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Deputados e senadores brasileiros bolsonaristas estão em comitiva em Washington, capital dos Estados Unidos, para, segundo eles, denunciar arbitrariedades do sistema judiciário brasileiro e supostas violações de liberdade de expressão no Brasil. Liderados pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), os parlamentares foram recebidos por George Santos, deputado do Partido Republicano que é acusado de roubo de identidade de pessoas e de fazer pagamentos com cartões de crédito de seus doadores sem sua autorização, e por Marjorie Taylor Greene, deputada americana apontada como representante do grupo QAnon, que propaga desinformação no país.

George Santos é um congressista republicano de origem brasileira e se declarou inocente em tribunal americano, no fim de outubro deste ano, das acusações adicionais apresentadas pela justiça americana por roubo de identidade e dar falso testemunho à Comissão Federal de Eleições (FEC), segundo fontes judiciais ouvidas pela agência de notícias AFP.

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Em maio, ele havia se declarado inocente de sete acusações de fraude eletrônica, três de lavagem de dinheiro, uma de roubo de fundos públicos e duas por declarações materialmente falsas à Câmara de Representantes.

A comitiva de parlamentares brasileiros é formada pelos senadores Magno Malta (PL-ES), Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE) e os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Altineu Côrtes (PL-RJ), Delegado Ramagem (PL-RJ), Júlia Zanatta (PL-SC), Capitão Alberto Neto (PL-AM) e Gustavo Gayer (PL-GO).

Um vídeo publicado pela deputada Júlia Zanatta, ao lado de Eduardo Bolsonaro, mostra o registro do encontro entre os parlamentares e George Santos e Marjorie Taylor Greene, congressista americana apoiadora do ex-presidente Donaldo Trump.

"Hoje nós nos encontramos com dois congressistas aqui dos Estados Unidos, a Marjorie Greene e o George Santos", confirma Júlia na publicação.

A deputada, da Geórgia, chegou a ser alvo de um processo de afastamento na Câmara dos Estados Unidos, em 2021, por endossar pedidos de execuções de democratas e espalhar desinformação perigosa e preconceituosa. A congressista foi criticada no passado por publicar vídeos em que parecia argumentar que muçulmanos não deveriam poder trabalhar em órgãos do governo americano, e por comparar o movimento Black Lives Matter ao grupo supremacista branco Ku Klux Klan.

Na ação sem precedentes no Congresso moderno, a Câmara votou 230 a 199 - contra a oposição republicana quase unânime - para remover Greene das comissões de Educação e de Orçamento. A ação retirou efetivamente Greene de sua influência no Congresso, banindo-a de comissões essenciais para o avanço da legislação e supervisão sobre os temas.

Símbolo do extremismo crescente entre a base pró-Trump do Partido Republicano, a conservadora é empresária do ramo da construção civil e novata na política. Marjorie Taylor Greene conquistou a cadeira do 14º distrito de seu Estado nas eleições de novembro de 2020. A vitória era esperada - ela estava concorrendo sem oposição em um dos distritos mais conservadores do país -, assim como as derrotas da maioria dos outros candidatos não vinculados ao QAnon.

Antes de chegar ao Congresso, Greene curtiu postagens no Facebook que defendiam a execução de democratas, incluindo a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e uma vez postou um vídeo dela assediando um adolescente sobrevivente de um ataque a tiros em uma escola em Parkland, Flórida.

Em um vídeo postado nas redes sociais nesta quinta-feira, 16, Girão diz que o grupo se reuniu com integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) para denunciar "violações aos direitos humanos dos brasileiros". No vídeo, ele diz que o grupo entregou uma carta assinada por cerca de 100 parlamentares.

"Trouxemos uma carta de 100 congressistas denunciando o abuso de direitos humanos, denunciando a caçada implacável a liberdade de expressão. Não vamos parar. O mundo precisa saber que a nossa democracia está em frangalhos. Estamos com uma agenda intensa. Detalhe: zero recurso público. Estamos vindo com o próprio bolso", disse Girão.

O deputado Eduardo Gayer afirma que a reunião na OEA tratou ainda sobre uma suposta perseguição aos "membros do 8 de janeiro", condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Acabamos de sair de uma reunião com membros da OEA, onde a gente fez os relatos do que está acontecendo com o nosso Brasil, o ataque constante às nossas liberdades, como a liberdade de expressão, o desrespeito ao sistema persecutório que tem acontecido com os membros do 8 de janeiro. As pessoas estão sendo condenadas de forma grotesca", disse Gayer.

Já o deputado mineiro Nikolas Ferreira criticou as recentes decisões dos tribunais superiores. "Pedimos uma posição, já que, infelizmente, os nossos superiores tribunais não tem tomado as devidas decisões corretas no nosso País", afirmou.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro diz que o objetivo da comitiva é "mostrar a verdade sobre o que está acontecendo no Brasil".

"Foram encontros muito positivos. A gente leva a nossa percepção de Brasil. Na verdade, a verdade que está acontecendo no Brasil aqui para o exterior. Temos uma oportunidade de falar o que está acontecendo no Brasil, não só em relação à Amazônia, mas, principalmente, ao cerceamento das liberdades. São processos que estão encarcerando gente de maneira injusta, que não cometeram crimes. O Brasil está no caminho da Venezuela", afirmou Eduardo.

De acordo com os parlamentares, os gastos com a viagem estão sendo pagos do próprio bolso. Não há registros de gastos de cota parlamentar ou pedidos de reembolso à Câmara dos Deputados até o momento.

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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, comentou um meme que critica o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, indicado para a Corte neste ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No vídeo, postado na rede social X, uma foto borrada de Zanin aparece. Em seguida, o vídeo mostra Janja limpando os óculos e, quando olha novamente, a foto ganha foco e quem está na imagem é o ministro do STF André Mendonça.

Inicialmente, Janja respondeu apenas com um emoji de uma mulher colocando a mão nos olhos. Um internauta, então, sugeriu que ela não gostou da postagem e criticou a indicação de Zanin ao STF. O autor da postagem disse que era um meme e que não gostava das posições conservadoras de Zanin, motivo pelo qual cobraria o governo. Janja então escreveu que "o meme é engraçado, mas também tem um tantinho de trágico".

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Zanin vem sendo alvo de críticas de grupos da esquerda após votar contra a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal, em julgamento na semana passada. O voto de Zanin abriu divergência na Corte, e Mendonça acabou pedindo vista quando o julgamento estava em 5 votos favoráveis à liberação para uso pessoal contra posição contrária do novo ministro.

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Os primeiros votos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin têm agradado a opositores do governo e lideranças evangélicas no Congresso e provocado descontentamento na base e entre militantes de esquerda. Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro tem se posicionado contra temas considerados progressistas e causas sociais, como descriminalização das drogas e equiparação de atos de homofobia e transfobia a crimes de injúria racial.

Zanin deu o primeiro voto contrário à descriminalização do porte de drogas para consumo próprio. No julgamento na quinta-feira, 24, o ministro afirmou que a liberação do ato poderia agravar a questão de saúde pública que envolve a drogadição. "Não tenho dúvida de que os usuários de drogas são vítimas do tráfico e das organizações criminosas, mas se o Estado tem o dever de zelar pela saúde de todos, tal como previsto na Constituição, a descriminalização, ainda que parcial das drogas, poderá contribuir ainda mais para o agravamento desse problema de saúde."

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Os ministros do STF analisam se quem porta maconha para uso pessoal está cometendo crime. Não está em discussão a liberação das drogas ou descriminalização da venda. O placar está 5 a 1 pela descriminalização.

Na segunda-feira, 21, Cristiano Zanin foi o único magistrado a votar não em um julgamento que avaliava estender aos crimes contra a honra de pessoas LGBTQIA+ o mesmo tratamento dado aos casos de injúria racial. O ministro foi voto vencido no STF. Agora, os responsáveis por atos de homofobia e transfobia não terão direito a fiança nem limite de tempo para responder judicialmente.

O caso é um desdobramento do processo em que, em 2019, a Corte decidiu aplicar a legislação do crime de racismo aos crimes cometidos contra pessoas LGBTQIA+. Uma entidade de defesa da comunidade apresentou um recurso pedindo que a decisão se estendesse para os crimes de injúria.

Zanin deu voto contrário com o argumento de que o recurso apresentado não admitia que o mérito da causa fosse rediscutido. Diante da proporção que o caso tomou nas redes sociais, a assessoria do ministro divulgou uma nota, afirmou que Zanin não é contra o mérito da questão e se pautou em questões processuais técnicas para proferir o voto.

Zanin é relator de um caso em que dois homens recorrem da condenação por furto de um macaco hidráulico, dois galões para combustível e uma garrafa de óleo diesel, avaliados em R$ 100. A Defensoria Pública da União pediu que fosse aplicado o princípio da insignificância, pelo baixo valor dos itens. O ministro votou contra.

Ele foi acompanhado pelo ministro Luiz Fux. Já os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia divergiram. Apenas a ministra votou pela aplicação da insignificância. Os outros divergentes abrandaram a pena dos dois homens.

Os posicionamentos desagradaram políticos e militantes de esquerda, que passaram a considerar Zanin como "conservador". Vice-líder do PSOL na Câmara, a deputada Sâmia Bonfim (SP) classificou o voto do ministro no caso da descriminalização das drogas como "lamentável" e apelou para que a próxima indicação de Lula para o Supremo traga um nome que represente "as lutas democráticas e progressistas".

A deputada Erika Hilton (SP), também da sigla, não citou nominalmente Zanin, mas no momento do voto dele contrário à descriminalização das drogas, pediu "uma ministra negra e progressista no STF".

Publicamente, parlamentares do PT silenciam, apesar de críticas nos corredores do Congresso e nos grupos de aplicativos de mensagens. Em entrevista ao Estadão, o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), minimizou as reações e disse que é "muito cedo para fazer uma avaliação" do perfil do novo ministro na Corte e defendeu a atuação do magistrado. "Tenho plena confiança que ele será um excelente ministro."

Por outro lado, lideranças da direita se dizem surpresas positivamente com a atuação do novo ministro da Suprema Corte. "Essa decisão das drogas e da homofobia veio bem na esteira do que ele (Zanin) havia falado que são suas convicções morais", disse o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), integrante da Frente Parlamentar Evangélica, em referência à conversa com Zanin antes da apreciação do nome dele pelo Senado. "Se continuar da mesma forma, vai ser um ministro do STF com perfil de valores morais adequado ao padrão católico."

Antes da sabatina que chancelou a indicação do presidente Lula, Zanin se reuniu com membros da bancada evangélica. Na ocasião, ele defendeu que o STF não deveria legislar sobre assuntos como aborto e drogas. O ministro conquistou o apoio da bancada e arrancou elogios da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que foi ministra de Jair Bolsonaro. Depois de almoçar com Zanin, ela disse que "gostou muito" do advogado.

O deputado Eli Borges (PL-TO), também integrante da Frente, avalia que, entre os evangélicos, Zanin está "preenchendo a expectativa". O parlamentar lembrou que o ministro foi aprovado no Senado com o apoio dos conservadores e disse que recebeu "com louvor" a notícia do voto contrário proferido por Zanin no caso da descriminalização das drogas para consumo pessoal. "Ele está conseguindo manter a linha de um conservador. Que Deus o abençoe e que ele continue assim."

O senador Magno Malta (PL-ES), outra liderança evangélica, gravou um vídeo parabenizando Zanin pelo voto no caso da criminalização da homotransfobia. "Parabéns, é um voto acertado. Pela vida, pelos valores e pelos princípios. Ele não seguiu ideologicamente o que pensam o partido do presidente e seus 'puxadinhos'."

Ainda no Senado, Eduardo Girão (Novo-CE) diz que no voto do caso da descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal Zanin foi "coerente e respeitoso com o parlamento" e "responsável com o Brasil". O senador votou contra a indicação do ministro e defende que o Supremo mantenha o porte de entorpecentes como crime.

Na sua sabatina no Senado, Zanin disse que via "com otimismo" a revisão do tema da descriminalização das drogas pelo Congresso, mas deu poucos detalhes sobre a sua posição a respeito do tema. Quando foi questionado a respeito do que pensava sobre aborto, ele disse que o Brasil já tem um "arcabouço normativo consolidado" sobre o tema e defendeu a proteção do direito à vida. "Nessa perspectiva, temos que enaltecer o direito à vida, porque aí estamos cumprindo o que diz a Constituição da República", afirmou na ocasião.

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticaram, nessa quarta-feira (12), a decisão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. O programa era uma dos principais pilares do Ministério da Educação na gestão anterior.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou a decisão de Lula de "revanchista" e disse que ao atual governo "o que interessa é doutrinação ideológica". O filho do ex-mandatário fez coro à fala do também senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente de Bolsonaro.

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"Pais e mães, militares e carentes, que podiam matricular seus filhos nas exemplares escolas cívico-militares são as mais novas vítimas dos "vingadores" (vingativos)", escreveu Flávio no Twitter.

O filho de Bolsonaro usou o termo em referência à resposta do ministro da Justiça, Flávio Dino, após ter sido acusado, pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES), de se omitir durante atos de 8 de janeiro. "Se o senhor é da Swat, eu sou dos Vingadores", disse à época.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, considerou o encerramento como "vingativo". "O 'V' da vingança venceu, mesmo que seja contra alunos inocentes e o lindo futuro que lhes está sendo tomado", escreveu também nas redes sociais. "Nossa solidariedade aos alunos, às mães e aos pais por esse atentado de um governo que mostra não ser capaz de se libertar dos radicalismos de ideologias contra o povo. Vai passar."

O senador Rogério Marinho (PL-RN) considerou a medida um "retrocesso". "Lamentável retrocesso de uma política pública ideológica, que teima em desconhecer os resultados excelentes da educação baseada na disciplina, valores, e conteúdos conectados com a sociedade", afirmou.

A decisão foi definida como "absurda" pela deputada federal Bia Kicis (PL-RJ). O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) gravou um vídeo criticando o fim do programa. Ele afirmou que "as escolas cívico-militares foram uma forma de o governo Bolsonaro de remediar um processo de destruição acadêmica." Num posicionamento similar ao de Flávio Bolsonaro, o parlamentar disse ainda que "a educação brasileira se tornou um ambiente de doutrinação" durante a gestão de Lula.

O deputado federal Daniel Freitas (PL-SC) disse que a decisão teria sido tomada por "caprichos e vinganças meramente políticas da pasta da educação".

O encerramento do projeto foi criticado também pelo deputado estadual do Rio Grande do Sul Rodrigo Lorenzoni (PL), filho de Onyx Lorenzoni (PL-RS), que esteve à frente dos ministérios da Casa Civil, da Cidadania e do Trabalho e Previdência durante a gestão de Jair Bolsonaro. Para Rodrigo, o encerramento "é a prova de que Lula e a esquerda estão dispostos a destruir nosso país através da educação e da economia".

O deputado estadual Carmelo Neto (PL-CE) também classificou a decisão do governo Lula como "retrocesso". O parlamentar, eleito como o mais votado nas eleições estaduais do Ceará, afirmou que essa era "a única agenda" do governo Lula.

Fim do programa

O fim das escolas cívico-militares foi decidido pelo MEC em conjunto ao Ministério da Defesa. Nesta quarta, a pasta enviou um ofício a todas a Secretarias de Educação com a ordem de finalização do programa, que deve ser executada de maneira gradual até o fim deste ano letivo. O MEC pede que a transição seja feita de forma "cuidadosa" para não comprometer o "cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo programa".

A Corregedoria Geral da União (CGU) revelou, na última terça-feira (11), que duas organizações não governamentais (ONGs) de fachada receberam, juntas, mais de R$ 25 milhões em doações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, quando ele era comandado pela atual senadora Damares Alves (Republicanos). 

O relatório divulgado pela CGU aponta irregularidades nas organizações que receberam as verbas, que seriam administradas por empresas de fachada, cujos proprietários eram aliados. Os repasses teriam acontecido nos primeiros anos do governo Bolsonaro, quando foram realizadas parcerias do Ministério e as ONGs Instituto de Desenvolvimento Social e Humano do Brasil (IDSH) e Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano (Inadh). 

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Segundo as investigações do órgão, uma ONG de tecnologia teria recebido R$ 11,7 milhões, que seriam destinados para compras de equipamentos. No entanto, não consta nenhum funcionário cadastrado na base de dados, e o endereço registrado na Receita Federal é um barraco no nome de Sara Bibiano. Apesar de ela ter sido nomeada para receber os milhões, seu nome também consta na lista de pessoas que receberam o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19. 

A CGU aponta ainda outra empresa, cujo proprietário é Elias Motta, ex-secretário parlamentar do ex-deputado federal Professor Joziel (Patriotas-RJ), que não conseguiu ser reeleito no pleito de 2022. 

Damares Alves ainda não se manifestou sobre o caso. 

 

Antes de Jair Bolsonaro ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos ataques às urnas eletrônicas em reunião com embaixadores, aliados do ex-presidente lançaram uma estratégia uníssona na Corte na esperança de livrar o ex-chefe do Executivo da inelegibilidade. Militares e políticos ligados diretamente a Bolsonaro tentaram, em depoimentos no TSE, minimizar a conduta do ex-presidente, sustentando, por exemplo, que suas declarações contra as urnas eram "hipóteses", não "afirmações".

Eles ainda tentaram ligar as falas de Bolsonaro a sua "simplicidade de linguagem". Disseram que a transmissão do evento com diplomatas pela TV Brasil visava à "transparência". Alegaram que os efeitos da reunião foram "superestimados". E evocaram "falta de intenção" do ex-presidente. Mas nada disso convenceu a Corte.

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As alegações constam nos termos de oitiva tornados públicos pelo TSE após o julgamento que alijou Bolsonaro das eleições até 2030. Foram divulgados depoimentos do ex-ministro da Justiça e delegado da Polícia Federal Anderson Torres, do ex-chefe da Casa Civil e senador Ciro Nogueira (PP-PI) e do deputado Filipe Barros (PL-PR). Os relatos do almirante Flávio Augusto Viana Rocha, ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, e do ex-deputado major Vitor Hugo (PL-GO) também foram detalhados.

Todos prestaram depoimento na Ação de Investigação Judicial Eleitoral conduzida pelo corregedor-geral do TSE, ministro Benedito Gonçalves. O ex-presidente foi declarado inelegível no último dia 30, para decepção de Bolsonaro e seus seguidores. Leia abaixo trechos dos depoimentos, que, agora, podem ser usados em outras investigações que envolvem o ex-presidente:

FELIPE BARROS

As perguntas dirigidas a Filipe Barros ficaram centradas na live em que o presidente usou inquérito da PF para alegar suposta fraude nas urnas eletrônicas. Tanto Filipe Barros como Bolsonaro foram investigados pela divulgação do caso, que acabou arquivado. Sobre o sigilo do inquérito, Barros sustentou que norma da Câmara diz que todos os documentos recebidos pelo Parlamento têm de ser tornados públicos, a não ser que tenha pedido para colocação de sigilo.

O deputado ainda sustentou que "jamais disse que teria havido fraude nas urnas". Ele citou a "simplicidade de linguagem típica’ de Bolsonaro" e disse que o ex-chefe "aventa uma hipótese" sobre fraude as urnas, mas "não afirma que houve uma fraude". "Todas as falas... Eu, depois, me atentei, para ler a transcrição da live inteira e, em nenhum momento, nem eu nem o presidente Bolsonaro afirmamos categoricamente que havia fraude."

Na live, Barros disse: "O hacker teve acesso a todo o código-fonte da urna, com a possibilidade até de alterar. O quê? Qual a consequência disso? Alterar o código-fonte, você faz programações. Por exemplo, bota 1, aparece o 13; bota 17, cai o voto nulo". Ao TSE, ele disse que tratava de "mera possibilidade".

MAJOR VITOR HUGO

Outro participante da live em que Bolsonaro usou o inquérito da PF para atacar as urnas, o ex-deputado major Vitor Hugo disse que, em nenhum momento, "percebeu na fala do então presidente um ataque às instituições democráticas". "Eu sempre percebia no presidente, e ele, lógico como políticos que chegam nos cargos mais relevantes, tem uma maneira própria e peculiar de se referir, de falar, de conquistar o apoio da população ou da parte da população que lhe apoia, de manter esse apoio, mas em nenhum momento eu vi, eu senti no presidente a intenção de atacar as instituições."

CIRO NOGUEIRA

Indagado se houve alguma dúvida de embaixadores estrangeiros sobre o funcionamento das urnas ou sobre a Justiça Eleitoral, o ex-ministro Ciro Nogueira respondeu: "Não". Nogueira disse que o encontro "foi uma reunião bem tranquila" e seus efeitos, "superestimados". "As pessoas que foram convidadas não eram eleitoras em nosso País, então, não teriam influência na questão eleitoral no Brasil." Para ele, Bolsonaro só manifestou dúvidas sobre o sistema eleitoral, sem "promoção pessoal" ou "ganho eleitoral". Mas avaliou que a reunião "poderia ter sido evitada".

FLÁVIO ROCHA. O almirante Flávio Rocha foi questionado sobre a organização da reunião com diplomatas. Disse não ter sido consultado sobre o teor do discurso do ex-chefe e que a transmissão pela TV Brasil ocorreu para "dar transparência" ao evento.

ANDERSON TORRES

O ex-ministro Anderson Torres estava preso quando prestou depoimento ao TSE. Torres tentou desvincular Bolsonaro da "minuta de golpe" apreendida em sua casa. Disse que não levou o documento, nem comentou sobre o teor dele com o ex-presidente. E sustentou que "nem lembrava" da minuta, achada sob um porta-retrato com uma foto sua ao lado da mulher.

Segundo Torres, após a derrota nas urnas, Bolsonaro "entrou em um processo introspectivo". "Ele ficou bastante isolado, fazendo esse tratamento. Acho que passando por um processo ali até de, eu diria, de aceitação do processo, de recuperação dessa doença."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Deputados e influenciadores bolsonaristas iniciaram uma campanha na noite desta sexta-feira (23) para pedir doações por Pix a Jair Bolsonaro (PL). Eles alegam que o ex-presidente é vítima de "assédio judicial" e que precisa de ajuda para pagar "diversas multas em processos absurdos". Entre os parlamentares que pediram contribuições em dinheiro, estão os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Mário Frias (PL-SP), Gustavo Gayer (PL-GO), André Fernandes (PL-CE) e o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG).

Os parlamentares postaram mensagens iguais no Twitter na noite de ontem. "O presidente está recebendo diversas MULTAS em processos absurdos por todo o País, qualquer valor já ajuda!", dizem as publicações. O primeiro a publicar o pedido de doações na plataforma foi Engler, às 18h26. Nikolas e Gayer também postaram vídeos no Instagram pedindo contribuições; o parlamentar goiano publicou um comprovante de transferência de R$ 500 para o ex-presidente.

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O ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten tuitou uma mensagem confirmando a chave Pix de Bolsonaro, divulgando o CPF do ex-presidente e indicando que a conta dele é no Banco do Brasil. Wajngarten é hoje assessor de Bolsonaro e recomendou: "confira antes de transferir". Procurado, ele alegou que o pedido de doações não partiu da equipe do ex-presidente.

Bolsonaro assumiu este ano o cargo de presidente de honra do PL. O salário é de R$ 39 mil. Além desse valor, ele também recebe aposentadoria do Exército e da Câmara dos Deputados. Assim, entre aposentadorias e salários, são mais de R$ 75 mil mensais.

No dia 14 de junho, a Justiça de São Paulo mandou bloquear mais de meio milhão de reais nas contas bancárias de Bolsonaro em razão do descumprimento de regra sanitária imposta em meio à covid-19: o uso de máscaras. A dívida de Bolsonaro com o governo do Estado já passa de R$ 1 milhão.

Janones chama Bolsonaro de ‘urubu do Pix’

Deputados federais da oposição criticaram a campanha por doações para Bolsonaro. André Janones (Avante-MG) apelidou o ex-presidente de "urubu de Pix". Duda Salabert (PDT-MG) escreveu no Twitter que "a direita no discurso é contra a mamata, mas na realidade pede Pix pra criminoso".

Em meio a atrito com o governo Lula em razão do que considera "falta de articulação política" do Executivo, o presidente da Câmara dos Deputados teve uma semana difícil na Justiça: viu um de seus aliados principais ser alvo da Polícia Federal nesta quinta-feira, 1º; ficou mais próximo de um julgamento no Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva na Lava Jato; e sofreu revés em uma ação em que atribui crime contra a honra ao senador Renan Calheiros, um de seus principais opositores.

A sequência de golpes ao parlamentar levou seus aliados a levantarem teorias sobre o momento político do alagoano. Entenderam que a Operação da PF pode interessar a adversários de Lira não só em seu estado natal, mas no Planalto.

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A Operação Hefesto foi aberta nesta quinta-feira, 1º, para investigar supostas fraudes de R$ 8,1 com o superfaturamento da compra de kits de robótica por mais de 40 municípios de Alagoas. Um dos principais alvos da ação foi Luciano Cavalcante, ex-assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Ele ainda trabalha na liderança do PP na Casa, recebendo R$ 14,7 mil de salário.

Enquanto lida com o rescaldo da ofensiva, que apreendeu mais de R$ 4 milhões em endereços de investigados, o presidente da Câmara se prepara para julgamento no STF na próxima semana. A Corte máxima marcou para o dia 6, próxima terça-feira, a análise um recurso do parlamentar em caso que pode torná-lo réu por suposto recebimento de propina de R$ 106 mil do ex-presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU), Francisco Colombo.

Segundo o Ministério Público Federal, o pagamento se deu em troca de apoio político. O montante foi apreendido pela Polícia Federal com um assessor parlamentar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 2012. A denúncia foi recebida pelo STF em 2019. Depois, a PGR mudou de entendimento e defendeu o arquivamento da própria acusação. Enquanto isso a defesa de Lira alega esvaziamento da denúncia.

Enquanto o STF acelera a análise da denúncia contra Lira, uma outra ação de interesse do deputado foi travada. Na quarta, 31, o ministro André Mendonça, do STF, suspendeu ação em que o presidente da Câmara atribui ao senador Renan Calheiros - seu opositor - crimes contra a honra em razão de ataques durante a campanha.

Luciano Cavalcante, ex-assessor do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), alvo da Operação Hefesto da Polícia Federal, trabalha na liderança do PP na Casa. Pela função recebe R$ 14,7 mil de salário. Luciano foi indicado para ser assistente técnico no setor em março de 2017, quando o próprio Lira era líder do PP.

A operação da PF investiga suposto superfaturamento na compra de equipamentos de robótica para escolas públicas em Alagoas.

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Em abril, após descontos, Luciano ganhou quase R$11 mil pelas funções desempenhadas na Câmara. Ele trabalha por lá desde 2017. Como mostrou o Estadão, o grupo de deputados mais próximos a Lira viu na ação da PF um movimento que pode interessar a adversários políticos no Estado e até mesmo ao Palácio do Planalto, que trava uma queda de braço contra o presidente da Casa.

Para não se indispor com o governo e com a PF, os aliados apontam, sob reserva, alguns fatos recentes que indicariam movimentos para fragilizá-lo. Lira segurou o quanto pôde a votação da Medida Provisória de Lula que reestruturou a Esplanada. A MP acabou sendo aprovada em cima da hora, no último dia de vigência.

A operação Hefesto se debruça sobre fraudes que teriam ocorrido entre 2019 e 2022. No centro das suspeitas está a empresa Megalic Ltda. Segundo a PF, a companhia foi apenas intermediária na compra dos kits de robótica pelos municípios alagoanos. O entre os sócios da empresa está Edmundo Catunda, pai do vereador de Maceió João Catunda, aliado de Lira.

A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 4 milhões durante a diligências da Operação Hefesto - ofensiva que, na manhã desta quinta, 1º, mirou Luciano Cavalcante, ex-assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Segundo os investigadores, Cavalcante ainda é próximo do presidente da Câmara, que tem atribuído ao governo Lula falta de articulação política.

Até às 17h, os agentes da Operação Hefesto já haviam contado R$ 4,4 milhões apreendidos durante buscas em 27 endereços de investigador por suposto superfaturamento na compra de equipamentos de robótica para escolas públicas em 43 cidades de Alagoas. A fraude pode chegar a R$ 8,1 milhões.

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Durante diligências realizadas em Maceió, a PF encontrou um cofre com reais e dólares, além de uma mala lotada de maços de dinheiro. O Estadão apurou que o endereço onde os valores foram encontrados é de um policial civil. A contagem dos valores apreendidos ainda segue em andamento.

Os agentes da PF vasculharam na manhã desta quinta-feira, 1º, 27 endereços 16 em Maceió (AL), oito em Brasília (DF), um em Gravatá (PE), um em São Carlos (SP) e um em Goiânia (GO). Além disso, foram cumpridas duas ordens de prisão temporária em Brasília.

A Hefesto se debruça sobre fraudes que teriam ocorrido entre 2019 e 2022. No centro das suspeitas está a empresa Megalic LTDA. Segundo a PF, a companhia foi apenas intermediária na compra dos kits de robótica pelos municípios alagoanos. O entre os sócios da empresa está Edmundo Catunda, pai do vereador de Maceió João Catunda, aliado de Lira.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está no Brasil, após ter deixado o país antes mesmo do fim do seu mandato e passar 89 dias nos Estados Unidos. O retorno do líder da extrema direita brasileira gerou repercussão nas redes sociais, tanto o ex-mandatário quanto seus filhos e apoiadores publicaram sobre o assunto. 

Como de costume, Bolsonaro usou o Twitter para falar aos seus apoiadores - alguns deles, inclusive, frustados por terem ido até o aeroporto de Brasília e ficado sem ver o agora presidente de honra do PL, que optou por deixar o local através de uma saída alternativa. 

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No microblog, o ex-presidente agradeceu o carinho dos bolsonaristas. "Obrigado a todos pelo carinho e consideração de sempre! É muito bom estar de volta", escreveu e acrescentou emojis da bandeira do Brasil e um coração. Bolsonaro também fez o seu primeiro discurso e falou em fortalecimento do conservadorismo.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi um dos filhos dele que não poupou também o uso da rede sociais, chegando até a publicar um vídeo usando como fundo uma música pornográfica. Segundo Flávio, hoje "o Brasil acordou mais forte". 

Ex-ministro e atual senador Rogério Marinho (PL-RN) também enalteceu o retorno de Bolsonaro e escreveu: "Tenho certeza do seu importante papel de líder para uma parcela importante da população que não está satisfeita com os rumos que o país está tomando".

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Reclamação

Houve também, entre os aliados, quem reclamou da atuação do Ministério da Justiça que, segundo o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), não ofertou um carro blindado para o ex-presidente deixar o aeroporto e circular por Brasília. 

"Enquanto o ministro da justiça do chefe da facção vai passear numa das favelas mais perigosas do RJ, negam ao último Presidente da República o uso de carro blindado num momento extremamente sensível caracterizado por eles mesmos? Acho que é só mais uma coincidência diária!", escreveu o vereador no Twitter.

A queda de braço entre o governo e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi tema de conversas no jantar de aniversário do PT, terça-feira (14), em Brasília. Lideranças petistas relataram à reportagem que fizeram chegar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a avaliação de que seria o momento de deixar as críticas ao presidente do BC com os parlamentares da base e "despersonificar" o ataque aos juros altos.

A preocupação do PT é de, na ânsia de criticar Campos Neto, acabar dando impulso político a ele. O alerta foi ligado após a comunicação do partido identificar um salto de buscas no Google por "quem é Campos Neto". Outra avaliação é de que, na entrevista dada na segunda-feira no programa Roda Viva, da TV Cultura, Campos Neto conseguiu se defender das críticas, reduziu as tensões com o governo e fez acenos de diálogo a Lula.

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O BBB23 mal começou, mas já promete grandes aventuras. Com os ânimos à flor da pele por conta do primeiro Jogo da Discórdia, os participantes perderam o sono e conversaram bastante na madrugada desta quarta-feira, (18). Sem pestanejar, Bruna Griphao, por exemplo, já elegeu seus aliados.

"Fred, Alface, Gabriel, Paula, Amanda e [Cara de] Sapato", disse.

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Enquanto isso, as sisters fizeram suas apostas de quem vai protagonizar o primeiro beijo da edição na festa de hoje à noite, que terá Anitta como atração.

"Eu aposto em Key e Caubói. Vai ser um casalzão", disse Larissa.

"Acho que tem o potencial. Eles estão xonadinhos. E Sapato e Amanda?", perguntou Griphao.

E Paula respondeu: "Pela Amanda, sim. Mas por ele, agora não".

Mas, como nem tudo são flores, teve gente chorando as pitangas também. No quarto Fundo do Mar, Cristian e Marvvila se preocuparam com a possibilidade de serem indicados ao paredão por terem sido escolhidos como a dupla com menos sintonia no Jogo da Discórdia.

"Pensa para nós, sabe. A gente faz uma prova e perde, aí a gente já não faz a segunda prova. E aí hoje a gente fica nos dois menos queridos da casa, sacou?", disse Cristian.

E ele até tentou combinar voto para se safar: "Vamos combinar esse primeiro voto para pelo menos a gente não ir para o Paredão".

Falando em momento tenso, Key Alves contou para Fred e Ricardo que estava com Rodrigo Mussi, participante do BBB22, durante o acidente de carro.

"O Rodrigo Mussi saiu do BBB e sofreu o acidente, ele estava comigo. Foi um dos momentos mais pesados que eu vivi", contou.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula (PT) da Silva vai receber a faixa presidencial acompanhado de ministros e parlamentares aliados. Na tarde deste domingo (1º), horas antes da cerimônia de posse em Brasília, parte da base de centro-esquerda publicou os bastidores do evento. 

Após passar no prédio do Ministério da Justiça, o ministro empossado Flávio Dino (PSB) compartilhou um vídeo do momento em que foi recebido por militantes que estavam na Praça dos Três Poderes à espera da cerimônia. 

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O futuro líder do Governo no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede), publicou uma foto do alto da rampa do Planalto. No registro é possível ver a formação dos dragões da Independência e os eleitores do presidente na área externa do edifício. O deputado federal Carlos Veras (PT) também fez uma foto da multidão. 

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Sob pressão de parte de aliados, em especial de parcela do MDB, o governo eleito ainda discute se manterá o Ministério da Infraestrutura no formato atual ou se irá recriar a Secretaria de Portos com status de ministério, em organograma que perdurou durante as gestões petistas. Hoje, a pasta congrega transportes terrestres, aviação e portos. Se desmembrar, não só o setor portuário como o de aviação pode ganhar uma pasta.

De acordo com integrantes do governo eleito, a solicitação para o desmembramento parte do grupo do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que quer colocar um apadrinhado para comandar a eventual Secretaria de Portos com status de ministério. Barbalho já ocupou esse posto em 2015 e 2016, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

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A área, tradicionalmente cobiçada pela ligação com as companhias portuárias (Docas) federais, ganha ainda mais relevância no momento em que se discute o futuro modelo de administração dos portos públicos. A gestão Bolsonaro (PL) iniciou o processo de privatização das Docas, começando pela Codesa, estatal que administrava os portos de Vitória e de Barra do Riacho no Espírito Santo. O plano era vender também a SPA, que gerencia o Porto de Santos, mas não houve tempo hábil para emplacar o leilão.

O governo eleito já indicou que não quer dar continuidade a esse modelo, mas que pensa em estruturar outra forma de aumentar a participação da iniciativa privada na área - concedendo, por exemplo, serviços específicos das Docas, como o de dragagem.

O desenho final do ministério, contudo, continua em discussão. O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) é um dos principais cotados para assumir a pasta. Não está descartado, contudo, que o comando possa ficar com Miriam Belchior, que foi titular do Planejamento e coordenadora do PAC nas gestões petistas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

E vamos de reta final em A Fazenda. Depois de uma semana cheia de surpresas, com roça falsa e duas desistências, a formação de roça dessa terça-feira (6) garantiu momentos complicados para o roceiros.

Galisteu já começou avisando que a formação é a ultima roça em formato tradicional, e que nesta quarta-feira (7) será decidido o último fazendeiro da temporada, que não terá imunidade, mas vai poder comandar tudo.

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Mas, antes dos momentos de tensão, os peões ganharam um presentão nesta reta final. Cada um deles recebeu um vídeo emocionante da família. E claro que os peões não aguentaram e se emocionaram bastante, afinal de contas, há três meses que eles não viam nenhum familiar.

Apesar do momento de paz entre os peões, a noite de votação garantiu bastante entretenimento, viu? André começou pegando os pergaminhos do lampião e decidiu ficar com o poder vermelho e dar o amarelo para Iran

E a roça já começou quente. Pelé decidiu indicar Bia para a roça e justificou que não gostou nada de ouvir que a peoa falou que ele não joga dentro do reality. Vale lembrar que os dois possuem uma rivalidade grande dentro do jogo.

Bia, claro, não teve papas na língua e rebateu as falas do Fazendeiro da semana. Ela voltou a falar que Pelé não joga dentro do reality e reforçou que ela está sendo ela mesmo lá dentro.

E foi fogo no feno, o bate boca entre os dois rolou solto!

Com as opções afunilando em A Fazenda, o grupo B teve que votar entre si. E acabou que André foi para a roça.

E chegou o momento de Iran ler o poder amarelo, que deu a vantagem do peão começar o Resta Um, que na noite de hoje definiu o terceiro roceiro. Iran, claro salvo Babi e sobrou Moranguinho.

Mas as supressas da noite continuaram. Com o poder vermelho André teve a vantagem de indicar o último roceiro. Como ele mesmo citou, para ser coerente, ele não conseguiu indicar o amigo, Iran, e escolheu Babi para ir para a berlinda.

Babi ficou responsável por vetar um dos roceiros e optou por Bia. Agora estão Babi, Moranguinho e André no páreo, quem leva esse chapéu?

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao Distrito Federal, nesta segunda-feira (5), para participar de reuniões que pretendem viabilizar a transição dos governos. O petista esteve em Brasília na última semana pelo mesmo motivo, estando acompanhado pelo vice Geraldo Alckmin (PSB) e por aliados.

O principal item em discussão é a PEC da Transição e como o orçamento de 2023 permitirá a permanência do pagamento de R$ 600 mensais pelo Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família. 

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Além disso, a PEC autoriza o governo a gastar R$ 198 bilhões acima do teto de gastos no ano que vem. A proposta foi incluída na pauta de votações do Congresso desta semana. A expectativa é que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reúna já nesta segunda-feira (5) com parlamentares para analisá-la. A formação do governo também já está sendo debatida, mas até o momento, os ministérios seguem sem indicações definidas.

"Bom dia. Começamos mais uma semana de reuniões em Brasília. Temos o compromisso de fazer o país voltar a crescer e para isso vamos conversar com todos. Bora trabalhar e boa semana para todos", publicou Lula, nas redes sociais. 

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Outra aliança em jogo é a entre o Governo Lula e o PSOL. Os socialistas se reunirão em encontro nacional, no dia 17 de dezembro, para decidirem se irão compor o futuro governo ou se o partido será independente da gestão petista. 

De acordo com a líder da sigla na Câmara dos Deputados, a deputada federal Sâmia Bomfim, a segunda opção já reúne maioria dentro do partido e pode vir a prevalecer. Se a previsão da parlamentar se confirmar, o PSOL optará por abrir mão de cargos no governo federal. 

Enquanto faz gestos e busca uma fórmula para acomodar apoiadores do centro político e liberais no seu futuro governo, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta pressão de aliados recentes e históricos do campo da esquerda. A busca é por espaços na administração federal que não fiquem circunscritos a pastas identitárias ou de menor relevância.

Pela primeira vez desde junho de 2004, quando foi fundado o PSOL - a partir de uma dissidência do PT -, um governo petista não deverá enfrentar oposição à esquerda no Congresso Nacional e nos movimentos sociais e sindicatos.

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Depois de abrir mão de lançar candidato próprio à Presidência pela primeira vez em 2022, o PSOL, que elegeu 12 deputados federais, vai reunir sua direção nacional no próximo dia 17 para deliberar sobre o apoio ao governo Lula. Ainda existem resistências internas, mas a ala pró-Lula tem maioria para formalizar o alinhamento. Ao mesmo tempo, negocia espaços no primeiro escalão.

Lula sinalizou à legenda que deve criar o Ministério dos Povos Indígenas e nomear para o comando da pasta a deputada eleita Sonia Guajajara (SP), mas a pasta não satisfaz a legenda. O PSOL disputa com o PSB o Ministério das Cidades e quer emplacar no órgão que deve ser recriado o deputado eleito Guilherme Boulos (SP).

Nos primeiros mandatos de Lula, o PSB comandou o Ministério da Ciência e Tecnologia, mas agora o partido do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin aumentou a fatura. O ex-governador paulista Márcio França conta com o apoio da sigla para comandar a pasta das Cidades, uma das mais influentes do governo.

Criado em 2003 no primeiro mandato de Lula para tratar de políticas de saneamento, habitação e mobilidade, o ministério sempre foi o mais cobiçado por partidos aliados por sua capilaridade política com as prefeituras. No governo Dilma Rousseff, por exemplo, a pasta foi comandada por Gilberto Kassab em troca do apoio do PSD ao governo no Congresso. O dirigente partidário deixou o cargo após o partido apoiar o impeachment.

No governo Michel Temer (MDB), o ministério ficou com o PSDB, nas mãos do então deputado Bruno Araújo, hoje presidente da sigla. Em 2019, Jair Bolsonaro fundiu a pasta com a Integração Nacional e criou o Ministério do Desenvolvimento Regional.

Promessa

Na campanha, Lula prometeu recriar o Ministério das Cidades. Se o PSB vencer essa queda de braço, o PSOL vai tentar emplacar a Secretaria de Habitação da pasta, já que essa é a área de atuação de Boulos. O deputado eleito pretende se projetar para a disputa pela Prefeitura da capital paulista em 2022.

Entre os petistas, porém, a avaliação é de que o ministério pode ser "reservado" a um partido do centro com força no Congresso para garantir governabilidade. Neste caso, o PSD de Kassab é novamente lembrado.

Se o comando da pasta de Cidades gera disputa ente PSOL e PSB, a sigla de Alckmin leva vantagem em outra concorrência: o comando do Ministério da Justiça, que poderá ser chefiado pelo senador eleito Flávio Dino (MA), mas como cota pessoal de Lula. O ex-governador do Maranhão já comanda o trabalho de transição nessa área.

Velha-guarda

O PV, que está na federação com o PT e o PCdoB, fez chegar ao presidente eleito a mensagem de que também quer espaço na Esplanada e cobrou uma reunião com a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, para tratar do assunto. Os "verdes" temem perder espaço no debate ambiental para a Rede, partido da ex-ministra Marina Silva, favorita para voltar ao ministério. Como "plano B", o PV quer indicar nomes para Cultura, Esporte ou Turismo.

Já o PCdoB, aliado de primeira hora de Lula desde 1989, foi contemplado nos governos do PT com o Ministério do Esporte, pasta de baixo orçamento e poder limitado de atuação. No terceiro mandato de Lula, porém, os dirigentes do partido pedem agora um ministério mais robusto. As opções que a legenda colocou à mesa foram Trabalho, Turismo, Cultura ou Ciência e Tecnologia.

Como Lula tem dito que pretende reforçar a presença feminina no governo, o PCdoB apresentou os nomes de Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco e presidente do partido, e da deputada federal fluminense Jandira Feghali, que tem bom trânsito na área cultural. Outro nome na lista é de Davidson Magalhães, do PCdoB baiano.

Lideranças da legenda também dizem em conversas reservadas que gostariam de indicar a ex-deputada Manuela d'Ávila (RS) ou o deputado Orlando Silva (SP), ex-ministro do Esporte, para a Comunicação Social. Neste caso, porém, seriam indicações como parte da cota pessoal de Lula.

Em outro aspecto importante, o terceiro mandato presidencial do petista vai começar em 2023 em uma situação inédita de ausência de oposição nos movimentos sociais, onde o PSOL tem forte atuação, especialmente na área sindical. Antigos adversários, como a Força Sindical, ligada ao Solidariedade, a UGT, que está na área de influência do PSD, e sindicatos ligados ao PSOL estão agora se reorganizando em torno do governo federal. Esse movimento, porém, pode ser impactado por uma eventual agenda mais ao centro, o que enfraqueceria os governistas de esquerda.

Transição

Procurados, os dirigentes dos partidos não quiseram se pronunciar porque temem que qualquer declaração agora possa tumultuar as negociações em um momento delicado. Dos mais de 300 integrantes nomeados para o grupo de transição, aproximadamente um terço é de filiados ao PT. O PSB do futuro vice-presidente Geraldo Alckmin tem 15 representantes no gabinete instalado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Ao todo, há integrantes de 17 partidos na equipe de transição, inclusive do Centrão, como o PP, hoje aliado de Bolsonaro no Congresso. O deputado Neri Geller e a senadora Kátia Abreu, ambos ex-ministros, são filiados ao PP e estão no grupo de agricultura. Kátia foi uma das aliadas mais fiéis da então presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment, em 2016.

A transição também conta com representantes do MDB (9), partido da senadora e provável ministra Simone Tebet, PCdoB (7), PSOL (8), PSD (7), Rede (6), PDT e PV (3 cada), Avante, Cidadania, Solidariedade (2 cada), Agir, Pros, PSDB e PTB (1 cada).

O PSB ganhou assentos no núcleo temático de ciência, Tecnologia e Inovação, entre os quais o vice-presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), Alexandre Navarro. A legenda também possui representantes no grupo de turismo e no de cidades.

Na equipe que vai discutir políticas públicas voltadas aos indígenas, que devem ser incorporadas ao futuro Ministério dos Povos Originários, o PSOL é quem tem mais representantes, com dois nomes: as deputadas eleitas Sônia Guajajara (SP) e Célia Xakriabá (MG). A legenda é a terceira com a maior quantidade de filiados na transição.

Articulação

PCdoB

Aliado de Lula desde 1989, partido ocupou o Ministério do Esporte nos governos petistas. Agora quer uma pasta maior e com orçamento mais robusto. As opções postas na mesa são os Ministérios da Cultura, do Trabalho ou da Ciência e Tecnologia.

PSB

O partido comandou o Ministério da Ciência e Tecnologia nos governos Lula, mas em 2015 as bancadas pessebistas na Câmara e no Senado apoiaram o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Agora a legenda quer indicar o ex-governador de São Paulo Márcio França (foto) para o Ministério das Cidades.

PSOL

Legenda que nasceu de uma dissidência do PT, o PSOL vai apoiar o governo do presidente Lula pela primeira vez. A sigla tenta emplacar o deputado federal eleito Guilherme Boulos (foto) no Ministério das Cidades, ou ficar com a Secretaria da Habitação. Lula ofereceu Povos Indígenas.

PV

O Partido Verde quer espaço no Ministério do Meio Ambiente no governo que se inicia em janeiro de 2023, mas a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP), uma referência na área e ex-ministra da pasta, é favorita.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Já prepara o coração, porque a eliminação da semana em A Fazenda foi agitada. A disputa foi entre Ruivinha de Marte, Bia Miranda e André.

As perguntas de Galisteu não só foram ardidas, como pegaram fogo. A apresentadora começou com André, perguntando se ele esperava os embates que aconteceram nesta semana entre o grupo A.

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"Isso me deixou muito chateado, não esperava".

Para Bia, ela quis saber porque ela ficou tão surpresa em ser vetada por André.

"Foi uma decepção muito grande. Nem fui eu que tinha deixado ele no Resta Um".

Galisteu quis saber qual foi a sensação de Ruivinha ao não receber o poder do lampião.

"Foi um alivio".

Polêmica, a segunda rodada de perguntas foi sobre quem os roceiros acham que deve um pedido de desculpas para eles. Eita.

André, claro, apontou Moranguinho.

Bia decidiu falar o nome de Pelé, e sobre a relação conturbada dos dois.

Ruivinha, como esperado, falou de Deolane.

E o primeiro peão a ser salvo foi André, que nem acreditou que garantiu mais uma semana no reality.

Quem deu adeus em A Fazenda foi Ruivinha de Marte. A peoa falou que sentiu bastante insegurança de ser ela mesma no reality.

O grupo A, claro, comemorou bastante a volta de Bia. Porém, Babi e Kerline ficaram bem abaladas com a saída da amiga.
 

Partiu festa! Na madrugada deste sábado, dia 12, os peões de A Fazenda 14 vestiram a armadura e montaram no cavalo para dançar muito em uma festa com tema medieval. Entre uma bebida e outra, os participantes fizeram pausas na curtição para discutir estratégias de jogo a dar um toques nos colegas.

Kerline falou para Ruivinha de Marte tomar cuidado com as pessoas do grupo A. Durante a conversa, as duas comentaram que Moranguinho está corrompida.

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"Não é o que ela quer. Ela não quer isso. Ela é uma pessoa tão boa, é por isso que eu não consigo desgostar dela. [...] Você já percebeu que ela vai hesitar se for para colocar a gente para a fogueira, ou ela vai colocar por causa dos outros".

O grupo B se reuniu na festa para falar sobre Deolane e acabaram comentando como o grupo A reagiu ao retorno da Ruivinha da roça.

Mergulhando no assunto, a cantora questionou os aliados sobre como eles se sentiram quando ela se salvou da eliminação

"Eu também achava que eu ia sair. Eu estava sentindo muito a falta deles, mas: Ah, eu acho que a Deborah iria voltar. Isso desmerece a minha volta. Parece que vocês não ficaram tão felizes entre eu e a Deborah".

E eles explicaram o lado deles, garantindo que ela entendeu errado a situação. No entanto, uma nuvem de climão pairou sobre os amigos durante parte da noite.

Mas nada que uma pista de dança não resolva, não é mesmo! Uma festa é sempre um bom momento para aliviar as tensões e teve até música que conseguiu unir rivais na curtição.

Os telespectadores ainda ficaram de olho em Kerline e André, que pareciam bem amigos enquanto se abraçavam.

 

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