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Foguetes caíram do lado de fora do consulado turco nesta quarta-feira (27) em Mossul, uma cidade no norte do Iraque, disseram à AFP uma fonte de segurança e um deputado, causando danos materiais na área.

Esses tiros ocorreram poucos dias depois que o Iraque acusou a Turquia de bombardear um centro turístico na região do Curdistão iraquiano (norte) em 20 de julho, matando 9 civis e ferindo outros 23.

Após este ataque, o Iraque exigiu que a Turquia retirasse suas forças de seu território e chamou seu encarregado de negócios para Ancara, denunciando uma "violação flagrante" de sua soberania.

A Turquia negou qualquer responsabilidade pelo ataque ao centro turístico, dizendo que o responsável foi o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que realiza uma insurreição contra Ancara desde 1984 e opera a partir de bases de retaguarda no norte do Iraque, onde o exército turco o ataca regularmente.

Segundo uma fonte de segurança, "quatro granadas de morteiro caíram durante a madrugada de terça para quarta-feira perto do consulado turco em Mossul, na região de Al-Hadba, sem deixar vítimas, apenas pequenos danos materiais".

Os disparos não foram reivindicados.

O consulado da Turquia está localizado em uma área residencial onde, segundo um cinegrafista da AFP, houve danos em um carro civil estacionado a cerca de 100 metros do consulado e as janelas de uma das casas ficaram destruídas.

Por sua vez, o deputado da província de Nínive, cuja capital é Mossul, Shirwan Dobardani, confirmou que "quatro foguetes caíram no setor do consulado, ao norte de Mossul", fazendo referência a "danos materiais em automóveis dos moradores".

O ministério das Relações Exteriores turco denunciou "o ataque contra o Consulado Geral de Mossul nas primeiras horas de 27 de julho" em um comunicado publicado nesta quarta-feira, pedindo "às autoridades iraquianas que protejam as missões diplomáticas e consulares e levem os autores do ataque à Justiça o quanto antes".

Mais de 1 milhão de pessoas fugiram da cidade iraquiana de Mossul desde o início dos combates, em outubro, e mais de 825 mil ainda não voltaram para casa - anunciou a Organização Internacional para as Migrações (OIM), nesta sexta-feira (14), em Genebra.

"A partir de 13 de julho, um total de 1.048.044 pessoas (174.674 famílias) havia sido deslocado das zonas leste e oeste de Mossul", indicou a OIM em um comunicado, acrescentando que, "entre eles, mais de 825 mil (137 mil famílias), continuam deslocadas".

"De acordo com os nossos colegas que operam na região de Mossul, ontem foi o dia em que o total de deslocados pelas atividades no leste e oeste da cidade ultrapassou um milhão, todos os valores acumulados, desde a ofensiva lançada em outubro pelo Exército iraquiano para retomar Mossul" das mãos do grupo Estado Islâmico (EI), confirmou o porta-voz da OIM em uma coletiva de imprensa.

Em 2014, Mossul, cidade localizada à margem do rio Tigre, no norte do Iraque, contava com cerca de dois milhões de habitantes.

Após vários meses de violentos combates, na segunda-feira (10), as autoridades iraquianas anunciaram sua vitória contra os extremistas do EI, que controlavam a localidade desde junho de 2014. Apesar disso, o acesso à Cidade Antiga é quase impossível, em razão das operações para garantir a segurança do local.

As forças iraquianas se aproximaram neste domingo da histórica cidade velha de Mossul, num movimento que se espera ser a fase final e mais intensa da luta para retomar a segunda maior cidade do Iraque, atualmente sob o controle do Estado Islâmico. A ofensiva, apoiada pelos EUA, começou logo após o nascer do sol, com tropas avançando na Cidade Velha de três lados, disseram autoridades militares iraquianas.

"Com a bênção de Deus, o exército, as forças antiterroristas e a polícia federal começaram a entrar na Cidade Velha para libertar o que resta do lado ocidental de Mossul", disse o tenente-general Abdul Amir Yaralla, comandante de operações na província de Nínive.

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A luta deve marcar o estágio mais pesado e sangrento do combate de meses pela retomada de Mossul, porque o distrito de Cidade Velha é uma área densamente povoada, com ruas estreitas e becos, o que provavelmente exigirá uma ação casa a casa para expulsar os militantes islâmicos.

"Com certeza, Daesh vai lutar de forma feroz, pois este é o seu último lugar", disse o tenente-general Abdul Ghani al-Assadi, comandante da força de antiterrorismo do Iraque, as forças especiais do país, usando outro nome para o Estado Islâmico. "Mas levamos em consideração que o lugar é densamente povoado, as ruas são estreitas e explosivos podem ser colocados pelo inimigo".

O exército iraquiano informou que deu aos combatentes do Estado Islâmico a possibilidade de se renderem por meio de anúncios de alto-falante no campo de batalha. Mas as forças iraquianas e americanas disseram anteriormente que esperam que os militantes continuem lutando.

Os combates para a retomada de Mossul começaram em outubro passado, com militares iraquianos e tropas curdas avançando em áreas rurais e aldeias periféricas principalmente a leste da cidade. Apesar das baixas entre as tropas, eles fizeram progressos relativamente rápidos antes de entrar efetivamente na cidade.

Com o apoio aéreo da coalizão liderada pelos Estados Unidos, incluindo uma nova política de Washington que permitiu a presença mais visível de tropas americanas, as forças iraquianas retomaram o lado leste da cidade no final de janeiro. Em fevereiro, cruzaram o rio Tigre, que divide a cidade ao meio, e começaram a espremer o Estado Islâmico nos bairros mais densos de Mossul. Os combates diminuíram nas últimas semanas, à medida que as tropas iraquianas se envolviam em amargas batalhas de rua nos bairros adjacentes à Cidade Velha.

As tropas iraquianas tiveram dificuldade para avançar nas ruas atoladas de carros abandonados, casas armadas e atiradores escondidos do Estado Islâmico, enquanto tentavam evitar atingir civis usados como escudos humanos pelo grupo extremista.

Cerca de 100 mil civis permanecem na Cidade Velha, de acordo com as estimativas das Nações Unidas. Os combates deslocaram mais de 600 mil pessoas do lado oeste da cidade, segundo a estimativa da ONU, com um grande número de pessoas empurradas para campos perto da cidade.

As forças iraquianas não deram prazo para concluir a operação, embora autoridades tenham elogiado seu lançamento antes do fim do mês mais sagrado do Islã, o Ramadã. "Estes são dias abençoados, estes são os últimos 10 dias do Ramadã e esperamos alcançar a vitória", disse Abdulwahab al-Taee, porta-voz do Ministério do Interior, em um comunicado.

Fonte: Dow Jones Newswires

O Pentágono disse que um dispositivo explosivo matou um membro das Forças Armadas americanas fora de Mossul. O Pentágono não forneceu mais detalhes neste sábado, afirmando que mais informações seriam liberadas conforme o caso fosse sendo analisado.

O incidente deste sábado marca a segunda morte de um militar americano desde o início da operação em Mossul contra o grupo terrorista Estado Islâmico, há mais de seis meses.

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O Pentágono afirmou que mais de 100 forças de operações especiais dos EUA estão operando com unidades iraquianas, desempenhando um papel de apoio na organização de bases mais distantes nas linhas de frente. Fonte: Associated Press.

O encarregado de emitir mensagens religiosas do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no norte de Iraque morreu em um bombardeio sobre o oeste da cidade de Mossul, informou nesta sexta-feira (14) à Agência EFE uma fonte militar.

O comandante das operações militares na província de Nínive - cuja capital é Mossul -, general Nayem al Yaburi, confirmou a morte de Abdullah al Badrani, apelidado de Abu Ayub al Atar, junto com outros quatro membros do EI.

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Al Yaburi detalhou que Badrani faleceu em um ataque aéreo contra uma sede do Estado Islâmico no centro de Mossul, na qual Al Atar estava junto com seus ajudantes.

Em 10 de outubro, as forças iraquianas já tinham anunciado a morte da Al Atar no leste de Mossul, mas ele apareceu pouco depois em uma mesquita da zona velha de Mossul, de onde pediu luta contra as tropas iraquianas e americanas. As forças iraquianas estão desenvolvendo uma ampla ofensiva sobre a parte oeste de Mossul, onde o Estado Islâmico ainda controla alguns bairros.

O enviado especial presidencial da coalizão global contra o Estado Islâmico, Brett McGurk, disse neste domingo (12) que os bairros no oeste de Mossul que continuam sob o controle do Estado Islâmico estão agora completamente cercados e que o grupo perdeu mais de 60% do território que chegou a controlar no Iraque.

McGurk disse que o exército iraquiano está agora no controle da última estrada de saída de Mossul durante uma entrevista coletiva na capital iraquiana neste domingo.

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As forças iraquianas estão atualmente lutando contra o Estado Islâmico no oeste de Mossul, depois de o leste da cidade ter sido "totalmente liberado" em janeiro.

O Estado Islâmico tomou o controle de Mossul no verão de 2014 e obteve grandes faixas do norte e oeste do país. No auge do poder do grupo no Iraque, o Estado Islâmico controlava quase um terço do país. Fonte: Associated Press.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e várias organizações de ajuda disseram nesta terça-feira (24) que cerca de 750 mil civis ainda vivem sob o domínio do Estado Islâmico no oeste da cidade de Mossul, no Iraque, o próximo alvo de uma ofensiva iraquiana apoiada pelos EUA lançada há três meses.

Lise Grande, coordenadora humanitária da ONU para o Iraque, disse que o custo dos alimentos e os bens básicos estão subindo, a água e a eletricidade são intermitentes e alguns moradores são forçados a queimar móveis para se manterem aquecidos.

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As forças iraquianas e curdas lançaram uma operação maciça em outubro em Mossul, que foi capturada pelo Estado Islâmico em 2014. Mossul é o último bastião urbano do grupo Estado Islâmico no Iraque. Os extremistas ainda controlam grandes áreas na vizinha Síria.

As forças iraquianas anunciaram a libertação do leste de Mossul no início deste mês. Mas, nesta terça-feira, o porta-voz do Comando de Operação Conjunta, o general Yahya Rasool, disse que a luta ainda estava em andamento no distrito de Rashidiya. Fonte: Associated Press

Tropas do Iraque apoiadas por ataques aéreos liderados pelos EUA iniciaram nesta quinta-feira a segunda fase da ofensiva contra o Estado Islâmico na cidade de Mossul.

Elite das forças especiais adentraram nos bairros de Karama e Quds, enquanto as tropas do exército e da polícia federal avançaram para os bairros de Intisar, Salam e Sumor. Uma fumaça subiu pela cidade, uma vez que explosões e tiroteio ecoaram pelas ruas.

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Resistência severa dos militantes, civis presos dentro de suas casas e o mau tempo retardaram os avanços da ofensiva de mais de dois meses para recapturar a segunda maior cidade do Iraque, o último bastião urbano do grupo extremista no país. É a maior operação militar iraquiana desde 2003, quando a invasão foi liderada pelos EUA.

O Estado Islâmico capturou Mossul em 2014, quando varreu grande parte do norte e centro do Iraque, e o líder do grupo declarou o estabelecimento da seu auto-denominado califado do púlpito de uma mesquita de Mossul.

A cidade, no entanto, ainda é lar de cerca de um milhão de pessoas. Cerca de 120 mil fugiram

desde que a operação começou no dia 17 de outubro, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Associated Press.

Moradores da cidade de Mossul, a terceira maior cidade do Iraque, disseram nesta quarta-feira (28) que um ataque aéreo destruiu a última ponto que estava em funcionamento na cidade.

Os moradores, que falaram à Associated Press sob condição de anonimato temendo por sua segurança, disseram que o ataque aéreo aconteceu na madrugada de segunda-feira. O Iraque e as forças lideradas pelos EUA não comentaram o assunto.

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Ativistas em Mossul publicaram fotos na noite de terça-feira dos destroços da ponte, conhecida como Ponte Velha, mostrando vigas afundando no rio. A cidade de Mossul tinha cinco pontes que atravessavam o rio Tigre, que atravessa o centro da cidade. Fonte: Associated Press.

Vítimas da escassez de alimentos e energia elétrica, centenas de milhares de habitantes de Mossul vivem agora sem água, uma situação "catastrófica", de acordo com as Nações Unidas, na segunda maior cidade do Iraque, onde as forças do governo enfrentam os extremistas.

"Cerca de meio milhão de civis, que já lutam para se alimentar a cada dia, agora estão privados de água potável", advertiu nesta quarta-feira a coordenadora das operações humanitárias da ONU no Iraque, Lise Grande.

Esta escassez "terá consequências catastróficas para crianças, mulheres e famílias" que permaneceram na cidade, advertiu em um comunicado enviado à AFP.

O sistema de distribuição de água da cidade foi danificado nos combates conduzidos há seis semanas pelo exército, apoiados por uma coalizão internacional, para derrubar o grupo Estado Islâmico (EI) de seu último grande reduto iraquiano.

Nos bairros da zona leste de Mossul, onde as unidades de elite iraquianas recuperam gradualmente o controle, os moradores afirmam não ter mais água corrente há dias, forçados a recorrer a poços artesanais.

"Não temos mais água ou eletricidade, bebemos água de poço, mas isso não é suficiente", relata Mohamed Khalil, de 25 anos, um morador do distrito de al-Khadraa recentemente libertado.

"A água é a coisa mais importante. Não tomamos mais banho, pegamos piolhos e nossas casas estão sujas", acrescentou Iman Baker, de 34 anos, mãe de três filhos instalada em um bairro cujo controle foi retomado no dia anterior pelas forças armadas.

Desde o início da ofensiva em Mossul, em 17 de outubro, mais de 70.000 pessoas fugiram do conflito, mas mais de um milhão de pessoas ainda vivem na grande metrópole do norte do Iraque, incluindo 600.000 nos bairros do leste.

'Desastre sanitário'

"Corremos o risco de um desastre humanitário e sanitário", adverte Abdelkarim al-Obaidi, membro de uma ONG local. "As pessoas são forçadas a beber água de poços que não é segura para consumo".

O hospital de Gogjali, na saída leste de Mossul, começa a ver chegar "casos de diarreia e cólicas intestinais, especialmente em crianças, devido à água contaminada" consumida na cidade, informou uma fonte médica.

Abu Ali, um morador da zona leste de Mossul, espera o retorno da água corrente "antes da eclosão de epidemias". Segundo ele, "algumas pessoas vão se abastecer no rio Tigre", que corta a cidade em duas.

Certos habitantes culpam a falta de água aos ataques aéreos da coalizão liderada por Washington, que teriam danificado o aqueduto da margem ocidental do Tigre.

Basma Bassim, do conselho municipal de Mossul, sugere que o EI cortou intencionalmente o fornecimento de água dos distritos do leste, onde as forças iraquianas estão avançando.

"Estão em curso esforços para fornecer tanques de água para áreas que foram tomadas" dos extremistas, assegura.

A falta de água potável soma-se a uma escassez de alimentos. Para se abastecer de alimentos, a maioria das famílias da zona leste de Mossul conta com a distribuição organizada pelas autoridades iraquianas.

"Algumas pessoas estocaram rações secas, mas os estoques começam a faltar, e não há água, nem eletricidade, nem óleo para os aquecedores", explica Natik, de 54 anos, que vei buscar uma cesta básica durante a distribuição de alimentos no bairro de Khadhraa.

Até agora, as forças iraquianas enviaram mensagens para a população de Mossul, instando-a a ficar em casa e não procurar cruzar a linha de frente.

Mas a presença de centenas de milhares de civis no coração da cidade reduz a capacidade das forças do governo de recorrer a armas pesadas contra os 3.000-5.000 extremistas que lutam em Mossul.

Mais de 68.000 pessoas tiveram que abandonar suas casas em Mossul desde o início, há cinco semanas, da grande ofensiva para reconquistar a segunda cidade do Iraque das mãos do grupo Estado Islâmico (EI), informou a ONU.

O Escritório das Nações Unidas para Ajuda Humanitária (Ocha) afirmou ainda, em um comunicado, que essas pessoas precisam de assistência urgente.

O Ocha afirmou que está cada vez mais complexo responder às necessidades humanitárias da população desde o início, em 17 de outubro, da ofensiva contra Mossul, já que as necessidades variam, segundo os diferentes grupos de civis.

A maioria das estimativas cifram em um milhão o número de civis sitiados em Mossul, mas é impossível dar uma cifra precisa depois de mais de dois anos de controle dos extremistas na região.

Cerca de 42.000 pessoas abandonaram Mossul desde 17 de outubro, quando teve início a operação para retomar a cidade iraquiana das mãos do grupo Estado Islâmico (EI), informou a Organização para as Migrações (OIM).

A batalha de Mossul poderá deixar mais de um milhão de deslocados, segundo várias ONGs.

A maioria procede da província de Nínive, cuja capital é Mossul, mas a OIM também incluiu pessoas originárias de outras províncias em seu balanço.

Segundo moradores de Mossul e a ONU, o EI retém civis para serem usados como escudos humanos durante os confrontos.

Após o início da ofensiva para recuperar a cidade de Mossul do Estado Islâmico, as forças curdas anunciaram nesse domingo (6) uma operação contra Raqqa, com o apoio de países árabes e dos norte-americanos. A informação é da Agência Ansa.

Raqqa, que fica no Norte da Síria, é vista como uma das principais cidades para o Estado Islâmico no país, atrás da capital declarada do califado, Mossul, no Iraque. Os municípios estão separados por cerca de 400 quilômetros. A nova ofensiva, batizada como "Fúria do Eufrates", foi iniciada pelas Forças Democráticas Sírias (FDS), em uma aliança contra o Estado Islâmico coordenada por curdos, de acordo com a porta-voz da operação, Jihan Sheikh Ahmad.

Os Estados Unidos darão apoio aéreo, enquanto os combatentes da FDS avançam em solo contra Raqqa. Será a segunda maior ofensiva lançada contra o Estado Islâmico, que está sofrendo perdas sucessivas no Iraque com o cerco a Mossul. As milícias curdas tiveram importantes vitórias contra o Estado Islâmico ao longo do ano, trabalhando em conjunto com a coalizão internacional.

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O governo da Turquia considera os grupos curdos organizações terroristas, como o Estado Islâmico, e combate membros do partido separatista PKK. Por isso, Ancara tem dado apoio a rebeldes sírios que lutam contra os curdos. Nesse domingo, um ataque do governo sírio contra opositores ao regime do ditador Bashar al-Assad atingiu uma escola infantil e matou pelo menos quatro crianças, além de ferir 19 pessoas.

O ataque ocorreu na área de Harasta, perto da capital Damasco, em uma zona controlada por rebeldes.

As forças especiais do Iraque trabalharam neste domingo para limpar bairros no extremo leste de Mossul, enquanto ataques com bomba realizados pelo Estado Islâmico no resto do país mataram ao menos 20 pessoas.

A ofensiva em Mossul se abrandou nos últimos dias, com as forças iraquianas penetrando áreas mais densamente povoadas, onde não podem depender de ataques aéreos e bombardeios, em razão do risco para os civis, que foram instruídos a permanecer em suas casas.

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"Há um grande número de civis e estamos a tentar protegê-los", disse o tenente-coronel Muhanad al-Timimi. "Esta é uma das batalhas mais difíceis que enfrentamos até agora."

Os extremistas, por sua vez, praticaram uma série de atentados. O mais violento ocorreu na cidade de Samarra, localizada ao norte de Bagdá. O porta-voz da província, Ali al-Hamdani, disse que o agressor utilizou uma ambulância cheia de bombas em um estacionamento perto peregrinos xiitas antes de detonar explosivos em seu colete. O ataque matou 11 pessoas, incluindo pelo menos quatro iranianos, e feriram até 100 outras pessoas.

Outro ataque suicida se utilizou de um carro carregado de explosivos em um posto de controle fora da cidade de Tikrit, matando pelo menos nove pessoas. Al-Hamdani disse que cinco estudantes do sexo feminino, uma mulher e três policiais foram mortos no ataque, enquanto outros 25 estão feridos.

O porta-voz do Ministério do Exterior do Irã, Bahram Ghasemi, condenou os dois ataques, que segundo ele mataram 21 pessoas, informou a agência de notícias semi-oficial Mehr.

Em uma declaração online, o Estado Islâmico reivindicou a autoria dos ataques e disse que a ambulância com bombas foi na realidade desencadeada por um terceiro suicida.

As tropas de elite do Iraque entraram, pela primeira vez, na periferia leste de Mossul nesta terça-feira (1°) e estavam avançando em direção ao centro da cidade, apesar da resistência do grupo terrorista Estado Islâmico, que detém a cidade, e atirou mísseis nas forças iraquianas.

As tropas entraram em Gogjali, um bairro dentro dos limites de Mossul, e, ao meio-dia, estavam a apenas 800 metros do distrito mais desenvolvido de Karama, de acordo com o general Sami al-Aridi, das forças especiais iraquianas.

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A tomada de Mossul, segunda maior cidade do Iraque, seria simbólica porque, em junho de 2014, o líder do Estado Islâmico, Abub Bakr al Baghadadi, proclamou a instauração de um califado na cidade. De acordo com a televisão estatal iraquiana, a operação é "batalha de honra" para libertar a cidade do grupo terrorista. Fonte: Associated Press.

As tropas de elite do Iraque avançaram nas proximidades de Mossul e podem entrar no reduto do Estado Islâmico. Veículos blindados começaram a abrir caminho, e foram seguidos por unidades do exército. Ataques aéreos atingiram posições do Estado Islâmico.

Alguns moradores estão pendurando bandeiras brancas em edifícios e janelas, em um sinal de que não resistiriam às tropas iraquianas, segundo o general Haider Fadhil.

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As Forças Especiais do Iraque removeram mais de mil pessoas de vilarejos perto da linha de frente da operação para retomar Mossul, cidade que foi controlada pelo grupo Estado Islâmico.

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que os militantes cometerem dezenas de atrocidades nos últimos dias, de acordo com autoridades.

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O Major Haider Fadhil disse que os residente do vilarejo de Tob Zawa e outras localidades foram levados para um campo perto da região de Khazer para sua segurança.

A Organização Internacional de Imigração divulgou que cerca de 9 mil pessoas ficaram desabrigadas desde o começo da operação de retomada de Mossul, que começou dia 17 de outubro. Fonte: Associated Press.

As forças militares do Iraque fazem segundo dia de ofensiva para retomar a cidade de Mossul do Estado Islâmico.

Segundo informações do exército iraquiano, tropas entraram no centro de Hamdaniyah, também conhecida como Qaraqosh, e ergueram a bandeira na sede do governo local. As unidades, no entanto, ainda enfrentam resistência do grupo extremista.

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A cidade fica a cerca de 20 quilômetros de Mossul, a segunda maior cidade tomada pelo Estado Islâmico.

Na ofensiva deste sábado, a televisão iraquiana noticiou que o repórter Ali Risan foi morto ao levar um tiro de um atirador de elite. Na sexta-feira, outro jornalista, Ahmet Haceroglu, também morreu durante a cobertura do conflito.

Também hoje, o Estado Islâmico lançou um foguete e abriu fogo contra um comboio iraquiano que se aproximava de Mossul. O exército iraquiano revidou e nenhum soldado ficou ferido.

Na sexta-feira, as forças especiais do Iraque tomaram a cidade de Bartella e também ergueram a bandeira do País, mas ainda enfrentam resistência do Estado Islâmico. Bartella fica 15 quilômetros ao leste de Mossul.

A ofensiva iraquiana também continua em Kirkuk, onde o Estado Islâmico faz um forte ataque na cidade, que fica a 170 quilômetros de Mossul. Aparentemente, o grupo extremista tenta desviar as atenções de Mossul.

Estados Unidos

O secretário de defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, chegou neste sábado ao Iraque para conversas com líderes do país, incluindo o primeiro-ministro Haider al-Abadi, sobre a ofensiva para retomar a cidade de Mossul do Estado Islâmico.

Carter deve encontrar-se com o primeiro-ministro iraquianos e receber atualizações sobre a campanha militar do Iraque em Mossul, iniciada a menos de uma semana e liderada pelos Estados Unidos. Fonte: Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, alertou que até um milhão de pessoas podem tentar fugir da cidade iraquiana de Mossul e afirmou que as autoridades devem checar todas as pessoas para garantir que extremistas do Estado Islâmico não estejam se escondendo entre os civis.

Ayrault também expressou que a grande operação em Mossul é apenas um passo da campanha contra o Estado Islâmico, e que a comunidade internacional deve pensar sobre o "próximo passo", no caso, a base do Estado Islâmico em Rakka, na Síria. Ayrault realizou uma coletiva de imprensa após uma conferência sobre a situação em Mossul em Paris, nesta quinta-feira. Fonte: Associated Press.

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, está "muito preocupado" com a situação na segunda maior cidade do Iraque, Mossul, que foi tomada por rebeldes inspirados na Al-Qaeda, e exortou os líderes políticos do país a se unirem contra as ameaças que o Iraque enfrenta, segundo o porta-voz da ONU Stephane Dujarric.

Ban condenou com firmeza os ataques terroristas recentes nas províncias de Anbar, Bagdá, Diyala, Ninewa e Salah al-Din, que mataram e feriram dezenas de civis, disse Dujarric.

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De acordo com o porta-voz, o secretário-geral da ONU salientou que as ameaças contra o Iraque "só podem ser resolvidas com base na Constituição e dentro do processo político democrático".

Ban encorajou o governo iraquiano e o governo regional curdo a cooperarem no restabelecimento da segurança para a província de Ninewa e incentivou todos os líderes tribais, políticos e religiosos locais a participarem de uma conferência de reconciliação em Anbar, destacou Dujarric. Fonte: Associated Press.

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