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Pelo menos nove policiais federais, incluindo um oficial, foram mortos neste domingo em um ataque atribuído a jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) contra um caminhão que os transportava no norte do Iraque, disseram fontes policiais à AFP.

Este é um dos ataques mais mortíferos no Iraque nos últimos meses. Segundo a ONU, há entre 6.000 e 10.000 jihadistas ativos no Iraque e na vizinha Síria.

A explosão de uma bomba foi seguida de "um ataque direto com armas leves" perto da aldeia de Shalal al-Matar, nos arredores de Kirkuk, disse à AFP um oficial da polícia federal que pediu anonimato, atribuindo o ataque, ainda não reivindicado, ao EI.

"Um atacante foi morto e estamos procurando os outros", disse ele, acrescentando que havia dois feridos.

Após a morte de dois dos feridos, o número inicial de mortos aumentou para nove policiais.

O primeiro-ministro Mohamed Chia al-Sudani condenou o "ataque terrorista covarde" em um comunicado e pediu às forças de segurança que "sejam vigilantes, inspecionem cuidadosamente as estradas e não deem oportunidade aos elementos terroristas".

O EI, que desde 2014 conseguiu conquistar vastos territórios no Iraque e na vizinha Síria, viu posteriormente como o seu autoproclamado “califado” foi derrubado por sucessivas ofensivas nestes dois países.

Embora o Iraque tenha declarado vitória militar sobre o EI em 2017, os jihadistas continuam ativos em várias partes do país.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que instaurou um regime de terror na Síria e no Iraque antes de ser derrotado, anunciou nesta quarta-feira (30) a morte de seu líder, o iraquiano Abu Hassan al-Hashimi al-Qurashi, e a nomeação de um sucessor.

O porta-voz do grupo extremista, Abu Omar al-Muhajir, afirmou em uma mensagem de áudio que o líder foi assassinado ao combater "os inimigos de Deus", mas não deu mais informações sobre as circunstâncias, nem sobre a data de sua morte.

Em seguida, foi nomeado o novo "califa dos muçulmanos", Abu al-Hussein al-Husseini al-Qurashi, acrescentou o porta-voz.

Assim como seus antecessores, o novo dirigente inclui em seu nome o termo "Al-Qurashi", uma referência à tribo do profeta Maomé e que indica que o novo líder é considerado um de seus descendentes.

Segundo o porta-voz, o novo "califa" figura entre os "antigos mujahedines" (combatentes islâmicos) do grupo.

O Estado Islâmico conquistou amplos territórios da Síria e do Iraque em 2014, mas seu autoproclamado "califado" caiu depois de ofensivas em 2017 e 2019.

Mesmo tendo perdido seus bastiões na Síria e no Iraque, o grupo continua reivindicando ataques nesses dois países, por meio de células adormecidas.

A organização jihadista também ampliou sua influência em outras regiões do mundo, como no Sahel, na Nigéria, no Iêmen e no Afeganistão.

- Milhares de prisioneiros -

Depois da derrota do EI no Iraque e na Síria, milhares de supostos jihadistas foram detidos.

O grupo instaurou um regime de terror nas regiões que controlava e impôs uma versão bastante rígida da lei islâmica, a "sharia".

Durante sua existência, o autoproclamado califado realizou inúmeros abusos, alguns deles diante das câmeras. Também perseguiu minorias étnicas e religiosas, como os yazidis no Iraque.

Segundo Hassan Hassan, que escreveu um livro sobre o grupo, um cenário possível, mas "sem precedentes", seria Hashimi ter morrido de forma "acidental" durante um ataque, ou um enfrentamento. Outro cenário seria o de uma informação falsa, acrescentou.

O primeiro líder do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi al-Qurashi, foi assassinado durante um ataque americano na Síria em 2019.

Seu sucessor, Abu Ibrahim al-Hachimi al-Qurashi foi abatido em fevereiro, em uma operação das forças especiais dos Estados Unidos no noroeste do país.

Os Estados Unidos lideram uma coalizão militar que luta contra o EI na Síria e continua tendo seus líderes como alvo.

Em outubro, as forças americanas mataram um integrante "sênior" do grupo em uma operação no nordeste da Síria, informou naquele momento o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom).

E, em julho, o Pentágono afirmou que tinha assassinado o líder do EI na Síria em um ataque com drones no norte do país. Segundo o Centcom, ele era considerado "um dos cinco" líderes supremos do grupo.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou nesta quinta-feira (8) que as forças de segurança do país prenderam um "alto dirigente" do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Segundo Erdogan, trata-se de um comandante conhecido como Abu Zeid.

Seu nome verdadeiro é Bashar Khattab Ghazal al-Sumaidai, disse Erdogan a repórteres em um voo para casa após uma viagem a três países balcânicos.

Segundo o presidente turco, um relatório do Conselho de Segurança da ONU publicado em julho identifica al-Sumaidai como "um dos altos responsáveis da organização terrorista" EI.

A imprensa turca disse que havia indícios de que al-Sumaidai poderia ser na verdade o homem conhecido com Abu Hasan al-Hashimi al-Qurashi, um iraquiano autoproclamado o novo califa, ou líder, de todo o EI.

Erdogan apenas se referiu a Sumaidai como um alto responsável do EI na Síria.

"As conexões deste terrorista na Síria e Istambul estavam sendo acompanhadas há muito tempo e obtivemos informações de inteligência de que entraria na Turquia ilegalmente", informou Erdogan.

Após a ascensão meteórica do EI em 2014 no Iraque e na Síria, onde conquistou vastos territórios, o grupo viu seu autoproclamado "califado" entrar em colapso após várias ofensivas.

O EI foi derrotado no Iraque em 2017 e na Síria dois anos depois, mas as células adormecidas do grupo extremista sunita seguem realizando atentados em ambos os países.

Ao menos 56 pessoas morreram e 194 ficaram feridas em um atentado suicida, reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), contra uma mesquita xiita em Peshawar, noroeste do Paquistão, durante a oração de sexta-feira.

A explosão aconteceu poucos minutos antes do início da oração desta sexta-feira (4) em uma mesquita xiita localizada em uma rua estreita do bairro de Kosha Risaldar, perto do histórico bazar de Qissa Khwani.

"No total, 56 pessoas morreram e 194 ficaram feridas. Os feridos incluem 50 pacientes em estado crítico", declarou à AFP Muhammad Asim Khan, porta-voz do hospital Lady Reading de Peshawar.

O número de vítimas, no entanto, ainda pode aumentar, disse à AFP o comandante da polícia de Peshawar, Muhamad Ijaz Khan.

"Dois criminosos atiraram contra os policiais na entrada principal da mesquita. Um policial morreu na hora e outro ficou gravemente ferido", disse.

Mais tarde, o grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado através de sua agência de propaganda, Amaq.

"Um combatente kamikaze do Estado Islâmico conseguiu entrar hoje [sexta-feira] em uma mesquita xiita de Peshawar" e "detonou um cinturão carregado com explosivos no meio dos xiitas", informou a Amaq em um comunicado divulgado nas redes sociais.

Uma testemunha, Zahid Khan, relatou à AFP o ocorrido. "Estava do lado de fora da mesquita quando vi um homem que atirou contra dois policiais, antes de entrar na mesquita. Poucos segundos depois, ouvi uma grande explosão", disse.

Outra testemunha, Ali Asghar, contou que viu o momento em que um homem "atirou com uma pistola" dentro da mesquita e matou "as pessoas, uma a uma. "Depois, ele detonou a carga explosiva."

Um correspondente da AFP observou pedaços de corpos espalhados no local, enquanto os serviços de resgate e a população local se esforçavam para ajudar as vítimas.

O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, condenou o atentado com veemência, afirmou um porta-voz.

- O retorno do TTP -

Peshawar, a 50 km da fronteira com o Afeganistão, foi cenário de atentados diários durante a primeira metade da década de 2010, mas, nos últimos anos, a segurança melhorou consideravelmente.

O último ataque do tipo havia acontecido em novembro de 2018, quando 31 pessoas morreram em um atentado suicida em um mercado da cidade.

Os xiitas do Paquistão já foram alvos do grupo Estado Islâmico no passado. O braço local, Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), reivindicou a autoria de diversos atentados no país nos últimos anos.

Além disso, o Paquistão enfrenta há muitos anos o retorno do 'Tehreek-e-Taliban Pakistan' (TTP), os talibãs paquistaneses, galvanizados pela chegada ao poder dos talibãs no Afeganistão em agosto do ano passado.

Embora tenham raízes comuns, o TTP é um grupo diferente do Talibã afegão. O grupo reivindicou vários ataques desde o início do ano.

Um dos atentados mais violentos cometidos pelo TTP foi o massacre de 150 pessoas, em sua maioria estudantes, em Peshawar, em dezembro de 2014.

Sob o olhar atento dos fiéis, o sino da igreja de Mar Tuma tocou neste sábado (18) na parte antiga de Mosul, a primeira inaugurada na grande metrópole do norte do Iraque, sete anos depois da chegada dos extremistas do grupo Estado Islâmico (EI).

Em frente a poucas dezenas de pessoas, a maioria cristãos que se deslocaram de cidades vizinhas, o padre Pios Affas soou o sino do templo católico sírio, ainda em reconstrução, observou um correspondente da AFP.

Instalada graças às doações da ONG francesa Fraternité no Iraque, que ajuda as minorias religiosas, o sino de 285 quilos foi levado de Beirute de avião e depois de caminhão para Mosul.

"Depois de sete anos de silêncio, o sino de Mar Tuma soou pela primeira vez na parte direita de Mosul", afirmou o padre Pios Affas em um discurso.

Os extremistas do EI transformaram Mosul em sua "capital" no Iraque no verão de 2014, antes de serem expulsos pelo exército iraquiano e uma coalizão internacional em 2017.

"É um grande dia de alegria e espero que esta alegria aumente ainda mais quando não só todas as igrejas e mesquitas de Mosul forem reconstruídas, mas também toda a cidade, com suas casas e locais históricos", declarou este padre à AFP.

A igreja de Mar Tuma, que data do século XIX, foi usada pelos extremistas, que a transformaram em prisão e tribunal. As obras de restauração continuam e seu chão de mármore foi desmontado para ser reconstruído.

As autoridades afegãs ainda procuravam, nesta terça-feira (4), cerca de 270 detentos, incluindo vários membros do Estado Islâmico (EI), que fugiram da prisão de Jalalabad (leste) após o ataque de domingo no qual pelo menos 29 pessoas morreram.

Cerca de 1.300 detentos fugiram da prisão e mais de mil já foram recapturados, disse à AFP um comandante das forças de segurança afegãs. Mas cerca de 270 prisioneiros "ainda estão à solta", acrescentou.

O chefe das forças de segurança lembrou que "a maioria dos que escaparam faz parte do ISKP", o ramo afegão do grupo jihadista, e entre eles estão os autores de vários ataques.

O porta-voz do governador de Nangarhar confirmou que alguns detidos escaparam, mas não disse quantos pertenciam ao EI.

Homens armados lançaram um grande ataque a uma prisão de Jalalabad, no leste do Afeganistão, na noite de domingo, nas últimas horas da trégua entre as forças do governo e o Talibã.

O ataque ocorreu um dia após a agência de inteligência afegã anunciar a morte de um comandante do EI perto de Jalalabad.

A província de Nangarhar foi alvo de vários ataques do EI este ano, incluindo um em 12 de maio que matou 32 em um funeral de um comandante da polícia.

De Gaza ao Iêmen, retratos de Qassem Soleimani estão presentes em inúmeras manifestações, o que sinaliza que violenta morte pode torná-lo um ícone de resistência aos Estados Unidos.

O poderoso comandante iraniano, enterrado nesta quarta-feira (8), era considerado um "mártir vivo" para a República Islâmica por causa das suas façanhas militares e proezas estratégicas, que incluíram deter o grupo Estado Islâmico (EI) quando ele destruía o Iraque a Síria.

Soleimani esteve à frente das operações iranianas no Oriente Médio, sendo chefe das Forças Quds, da Guarda Revolucionária do Irã, dominando as milícias substitutas xiitas e alguns aliados sunitas, construindo uma carreira militar que fez o presidente americano Donald Trump chamá-lo de "monstro".

Morto aos 62 anos, por um ataque de drones americanos em Bagdá, alguns pesquisadores dizem que a sua condição de mártir ficará mais forte, transformando-o em um símbolo para os diversos grupos pró-iranianos que ele chefiou e ajudou a desenvolver.

Soleimani era uma figura polarizada, inclusive dentro do seu próprio país. Cada uma das forças pró-iranianas tem os seus próprios planos e estratégias, mas a natureza dramática de sua morte poderia servir como um elemento unificador.

O chamado "eixo da resistência" iraniano, que se estende dos limites do Irã até o Mar Mediterrâneo, se "organizará para concentrar-se mais no seu objetivo final, que é a retirada dos Estados Unidos de grande parte do Oriente Médio", disse à AFP Ellie Geranmayeh, analista do Conselho Europeu de Relações Exteriores.

- Soleimani, o Che do Oriente Médio? -

Na última segunda-feira (06), a morte de Soleimani incentivou a população iraniana a sair às ruas do Teerã. No dia seguinte, uma tragédia ocorreu em Kerman, durante o cortejo fúnebre do general, com mais de 50 pessoas mortas após tumulto no local.

Nas redes sociais, apoiadores de Soleimani postaram ilustrações do comandante sendo recebido no céu. Em outras partes das comunidades xiitas muçulmanas, nas quais ele era muito respeitado por causa das agressões sunitas, a população demonstrou tristeza, raiva e obstinação.

"O sangue dos mártires não é somente iraniano ou iraquiano, mas pertence a toda comunidade muçulmana e aos homens livres de todo o mundo", afirmou um funcionário de Sana, capital iemenita controlada pela milícia xiita apoiada pelo Irã.

Durante uma cerimônia ocorrida na Faixa de Gaza, Soleimani foi elogiado pelo movimento palestino Jihad Islâmica.

No Líbano, a sua imagem foi levantada ao longo de uma estrada que vai do aeroporto a vários bastiões do Hezbollah. Dentro do aeroporto de Beirute, mulheres vestidas de preto, que chegavam da cidade iraquiana de Najaf, carregavam o retrato do general enquanto caminhavam pela área de desembarque, falando em uníssono: "Morte aos Estados Unidos!".

Soleimani era o comandante militar mais importante e influente do Eixo da Resistência.

"Ele investiu toda a sua vida em dissuadir os neoimperialistas da região", comenta Lokman, um universitário libanês de 22 anos. "Acredito que a sua morte reavivou a consciência coletiva de dezenas de milhões de pessoas na região, impulsionando-as a levantar-se contra a opressão e exploração dos Estados Unidos e seus aliados", ressalta.

Desde que morreu, Soleimani está sendo chamado de "Che Guevara do Oriente Médio" por muitos setores.

"A imagem que estão fazendo de Soleimani é de um guru de política externa, mártir e estrategista, algo longe do discurso de que era um terrorista e responsável pela morte de pessoas", ressalta Sanam Vakil, da Chatham House, em Londres.

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Crianças nascidas de mães yazidis violentadas por jihadistas do Estado Islâmico não serão consideradas parte da etnia curda, anunciou ontem o Conselho Espiritual Supremo dos curdos.

O futuro de crianças nascidas de estupros provocou um debate na comunidade, que reconhece como membros apenas filhos de pai e mãe yazidis. A partir de agora, elas não poderão fazer parte do grupo, que vive no norte do Iraque. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao menos 15 pessoas, incluindo seis crianças, morreram na madrugada deste sábado durante uma operação das forças de segurança contra um esconderijo do grupo jihadista Estado Islâmico no Sri Lanka, informou a polícia.

Quando militares e policiais se preparavam para invadir o esconderijo, em uma casa de Kalmunai, no leste do país, três homens se explodiram, matando seis crianças e três mulheres.

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"Outros três homens", supostamente suicidas membros do grupo, morreram fora da residência, informou a polícia.

O assalto provocou um tiroteio de mais de uma hora e os corpos foram descobertos quando o confronto terminou, revelou o porta-voz do Exército Sumith Atapattu.

As forças da ordem não sofreram qualquer baixa.

Na sexta-feira, a polícia encontrou 150 bananas de dinamite e uma bandeira do EI durante uma batida em Sammanthurai, no local onde foi gravado o vídeo reivindicando os atentados do Domingo de Páscoa, segundo investigadores.

No domingo, ataques contra igrejas e hotéis de luxo no Sri Lanka atribuídos a extremistas islâmicos deixaram ao menos 253 mortos.

Até o momento 74 pessoas foram detidas, incluindo um homem que as autoridades acreditam ser o pai de dois homens-bomba.

Na sexta-feira, o governo informou que o extremista cingalês Zahran Hashim, considerado peça-chave dos atentados, morreu durante o ataque a um dos hotéis de luxo de Colombo.

Hashim aparecia no vídeo do Estado Islâmico que reivindicou a autoria dos ataques. Nas imagens, ele comanda sete homens em um juramento de lealdade ao líder do EI, Abu Bakr al Bagdadi.

Zehran Hashim era o líder do National Thowheeth Jama'ath (NTJ), grupo extremista local relativamente desconhecido até domingo e que o governo cingalês acusa de ter executado os atentados.

O exército dos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira (15) que matou o segundo principal líder do Estado Islâmico (EI) na Somália em um ataque aéreo.

O Comando dos Estados Unidos para a África (Africom) disse que Abdulhakim Dhuqub foi assassinado no domingo (14) na zona de ataque de Xiriiro, na região de Bari.

O exército americano afirmou que o ataque só matou Dhuqub e destruiu um veículo.

"Dhuqub foi responsável pelas operações diárias do grupo extremista, pelo planejamento de ataques e pela aquisição de recursos", disse o Africom em um comunicado.

O grupo Estado Islâmico tem uma presença relativamente pequena na Somália, onde os combatentes do Al-Shabaab são mais poderosos e estão alinhados com a Al-Qaeda.

"Continuamos trabalhando com nossos sócios somalis para manter a pressão sobre as redes terroristas do Al-Shabaab" e do EI na Somália, disse o diretor de operações do Africom, general Gregg Olson.

"Quando é um apoio para a estratégia, utilizamos ataques aéreos de precisão para atacar quem planeja e realiza as violentas atividades extremistas que colocam os somalis em risco".

No fim de 2018, o exército dos Estados Unidos estimou que havia entre 75 e 250 combatentes do Estado Islâmico na Somália, em comparação com entre 3.000 e 7.000 do Al-Shabaab.

Extremistas que controlam a região de Idlib, no noroeste da Síria, anunciaram que 10 suspeitos de pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI) foram executados neste sábado (2), um dia depois de um atentado com bomba nessa cidade, informou uma ONG.

Na sexta-feira, um suicida fez detonar os explosivos que carregava dentro de um restaurante de Idlib, provocando a morte de oito pessoas, incluindo cinco extremistas estrangeiros.

Essa região da Síria é controlada por uma aliança conduzida pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), antigamente filiado à rede Al-Qaeda.

O braço de propaganda do HTS anunciou neste sábado a execução de 10 pessoas sob suspeita de pertencerem ao EI em represália pelo ataque.

"Isto ocorre um dia depois que um membro desse grupo se explodiu em um restaurante", anunciou o órgão de propaganda do HTS, segundo reportou a entidade Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Segundo o OSDH, as execuções foram realizadas em frente ao restaurante onde ocorreu o ataque na véspera.

O HTS assumiu o controle administrativo de toda a região de Idlib em janeiro, depois de se impor sobre outras facções menores apoiadas pela Turquia.

Toda a zona tem sido palco de confrontos entre grupos extremistas, em meio a evidências de células do EI prontas para agir.

O número de civis mortos na guerra do Afeganistão bateu um recorde em 2018, com 3.804 óbitos, em sua maioria atribuídos aos grupos insurgentes talibã e Estado Islâmico (EI), anunciou a ONU.

A Missão das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos destacam que o número representa um aumento de 11% na comparação com 2017.

Desde 2014, pelo menos 3.500 civis morrem a cada ano em consequência da guerra. Em 10 anos, desde o início do registro das vítimas civis no conflito, a ONU contabilizou 32.000 mortos e 60.000 feridos.

O número de menores de idade mortos também bateu recorde em 2018 (927, contra 826 em 2017 e 926 em 2016). Também foram registrados mais de 7.000 feridos, nível equivalente ao dos últimos quatro anos.

A ONU indicou os fatores que contribuem para o aumento do número de mortos: os ataques deliberados contra civis em atentados suicidas de grupos insurgentes, os bombardeios aéreos e os combates das forças leais ao governo.

Pelo menos duas pessoas morreram e 21 ficaram feridas nesta segunda-feira (31) depois de uma explosão próximo ao shopping South Seas Mall, na cidade de Cotabato no sul da ilha de Mindanau, informou o general Cirilito Sobejana.

Segundo a imprensa local, citando a polícia, a bomba foi localizada em uma mototáxi estacionada perto do centro comercial. O ataque ainda não foi reivindicado por nenhum grupo terrorista, mas Sobejana afirmou que, de acordo com as primeiras investigações, o artefato utilizado é similar aos usados por militantes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

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A prefeita da cidade, Frances Cynthia Sayadi, considerou o incidente como atentado terrorista. 

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Sete cristãos coptas morreram nesta sexta-feira (2) no Egito quando homens armados abriram fogo contra um ônibus no qual viajavam, em um atentado reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

As vítimas estavam em um ônibus que passava pela província de Minya, a 200 quilômetros ao sul do Cairo, onde faziam uma peregrinação ao monastério de São Samuel.

Nesta sexta-feira, "um ônibus transportando coptas foi atacado perto do monastério de de São Samuel (...) deixando sete mortos e sete feridos", declarou uma fonte dos serviços de segurança.

"Dispararam contra um ônibus que transportava um grupo de coptas quando voltava do monastério de São Samuel", detalhou a Procuradoria-Geral, que anunciou a abertura de uma investigação e o envio de uma equipe ao local.

O bispo Makarios, da província de Minya, indicou em uma conversa por telefone que o ataque aconteceu "na estrada do monastério de São Samuel", e detalhou que o veículo se dirigia a Sohag, 500 km ao sul da capital egípcia.

O EI reivindicou este atentado por meio de órgão de propaganda Amaq.

"Os autores da emboscada aos visitantes (cristãos) no caminho do 'monastério de São Samuel', em Minya, são combatentes do Estado Islâmico", indicou o Amaq em comunicado publicado no aplicativo de mensagens Telegram.

Em maio de 2017, homens armados mataram 28 peregrinos coptas, incluindo muitas crianças, enquanto viajavam em um ônibus. O Egito respondeu a esse ataque, reivindicado pelo EI, com bombardeios aéreos contra campos extremistas na vizinha Líbia.

"Meus pêsames, com profunda tristeza, aos mártires que morreram hoje pelas mãos de traidores (...)", escreveu o presidente egípcio, Abdel Fatah Al-Sisi, no Twitter depois do ataque desta sexta.

"Desejo que os feridos se recuperem rapidamente e confirmo a nossa determinação de continuar lutando contra o terrorismo e perseguir os autores", continuou.

Um braço egípcio do EI está ativo no norte da península do Sinai, de onde ataca as forças de segurança, especialmente desde que o Exército derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi, em 2013.

Também ataca os cristãos coptas, forçando dezenas de famílias a fugir da região.

Em fevereiro de 2018, o Exército realizou uma ofensiva contra os extremistas no Sinai e afirma ter matado mais de 450.

Os coptas representam a comunidade cristã mais antiga do Oriente Médio e a mais numerosa, com cerca de 10% dos 100 milhões de egípcios.

Um ataque com carro-bomba matou 11 pessoas, entre elas um menino de 10 anos, nesta terça-feira (31) no vilarejo de Colonia, na província de Basilan, no sul das Filipinas. O Estado Islâmico (EI) assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Entre as vítimas estão um soldado, cinco membros de grupos paramilitares, quatro civis, entre eles a criança de dez anos e sua mãe, e o motorista do furgão. Outros seis soldados filipinos e um paramilitar ficaram feridos, segundo autoridades locais.

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Testemunhas relatam que a van que explodiu foi parada em um posto de controle militar. Ao perceberem uma atitude estranha do motorista, os soldados chegaram a pedir reforço mas o furgão foi detonado antes da chegada de mais pessoal. A identidade do motorista está sendo investigada por autoridades locais.

O ataque acontece uma semana depois de o presidente do país, Rodrigo Duterte, ter assinado uma lei dando maios autonomia que dá mais autonomia à região de maioria islâmica no sul do país, onde está a ilha de Basilan, que tinha como objetivo estabelecer a paz na área, em que diversos grupos rebeldes operam. O porta-voz da presidência, Harry Roque, classificou o ataque como um "crime", com "uso ilegal da força, mesmo em tempos de guerra".

Da Ansa

Quatro turistas - dos Estados Unidos, Suíça e Holanda - morreram no domingo no Tadjiquistão em um ataque de homens armados que foi inicialmente anunciado como um atropelamento acidental, mas foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.

O atentado aconteceu na região de Danghara, 150 km ao sul da capital, Dusambé.

Os mortos integravam um grupo de sete turistas estrangeiros que andavam de bicicleta quando foram atropelados pelo veículo, que deixou o local em seguida.

Dos três turistas restantes, dois ficaram feridos - outro suíço e outro holandês- e o sétimo, o francês que estava no final do pelotão, saiu ileso.

Mais cedo, o ministro do Interior tadjique, Ramazon Hamro Rahimzoda, informou que os agressores "tinham facas e armas de fogo".

Um suspeito foi detido e dois foram mortos no domingo durante uma operação da polícia.

Segundo o grupo de monitoramento de redes extremistas, o grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque.

Em comunicado publicado nesta segunda (30), o EI informou que "um destacamento de soldados do califado" autoproclamado conduziu o ataque contra "cidadãos de países da coalizão de cruzados", segundo o SITE.

ab-cr-pop/gmo/acc/fp/mvv

Quatro turistas - dos Estados Unidos, Suíça e Holanda - morreram no domingo no Tadjiquistão em um ataque de homens armados que foi inicialmente anunciado como um atropelamento acidental, mas foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.

O atentado aconteceu na região de Danghara, 150 km ao sul da capital, Dusambé.

Os mortos integravam um grupo de sete turistas estrangeiros que andavam de bicicleta quando foram atropelados pelo veículo, que deixou o local em seguida.

Dos três turistas restantes, dois ficaram feridos - outro suíço e outro holandês- e o sétimo, o francês que estava no final do pelotão, saiu ileso.

Mais cedo, o ministro do Interior tadjique, Ramazon Hamro Rahimzoda, informou que os agressores "tinham facas e armas de fogo".

Um suspeito foi detido e dois foram mortos no domingo durante uma operação da polícia.

Segundo o grupo de monitoramento de redes extremistas, o grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque.

Em comunicado publicado nesta segunda (30), o EI informou que "um destacamento de soldados do califado" autoproclamado conduziu o ataque contra "cidadãos de países da coalizão de cruzados", segundo o SITE.

Combatentes do Estado Islâmico emboscaram uma cidade e várias aldeias no sul da Síria nesta quarta-feira, 25, provocando confrontos entre moradores e militantes que deixaram ao menos 204 pessoas mortas, segundo autoridades de saúde da província de Sweida.

Os ataques coordenados pela região incluíram diversos atentados suicidas que abalaram a calma de uma região até então isolada da violência causada pela guerra. Aparentemente, as ações de homens-bomba foram programadas para coincidir com as investidas no interior, criando caos em toda a região.

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Ao anoitecer, a diretoria de saúde provincial havia registrado 204 mortos e 180 feridos, segundo o funcionário Hassan Omar. O número marca o dia mais sangrento em Sweida desde a revolta nacional em 2011, que desencadeou a guerra civil em curso.

O sultão Bou Ammar, morador da vila de Shbiki, disse que alguns habitantes abriram suas portas inadvertidamente quando os militantes chegaram durante a madrugada. O ataque foi inesperado. "Eles sequestraram mais de 40 pessoas, todas elas mulheres ou crianças", afirmou.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), ao menos 183 pessoas foram mortas, incluindo 94 moradores que faziam parte das milícias de defesa locais, apoiadas pelo governo. Além dessas, ao menos 45 militantes do Estado Islâmico também morreram.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve em segunda instância a condenação de oito brasileiros acusados de difundirem os ideais terroristas do Estado Islâmico e de planejarem atentados durante os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

Ao todo, dez pessoas foram presas pela Operação Hashtag, da Polícia Federal, em julho de 2016, duas semanas antes da abertura das Olimpíadas, suspeitos de planejar atos terroristas no Brasil - oito viraram réus. O grupo formaria uma suposta célula do Estado Islâmico no País.

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Os oito foram condenados em maio de 2017 pelo juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal, em Curitiba. Estão sentenciados por promoção de organização terrorista e associação criminosa Alisson Luan de Oliveira, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, Israel Pedra Mesquita, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Hortencio Yoshitake e Luis Gustavo de Oliveira. Além desses crimes, Leoni El Kadre de Melo foi considerado culpado também por recrutamento com o propósito de praticar atos de terrorismo. Fernando Pinheiro Cabral foi condenado por promoção de organização terrorista.

A sentença foi a primeira feita com base na lei 13.260, a Lei de Terrorismo, sancionada três meses antes das prisões. Os oito foram condenados a penas que variam de 5 a 15 anos de prisão.

Durante a investigação, o grupo, integrado por brasileiros, foi monitorado principalmente após as autoridades brasileiras receberem um relatório do FBI americano. Os investigados foram presos em nove Estados (Paraná, Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul).

Condenados

Na apelação feita ao TRF-4 para que a sentença fosse revisada, o Ministério Público Federal pediu aumento da pena e os acusados pediram absolvição. Por dois votos a um, a 7ª Turma Penal do tribunal decidiu manter a condenação dos acusados, no dia 19 do último mês.

O julgamento do pedido de revisão da sentença da Hashtag começou em 24 de abril, foi suspenso para nova análise do relator e retomado em 8 de maio, quando recebeu pedido de vista da desembargadora Cláudia Cristofani. No último dia 26 de junho, saiu o voto e a decisão da 7ª Turma de negar os pedidos da defesa de absolvição.

A desembargadora Claudia Cristofani votou por absolver sete dos oito condenados, mas prevaleceu o voto do relator, desembargador Márcio Antonio Rocha, acompanhado pela desembargadora Salise Monteiro Sanchotene - que manteve a sentença apenas contra o réu Leonid El Kadre de Melo, apontado como líder.

Relator

Ao votar pela manutenção da sentença de primeiro grau, o relator da Hashtag no TRF-4 afirmou que "as postagens e conversas havidas entre os réus revelaram nítido modus operandi de promoção dos ideais propagados pela organização terrorista Estado Islâmico. Sobretudo aqueles ligados a condutas que desumanizam os considerados 'infieis' a ponto de retirar deles a condição de destinatários de qualquer tipo de consideração ou respeito."

As forças militares da Síria e milícias do Iraque anunciaram nesta quinta-feira (9) terem retomado o poder da cidade de Abukamal, na fronteira entre os dois países. O município era o último bastião do Estado Islâmico (EI) em toda a região. Dezenas de combatentes do EI tinham se alocado em Abukamal após a reconquista das cidades de Mosul, Raqqa, todas usadas como base do grupo terrorista.

De acordo com a emissora estatal de televisão síria, a retomada de Abukamal confirma que o Estado Islâmico perdeu todos os seus territórios ao longo do rio Eufrates. As operações contra a organização terroristas foram conduzidas em diversas frentes, parte delas realizada pela coalizão entre Rússia, Iraque e Síria, e outra liderada pelos Estados Unidos.

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Da Ansa

Depois de usar uma foto de Messi e outra de Neymar para alertar sobre um possível ataque terrorista à Copa do Mundo na Rússia em 2018, um grupo ligado apo Estado Islâmico voltou a ameaçar o Mundial na última segunda-feira (30), desta vez, com uma foto de Cristiano Ronaldo, jogador do Real Madrid. A nova ameaça foi divulgada pelo portal 'SITE', que monitora os movimentos extremistas pela internet. 

No cartaz, um terrorista com uma faca na mão aparece atrás de Cristiano Ronaldo, que está ajoelhado sobre uma pilha de ossos e com um olho roxo. Na imagem ainda é possível ver o que o símbolo da Copa, que será realizada na Rússia, aparece quebrado. "Nossas palavras são o que vocês veem, não o que vocês ouvem. Então esperam. Nós estamos esperando também", diz o texto do cartaz.

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