demissão partir do próprio treinador, não haverá limitação ao clube para contratar um novo técnico.

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Esse técnico que pedir demissão, no entanto, só poderá ser inscrito por mais uma equipe durante todo o Campeonato Brasileiro. Ou seja, em caso de novo pedido de demissão, ele não poderá mais trabalhar na competição. Mas, se a demissão for feita pelo clube, o técnico não sofrerá nenhum tipo de limitação para arrumar um novo clube.

"É um grande avanço do futebol brasileiro, que fará bem tanto aos clubes quanto aos treinadores. Vai implicar em uma relação mais madura e profissional e permitir trabalhos mais longos e consistentes. É o fim da dança das cadeiras dos técnicos. Significa organização administrativa e planejamento financeiro", disse o presidente da CBF, Rogério Caboclo.

O Brasileirão começa no dia 29 de maio e terminará em 5 de dezembro. Os clubes terão o direito de inscrever até 50 atletas.

Ficou definido também que, por causa da pandemia da covid-19, os mandos de campo serão remanejados caso o município ou Estado de origem esteja impedido de receber jogos. Essa é uma prática que já vem sendo adotada pela CBF na Copa do Brasil. O Corinthians, por exemplo, enfrentará o Retrô, de Pernambuco, sexta-feira, em Saquarema, no Rio de Janeiro, porque as partidas de futebol estão proibidas no Estado de São Paulo até o dia 30 de março.

A possível paralisação de campeonatos com o avanço do novo coronavírus é um tema delicado dentro da CBF. Na terça-feira, o jornal O Dia divulgou vídeo de reunião de Caboclo com dirigentes no último dia 10 na qual o presidente da CBF diz que os clubes "estão f... se não tiver" jogos. Em determinado momento do encontro, Caboclo afirma: "Eu vou mandar no futebol brasileiro e vou determinar que vai ter competição".

Nesta quarta-feira, durante o Conselho Técnico da Série A, o assunto voltou a ser debatido e foram aprovadas por unanimidade uma moção de repúdio e solidariedade em relação ao vazamento das imagens e também a abertura de uma sindicância para apurar quem repassou o conteúdo da reunião à imprensa.

ARBITRAGEM - O VAR terá uma central única no Brasileirão, montada pela CBF, no Rio. Assim, os árbitros de vídeo não precisarão mais usar cabines nos estádios onde são realizados os jogos e se comunicarão remotamente com os juízes no gramado. O novo escritório foi inspirado na central que existe atualmente da NBA. A Copa do Mundo da Rússia também adotou esse modelo de VAR centralizado, com sede única em Moscou.

Confira a primeira rodada do Brasileirão:

Flamengo x Palmeiras

Corinthians x Atlético-GO

São Paulo x Fluminense

Atlético-MG x Fortaleza

Internacional x Sport Recife

Ceará x Grêmio

Bahia x Santos

Athletico x América-MG

Chapecoense x Red Bull Bragantino

Cuiabá x Juventude

Em vez de gramado e goleiro, relvado e guarda-redes. No lugar de bola, balón. Palavras típicas de Portugal e vocabulário em espanhol vão se tornar comum entre os jogadores dos clubes do Campeonato Brasileiro deste ano. O País inicia a temporada com o número recorde de treinadores estrangeiros. Apenas entre os times da Série A são quatro profissionais "importados".

Os portugueses Jorge Jesus (Flamengo) e Jesualdo Ferreira (Santos), terão as companhias do argentino Eduardo Coudet (Internacional) e do venezuelano Rafael Dudamel (Atlético-MG). A presença do quarteto faz o início da temporada ser a de maior presença de técnicos estrangeiros no futebol brasileiro. Há ainda um quinto nome no mercado. Para a disputa da Série B, o Avaí trouxe outro português, Augusto Inácio.

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A lista de estrangeiros pode até aumentar. O Red Bull Bragantino está à procura de técnico e o favorito é outro português. Ex-auxiliar do Real Madrid, José Peseiro é cotado para assumir a equipe. O outro time da elite com o cargo vago de treinador é o Atlético-GO.

A grande presença internacional vem na esteira do sucesso de dois nomes no ano passado. O português Jorge Jesus levou o Flamengo às conquistas da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro. O vice-campeão nacional foi o Santos, então comandado pelo treinador argentino Jorge Sampaoli.

Pouco antes de ser campeão com o Flamengo, Jesus criticou a falta de receptividade de alguns colegas brasileiros ao seu trabalho e citou uma possível perseguição. "Não entendo essas mentes fechadas, mas isso não me incomoda. Quero que meus colegas cresçam. Não sabem o que é globalização. Que de uma vez por todas tirem os fantasmas da cabeça, porque o Brasil tem grandes treinadores", disse o português. "Não vim tirar lugar de ninguém. Não vim ensinar a ninguém. Não sou melhor nem pior do que ninguém", completou.

Nos últimos dez anos, 13 estrangeiros trabalharam na Série A do Brasileiro. A imigração aumentou de 2016 para cá, quando oito profissionais chegaram aos clubes do País. A grande presença internacional conviveu por outro lado com alguns fracassos.

O português Paulo Bento ficou três meses no Cruzeiro em 2016 e conquistou só 41% dos pontos disputados. Atual treinador da seleção peruana, o argentino Ricardo Gareca durou só 13 partidas no Palmeiras em 2014 e acumulou resultados ruins. No mesmo ano, o espanhol Miguel Ángel Portugal teve trabalho breve no Athletico-PR.

Houve ainda os casos de quem teve a passagem abreviada por ter recebido o convite para dirigir seleções. O São Paulo perdeu o colombiano Juan Carlos Osorio para o México em 2015 e no ano seguinte viu Edgardo Bauza partir para comandar a Argentina. O colombiano Reinaldo Rueda chegou ao Flamengo em 2017, foi vice-campeão da Copa Sul-Americana e logo saiu para assumir o Chile.

A troca de Luiz Felipe Scolari por Mano Menezes segue uma tendência de instabilidade no comando do Palmeiras. Nos últimos dez anos, o clube chega aos 16 treinadores diferentes e quatro interinos. Nem mesmo nomes consagrados no futebol brasileiro como Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho conseguiram dar continuidade em seus trabalhos. Apenas em duas temporadas neste período um mesmo profissional iniciou e terminou um ano completo no clube: o próprio Felipão, em 2011, e Gilson Kleina, em 2013.

Há dez anos, Vanderlei Luxemburgo começou a temporada 2009 ainda prestigiado pelo título de campeão paulista de 2008. Ele deixou o comando da equipe após barrar o atacante Keirrison, que estava em negociação com o Barcelona. A atitude foi vista pela diretoria como uma quebra de hierarquia. Para seu lugar, Jorginho Cantinflas assumiu de forma interina e acabou colocando o Palmeiras na liderança do Brasileirão. Mas uma "oportunidade de mercado apareceu" e Muricy Ramalho foi contratado.

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A escolha acabou não surtindo o resultado esperado e nem a vaga na Libertadores veio naquele ano. No começo o tricampeão brasileiro pelo São Paulo (2006, 2007 e 2008) acabou caindo e um dos anos mais confusos no clube em relação aos técnicos começava.

Antônio Carlos Zago e Jorge Parraga tiveram curtas passagens até Felipão acertar seu primeiro retorno ao time. De sua contratação até a queda, em 2012, foram vários altos e baixos. O ápice foi o título da Copa do Brasil de 2012, no entanto, a equipe acabou tento um desempenho muito abaixo no Brasileirão. Narciso ainda comandou o time o time por um jogo antes de Gilson Kleina ser contratado, mas a queda para a segunda divisão foi inevitável.

Responsável por recolocar o Palmeiras na elite, Kleina foi demitido em maio de 2014. Alberto Valentim ficou no posto de forma interina até o anúncio de Ricardo Gareca. O argentino, campeão nacional em seu país com o Vélez em três oportunidades, durou apenas 13 partidas. Dorival Júnior terminou como o técnico naquele ano.

ERA ALEXANDRE MATTOS - A chegada do diretor de futebol Alexandre Mattos marcou um momento de grandes investimentos em contratações e também de rotatividade no comando técnico. Oswaldo de Oliveira foi o escolhido para iniciar essa nova fase vitoriosa do Palmeiras, mas foi trocado rapidamente por Marcelo Oliveira. Bicampeão com o Cruzeiro ao lado do dirigente, o mineiro conseguiu faturar o título da Copa do Brasil em 2015. Mesmo assim, uma forte pressão por resultados derrubou o técnico em 2016.

Na sequência, Cuca chega para conduzir o time alviverde ao título do Campeonato Brasileiro. No fim campanha, de forma surpreendente, o treinador dá um tempo na carreira por questões pessoais.

Pensando em renovação, uma oportunidade foi dada para Eduardo Baptista, que vinha de bom trabalho no Sport. Mas 23 jogos depois, ele acabou caindo e Cuca retornou. Apesar da grande expectativa, o campeão brasileiro não conseguiu repetir a trajetória de sucesso e acabou caindo.

Assim como aconteceu na última passagem de Felipão, os questionamentos por um bom futebol fizeram o clube a apostar em um treinador com proposta mais ofensiva. Foi com esse intuito que Roger Machado chegou no começo de 2018. Mas a derrota para o Corinthians na final do Campeonato Paulista e o começo ruim no Brasileirão acabaram resultando em sua demissão. Na época, Alexandre Mattos fez questão de dizer que o treinador não iria sair.

"Temos confiança total no trabalho, os números são bons. Obviamente queríamos ser campeões paulistas, infelizmente não fomos. Queríamos estar melhor no Campeonato Brasileiro, talvez com três ou quatro pontos a mais. Agora tem que correr atrás, temos que fazer passagem de tabela superior", afirmou o dirigente para a Fox Sports.

Sua saída deu início à terceira passagem de Felipão ao clube. Campeão brasileiro em 2018, o veterano perdeu prestígio no clube principalmente pela queda de rendimento após a Copa América. Eliminado da Copa do Brasil e da Copa Libertadores, ele deu lugar a Mano Menezes.

Confira a lista de técnicos do Palmeiras nos últimos 10 anos:

2009 - Vanderlei Luxemburgo

2009 - Jorginho - interino

2009/2010 - Muricy Ramalho

2010 - Antônio Carlos Zago

2010 - Parraga

2010/2012 - Luiz Felipe Scolari

2012 - Murtosa - interino

2012 - Narciso - interino

2012/2014 - Gilson Kleina

2014 - Alberto Valentim - interino

2014 - Ricardo Gareca

2014 - Alberto Valentim - interino

2014 - Dorival Júnior

2015 - Oswaldo de Oliveira

2015 - Alberto Valentim - interino

2015/2016 - Marcelo Oliveira

2016 - Alberto Valentim - interino

2016 - Cuca

2017 - Eduardo Baptista

2017 - Cuca

2017 - Alberto Valentim - interino

2018 - Roger Machado

2018 - Luiz Felipe Scolari

2019 - Mano Menezes

Depois do apito final da arbitragem no clássico nordestino entre Sport e Bahia, uma cena chamou a atenção neste domingo (6), na Ilha do Retiro. O técnico Claudinei Oliveira tentou cumprimentar o treinador tricolor Guto Ferreira, mas não foi correspondido. 

Em entrevista ao repórter Matheus Sukar, Guto Ferreira argumentou que não percebeu a aproximação de Claudinei. “Saí de cabeça baixa, chateado. Se ele (Claudinei) veio falar comigo eu nem vi. Mas peço desculpas, um grande caráter, parabéns a ele e ao time dele que ganhou na bola”, explicou.

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Na coletiva de imprensa, o técnico rubro-negro não soube responder a falta de cumprimento. “Tem que perguntar para ele. Sei que a mãe dele faleceu esta semana, fui até dar os sentimentos a ele”, disse o comandante do Leão.

No entanto, antes da delegação baiana deixar as dependências do reduto rubro-negro, o cumprimento, enfim, aconteceu. Guto Ferreira fez questão de ir ao encontro de Claudinei. “Sem arestas! Antes de deixarem a Ilha do Retiro, os técnicos Claudinei Oliveira e Guto Ferreira se encontraram e conversaram nos vestiários de forma amistosa”, informou o Sport em sua conta oficial no Twitter.

Em campo, o Sport derrotou o Bahia e se firmou na oitava colocação do Campeonato Brasileiro. Agora, o Leão encara o Cruzeiro, fora de casa, às 11h, no próximo domingo (13).

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O técnico do Sport Vanderlei Luxemburgo participa, na próxima segunda-feira (21), do 1º Encontro Nacional de Treinadores de Futebol. O evento será realizado pela Federação Nacional dos Treinadores de Futebol (FBTF), na sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A reunião tem o objetivo de discutir a melhoria da relação trabalhista entre os profissionais e os clubes.

Além de Luxa, a cerimônia contará com a presença de mais de 70 técnicos, entre eles Dorival Júnior, Mancini, Jair Ventura, Abel, Carlos Alberto Parreira, Zico e Jorginho.

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Na última segunda-feira (31), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promoveu, em sua sede, o Seminário de Instrutores da CBF Academy. A reunião contou com a presença de personalidades do mundo do futebol e integrantes do corpo docente da CBF Academy. Os participantes discutiram o conteúdo e o programa de qualificação dos novos profissionais do futebol. 

Durante o encontro, foram apresentadas e debatidas novas propostas com o objetivo de enriquecer os cursos oferecidos pela CBF Academy. Tanto na área técnica quanto na área administrativa. 

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O técnico da Seleção Brasileira, Tite, e o treinador tetracampeão brasileiro Carlos Alberto Parreira participaram do encontro. O evento também teve a participação de Renê Simões, Paulo César Gusmão, e de professores e instrutores que fazem parte dos cursos realizados pela CBF Academy.

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A partir da próxima segunda-feira (10), os treinadores de futebol também terão os seus contratos de trabalho registrados na CBF. A entidade comunicou a novidade às federações e seus filiados na última quinta-feira (6).

"O registro para os treinadores é um passaporte esportivo para esse profissional, que terá todo o seu histórico de trabalho preservado. É uma certeza de que no futuro direitos básicos, como a previdência, seja comprovado. O treinador também terá o benefício do seguro de vida e de acidentes pessoais da CBF, nos mesmos moldes do oferecido aos jogadores", explica Reynaldo Buzzoni, diretor de Registro, Transferência e Licenciamento de Clubes da CBF.

O registro de treinadores - que passará a ser obrigatório para os clubes que venham a disputar o Campeonato Brasileiro - foi aprovado pelos clubes participantes das Séries A, B e C nos Conselhos Técnicos realizados no mês de fevereiro. A CBF, no entanto, estudava a proposta desde 2016. Com essa iniciativa, a entidade promove melhores benefícios aos profissionais que compõem o sistema do futebol  brasileiro, contribuindo para o seu desenvolvimento e modernização.]

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"É importante verificar se o profissional já não possui inscrição na CBF, no caso de ex-jogadores. Nesse caso, é só confirmar os dados e começar o processo de registro no mesmo número de inscrição de quando ele atuava como jogador", orienta Buzzoni.

Com informações da CBF

Mais uma vez, o Santa Cruz venceu o Itabaiana e garantiu presença nas semifinais da Copa do Nordeste neste sábado (1º). Durante a semana muito se falou de um vídeo divulgado pelo próprio clube sergipano, no qual o técnico, Aílton Silva dizia que queria 'calar o Arruda'. Pelo jeito, a motivação acabou sendo maior para os adversários.

"Não posso deixar de parabenizar nossa torcida, a festa foi maravilhosa. Brinquei com o Aílton agradecendo pelo serviço que fez todo por mim. É difícil jogar no Arruda", declarou o técnico coral, Vinícius Eutrópio.

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Sem tempo para comemorar, o Santa já volta a campo na quarta-feira (5) para enfrentar o Belo Jardim, pelo Estadual. Já é certo que o time não será 100% titular, porém ainda está sendo traçado o planejamento para o confronto. 

"A gente já tem uma estratégia, pois a queda do nível de resistência é grande. Mas temos um grupo que merece confiança. Iremos traçar um plano de ação para recuperar todos. É preciso ser competitivo, mas inteligente, pensar para frente", disse.

Quanto a um possível confronto com o Sport, que joga no domingo e já perdeu o jogo de ida para o Campinense por 3x1, Eutrópio se mostra interessado. Mas sabe que não se pode subestimar os paraibanos que estão com o hábito de engrossar na competição regional.

"Em termos de público e qualidade, um Clássico das Multidões seria o ideal. Mas, estamos respeitando e atentos aos dois. Está tudo aberto. Seria uma atração a parte, mas o Campinense também seria muito difícil. Sem falar que existe a questão da viagem, se pegarmos o Sport são dois jogos aqui do lado, no máximo quatro quilômetros", comentou.

O parlamento russo aprovou nesta quinta-feira (3) uma lei que prevê a prisão de técnicos que incitem ou estimulem os seus atletas a usarem substâncias ilegais para ter melhor rendimento no esporte. A lei, aprovada por unanimidade, surge pouco depois da publicação de um polêmico relatório preparado por Richard McLaren, advogado que foi o autor da investigação que revelou o esquema de doping endêmico e sistemático de estado na Rússia, cujo resultado foi o banimento de parte da delegação do país dos Jogos Olímpicos do Rio.

De acordo com a nova lei, os técnicos ou dirigentes esportivos que incentivarem seus atletas a consumirem estimulantes podem ser sentenciados a até um ano de prisão, ou a pagar uma multa de 300 mil rublos (cerca de US$ 4.700). A lei também estipula punições mais severas em casos nos quais o atleta é obrigado a tomar substâncias proibidas mediante ameaça ou violência, ou se o competidor adoecer em consequência disso. Para os atletas em si esta nova lei não prevê punição.

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Alexander Zhukov, presidente de Comitê Olímpico Russo e que tem uma cadeira como membro do parlamento russo, afirmou nesta quinta-feira que a lei está adequada à posição do país de lutar de maneira forte contra o doping, "especialmente para treinadores que obrigam os atletas menores de idade a usar substâncias proibidas".

Zhukov também enfatizou, por meio de comentários transmitidos pela agência de notícias estatal Tass, que esta lei "é uma resposta aos críticos no exterior que nos acusam de ter um esquema a nível governamental a favor do doping".

A Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) já havia clamado para a que Rússia passasse a considerar a possibilidade de tipificar o doping como um crime, em uma iniciativa que seria uma das várias condições para a reintegração da Federação Russa de Atletismo às competições internacionais, das quais os atletas do país foram suspenso por causa do escândalo de dopagem envolvendo a Rússia.

O relatório inicial revelado pelo advogado Richard McLaren abalou a estrutura do esporte russo quando foi divulgado em julho. Foi este documento que comprovou que o esquema de doping na Rússia, que se acreditava focar apenas no atletismo, era generalizado e atingia mais de 20 modalidades olímpicas, entre esportes de verão e de inverno. Graças a ele, diversos atletas russos foram impedidos de competir na Olimpíada do Rio.

O futebol brasileiro é reconhecido mundialmente pela capacidade técnica, os dribles e a alegria. Mas também pela passionalidade no modo de gestão e por não dar sequência de trabalho aos treinadores. O troca-troca de técnicos influencia não só nos resultados do Campeonato Brasileiro, mas em fatores preponderantes para a seleção brasileira.

Esta edição do Programa LeiaJá Esportes discute as causas e consequências das demissões de treinadores no futebol nacional. O experiente Oswaldo de Oliveira declarou que a imprensa aumentou o nível de pressão sobre os comandantes de times após os 7 a 1 na Copa do Mundo. Os números apontam um aumento drástico de troca de técnicos em 2015. Quer saber o resultado? Assista ao debate:

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Com a demissão do técnico Paulo Roberto Falcão, a diretoria do Sport está em busca de um novo comandante. Relembre os treinadores de futebol brasileiro que estão sem clube no momento. A lista envolve campeões brasileiros, da Libertadores e até de Mundial. Inclusive, conta com ex-comandantes leoninos. 

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Poucas horas após a derrota para o Ceará e assumindo a responsabilidade pelo momento ruim do Náutico, o técnico Lisca foi demitido do clube. A diretoria anunciou a decisão através do site oficial do Timbu. Os dirigentes alvirrubros se reunirão na noite desta terça-feira (8), nos Aflitos, para discutir o nome do novo comandante da equipe. Enquanto isso, Levi Gomes assume o time interinamente.

Antes mesmo de Lisca cair, a diretoria do Náutico sondou três técnicos: Alexandre Gallo, Marquinhos Santos e Claudinei Oliveira. No entanto, todos pediram salários acima do que o Timbu pode pagar e o empate contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, por 1 a 1, deu uma sobrevida ao treinador.

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Esta foi a segunda passagem de Lisca pelo Náutico. Na atual temporada, o treinador ficou à frente do time por 35 jogos com 15 vitórias, oito empates e 12 derrotas. Um aproveitamento de 50,47%. De acordo com a diretoria, a saída do técnico visa buscar melhores resultados em busca do acesso à Série A.

Seguindo a ideia da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de ouvir os técnicos do Brasil para busca melhorias para a seleção, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) resolveu adaptar essa fórmula e reunir treinadores de times pernambucanos para definir o modelo do estadual de 2016. Os comandantes dos dez times presentes na Serie A1 irão se reunir com a entidade com o intuito de passar sugestões para a melhoria da competição. A reunião será realizada no dia 14 de julho, na sede da federação, no Recife, às 16h.

Outras reuniões já foram realizadas pela FPF em anos anteriores, mas sempre com dirigentes e torcedores, com esse mesmo objetivo de aprimorar a competição estadual, ouvindo sugestões sobre o regulamento e formas de modernizar o campeonato. Segundo a entidade, a presença dos treinadores visa que os responsáveis pela qualidade técnica do evento possam passar opiniões, sugestões e discutir informações.

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Entre os assuntos que estão na pauta para serem abordados, estão o número de datas e início de campeonato e a forma de disputa da competição. O presidente da FPF, Evandro Carvalho, quer que o Pernambucano tenha 18 datas, iguais aos outros estaduais no país, inclusive já tendo solicitado a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) essa modificação. Lembrando que Salgueiro, Santa Cruz e Sport também disputam a Copa do Nordeste no mesmo período, o que dificultaria essas datas, e o estadual de 2016 não poderá mais ter início em dezembro para os times do interior.

Evandro Carvalho acredita que o encontro com os técnicos será benéfico para o futebol pernambucano e para os clubes participantes. “Será mais uma inovação, na verdade muito mais uma evolução na gestão atual, que busca estabelecer relacionamento objetivando trocar experiências e absorver o interesse e a necessidade do modelo de competição mais benéfico aos clubes. A FPF busca cada vez mais incrementar a participação dos clubes através daqueles que o constituem no aprimoramento de um modelo de competição que apresente o máximo de perfeição”, pontuou.

O Fluminense mandou Cristóvão Borges embora e aproveitou para economizar. Mesmo diante das críticas da torcida, optou por contratar um treinador que aceitasse um salário menor que o antecessor, Ricardo Drubscky. Seguiu o caminho de dois outros clubes cariocas, Vasco e Botafogo, que também preferiram treinadores baratos a figurões que exigem altos salários. Santos e Internacional fizeram a mesma coisa.

Com clubes endividados e com uma medida provisória de refinanciamento dos débitos que exigirá boas práticas de gestão batendo às portas, os dirigentes começam a colocar os pés no chão. Perceberam ser preciso gastar menos. E um dos primeiros passos dessa nova realidade está sendo a redução dos salários dos treinadores. Os dias em que os técnicos recebiam salários de R$ 500 mil, R$ 600 mil e até mais parecem contados.

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Aos 55 anos e sem experiência em times do eixo Rio-São Paulo, Drubscky assumiu o Fluminense após ter assinado contrato que lhe garante salário de R$ 180 mil mensais. É um valor R$ 70 mil menor do que ganhava Cristóvão Borges. E não adianta nem a torcida chiar, como fez nesta terça-feira, no primeiro treino que o treinador comandou nas Laranjeiras. O presidente do time carioca, Peter Siemsen, já avisou que não vai contratar mais "treinadores caros". "O Ricardo foi uma escolha da nossa área técnica, mas, por outro lado, é preciso levar em consideração que o Fluminense vai aderir em breve ao parcelamento da dívida com o governo. Temos de nos adequar para o futuro", disse.

Recentemente, o Fluminense perdeu um patrocinador que por mais de uma década despejou dinheiro a rodo no futebol do clube. Ou seja, de uma hora para outra, o time "empobreceu". E precisa saber conviver com a nova realidade. "Precisamos ser comedidos nos gastos para podermos fazer essa transição de forma segura. Em um primeiro momento, teremos de limitar o investimento para sairmos forte dessa transição. Entendemos que era importante escolher um técnico com o perfil que se encaixasse dentro desse nosso desejo."

Siemsen até tentou contratar outro treinador. Mas Ney Franco, que era o preferido, pediu R$ 260 mil por mês e Argel Fucks teria exigido R$ 200 mil. O Flu ficou com a opção mais em conta.

GRATIFICAÇÃO - Também em situação financeira delicada - o pagamento dos direitos de imagem dos atletas, por exemplo, estão atrasados -, o Santos radicalizou. Mesmo com o time invicto no Campeonato Paulista, dispensou os trabalhos de Enderson Moreira, que ganhava R$ 180 mil mensais e havia reclamado dos atrasos de pagamento, e simplesmente efetivou Márcio Fernandes, funcionário do clube com vencimentos de R$ 10 mil em carteira.

Fez mais: em vez de aumentar o salário do novo treinador, optou por pagar gratificações mensais (valor não revelado). O mesmo recurso está sendo utilizado para remunerar os dois auxiliares de Fernandes, Serginho Chulapa e Edinho, igualmente assalariados do clube.

Na prática, Fernandes e seus parceiros vão ver mais dinheiro entrar na conta enquanto estiverem em seus cargos de comando do time principal. Se caírem, voltam a receber o descrito em carteira. "Se o Santos contratar um novo treinador no futuro, os três vão voltar a fazer parte da comissão técnica do clube e perdem o direito de receber a gratificação", explicou o presidente Modesto Roma Júnior.

O dirigente até tentou contratar um treinador de nome. Mas Dorival Junior manteve-se irredutível na pedida de R$ 300 mil mensais e simplesmente foi preterido.

Outros dois clubes cariocas também decidiram economizar na contratação de treinadores para esta temporada. Rebaixado à Série B do Brasileiro e quase na bancarrota, o Botafogo não renovou com Vagner Mancini, que tinha direito por contrato a R$ 150 mil mensais, e reabilitou René Simões, que até então vinha trabalhando como comentarista de uma emissora de TV a cabo. Salário: R$ 60 mil. É parte da política saneadora da nova diretoria.

René não reclama. Ao contrário, encara a situação sem rodeios. "Eu não estou ganhando mal, estou ganhando muito bem. O futebol brasileiro é que estava fora da realidade", disse ao ser apresentado.

Figura carimbada no futebol, Eurico Miranda voltou a reinar no Vasco depois de alguns anos de afastamento e uma de suas primeiras decisões ao assumir, em dezembro passado, foi limitar o salário do treinador da equipe a R$ 100 mil. "O clube passa por uma situação difícil e não tem sentido pagar salários absurdos."

Decisão tomada, mandou um emissário à casa de Joel Santana - assumira o time em setembro passado em troca de um "soldo" de R$ 200 mil -, comunicar-lhe que estava demitido. Joel esperneou, disse que se sentia injustiçado pela "paga" que estava recebendo por trazer a equipe de volta à Série A, mas não adiantou. Está vendo o Vasco pela televisão.

Até mesmo o Internacional está conseguindo economizar um dinheirinho com o treinador. Paga entre R$ 300 mil e R$ 500 mil ao uruguaio Diego Aguirre, que ainda não superou a desconfiança da torcida e tem o trabalho questionado também pelo ganha - há quem veja desvantagem para o clube na relação custo-benefício representada por Aguirre. Mas o clube está gastando menos que no ano passado. O treinador anterior, Abel Braga, embolsava R$ 550 mil a cada 30 dias de trabalho.

O uruguaio chegou ao Inter no fim de dezembro e desde então vive na corda bamba. O presidente do clube, Vitório Píffero, garante que ele fica pelo menos até o fim do ano. Mas, se mudar de ideia, de uma coisa já avisou que não abrirá mão: pagar salário considerado realista ao treinador que vier. Salários milionários, entende, são parte do passado.

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