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O Exército de Israel afirmou nesta segunda-feira, 6, que concluiu o cerco total da Cidade de Gaza, a maior do território palestino e o centro das operações do Hamas, de acordo com os israelenses. O enclave foi dividido em duas partes: o norte, ocupado pelos soldados e pelos militantes, e a parte sul, para onde a maioria da população fugiu.

"Hoje, há o norte de Gaza e o sul de Gaza", afirmou o porta-voz das Forças Armadas de Israel, Daniel Hagari. "As tropas chegaram à costa da parte sul da Cidade de Gaza e a cercaram." Hagari afirmou que as tropas israelenses estão realizando ataques a infraestrutura do Hamas em túneis e também no solo.

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A imprensa israelense afirma que as tropas devem entrar na Cidade de Gaza nos próximos dias, pouco depois de a guerra entre Israel e Hamas completar um mês. Segundo Hagari, a entrada na cidade significa uma nova etapa da guerra. No início de outubro, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que a incursão teria três fases e afirmou que Israel "não ocupará Gaza para sempre".

Israel afirmou que a sua decisão de dividir o enclave ao meio torna mais difícil para o Hamas controlá-lo. O Exército israelense disse ter atingido ontem cerca de 450 alvos durante a noite em Gaza, onde um grande apagão de comunicações cortou o serviço de internet e telefone pela terceira vez desde o início da guerra.

Diplomacia

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, terminou ontem sua rápida passagem pelo Médio Oriente, na qual ele procurou obter a ajuda de aliados para impedir que o Irã e os suas milícias expandam a guerra entre Israel e Hamas para outras frentes de batalha.

"Os países estão muito empenhados em tentar garantir que isso não aconteça", disse Blinken, após reunião com o chanceler da Turquia, em Ancara. "Às vezes, a ausência de algo ruim acontecendo pode não ser a evidência mais óbvia de progresso, mas é."

O governo dos EUA, no entanto, parece ter dificuldades no seu esforço para persuadir Israel a exercer mais moderação na sua campanha militar em Gaza, que já matou 10 mil pessoas e agravou a crise humanitária no território. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Gaza não receberá combustível, água ou eletricidade até que os reféns sejam libertados, escreveu em sua conta no Twitter Israel Katz, ministro da Energia israelense, nesta quinta-feira (12).

"Ajuda humanitária para Gaza? Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhum hidrante de água será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará até que os reféns israelenses sejam devolvidos para suas casas. Humanitário por humanitário. E ninguém deve nos pregar moral", escreveu o ministro de Energia, Israel Katz, no X, antigo Twitter.

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O Hamas, o grupo terrorista palestino que controla Gaza, tomou mais de 100 reféns de Israel pela fronteira no fim de semana e o destino deles ainda não está claro.

A Faixa de Gaza, densamente povoada, depende de Israel para a maior parte de sua eletricidade e outros serviços básicos.

A interrupção do fornecimento de gás e energia ao território pode deixar muitos residentes sem água potável, saneamento adequado e assistência médica.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, ordenou nesta segunda-feira (9) um "cerco completo" à Faixa de Gaza, que inclui o corte de luz, água e a entrada de comida - o território já convive com um bloqueio parcial há 16 anos. Isolados no enclave palestino, o Hamas ameaçou executar um refém sempre que um ataque atingir seus habitantes sem aviso prévio.

No ataque de sábado (7) os terroristas fizeram cerca de 150 reféns, incluindo mulheres e crianças. Alguns sequestrados são estrangeiros, como americanos, britânicos, franceses, russos e chineses. O México confirmou ontem que dois mexicanos foram capturados e levados para Gaza. A presença deles torna mais complexa qualquer operação militar. Ontem, o Hamas disse que quatro israelenses morreram nos bombardeios de Israel.

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O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, afirmou ontem que não permitiria "nenhuma eletricidade, comida, água ou combustível" em Gaza, em uma tentativa de apertar o cerco ao enclave palestino de 2 milhões de habitantes. O Egito, no entanto, que controla a fronteira sul do território e normalmente atua em coordenação com Israel, não disse o que pretende fazer.

A inesperada escalada da violência deixou em choque muitos israelenses, que nos últimos dias convivem com duas novas realidades: jovens convocados para o serviço militar e listas de mortos e desaparecidos divulgadas pela imprensa.

O número de mortos nos ataques do Hamas passou de 900 ontem - 2,4 mil israelenses ficaram feridos. O Departamento de Estado dos EUA disse que 11 mortos eram americanos. Londres informou que 10 britânicos morreram ou estão desaparecidos. Do Brasil, há 3 desaparecidos.

Reservistas

Ontem, Daniel Hagari, porta-voz do Exército de Israel, disse que soldados israelenses recuperaram o controle de todas as comunidades fronteiriças, mas reconheceu que "ainda pode haver terroristas na área". De acordo com ele, centenas de militantes foram mortos em Israel. A emissora de TV Channel 13 afirmou que 1,5 mil corpos de palestinos foram encontrados em solo israelense.

Enquanto isso, os bombardeios a Gaza continuaram ontem. A ONU e autoridades palestinas disseram que as bombas atingiram um hospital, um mercado, mesquitas e casas. Pelo menos 687 palestinos morreram e 3,7 mil ficaram feridos em três dias.

Israel disse ter completado ontem a mobilização de 300 mil reservistas para preparar a próxima fase da guerra, que poderia envolver, segundo analistas, uma invasão terrestre de Gaza. No entanto, parece improvável que uma operação comece antes da expulsão de todos os terroristas do território israelense. A intensidade da ofensiva também é cercada de dúvidas, já que o Hamas mantém muitos reféns no enclave.

As escolas continuaram fechadas ontem em grande parte de Israel e muitas companhias aéreas reduziram pousos e decolagens no Aeroporto Internacional Ben Gurion, de Tel-Aviv. Entre as empresas que cancelaram voos estão as americanas United, Delta e American Airlines, além de Lufthansa, Air France, Iberia e Air Canada. Muitos turistas estão presos sem poder voltar para casa.

Reféns

Em uma região habituada aos conflitos, o que chama a atenção desta vez é um novo elemento no cabo de guerra entre israelenses e palestinos: a presença de reféns. Abu Ubaida, porta-voz das brigadas Izzedine al-Qassam, braço armado do Hamas, ameaçou ontem executar os prisioneiros. "Agimos de acordo com nossos valores religiosos, para proteger as vidas dos cativos, mas os crimes do inimigo sionista contra nosso povo e a destruição contínua não nos deixaram escolha", disse.

De acordo com a agência France Presse, o governo do Catar já teria iniciado contatos para negociar uma troca de prisioneiros entre Israel e Hamas. As discussões teriam avançado ontem, segundo uma fonte militar, que não forneceu mais detalhes. Os mediadores catarianos, em contato com representantes palestinos em Doha, estariam negociando primeiro a libertação de mulheres e crianças capturadas em Israel. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministério da Defesa de Israel ordenou um "cerco completo" à Faixa de Gaza nesta segunda-feira (9) impedindo a entrada de alimentos, combustível e suprimentos aos seus 2,3 milhões de habitantes, enquanto atacavam o território governado pelo Hamas com ondas de ataques aéreos em retaliação à sangrenta incursão dos militantes no fim de semana.

Mais de dois dias depois de o Hamas ter lançado o seu ataque surpresa a partir de Gaza, os militares israelitas afirmaram que conquistaram, em grande parte, o controle das cidades do sul, onde lutavam contra os homens armados do Hamas.

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Tanques e drones foram mobilizados para proteger as brechas na fronteira e evitar novas incursões. Milhares de israelitas foram evacuados de mais de uma dúzia de cidades perto de Gaza e os militares convocaram 300 mil reservistas - uma mobilização massiva num curto espaço de tempo.

As medidas, juntamente com a declaração formal de guerra de Israel no domingo, 8, apontaram para uma mudança cada vez maior de Israel para a ofensiva contra o Hamas, ameaçando com maior destruição na densamente povoada e empobrecida Faixa de Gaza. Fonte: Associated Press.

Em meio a atrito com o governo Lula em razão do que considera "falta de articulação política" do Executivo, o presidente da Câmara dos Deputados teve uma semana difícil na Justiça: viu um de seus aliados principais ser alvo da Polícia Federal nesta quinta-feira, 1º; ficou mais próximo de um julgamento no Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva na Lava Jato; e sofreu revés em uma ação em que atribui crime contra a honra ao senador Renan Calheiros, um de seus principais opositores.

A sequência de golpes ao parlamentar levou seus aliados a levantarem teorias sobre o momento político do alagoano. Entenderam que a Operação da PF pode interessar a adversários de Lira não só em seu estado natal, mas no Planalto.

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A Operação Hefesto foi aberta nesta quinta-feira, 1º, para investigar supostas fraudes de R$ 8,1 com o superfaturamento da compra de kits de robótica por mais de 40 municípios de Alagoas. Um dos principais alvos da ação foi Luciano Cavalcante, ex-assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Ele ainda trabalha na liderança do PP na Casa, recebendo R$ 14,7 mil de salário.

Enquanto lida com o rescaldo da ofensiva, que apreendeu mais de R$ 4 milhões em endereços de investigados, o presidente da Câmara se prepara para julgamento no STF na próxima semana. A Corte máxima marcou para o dia 6, próxima terça-feira, a análise um recurso do parlamentar em caso que pode torná-lo réu por suposto recebimento de propina de R$ 106 mil do ex-presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU), Francisco Colombo.

Segundo o Ministério Público Federal, o pagamento se deu em troca de apoio político. O montante foi apreendido pela Polícia Federal com um assessor parlamentar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 2012. A denúncia foi recebida pelo STF em 2019. Depois, a PGR mudou de entendimento e defendeu o arquivamento da própria acusação. Enquanto isso a defesa de Lira alega esvaziamento da denúncia.

Enquanto o STF acelera a análise da denúncia contra Lira, uma outra ação de interesse do deputado foi travada. Na quarta, 31, o ministro André Mendonça, do STF, suspendeu ação em que o presidente da Câmara atribui ao senador Renan Calheiros - seu opositor - crimes contra a honra em razão de ataques durante a campanha.

Manifestantes do "Comboio da Liberdade" que ocupam o centro de Ottawa, no Canadá, sustentaram uma postura de desafio nesta quinta-feira, 17, dizendo estar preparados para uma repressão policial, após autoridades exigirem mais uma vez que o grupo deixe a capital.

Cerca de 400 veículos estão estacionados do lado de fora do parlamento e do gabinete do primeiro-ministro, Justin Trudeau, paralisando o centro da cidade. Classificando os bloqueios como uma ameaça à democracia, Trudeau invocou medidas de emergência na segunda-feira, dando ao seu governo poderes temporários para reprimi-los.

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Nesta quinta-feira, a polícia canadense informou que restringiria o acesso ao centro de Ottawa e começou a erguer barreiras ao redor dos prédios do governo. Agentes também distribuíram panfletos em inglês e francês alertando motoristas sobre "penalidades severas", que incluiriam a prisão. Os folhetos traziam ainda alertas de que participantes do Comboio condenados por crimes poderiam ser impedidos de entrar nos EUA.

A presença policial cresceu notavelmente nesta quinta-feira, após o chefe de polícia interino de Ottawa, Steve Bell, ter afirmado no dia anterior que a polícia iria "recuperar todo o centro da cidade e todos os espaços ocupados." Embora os agentes não tenham tomado medidas para remover fisicamente os manifestantes da região - algo que Bell disse que aconteceria nos próximos dias -, o aumento da presença policial fez com que os manifestantes se preparassem para a ação.

Alguns reagiram de maneira pacífica. "Se a polícia aumentar, não vamos aumentar", disse Chris Dacey, que diz estar nos protestos desde que eles começaram, em 28 de janeiro. "Não vamos responder a nenhum tipo de agressão." Outros, no entanto, assumiram posturas mais desafiadoras. "Não vou a lugar nenhum", disse Pat King, um dos organizadores do protesto. "Hoje é o dia em que todos temos a impressão de que vamos ser presos", disse Justin Aiello, de 23 anos. "Estamos bem com isso, pois é por uma boa causa. Vamos nos divertir na prisão."

O Comboio da Liberdade é formado por manifestantes que se opõem às medidas anti-coronavírus e vêm bloqueando estradas há quase três semanas, um movimento que inspirou protestos antigovernamentais contra em outros países e fechou temporariamente as passagens de fronteira com os Estados Unidos.

O ministro da Segurança Pública do Canadá alertou sobre ligações de manifestantes a grupos de extrema direita. A polícia prendeu 11 pessoas e apreendeu armas e munições na segunda-feira em um bloqueio na fronteira em Coutts, Alberta. Quatro pessoas foram acusadas de conspiração para cometer assassinato. Alguns manifestantes deixaram o local após as prisões para evitar a violência.

Ameaças de multas e prisão ajudaram a convencer alguns manifestantes a se retirarem esta semana de quatro pontos de fronteira dos EUA. A polícia emitiu avisos semelhantes em Ottawa, onde caminhoneiros buzinaram em uníssono na quinta-feira, violando uma ordem judicial.

O clima inclemente pode complicar qualquer ação de policiamento. A neve era esperada na quinta-feira em Ottawa e pode chegar a 30 cm até a manhã de sexta-feira, disse a Environment Canada.

Enquanto isso, cresce a urgência do governo para evitar um quarto fim de semana de protestos estridentes que as autoridades classificam como uma ocupação ilegal. "Os bloqueios e ocupações são uma ameaça à nossa economia, ao relacionamento com os parceiros comerciais, às cadeias de suprimentos e à disponibilidade de bens essenciais como alimentos e remédios. São uma ameaça à segurança pública", disse Trudeau.

A Lei de Emergências acionada pelo premiê dá à polícia autoridade para declarar áreas como o Parlamento fora dos limites para protestos que "violem a paz". Os bancos podem congelar contas sem uma ordem judicial, a Real Polícia Montada do Canadá pode fazer cumprir as leis locais e as empresas de reboques podem ser obrigadas a retirar veículos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O Parlamento da Venezuela adiou a sessão ordinária desta terça-feira (14) para esta quarta-feira (15), após as forças de segurança bloquearem a entrada da Assembleia Nacional em razão de uma suposta ameaça de bomba. O líder opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, acusou o governo de tentar "fechar" o Legislativo e convocou uma nova sessão para esta quarta.

"Estão tentando fechar o Parlamento, a única instância reconhecida pelo mundo", disse Guaidó à imprensa, enquanto seus colegas da Assembleia acusavam o governo chavista de usar a denúncia de bomba como uma desculpa para impedi-los de entrar no prédio, onde discutiriam o indiciamento de deputados opositores por um levante militar fracassado contra o presidente Nicolás Maduro. Mais quatro deputados foram indiciados nesta terça e um se abrigou na embaixada do México.

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Desde as primeiras horas da manhã, a sede da Assembleia Nacional esteve cercada por membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) em razão de uma suposta ameaça de bomba da qual não foram divulgados mais detalhes. O contingente de militares da GNB fechou os acessos ao Palácio Legislativo e, posteriormente, aumentou o perímetro de isolamento.

"É algo recorrente. Não é a primeira vez que isso acontece", disse deputada Manuela Bolívar, observando que se trata de "uma política para enfraquecer a Assembleia". No dia 5 de janeiro, quando a legislatura começou, a Guarda Nacional também reportou explosivos no edifício. Manuela denunciou o incidente como "uma intimidação" em meio à disputa entre Guaidó, presidente do Legislativo, e Maduro.

O deputado Jorge Millán denunciou a presença de coletivos - grupos de civis armados simpatizantes do chavismo - cercando a sede da Assembleia para amedrontá-los.

No dia 7, a Assembleia Constituinte, de maioria chavista, criada para substituir a Assembleia Nacional, retirou a imunidade de dez parlamentares, depois que a Suprema Corte os acusou de apoiar a revolta de um pequeno grupo de militares contra Maduro.

A rebelião foi liderada por Guaidó e Leopoldo López, libertado da prisão domiciliar pelos insurgentes, que mais tarde se refugiou na residência do embaixador da Espanha. Em uma operação incomum, que incluiu o uso de um caminhão de reboque para guinchar seu carro, Edgar Zambrano, vice-presidente do Parlamento, foi preso e levado para o Forte Tiuna. Três outros deputados se refugiaram nas residências dos embaixadores da Itália e da Argentina e outro fugiu para a Colômbia.

Abrigo mexicano

A Embaixada do México em Caracas recebeu nesta terça-feira o deputado Franco Casella Lovaton, com o objetivo de "oferecer-lhe resguardo e proteção". Casella foi um dos quatro deputados opositores acusados nesta terça-feira pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pela fracassada sublevação, totalizando 14 legisladores indiciados por "traição". O STJ determinou que os fatos investigados "comprometem a responsabilidade" de Casella e dos parlamentares Carlos Paparoni, Miguel Pizarro, Winston Flores. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agora o cerco está fechando e devagar o presidente Temer vai sentindo o gosto da prisão chegar mais perto, claro que não vai acontecer agora pois no poder ele tem todas formas de lei para se proteger. Nessa história toda o  ministro Luís Roberto Barroso apontou a possibilidade de estar em andamento, desde há mais de 20 anos até hoje em dia, um esquema de concessão de benefícios públicos no setor dos portos em troca de recursos privados para fins pessoais e eleitorais. Essa é uma das principais justificativas para a Operação Skala, realizada nesta quinta-feira, 29, apontadas pelo ministro relator do inquérito que investiga o "Decreto dos Portos", assinado por Michel Temer em 2017. Essa avaliação vem de informações que faziam parte de um inquérito já arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que foi resgatado para a investigação atual. Barroso não está batendo fraco ao contrário está entrando pesado no processo, o ministro apontou que, de acordo com o que foi apurado até agora na investigação policial, há "indícios que demonstram a possibilidade de se estar diante de um esquema contínuo de concessão de benefícios públicos em troca de recursos privados, para fins pessoais e eleitorais, que persistiria por mais de vinte anos no setor de portos, vindo até os dias ele hoje".

Temer triste

A um só tempo, a prisão dos dois coleguinhas mais próximos de Michel Temer estraçalhou a tentativa do Planalto de criar um ambiente minimamente favorável a especulações sobre sua candidatura à reeleição e reacendeu o fantasma de nova denúncia criminal.

Fechando

O cerco se fechou no momento mais frágil da relação dele com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Arremessado ao corner, Temer pode se recolher e ficar escondido como um rato no buraco.

Hoje tem novidade

A Polícia Federal marcou para as 8h30 desta sexta-feira (30) o depoimento do ex-coronel João Batista Lima, amigo do presidente Michel Temer.

Prisão

A prisão de Lima foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, relator do inquérito do inquérito que investiga se Temer, por meio de decreto, beneficiou empresas do setor portuário em troca de suposto recebimento de propina.

Ouvida

Lima será ouvido pela PF em São Paulo, após quase 9 meses de tentativas frustradas. Desde junho de 2017, o ex-coronel apresenta atestados de saúde como resposta às intimações da PF para esclarecimentos.

Protesto

A Associação dos Delegados de Polícia e o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná  esclareceram a imprensa números e documentos que desmentem as declarações dadas nesta quarta-feira (28) pelo governador Beto Richa (PSDB), contra o Delegado da Polícia Civil do Paraná Dr. Wilkinson Fabiano Oliveira de Arruda.

Briga

Durante entrevista à Folha, Richa ainda chamou o delegado de mentiroso, após ele dizer que a perícia do Instituto de Criminalística é extremamente precária.  Richa também minimizou os tiros disparados contra ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que foi um ataque localizado.(BR 247).

Olha ele de novo

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, criticou, na noite de hoje, a operação da Polícia Federal que levou às prisões de dois amigos do presidente Michel Temer. Para o ministro, "os canhões da conspiração" se voltaram contra o governo após Temer cogitar publicamente se candidatar à reeleição.

Interlocutores do Palácio do Planalto classificaram como "um ato espetaculoso" a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, de autorizar a prisão de amigos próximos do presidente Michel Temer. Dizem haver um "complô" para tentar inviabilizar a candidatura de Temer à reeleição.

Entre os presos nesta sexta-feira na Operação Skala estão o advogado e ex-assessor do governo José Yunes, com quem Temer jantou na última segunda-feira em São Paulo, e o coronel reformado da PM João Baptista Lima Filho.

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Deflagrada a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, com autorização de Barroso, a operação foi vista nos bastidores como um indicativo de que a procuradora-geral, Raquel Dodge, possa apresentar nova denúncia contra o presidente. Se isso ocorrer, a avaliação no Planalto é de que as pretensões eleitorais de Temer seriam minadas. Ele teria novamente que se dedicar a barrar o avanço da investigação na Câmara.

O presidente planeja entrar no páreo para um novo mandato e pode ter o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) como vice. Meirelles deixará o PSD e se filiará ao MDB no dia 3. Para integrante da cúpula do MDB, um sinal de que a intenção dos mandados de prisão expedidos seria dificultar a consolidação de Temer na disputa eleitoral é a coincidência de datas. Para os emedebistas, não é por acaso que a operação contra amigos de Temer acontece às vésperas do ato de filiação de Meirelles.

Apesar da repercussão negativa para o governo com as prisões, pessoas próximas ao presidente afirmam que o episódio reforça a certeza de que o emedebista precisa ir para o enfrentamento. "Entendemos que a decisão do presidente de colocar a possibilidade de vir a disputar a eleição faz com que novamente dirijam contra nós os canhões da conspiração. O que aconteceu hoje (sexta-feira) não deixa de ser um reconhecimento de que eu nas minhas afirmações sempre estive certo, que se buscava investigar um assassinato onde não existe cadáver. O Decreto dos Portos não beneficia a Rodrimar", afirmou o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun.

Oficialmente, Marun tentou minimizar a possibilidade de nova denúncia: "Se existe respeito à Constituição Federal neste País, e entendemos que ainda deve existir, o presidente não será denunciado."

Em 2017, a Câmara barrou as duas denúncias apresentadas pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot contra Temer - uma por obstrução de Justiça e organização criminosa e a outra por corrupção passiva.

Ontem, Marun disse que é "DNA do Ministério Público" o viés acusatório, mas que Raquel Dodge age de forma distinta de Janot. "Ela toma uma decisão a pessoas e fatos anteriores ao decreto. É o DNA do Ministério Público, o viés acusatório. Por isso existe Judiciário. E o Judiciário e o MP não podem andar mancomunados. O MP é parte acusatória. Ela atuou e não vejo na doutora Raquel aquele mesmo viés (de Janot) de alguém de dentro do gabinete recebendo dinheiro para orientar gravações", disse, em referência ao ex-procurador Marcelo Miller, que auxiliou a delação de Joesley Batista.

Marun vem fazendo críticas a Barroso desde fevereiro, quando o ministro autorizou a quebra de sigilo bancário de Temer, também alvo das investigações sobre o Decreto dos Portos. Marun chegou a anunciar que pretende se licenciar do cargo para apresentar um pedido de impeachment do ministro do STF.

Temer manteve ontem sua agenda em Vitória (ES), onde inaugurou um aeroporto. Em seu discurso, nenhuma menção à ação da PF. Ele afirmou que seus adversários terão de fazer "malabarismo" se quiserem criticar a sua gestão. O presidente disse ainda que o cargo que ocupa é "dificílimo" e que está "sujeito a bombardeios a todo momento".

Temer estava ao lado de ministros da área econômica, senadores e deputados capixabas. Mas uma ausência causou surpresa: a do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, emedebista como o presidente. Ele mandou o vice, César Colnago (PSDB), em seu lugar.

A operação da PF foi o que levou Hartung a não ir à cerimônia. "O País amanheceu mais uma vez sobressaltado com fatos políticos preocupantes. Apoio a investigação dessas denúncias com profundidade e, como democrata que sou, também defendo o amplo direito de defesa de todos os citados", declarou o governador por meio de nota. "Ressalto que os episódios políticos sucessivos e graves dessa natureza têm prejudicado o País e a economia." À tarde, ao voltar para Brasília, Temer se reuniu com ministros.

Depois de quase uma semana de tiroteios no Rio, as Forças Armadas foram chamadas ontem, 22, para cercar a Rocinha - a mais conhecida comunidade da capital -, diante do reconhecimento de que o Estado perdeu o controle na guerra deflagrada pelo crime. Ao todo, 950 homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estão mobilizados, além de dezenas de blindados e helicópteros. Mais três batalhões do Exército, que somam quase 3 mil homens, estão prontos, caso a situação se agrave.

Não há previsão de quanto tempo deve durar essa operação. Ela é uma demonstração de força do Estado e de apoio à Polícia Militar após o confronto declarado entre Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, escondido na favela, e Antonio Bonfim Lopes, o Nem, que está no presídio federal de Rondônia. Os traficantes dos dois grupos, ligados à facção Amigo dos Amigos, disputam à bala o domínio da comunidade, invadida no domingo, com saldo de pelo menos três mortes.

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A ação dos militares começou após as 16 horas de ontem. Àquela altura, a cidade, principalmente a zona sul, vivera horas de caos, pânico e boatos. A Auto-Estrada Lagoa-Barra e os Túneis Zuzu Angel e Acústico Rafael Mascarenhas foram fechados das 10 às 14 horas, depois que os confrontos entre PMs e criminosos, iniciados às 8 horas, recrudesceram. A operação policial na Rocinha começara às 5 horas, com o objetivo de cumprir mandados de prisão. À noite, a polícia solicitou um mandado de busca coletivo.

Por causa dos confrontos, cerca de 3 mil alunos ficaram sem aula na Rocinha. As unidades de saúde também não funcionaram. Colégios privados, como a Escola Teresiano, a Escola Americana e a Escola Parque, na Gávea, também não tiveram aulas. Na Gávea, a Pontifícia Universidade Católica (PUC) suspendeu as atividades. No dia, tiroteios também foram registrados nas comunidades do Alemão, na zona norte, São Carlos, perto da região central, e Dona Marta, na zona sul.

Moradores da Rocinha ficaram acuados em suas casas. Muitos foram impedidos por criminosos armados de sair para trabalhar. "A ordem foi ninguém sair de casa para nada", disse uma moradora. Residente em um condomínio em São Conrado, bairro da zona sul do Rio onde fica a favela, a empresária Helena Duarte contou que por volta das 10h30 os tiros assustavam as crianças. "Todas subiram correndo para casa."

A movimentação dos militares foi recebida por alguns moradores da Rocinha com naturalidade. "Já vi isso tantas vezes que me acostumei", contou um eletricista que se identificou apenas como Carlos, de 34 anos, morador da parte baixa da favela. "Ruins foram esses últimos dias, quando teve tiro a noite toda. Agora vem aquela parte de a polícia entrar, os traficantes fugirem e a situação se acalmar até o próximo capítulo."

"A gente não devia se acostumar com isso porque indica que alguma coisa está muito errada. Mas vivemos assim, de tiroteio em tiroteio, de operação em operação", resumiu a faxineira Maria Helena, de 59 anos, 28 deles vividos na Rocinha.

Críticas - Especialistas em segurança criticaram duramente a demora da ação das autoridades. "Só hoje (ontem, 22) foi criado um gabinete de crise", apontou a cientista social Sílvia Ramos, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes.

"O cenário é de caos e desorganização", resumiu o sociólogo Ignácio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Para a coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, a socióloga Julita Lemgruber, as ações de ontem, 22, revelam "que o Rio não tem uma política de segurança e o governo federal não tem plano de segurança".

O problema causou desconforto em Brasília. O presidente Michel Temer fez questão de discutir a situação, também preocupado com o que pode acontecer no Estado e as repercussões disso para sua imagem - o temor era de que alguma situação mais violenta acontecesse no período de Rock in Rio.

Embora sempre achem que as forças de segurança locais é que têm de estar à frente da segurança pública, oficiais-generais ouvidos pelo Estado estavam acompanhando o problema crescer dia a dia e estranhavam o fato de nenhum pedido de ajuda ser feito. Se surpreenderam, mais ainda, quando, por meio do Twiter, o governo do Rio pediu às Forças Armadas nesta semana o patrulhamento de 103 pontos, trabalho que consideravam ineficaz e desgastante para as tropas federais.

Esses mesmos militares lembravam que havia mais de 30 dias o Estado do Rio não apresentava nenhuma demanda às Forças Armadas. Eles cobram mudanças na política de segurança, com foco no crime organizado, incluindo a realização de vistorias em presídios. No caso do Rio, essa proposta nunca teria sido acolhida pelo Estado.

Ainda ontem, 22, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, se reuniu com a procuradora-geral, Raquel Dodge, e sugeriu uma força-tarefa federal, com o Ministério Publico e Polícia Federal, para combater a criminalidade crescente no Rio. Na conversa, Raquel fez a sugestão de instalar parlatórios nos presídios para dificultar a comunicação dos detentos com a parte externa das cadeias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O enviado especial presidencial da coalizão global contra o Estado Islâmico, Brett McGurk, disse neste domingo (12) que os bairros no oeste de Mossul que continuam sob o controle do Estado Islâmico estão agora completamente cercados e que o grupo perdeu mais de 60% do território que chegou a controlar no Iraque.

McGurk disse que o exército iraquiano está agora no controle da última estrada de saída de Mossul durante uma entrevista coletiva na capital iraquiana neste domingo.

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As forças iraquianas estão atualmente lutando contra o Estado Islâmico no oeste de Mossul, depois de o leste da cidade ter sido "totalmente liberado" em janeiro.

O Estado Islâmico tomou o controle de Mossul no verão de 2014 e obteve grandes faixas do norte e oeste do país. No auge do poder do grupo no Iraque, o Estado Islâmico controlava quase um terço do país. Fonte: Associated Press.

A Universidade de Toronto foi fechada e os prédios foram cercados por agentes policiais nesta segunda-feira, após relatos de uma pessoa suspeita no local, possivelmente armada.

Segundo a agente Allyson Douglas-Cook, as notícias vieram de um prédio em construção no campus, que fica no centro da cidade. O serviço de segurança não reconheceu um homem mascarado que passou pelo local, mas também não soube identificar se ele trabalhava no local. Fonte: Associated Press.

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Forças de segurança da Somália puseram fim a um cerco que durou toda a madrugada de quarta para quinta-feira (2), matando todos os três extremistas que haviam invadido um hotel na capital do país. Ao menos 15 pessoas foram mortas, inclusive dois membros do parlamento, disseram autoridades locais.

O assalto começou quando um veículo recheado de explosivos detonou do lado de fora do Ambassador Hotel, no início da noite de ontem, e três militantes entraram no edifício, afirmaram agentes da missão militar da União Africana no país. A União Africana está ajudando o frágil governo local contra a insurgência do grupo extremista islâmico Al-Shabab, que reivindicou a autoria dos ataques.

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Um dos militantes foi morto logo na entrada do hotel, enquanto outros dois adentraram o edifício atirando nos residentes. No final do cerco, novo corpos foram removidos do hotel.

Outras seis pessoas feridas, de um total de 40, também morreram, disse Ahmed Mohamed, um enfermeiro do hospital de Madina. O presidente da comissão para Somália da União Africana, Francisco Madeira, condenou o ataque, afirmando que ele tinha como alvo ministros e políticos do governo, além de cidadãos inocentes.

Os ataques acontecem na véspera do mês muçulmano do Ramadã, no qual extremistas costumam elevar a quantidade de ataques no país. Fonte: Associated Press.

As forças especiais iraquianas fecharam o cerco à cidade de Fallujah, dominada pelo grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico (EI), numa preparação para retomada do território localizado a oeste de Bagdá, capital do Iraque.

O major Dhia Thamir, comandante da operação, afirmou que o último batalhão chegou no acampamento Tariq na manhã deste domingo. O major não comentou quantos homens fazem parte da operação e nem o horário que pretendem iniciar a intervenção.

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Desde que a operação começou há uma semana, oitenta por cento do entorno da cidade já foi retomado, afirmou o Thamir.

A cidade de Fallujah, a 65 quilômetros de Bagdá, é uma das últimas fortalezas do EI no Iraque. O grupo ainda controla áreas no Norte e Oeste do país, incluindo Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. Fonte: Associated Press.

O conselho do município de Donetsk, no leste da Ucrânia, informou que bombardeios e tiros foram ouvidos nesta segunda-feira (21) próximos ao aeroporto da cidade. O conflito ocorre enquanto o exército ucraniano tenta apertar o cerco contra cidades controladas pelos rebeldes pró-Rússia. Donetsk, no leste da Ucrânia, fica próximo ao local da queda do voo MH17, da Malaysia Airlines.

O conselho da cidade informou em comunicado que explosões e tiros foram ouvidos na direção do aeroporto, única parte ainda controlada pelo governo de Kiev. O exército declarou, em sua página no Facebook, que está expandindo sua zona de controle a partir do local, a poucos quilômetros do centro da cidade. O exército informou também que reforçou suas tropas na capital regional de Luhansk. O comunicado afirma que 30 militantes foram capturados em combate.

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Os rebeldes confirmam os conflitos, mas dizem que continuam em controle da maior parte da região de Luhansk. Fonte: Dow Jones Newswires.

Quatro pessoas, incluindo um suspeito armado, morreram neste sábado em um cerco policial a uma casa em Aurora, no estado americano do Colorado, disseram autoridades locais. Segundo o sargento Cassidee Carlson, uma força tática da polícia foi chamada de madrugada, depois que sons de tiros foram ouvidos vindos da casa. Investigadores disseram que três das vítimas, todas adultas, parecem ter sido mortas antes da chegada dos policiais.

Carlson disse que o suspeito armado atirou contra os policiais por volta das 8h15 e foi morto durante um tiroteio 45 minutos mais tarde, quando a polícia invadiu a casa. Ainda não se sabe se o suspeito foi morto pela polícia ou se suicidou.

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Uma mulher conseguiu escapar sem ferimentos antes da chegada dos policiais e disse que viu dentro da casa três pessoas que "pareciam sem vida", disse Carlson, sem dar detalhes sobre a fuga da mulher.

A polícia não divulgou os nomes do suspeito ou das vítimas.

Há cerca de seis meses, Aurora esteve no centro das atenções depois que um atirador matou 12 pessoas dentro de um cinema. As informações são da Associated Press.

O cerco que a polícia faz, na manhã desta quinta-feira, a um homem que atirou em três pessoas, no bairro da Aclimação, em São Paulo, também afetou o comércio local. Orientados pela própria polícia, diversos comerciantes fecharam as portas. Também foi interditada parte da Rua Castro Alves, entre a Ruz Safira e a Avenida Armando Ferrentini, ao lado do Parque da Aclimação.

Refugiado em sua própria casa após efetuar os disparos, o homem, de 32 anos segundo as primeiras informações da polícia, teria atirado em um oficial de justiça, após ele ter recebido uma ordem judicial de interdição - medida que transmite a responsabilidade por determinada pessoa para os familiares. Também ficaram feridos um enfermeiro e uma psicóloga.

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A mãe do homem, que acompanha as negociações no local, disse que o filho tem problemas mentais e possui várias armas em casa, o que leva a PM a isolar a rua e evitar invadir a residência. As negociações, diz a polícia, estão sendo feitas por meio de um celular. "A conversa não é fácil por ele estar bastante perturbado", disse o comandante da polícia. Estamos tentando convencer de que o melhor é ele se entregar.

A polícia continua negociando a rendição do homem que, nesta quinta-feira, feriu três pessoas com tiros, no bairro da Liberdade, no centro da cidade de São Paulo. Após os disparos, o homem teria se refugiado em um sobrado. O incidente ocorreu na rua Castro Alves, 100. Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), está no local.

Segundo a polícia, o homem atirou em um oficial de justiça, um psicólogo e um enfermeiro. Ainda nas informações da polícia, o disparo foi feito após ele ter recebido uma ordem judicial de interdição - medida que transmite a responsabilidade por determinada pessoa para os familiares. Sua mãe, que acompanha as negociações no local, disse que o filho tem problemas mentais e possui várias armas em casa, o que leva a PM a isolar a rua e evitar invadir a residência. As negociações, diz a polícia, estão sendo feitas por meio de um celular.

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"A conversa não é fácil por ele estar bastante perturbado por uma medida judicial", disse o comandante. "É uma pessoa que demonstra bastante perturbação e agitação. Estamos tentando convencer de que o melhor que ele faz é se entregar. O comandante disse que a situação está sob controle e não há riscos para os vizinhos. O homem disse, também por celular, que está ferido.

Depois de atirar a esmo pela rua e atingir três pessoas, um homem é cercado por policiais militares na Rua Castro Alves, 100, bairro da Liberdade, no centro de São Paulo. O suspeito está dentro de um sobrado e PMs negociam sua rendição. Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) acompanha as negociações.

As três vítimas baleadas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros na altura do número 1.073 da mesma rua. Não há informações sobre o estado de saúde dos feridos.

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Entra no segundo dia o impasse em Toulouse, sudoeste da França. Há mais de 30 horas a polícia francesa cerca uma residência onde estaria escondido o suspeito de executar três crianças e um rabino em uma escola judaica, em Toulouse, na segunda-feira. Outros três soldados, também de origem judaica, teriam sido executados, em março, por Mohammed Merah, de 24 anos, que já teria sido detido em Kandahar, reduto dos talebans no Afeganistão, no fim de 2010 por crimes comuns.

O suspeito diz ter ligações com a rede terrorista Al-Qaeda e está sendo cercado por centenas de policiais franceses que trabalham para prendê-lo. A polícia faz pressão psicológica com a explosão de bombas de efeito moral e de gás, e a energia elétrica foi cortada no quarteirão.

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As autoridades disseram que ele se gaba da maneira como executou as crianças Gabriel, de 4, Arieh, de 5 e Myriam Monsonego, de 7 anos, e o rabino Jonathan Sandler, de 30 anos, pai das crianças.

Segundo o ministro do Interior, Claude Guéant, já faz algum tempo que o suposto assassino não se manifesta e não se sabe se ele continua vivo. Ele havia concordo em se entregar às 22h45 de ontem, no horário local (18h45, de quarta-feira em Brasília), mas chegada a hora, voltou atrás e disse que "morreria com as armas nas mãos". As informações são da Dow Jones.

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