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As festas de fim de ano trazem consigo, além da proximidade entre familiares e amigos, o aumento de compras de produtos e serviços, sejam elas presenciais ou on-line. No entanto, nem sempre os consumidores conhecem a fundo seus direitos quando se trata de trocas e devoluções. Para esclarecer o assunto, o LeiaJá conversou com o advogado de direito do consumidor, Victor Marinho, que explicou, a princípio, a diferença dos direitos entre compras on-line e compras feitas em estabelecimento físico. 

“O código de defesa do consumidor só permite que o consumidor se arrependa do produto comprado se ele tiver comprado fora do estabelecimento, por exemplo, pela internet. Se ele comprou pela internet, ele tem sete dias de prazo para avaliar se ele quer ficar com o produto ou se ele quer devolver. Se ele comprou na loja física, ele não tem esse direito”, pontuou o jurista. 

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A regra do prazo de sete dias para trocar ou devolver produto comprado on-line, no entanto, pode ser aplicada para compras em lojas físicas, mas apenas se o estabelecimento aderir à cláusula em sua política interna. “Essa loja não é obrigada a ter uma política, mas a partir do momento que ela cria uma política de trocas e devoluções, ela se obriga a cumprir ela. Então perceba, a loja não tem obrigação nenhuma de ter isso. Mas a partir do momento que ela faz, ela tem que cumprir, e se ela fala que pode trocar o produto de forma presencial, ela tem que cumprir”, ratifica Marinho. 

A regra da devolução, segundo o advogado, consta no código de defesa do consumidor no artigo 49, e pode ser aplicado também para a compra de serviços. “O artigo 49 permite [o consumidor] desistir do contrato que for realizado, tanto de serviços quanto de produtos, fora do estabelecimento comercial, como pela internet, e permite essa desistência em até sete dias”, enfatiza. 

 

O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido do ex-corregedor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Wendel Benevides Matos, para voltar ao cargo. O inspetor Matos foi nomeado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e teria mandato até novembro, mas a Casa Civil de Lula decidiu exonerá-lo alegando suspeita de "parcialidade". A decisão está amparada por um parecer da Controladoria-Geral da União (CGU).

Como corregedor, Matos era responsável pela condução de investigações administrativas e processos disciplinares. Ao acionar o STJ, ele afirmou que a exoneração é "ilegal, arbitrária e abusiva". O inspetor argumentou também que o corregedor-geral deve atuar sem vínculo com governos.

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"Garantindo que a transparência, a probidade, o combate à corrupção e o zelo pelo patrimônio público sejam contínuos, independentemente das vontades particulares de seus dirigentes", argumentou.

O ministro Benedito Gonçalves negou a liminar para cassar a portaria que exonerou o ex-corregedor, mas deu dez dias para o Ministério da Casa Civil explicar a decisão. Ele ainda pode reconsiderar a decisão após ouvir o governo.

"Deve prevalecer, por hora, a presunção de legalidade do ato administrativo impugnado, pois não evidenciado na inicial argumento relevante a ensejar a suspensão do ato ou situação que implique ineficácia da segurança pretendida, caso seja finalmente deferida", escreveu.

Enquanto o governo federal não bate o martelo sobre quem vai assumir a Corregedoria da PRF, a função está sendo exercida interinamente por Vinícius Behrmann Bento. Uma portaria publicada Diário Oficial da União no mês passado designou Bento para "exercer o encargo de substituto eventual" no caso de "afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância da função".

Como mostrou o Estadão, a PRF promoveu trocas em todas as superintendências nos primeiros meses do governo Lula em uma tentativa de abandonar o bolsonarismo e retomar o foco operacional, sem alinhamento político ou ideológico. A atuação da corporação na eleição passada está sob investigação.

A três dias do fim do prazo que autoriza as trocas partidárias, legendas que estão alinhadas com o governo de Jair Bolsonaro ganharam adesões, reforçando a base de apoio para a campanha do presidente à reeleição. O PL, partido de Bolsonaro, é a sigla que mais cresce com a chamada janela partidária na Câmara. Integrante do Centrão, a agremiação elegeu 33 deputados em 2018. Após a chegada de bolsonaristas, sua bancada dobrou: somava 66 deputados até ontem. A representação de outras legendas da base governistas também cresceu.

Como a legislação eleitoral obriga que candidatos ao Parlamento vinculem sua imagem durante a campanha ao presidenciável que seu partido apoia, Bolsonaro terá uma base de ao menos 171 deputados na disputa.

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O cenário de aparente recuperação do presidente, indicado nas pesquisas, reforçou a impressão no meio político de que estar aliado ao governo pode ser uma garantida de voto. A avaliação é de que um contingente grande de parlamentares que também deverão disputar a reeleição vai ampliar o leque de cabos eleitorais pedindo voto para Bolsonaro.

Somando PL, Progressistas, Republicanos, PSC e PTB são 171 deputados com Bolsonaro, o equivalente a 1/3 da Câmara. Já o petista Luiz Inácio Lula da Silva, principal adversário e favorito nas pesquisas, conta com a bancada do PT, PSB, Solidariedade, PSOL, PCdoB e PV, que representam 113 deputados.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estando no mesmo partido de Bolsonaro ou em alguma legenda de sua coligação, como sinalizam o Progressistas e o Republicanos, os candidatos precisam vincular suas campanhas à do presidente. Isso equivale a deixar gravado em santinhos e outros materiais de campanha o nome do presidente.

De acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), com dados atualizados até ontem, o Republicanos, sigla ligada à Igreja Universal, teve o segundo maior crescimento em relação aos eleitos e passou de 30 para 41 deputados. O terceiro maior aumento foi do Progressistas, que passou de 38 para 46 deputados.

'Candidatura competitiva'

O analista político do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, afirmou que o crescimento da bancada do PL é algo inédito na história da Câmara e mostra que Bolsonaro arregimentou uma bancada de apoio que, mesmo no pior cenário, deve levá-lo o segundo turno da disputa presidencial. "É uma candidatura sem dúvida nenhuma competitiva", disse.

O intervalo em que os deputados podem trocar de partido sem o risco de perder o mandato começou no último dia 3 de março e termina em 1º de abril. Até o momento, 66 deputados trocaram de legenda pela qual foram eleitos em 2018.

Uma bancada grande na Câmara também é importante porque pode impedir a abertura de processos de impeachment contra o presidente e facilita na aprovação de propostas de interesse do governo.

A expectativa de crescimento dos partidos do Centrão já era prevista por líderes partidários em fevereiro, como mostrou o Estadão. Com o orçamento secreto e sob a presidência do deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), o grupo conquistou um protagonismo inédito.

Das legendas com pré-candidatos a presidente definidos, o PL foi a que mais cresceu. O PSDB registrou um aumento de dois deputados, mas ainda vai sofrer uma debandada nos próximos dias. O Podemos, do ex-ministro Sérgio Moro, recuou de 11 para 9 deputados. O deputado Diego Garcia (PR) saiu da sigla e foi para o Republicanos e José Medeiros (MT) foi para o PL. Ambos são bolsonaristas e críticos de Moro.

O PT passou dos 54 eleitos em 2018 para 53 hoje. No entanto, isso acontece porque o deputado Josias Gomes se licenciou do mandato para ser secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia. Até o final da janela, o PT deve filiar mais quatro deputados. São eles Flávio Nogueira (PDT-PI), Gastão Vieira (PROS-MA) e Rubens Júnior (PCdoB-MA). No saldo final, o partido deve ficar com 56 porque Gomes vai voltar ao mandato e Marília Arraes (PT-PE) vai entrar no Solidariedade. O PDT, de Ciro Gomes, perdeu seis deputados em relação aos eleitos e passou de 28 para 22 parlamentares.

O líder do PT, deputado Reginaldo Lopes (MG), minimizou o crescimento do Centrão e disse que as siglas não vão manter o mesmo tamanho após a eleição. "Isso só dura até o dia da eleição, 2 de outubro", disse. "Essa concentração é ruim para eles. Acho que eles não conseguem eleger todos. A pulverização é mais acertada que a concentração", completou.

PSL

A principal migração aconteceu do antigo PSL para o PL. Deputados da tropa de choque bolsonarista, como Carla Zambelli (SP) e Eduardo Bolsonaro (SP), decidiram não ficar no União Brasil e foram para o partido ao qual o presidente se filiou em novembro do ano passado. O PL é comandado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, que foi condenado no esquema do mensalão. Em nenhuma eleição a sigla elegeu mais de 50 deputados.

Para a disputa deste ano, a legenda espera manter uma bancada maior que 60 deputados e para isso aposta em "puxadores de votos" - candidatos que podem ajudar a eleger outros correligionários graças ao sistema de votação proporcional. Eduardo Bolsonaro, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, o secretário nacional de Cultura, Mário Frias, fazem parte desse grupo.

No Senado, cuja eleição é majoritária, ou seja sem voto de legenda, os parlamentares podem mudar de partido a qualquer tempo. Junto com o MDB, o PL também foi quem ganhou mais senadores em relação ao número de 2018. A sigla saiu de uma bancada de dois para uma de sete. O MDB, maior partido da Casa, cresceu de 11 para 16. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A atual edição do Brasileirão tem até o momento o menor número de trocas de técnico dos últimos dez anos, igualando a temporada de 2012. Foram 19 alterações de comando, bem abaixo das 27 registradas na última disputa. A queda pode estar diretamente relacionada à regra implementada pela CBF para esta edição que limita a troca de treinadores, apesar da utilização do comum acordo ter facilitado o caminho para mudanças no comando. Outra explicação pode ser a falta de dinheiro dos clubes durante a pandemia, assim como a safra ruim de 'professores' no mercado.

Segundo a nova regulamentação, o clube que demitir o técnico poderá inscrever apenas mais um treinador durante a competição. Em caso de segunda demissão, o substituto precisará ter pelo menos seis meses no clube. Caso o próprio técnico peça para deixar o comando do time, o clube em questão não sofre com limitação para trocar de comando e escolher outro profissional para o cargo. No caso dos treinadores, eles só poderão se demitir em uma oportunidade. Se pedir demissão mais uma vez, ele fica impossibilitado de treinar outra agremiação durante a disputa daquela competição.

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A regra que limita o troca-troca de técnicos também está em vigor na Série B do Campeonato Brasileiro, que já registrou 23 mudanças no comando, menor marca desde 2016. Na última temporada, foram 30 alternâncias durante a disputa. Tanto na Série A quanto a Série B contam com 20 clubes cada.

O técnico Eduardo Barroca, que deixou o comando do Atlético-GO no fim de setembro em comum acordo com a diretoria, defendeu a implementação da regra no futebol brasileiro, mas ressaltou a importância dos critérios de treinadores e clubes na hora de escolherem um novo trabalho. "Ela obriga o empregador a fazer um processo seletivo mais coerente para definir o seu profissional e vice-versa, mas eu também defendo a liberdade de escolha, desde que se cumpram os compromissos. Agora no Atlético-GO, debatemos em alto nível e conversamos realmente em comum acordo que o trabalho não deveria seguir porque não prosperaria dessa forma".

Apesar da experiência de Barroca em Goiás, alguns clubes e técnicos têm se utilizado do "comum acordo" para driblar a regra e escapar das limitações de troca impostas pela CBF. Estão se valendo de um 'jeitinho' brasileiro. O técnico Jair Ventura, demitido da Chapecoense em agosto após dois meses no cargo e agora treinador do Juventude, disse ser favorável à nova regra, mas destaca que apresenta falhas e brechas.

"Tive a possibilidade de sair em comum acordo da Chapecoense e não aceitei. Estamos no primeiro ano (da regra). Pode haver coisas a ajustar. Quando há a limitação da troca de técnico, há mais tempo para ele trabalhar e para os jogadores assimilarem suas ideias", contou ao Estadão no início de outubro.

O presidente da Federação Brasileira de Treinadores de Futebol (FBTF), Zé Mário Barros, acredita que o futebol brasileiro ainda vai se adaptar à nova determinação. "A continuidade é muito importante no futebol. Chegamos à conclusão de que se puder evitar o 'comum acordo' é muito bom, mas tem alguns casos que abrimos mão e tentamos entender a situação de cada um. No futuro bem próximo, as coisas vão se acomodar. Os dirigentes vão escolher melhor os treinadores, pensando nas características do time que ele tem no clube", avalia.

Apenas cinco dos 20 times da Série A não trocaram de técnico na atual edição do Brasileirão: Atlético Mineiro (Cuca), Corinthians (Sylvinho), Fortaleza (Juan Pablo Vojvoda), Palmeiras (Abel Ferreira) e Red Bull Bragantino (Maurício Barbieri). Só Abel e Barbieri estão há mais de um ano em seus respectivos clubes. O palmeirense completou o prazo recentemente, com direito a festa e bolo na Academia.

América-MG, Bahia e Grêmio foram as únicas equipes que trocaram de treinador mais de uma vez. O time de Minas Gerais começou o torneio com Lisca, mudou para Mancini e agora tem Marquinhos Santos no comando. A equipe baiana, agora comandada por Guto Ferreira, chegou a ter Dado Cavalcanti e o argentino Diego Dabove como técnicos. Já o Tricolor Gaúcho iniciou sua trajetória na competição com Tiago Nunes, que acabou substituído por Felipão e, hoje, conta com Mancini, que estava com o América.

SEM DINHEIRO - A temporada de portões fechados nos estádios também ajudou o dirigente a pensar com o 'bolso', ou pelo menos a pensar duas vezes antes de optar pela demissão. Sem o dinheiro das bilheterias, dos programas de sócio-torcedor e do matchday, os clubes perderam receitas. Era possível para muitos deles arrecadar cerca de R$ 10 milhões por mês com o torcedor. Sem ele, esse dinheiro sumiu - os públicos voltaram aos estádios em outubro. A maioria dos treinadores coloca no contrato multas rescisórias em caso de demissão unilateral. Hernán Crespo, por exemplo, deveria receber US$ 700 mil do São Paulo. Isso daria R$ 4 milhões.

Há ainda a falta de opções no mercado. Muitos treinadores estão desgastados e não são vistos como opções pelos dirigentes. Há profissionais em formação e alguns mais veteranos nessa condição. O futebol brasileiro ainda se vale de estrangeiros para o posto.

Confira abaixo as trocas de técnico no Brasileirão ano a ano:

2012 - 19

2013 - 24

2014 - 23

2015 - 32

2016 - 29

2017 - 23

2018 - 29

2019 - 26

2020 - 27

2021 - 19

Nesta quarta-feira (24), ao invés de receber 2,8 mil doses das vacinas contra a Covid-19, o Amapá recebeu 78 mil unidades do imunizante da Astrazeneca - mesma quantidade que estava prevista para ser entregue para o Amazonas. 

Segundo publicado pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), o Ministério da Saúde errou os destinos e as vacinas que deveriam ser entregues ao governo amazonense foram direcionadas para o governo do Acre. 

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"A equipe de Pazuello trocou os Estados. Só num desgoverno como o de Bolsonaro um sujeito incompetente como esse pode ser ministro da Saúde", escreveu o parlamentar.

O próprio governador do Amapá havia dito em suas redes sociais que, na tarde desta quarta-feira (24), desembarcaria 2.800 doses da vacina, sendo 2 mil da Astrazeneca e 800 da CoronaVac na capital Macapá. 

À Rede Amazônica, o Ministério da Saúde informou que o Amazonas e o Amapá irão receber, ainda nessa madrugada, as quantidades de doses corretas dos imunizantes. 

Mesmo após uma eleição marcada pelo discurso de nova práticas política, 12 senadores já trocaram de partidos desde outubro do passado até este mês fevereiro, quando se iniciou a nova legislatura no Senado Federal. O troca-troca partidário acabou por mudar a dinâmica de forças nas bancadas da Casa, diminuindo a importância de siglas tradicionais como o PSDB e colocando em destaque novos grupos partidários como o Podemos e o PSD.

A forte renovação no Senado - das 54 cadeiras em disputa, 46 foram entregues a novos senadores - não evitou que uma parcela significativa desses parlamentares trouxesse à tona o já conhecido fisiologismo e protagonizasse "traições" ou acordos envolvendo 12 partidos. Entre os nomes, figuras tradicionais como o ex-presidente Fernando Collor (AL) e estreantes como Jorge Kajuru (GO) e Capitão Styvenson (RN).

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As mudanças, inclusive, "expulsaram" cinco siglas do Senado - PTC, PRP, PHS, PTB e Solidariedade. Todas tinham ou saíram das urnas com pelo menos um senador, mas começaram o ano legislativo abandonadas por seus parlamentares. O caso mais simbólico entre os que saíram prejudicados é o do PTB, partido do ex-deputado Roberto Jefferson, conhecido pelo envolvimento no caso do mensalão.

O partido elegeu dois novos senadores em outubro e, como já tinha um em meio de mandato, terminou 2018 projetando uma bancada de três parlamentares, o que garantira direito até a uma estrutura de liderança partidária, ou seja, mais espaço físico, por meio de um gabinete, e cargos em comissão. Nesses 90 dias, a sigla perdeu os três, sendo dois deles para o PSD, e deixou de sequer ter representação na Casa. O Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que a "traição" irritou Roberto Jefferson, que tentou reverter as saídas, mas não conseguiu.

Na outra ponta está o PSD, de Gilberto Kassab. O ex-ministro articulou mesmo durante o recesso e conseguiu fazer seu partido saltar de sete senadores para dez nesse mesmo período: trouxe Nelsinho Trad (MS) e Lucas Barreto (AP), ambos do PTB, além do Carlos Viana (MG), do PHS. Em compensação, a sigla perdeu o senador Lasier Martins (RS) para o Podemos. Ainda assim, o PSD ultrapassou o PSDB em tamanho e força. Os tucanos não conseguiram seduzir nenhum novo senador e permaneceram com uma bancada de oito parlamentares, contra nove do PSD.

A ofensiva de Kassab serviu para que o partido pudesse requisitar mais espaço no Senado, devido à regra da proporcionalidade, que dá direitos dos maiores partidos escolherem mais e melhores cargos. Nas negociações, a sigla conseguiu garantir a Primeira-Secretaria do Senado, além da Presidência de uma das mais importantes comissões, a de Assuntos Econômicos (CAE).

O outro exemplo foi o Podemos, partido do senador Alvaro Dias (PR). A sigla trouxe, além de Lasier Martins, os senadores Eduardo Girão (CE), que era do PROS, e Capitão Styvenson (RN), que veio da Rede Sustentabilidade. Com isso, a legenda subiu de cinco parlamentares, após as eleições, para oito nomes agora. O crescimento fez com que Alvaro Dias garantisse a indicação para a Segunda Vice-Presidência do Senado, um dos cargos mais importantes da Mesa Diretora.

O assédio foi tanto que houve quem atuasse para evitar uma "debandada". A articulação de Alvaro Dias representou um duro golpe, por exemplo, para o partido de Marina Silva, a Rede Sustentabilidade. A saída de Styvensson foi a segunda baixa na sigla, que já havia perdido o senador Delegado Alessandro Vieira (SE) para o PPS. Com isso, a Rede deixou de ter cinco senadores, como havia eleito em outubro, e passou a ter uma bancada com apenas três parlamentares no Senado.

Um dos principais aliados de Marina, o senador Randolfe Rodrigues atuou para evitar que a debandada fosse maior. Se perdesse três senadores, a Rede não teria direito, por exemplo, a uma estrutura de liderança na Casa. O motivo que explica essas saídas do partido da ex-ministra do Meio Ambiente é fato da sigla não ter atingido a cláusula de barreira. Quando isso acontece, na prática, o partido perde o direito de ter acesso a fundos públicos com verbas para financiais as atividades partidárias e eleitorais.

Renovação histórica

Em outubro, o Senado renovou 2/3 de seu plenário - 54 parlamentares foram eleitos. Foi a maior renovação desde o fim da ditadura militar, com a entrada de 46 novos senadores. Dos 32 parlamentares que tentaram a reeleição, somente oito conseguiram novo mandato, entre eles Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, Ciro Nogueira, do PP do Piauí e Humberto Costa, do PT de Pernambuco.

Nomes tradicionais como Romero Jucá (MDB-RR), Valdir Raupp (MDB-RO), Eunício Oliveira (MDB-CE), Roberto Requião (MDB) do Paraná, Lindbergh Farias (PT-RJ) e Magno Malta (PR-ES) ficaram de fora.

O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) deu sequência nesta terça-feira (8) a uma minirreforma em seu secretariado iniciada em novembro, após a vitória do ex-prefeito João Doria (PSDB) nas eleições para o governo do Estado. Entre as principais trocas, estão as das pastas de Educação e Habitação.

Segundo Covas, as nomeações têm, "em primeiro lugar", objetivo de cumprir seu plano de metas, mas reconheceu que atendem ao interesse de "consolidar o apoio" ao governo. Covas deve ser candidato à reeleição em 2020.

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O novo titular da Educação é João Cury, ex-tucano e amigo pessoal do prefeito, que foi expulso da legenda pelo grupo ligado a Doria ao decidir ficar na Secretaria Estadual da Educação da gestão Márcio França (PSB). Ele é contemporâneo de Covas na juventude do PSDB e já havia indicado sua equipe para cargos na Prefeitura após deixar a sigla.

Na semana passada, a gestão Doria criticou a atuação de Cury na pasta estadual, ao afirmar que ele não havia comprado material escolar para o início do ano letivo. De acordo com Cury, o contrato foi assinado em dezembro e os kits chegariam a tempo.

A demissão de Alexandre Schneider da Educação trouxe o maior ruído. Tido como bom gestor até por opositores e de bom trânsito na rede municipal de ensino, havia zerado a fila de espera na pré-escola, entre outras metas. Ele soube da demissão na segunda-feira, dia 7, por volta das 19 horas, quando a edição do Diário Oficial da Cidade que trazia a exoneração já estava pronta.

Covas abriu espaço para o PRB, dando ao partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus a Secretaria de Habitação. O novo chefe da pasta, Aloisio Pinheiro, era secretário do Verde de Suzano, na Grande São Paulo, e assumiu o lugar de Fernando Chucre - que continua na gestão, agora na pasta de Urbanismo.

A titular de Urbanismo e Licenciamentos, Heloísa Proença, também deixou a administração. A pasta foi dividida, e o atual secretário de Gestão, César Boffa, vai cuidar de Licenciamentos. Sua adjunta, Malde Villas Boas, fica como titular de Gestão.

Além disso, a pasta de Relações Internacionais deve ser eliminada e o titular, Emílio Massot, fica só até o fim do processo de extinção. Do secretariado que assumiu em janeiro de 2017, só André Sturm (Cultura), Daniel Annenberg (Inovação) e Cid Torquato (Pessoa com Deficiência) continuam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O TRE-SP informou que 60 urnas eletrônicas apresentaram falhas na manhã deste domingo, 7, e foram substituídas - esse número representa 0,06% do total de urnas no Estado de São Paulo. Também houve o registro de atraso no início da votação em 1.492 urnas. Segundo o desembargador Carlos Eduardo Padim, presidente do tribunal, as ocorrências são consideradas normais.

"A votação segue com tranquilidade, absolutamente normal [as ocorrências] tendo em vista a dimensão do processo eleitoral no Estado", disse. Segundo ele, a maior parte dos atrasos ocorre por questões não relacionadas às urnas.

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O presidente também informou que foram apresentadas ao tribunal oito denúncias de boca de urna, sendo que 3 pessoas foram detidas no Estado - um candidato a deputado estadual e uma mulher que espalhavam santinhos em frente a colégios eleitorais, em São Carlos, e uma pessoa que estava com um alto-falante em frente a um colégio eleitoral em Santa Adélia.

Dois anos após o seu lançamento oficial, o jogo 'Pokémon Go' finalmente recebeu um dos recursos mais requisitados pelos usuários - o sistema de trocas. Isso significa que agora você pode negociar uma de suas criaturas com a de outro treinador. A novidade estará disponível em uma grande atualização anunciada nesta segunda-feira (18).

A chave para o sistema de negociação é um novo recurso de amigos, que permite que os treinadores adicionem contatos no jogo. Cada jogador terá um código único que pode ser compartilhado com outras pessoas em 'Pokémon Go'. Essa lista de contatos pode ter até 200 pessoas.

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Além de poder realizar a troca de seus monstrinhos, os contatos adicionados podem aumentar de nível juntos, participando de batalhas e raids e trocando itens. À medida que seu grau de amizade com uma pessoa aumenta, você também ganha outras recompensas em marcos específicos.

As trocas podem ser feitas por jogadores que estejam a no máximo 100 metros de distância um do outro. Os treinadores ganharão doces ao completar o processo, e esse bônus poderá aumentar se os pokémons negociados forem capturados em locais distantes um do outro.

A expectativa é que os novos recursos comecem a ser lançados ainda esta semana, e Niantic diz que a negociação será um grande foco de sua próxima turnê de verão de 'Pokémon Go', que começa em 30 de junho em Dortmund, na Alemanha.

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De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é possível trocar ou devolver medicamentos às farmáciais. 

O Código de Defesa do Consumidor determina que a devolução seja feita caso o remédio apresente risco ao indivíduo e que é de responsabilidade da farmácia receber o item, permitir que o comprador troque o produto pelo mesmo de outra marca ou devolver o dinheiro ao consumidor. Alguns desvios de qualidade observados em medicamentos são: alterações de aspecto, cor, odor, sabor, número errado de comprimidos na embalagem ou validade do produto. 

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Se o estabelecimento não aceitar o produto que esteja dentro das exigências corretas, é necessário que a pessoa entre em contato com a Defesa do Consumidor ou com a Anvisa. Caso o cliente opte em devolver o medicamento por não querer mais o produto ou por necessidade de interrupção do tratamento, a farmácia não tem a obrigação de aceitar a devolução.

Recife recebe, no próximo sábado (19), A Incrível Máquina de Livros. A peça se propõe a transformar livros já lidos em outros livros, num sistema de trocas que o público pode fazer de forma gratuita. Na capital pernambucana, a máquina ficará localizada no Boulevard Rio Branco, no Bairro do Recife.

O sistema é simples. A pessoa insere um livro, usado ou novo, na máquina, e aperta um botão escolhendo por infantil ou adulto; em seguida, a máquina fornece um outro livro para uma nova leitura. O limite de trocas é de três por pessoa, para que um número maior de leitores possa der beneficiado. Os livros devem estar em bom estado e não serão aceitos gibis nem livros didáticos e técnicos. 

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Depois do Recife, A Incrível Máquina de Livros passará por Salvador, Rio de Janeiro, Niterói, Goiânia, Brasília, Porto Alegre, Florianópolis, Blumenau, Curitiba, Londrina, São Paulo, Guarulhos, Campinas, Barueri, São Bernardo do Campo e Ribeirão Preto. O propósito da iniciativa é contribuir com a formação de leitores incentivando a leitura. 

Serviço

A Incrível Máquina de Livros

Sábado (19) e domingo (20) | 11h às 20h

Segunda (21) | 9h às 18h

Boulevard Rio Branco - Bairro do Recife

Gratuito 

O Flamengo anunciou nesta segunda-feira que já foram trocados 25 mil ingressos para o treino aberto marcado para esta terça, no Maracanã. A atividade liberada para a torcida é uma forma de compensar o jogo sem público no mesmo local, nesta quarta, contra o Independiente Santa Fe, pela Copa Libertadores.

Para tanto, o clube carioca decidiu permitir a entrada dos torcedores a partir da troca de um ingresso por um 1kg de alimento não perecível. A exigência é para todos, incluindo crianças e idosos. Até o início da tarde desta segunda, o Flamengo contabilizava 25 mil bilhetes trocados.

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"São 25 mil trocas para o treino de amanhã no Maracanã. Vem, troca, ainda dá tempo! Precisamos de todo o apoio! #VamosFlamengo", anunciou o clube, nas redes sociais. A atividade está marcada para começar às 15 horas, mas os portões do Maracanã serão abertos às 13hs.

No jogo desta quarta, o Flamengo vai cumprir o segundo e último jogo da punição aplicada pela Conmebol no fim do ano passado, em referência à confusão na final da Copa Sul-Americana.

A uma semana do fim da janela que permite aos parlamentares mudarem de partido, o balcão de negócios instalado nos corredores da Câmara dos Deputados aponta para o fortalecimento dos partidos do Centrão, que nesta legislatura apoiaram do ex-deputado Eduardo Cunha ao presidente Michel Temer, passando pelo impeachment de Dilma Rousseff. O troca-troca entre as legendas, baseado não em ideologia, mas na divisão dos recursos dos fundos eleitoral e partidário, ainda revela uma tendência de menor renovação nas eleições de outubro.

Na primeira eleição geral após o veto às doações empresariais, destaca o jornal O Estado de S. Paulo o argumento para atrair deputado tem sido a garantia de que donos de mandatos receberão mais verba, em detrimento dos filiados que estão do lado de fora. E essa fatia prometida para bancar reeleições tende a ser maior nos partidos que não lançarão candidatos à Presidência, já que a campanha ao Planalto está fixada em R$ 70 milhões.

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"Todos os médios e grandes partidos estão oferecendo algo em torno de R$ 2 milhões", disse o deputado pelo Paraná Alfredo Kaefer (PSL), que vai deixar o partido do presidenciável Jair Bolsonaro e deve se filiar ao PP. O parlamentar afirmou que havia conversado com pelo menos oito legendas, como PP, PRB e Podemos. Kaefer admitiu que leva em conta os recursos oferecidos. "É evidente que isso também importa." O valor máximo oferecido pelos partidos, em média, é de R$ 2,5 milhões.

Dirigentes partidários reclamam do assédio a seus parlamentares. Segundo José Luiz Penna, presidente do PV, a Câmara virou um "mercado". "Há um leilão declarado com o dinheiro público. Ouvi que tem partido dando cheque pré-datado."

O balanço parcial da janela partidária, que se fecha no dia 7, mostra que outros partidos de um mesmo espectro político, como PP, PSD, DEM, Podemos e PROS, somam mais ganhos do que perdas na comparação com as bancadas registradas em 6 de março, véspera do início permitido para as trocas. O DEM foi o que mais cresceu - o total já chega a 41 (veja quadro nesta página).

Para o líder do partido na Câmara, Rodrigo Garcia (SP), o resultado é consequência da "refundação" da legenda, que deu liberdade para os deputados participarem das direções estaduais. Da eleição passada pra cá, o DEM ganhou 20 parlamentares e tem a expectativa de filiar mais um nesta semana. Assim como o DEM, o PP cresceu na comparação com 2014 e, com o início da janela, chegou a 49 parlamentares, número que faz a sigla ganhar uma posição no ranking dos partidos, superando o PSDB - sua bancada já é a terceira maior da Câmara e com tendência de alta.

Outros representantes do Centrão, como PSD, Podemos e PROS, também ficaram mais fortes na janela, mas em menor proporção. A exceção desse bloco que dá sustentação ao governo é o PSL, que com a chegada de Bolsonaro saltou de três para oito deputados e quer chegar a dez.

Para o cientista político Murillo de Aragão, a movimentação partidária observada até aqui visa ainda a assegurar uma posição estratégica em relação à composição das chapas. "Esses deputados podem apoiar qualquer um dos pré-candidatos do centro, seja Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Maia (DEM) ou Henrique Meirelles (de mudança para o MDB)."

Renovação

Análise do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) da Câmara chama a atenção para mais uma condição desta eleição - além da questão do financiamento - que prejudica a eleição de quem está do lado de fora: a necessidade de muitos deputados de manter o foro privilegiado. "Isso para fugir de eventuais punições pela prática do crime de caixa 2." Em 2014, a taxa de renovação foi de 47%.

Presidente do PPS, que deve manter seus nove deputados, Roberto Freire disse ao Estado que a legislação atual foi feita para evitar que houvesse alto índice de renovação na Casa. "Isso (de priorizar quem tem mandato) é geral aqui no Congresso", afirmou o dirigente, que também vai destinar mais recursos à reeleição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma das instituições mais antigas do Estado brasileiro, o Arquivo Nacional (AN) completa 180 anos neste mês sem festa à vista. Vinculado ao Ministério da Justiça, o maior órgão arquivístico brasileiro, que guarda documentos públicos datados desde o século 16, sofre com a falta de recursos para seu custeio básico e tem assistido a trocas na sua direção ao sabor de acontecimentos políticos de Brasília. Só em 2017, foram três diretores-gerais. Os problemas quase levaram ao fechamento da unidade símbolo da memória do País.

A atual direção da instituição assumiu em novembro. A escolhida pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim, foi a advogada Carolina Chaves de Azevedo. Seu último cargo público foi como secretária da área de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida da prefeitura do Rio durante a gestão de Eduardo Paes (PMDB). Carolina é afilhada política da deputada federal Cristiane Brasil (PTB), filha do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional da PTB. Na sua posse, Cristiane estava ao seu lado na foto oficial.

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Carolina sucedeu José Ricardo Marques, ex-secretário de Cultura do Distrito Federal, que tinha como padrinho político o deputado federal Ronaldo Fonseca (PROS-DF). Marques teve duas passagens pelo comando da instituição. A primeira foi encerrada em abril de 2016, quando o seu padrinho político votou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Ele voltaria depois na gestão Michel Temer (PMDB), mas foi novamente retirado quando, em abril de 2017, Fonseca, o padrinho político, disse "não" na Câmara à reforma trabalhista, tema tratado como prioridade pelo novo governo. Quem assumiu o AN, então, foi o então vice-diretor, Diego Barbosa da Silva, servidor de carreira.

Histórico

Já fora da direção, Marques, que é evangélico, foi condenado em primeira instância por improbidade administrativa. Ele foi acusado de promover cultos semanais no auditório principal da instituição, utilizando-se, inclusive, do trabalho de servidores e de equipamentos de áudio e vídeo da casa. A reportagem procurou Marques para entrevistá-lo, mas ele não foi encontrado. Em novembro, a 32.ª Vara Federal do Rio condenou o ex-diretor a ressarcir o erário em R$ 24 mil, e pagar multa de R$ 36 mil.

"É um descaso com o Arquivo, não se pode fingir que não está acontecendo nada. Mesmo sendo um cargo de confiança da administração direta, a escolha do diretor de uma instituição como o Arquivo Nacional não pode estar ligada à barganha política, não pode ser tratado como apenas mais um cargo. O que queremos é que se levante o debate da eleição geral, com votos de servidores, quem sabe o envio de uma lista tríplice ao ministério", sugeriu Rodrigo Mourelle, presidente da Associação dos Servidores do Arquivo Nacional.

Mourelle disse que por causa do contingenciamento de 2017, que levou a um corte de quase 40% do orçamento da instituição que no ano foi de R$ 22 milhões, um terço dos funcionários terceirizados foi cortado. A medida gerou atrasos. Quem, por exemplo, requisita o histórico de entrada de antepassados estrangeiros no Brasil para requerer cidadania de outros países tem de esperar até 60 dias.

Defesas

O jornal O Estado de S. Paulo, por cinco dias, pediu uma entrevista a Carolina Chaves de Azevedo. A direção do Arquivo Nacional informou que ela "não teve tempo" por estar em reuniões.

A unidade também não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre a indicação política de Carolina e a atual situação financeira do arquivo mandadas por e-mail. A deputada Cristiane Brasil também não atendeu aos pedidos do jornal.

Em nota, o Ministério da Justiça informou que o orçamento do Arquivo Nacional foi recomposto após o contingenciamento. "Houve o descontingenciamento integral do orçamento, além de uma suplementação/ampliação de R$ 4 milhões, que foi articulada por este ministério e fez com que o Arquivo terminasse o exercício de 2017 com valor acima do que estava previsto inicialmente no Projeto de Lei Orçamentária Anual", divulgou o ministério, segundo o qual o AN fecha 2017 com total de R$ 22,6 milhões de créditos.

Para 2018, há previsão de aumento, chegando-se a R$ 23,4 milhões. Mas o procurador Renato Machado, que em outubro expediu recomendação ao ministério para rever as restrições orçamentárias ao AN, lembra que o prédio histórico do centro do Rio, onde o AN é sediado, tem necessidades que vão além do pagamento de contas de luz e água - para o que faltou dinheiro este ano.

É preciso adequar o prédio anexo, onde fica 90% do acervo, a quesitos de segurança estipulados pelo Corpo de Bombeiros já há dois anos. O Arquivo também tem instalações em Brasília. "Sem isso, o acervo corre certo risco", alertou o procurador. "Os servidores não podem viver nesse terrorismo, tendo de fazer malabarismo para o Arquivo funcionar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foi prorrogado o prazo para blocos e troças de carnaval olindenses que desejam solicitar apoio institucional para seus desfiles em 2018. Interessados terão até a próxima terça (2) para apresentar seus pedidos na Secretaria de Patrimônio e Cultura (Sepac).

Para solicitação de orquestras é necessário apresentação de ofício com data, hora, local, contato dos responsáveis e percurso, além da ata do bloco. Para a solicitação de projetos é preciso um ofício com proponente, objetivos, período, hora e local da realização do evento, público alvo e tipo de apoio necessário. Os pedidos devem ser entregues na sede da Sepac, localizada na Rua de São bento, número 160, Varadouro.

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O placar com dois votos a menos para o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados é fruto da decisão do PSB de trocar, na última hora, integrantes do colegiado para garantir os quatro votos do partido contra o peemedebista.

O governo, no entanto, atuou para garantir que as demais bancadas mantivessem a mesma configuração de votos da primeira denúncia. No PSD, por exemplo, o deputado delegado Éder Mauro (PA) foi substituído por Edmar Arruda (PR), que votou pelo não prosseguimento do processo.

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Com isso, o chamado Centrão - bloco formado pelo PR, PP, PRB, PTB, PSC - manteve a fidelidade a Temer e garantiu quase 100% dos votos para o governo. A exceção ficou com o Solidariedade, que, assim como na primeira denúncia, deu um voto a favor do governo e um contra. No PMDB, a novidade foi o voto favorável a Temer de Osmar Serraglio (PR), que na primeira denúncia não participou da votação pois estava descontente com o governo depois de ter sido demitido do Ministério da Justiça.

Já esperando um placar favorável, os governistas não chegaram a fazer tantas mudanças de titulares do colegiado como ocorreu na votação da primeira denúncia contra Temer.

Votos contrários

As defecções vieram dos partidos que o governo já esperava. O PSDB repetiu o placar majoritário contra Temer. Foram cinco votos a três, contabilizando também o do relator Bonifácio de Andrada (MG), que permaneceu na comissão na vaga que cabia ao PSC.

No DEM, dos quatro deputados, Marcos Rogério (RR) manteve a posição e foi o único a votar a favor do prosseguimento da denúncia. Minoritária, a oposição (PT, PDT, PC do B, Podemos, PPS, PSOL e Rede) votou fechada a favor da investigação contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Código de Defesa do Consumidor estabelece uma série de direitos específicos para quem realiza as compras através da internet. Se o produto chegar na casa do comprador com defeito, a lei diz que a mercadoria deve ser consertada ou substituída por outra de mesmo tipo, havendo também a possibilidade de o valor do produto ser convertido em crédito para o consumidor utilizar na loja. 

A lei ainda prevê que a loja devolva o dinheiro ao comprador se ele optar por cancelar a compra. Também é possível o consumidor aceitar ficar com o produto por um preço mais barato.

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As lojas ainda podem oferecer a garantia contratual, que é definida em um documento chamado Termo de Garantia, ou a garantia estendida, pela qual o consumidor paga para ampliar a validade dos serviços.

O Código prevê que bens não duráveis, como alimentos, tenham uma garantia de 30 dias, e os duráveis, como eletrodomésticos, de 90 dias. Dentro desse período, os consumidores podem reclamar o defeito às empresas, que são obrigadas a solucionar o problema no prazo de um mês, além de arcar com todos os custos.

Para mais informações sobre a lei, acesse o site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm

A Fundação Procon-SP divulgou hoje (16) algumas dicas a respeito de trocas de produtos. O objetivo é orientar os consumidores sobre seus direitos e deveres.

Os motivos para as trocas são diversos: não ter gostado da cor do produto ou da roupa, do modelo ou quem deu o presente não acertou no tamanho. Depois das compras do presente de Dia dos Pais, muitas pessoas vão às lojas para trocar o que ganharam.

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Em primeiro lugar, é importante saber que a loja não é obrigada a efetuar a troca por conta de tamanho errado, a menos que no momento da venda ela tenha se comprometido com o cliente em fazê-la. A maioria das lojas opta pelo serviço, para conquistar o consumidor e realizar uma nova venda mas não é obrigatório. O Procon orienta que o consumidor se informe, antes de comprar, sobre as condições de troca do estabelecimento.

Quando a troca for necessária devido aos defeitos no produto, o fornecedor tem até 30 dias para solucionar o problema. Para isso, é necessário que o consumidor tenha um documento (número de protocolo) com o dia em que a reclamação foi feita. Se o reparo não for realizado em até 30 dias, o consumidor pode optar pela troca do produto, devolução do dinheiro ou abatimento proporcional do preço. Se por causa do defeito houver a necessidade da substituição de partes danificadas, o prazo de 30 dias não deve ser aplicado. Neste caso, cabe a devolução do valor pago ou troca imediata do produto.

Aqueles que comprarem pela internet podem exercer o direito de arrependimento em até sete dias a partir da data da aquisição ou recebimento do produto. Mas a devolução deve ser formalizada por escrito. Se já tiver recebido o produto, o consumidor deverá devolvê-lo tendo direito a receber de volta o valor pago, inclusive frete.

Ao efetuar a troca, deverá prevalecer o valor pago pelo produto, mesmo quando houver liquidações ou aumento do preço. Se a troca for pelo mesmo produto (marca e modelo, mudando apenas o tamanho ou a cor), o fornecedor não pode exigir complemento de valor, nem o consumidor solicitar abatimento do preço, caso haja mudança entre o que foi pago e o valor no dia da troca.

Após ter perdido dois membros do alto escalão de sua equipe em uma semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parece cada vez mais disposto a fechar o cerco contra aqueles que não considera totalmente comprometidos com seu governo.

E, segundo a imprensa norte-americana, novas trocas podem ocorrer em breve. O primeiro na lista seria o procurador-geral Jeff Sessions, já criticado publicamente pelo mandatário por sua decisão de se abster das investigações sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições de 2016.

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A decisão de Sessions de não interferir no inquérito, embora o papel de liderá-lo lhe coubesse, foi tomada após a revelação de que ele se reunira com o embaixador russo em Washington, Sergey Kislyak, antes da vitória de Trump sobre Hillary Clinton.

Outro que estaria na corda bamba é o secretário de Defesa Jim Mattis, que discorda do presidente em vários temas e é acusado de tê-lo deixado "no escuro" sobre a proibição contra pessoas transgênero nas Forças Armadas, mantida por Trump. A decisão de não revogar o veto gerou críticas entre os próprios militares.

Até mesmo o secretário de Estado Rex Tillerson estaria em risco, principalmente por discordâncias sobre a "independência" da função em relação à Casa Branca. No fim da semana passada, o republicano já perdera seu porta-voz, Sean Spicer, que renunciou por conta da nomeação de Anthony Scaramucci como diretor de Comunicação do governo.

Esse mesmo Scaramucci seria o estopim para outra saída, a de Reince Priebus do cargo de chefe de Gabinete. Em entrevistas, o diretor de Comunicação chamou Priebus de "paranoico esquizofrênico" e o acusou de vazar informações à imprensa.

Em meio a todas essas crises, Trump tenta angariar apoio dentro do Partido Republicano de outras formas. Na noite de sexta-feira (28), a Casa Branca garantiu que ele assinará o projeto que abre caminho para novas sanções contra a Rússia, aprovado por ampla maioria no Congresso. 

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar os senadores para mudarem de partido sem perder o mandato abriu uma intensa temporada de negociações entre legendas e políticos em busca de novas legendas. As conversas podem culminar em uma mudança substancial na correlação de forças do Senado. Um levantamento feito pela reportagem mostra que pelo menos 12 dos 81 parlamentares estão "negociando o passe" com outras siglas.

A maioria deles, porém, prefere não tratar abertamente do tema para evitar retaliações dos atuais partidos, como a retirada de cargos em comissões da Casa. O principal afetado seria o PT, que passa por uma crise interna em razão do que pode ser considerado a tempestade perfeita: além da Operação Lava Jato, que atingiu quadros petistas, o incômodo cresceu com o impopular pacote de ajuste fiscal assinado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Cinco senadores da sigla estão na mira de outros partidos. O principal destino deve ser o PSB.

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Mas a primeira mudança "oficial" foi a da senadora tucana Lúcia Vânia (GO), que anunciou sua desfiliação do PSDB, partido ao qual estava filiada há 20 anos. O destino mais provável é o PSB.

Um senador conta, em caráter reservado, que o Palácio do Planalto entrou em campo para evitar uma debandada e conseguiu pelo menos adiar o processo. Entre os poucos que falam abertamente sobre o assunto está o petista Paulo Paim (RS). "Decidirei para onde vou até o fim do ano. Tenho dialogado com muita gente", diz. O senador conta que um grupo de colegas de várias legendas tem se reunido regularmente para debater a mudança e a possibilidade de uma saída em bloco.

"Existem uns dez senadores discutindo mudar de partido. O que é mais determinante é a situação deles nos Estados", conta o senador Cristovam Buarque (PDT-RS). Apesar de dizer que foi procurado com propostas para deixar a legenda trabalhista, ele descarta a ideia, pelo menos por ora.

Assédio

No fim de maio, por maioria de votos, os ministros do Supremo concluíram que os mandatos dos senadores pertencem à pessoa eleita e não ao partido. Uma das agremiações que tenta surfar na brecha para a troca partidária é o pequeno PPL - Partido Pátria Livre. Vários senadores relataram que foram procurados por interlocutores da legenda nanica. Nascido da costela do grupo MR8, que era ligado ao ex-governador paulista Orestes Quércia, o PPL não conta com nenhum deputado federal. Tem, portanto, pouco tempo de TV e parcos recursos do Fundo Partidário.

Mesmo assim, os emissários do partido dizem que estão dispostos a "refundá-lo" tendo como base e inspiração o Podemos, da Espanha. O senador Walter Pinheiro (PT-BA) foi um dos sondados. Ele conta que recebeu a visita de um ex-deputado. "Tomamos um café e ele me ofereceu para presidir o diretório da Bahia", disse.

O senador baiano declinou o convite porque, segundo ele, bate de frente com propostas que apresentou durante a discussão da reforma política. Pinheiro disse que a possibilidade de mudança de partido está descartada, ao menos até 2016.

"Estão vendo o PPL como uma possibilidade, mas não cogitamos fazer uma refundação", disse Miguel Manso, secretário de organização da legenda. Manso afirma que os senadores que aderirem à sigla "sem dúvida" terão participação na direção.

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