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A batalha entre o presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump pelo voto da classe operária e pelo eleitorado popular branco será intensa, como mostram as suas viagens ao Michigan, berço da indústria automotiva dos Estados Unidos e epicentro de um movimento de greve no setor.

"Comprar um carro novo custaria metade do meu salário anual", afirma Curtis Cranford, um trabalhador de 66 anos que cumprimentou Biden brevemente na terça-feira, quando o presidente se juntou a um piquete de grevistas em frente a uma fábrica da General Motors em Belleville, nos subúrbios de Detroit.

Ele agradece a Biden por ter ido até lá, mas, devido à transição energética que "custará empregos" e, principalmente, devido às posições dos democratas sobre o aborto e a imigração, "provavelmente votará nos republicanos" nas eleições presidenciais do próximo ano. Isso significa, potencialmente, votar em Trump, o grande favorito nas primárias do Partido Republicano.

O ex-presidente republicano visitou hoje uma pequena fábrica de automóveis perto de Detroit. O magnata acusou várias vezes Biden de impor “uma obrigação” de compra de veículos elétricos, embora o presidente democrata não tenha revelado nenhum projeto nesse sentido.

Isso seria “um assassinato de seus empregos”, disse Trump ao público. “Estarei sempre aqui para vocês", prometeu o republicano na fábrica, que, diferentemente da que Biden visitou na véspera, não é filiada ao sindicato UAW, que decretou uma greve histórica por melhores salários contra as três grandes montadoras americanas: General Motors, Ford e Stellantis.

Biden e Trump buscam "seduzir o eleitorado trabalhador, especialmente o branco", que será decisivo no próximo ano, analisa Jefferson Cowie, professor da Universidade de Vanderbilt, em uma entrevista à rádio pública NPR.

"Será que eles serão seduzidos pela retórica habitual de Trump, especialmente em questões de raça e nacionalismo? Ou veremos um movimento mais voltado para a visão um pouco próxima à de Roosevelt e Biden? Essa é realmente a questão central", resume o acadêmico.

Biden, que aposta fortemente no apoio dos sindicatos e que sempre que pode defende suas medidas em favor da classe média, é o primeiro presidente dos Estados Unidos a se unir a um piquete de grevistas. Com um megafone na mão para encorajá-los, o democrata, de 80 anos, pretendia dar um grande impulso à sua campanha de reeleição.

Carolyn Nippa, de 51 anos, 26 dos quais trabalhou para a GM, afirma ter sido "surreal" cumprimentar o presidente.

- 'Fritos' -

"Não sou a favor de Trump. Digo isso claramente. Acho que ele trabalhou para as multinacionais e os milionários", diz esta operária, que mudou várias vezes de fábrica à medida que foram fechando.

Mas quem defende mais os trabalhadores, Trump ou Biden? "É difícil dizer", reflete Kristy Zometsky, 44 anos, que trabalha na mesma fábrica de autopeças da General Motors onde seu pai e seu tio trabalharam. "Essa greve não é uma questão política", garante.

Suas preocupações são as mesmas de todos os trabalhadores em greve: o alto custo de vida, os salários que não acompanham o aumento da inflação, apesar dos sacrifícios feitos em 2009 para sustentar as empresas em crise.

Naquela época, durante a grande crise financeira que se seguiu ao estouro da bolha dos créditos de risco "subprimes", foi quando Sarah Polk se perguntou: "Quem realmente nos apoia?".

Esta designer de 53 anos, no centro de Detroit, não é operária do setor automotivo. Mas, como funcionária da seguradora Blue Cross, é sindicalizada na UAW e, portanto, está em greve.

A chegada tanto de Biden quanto de Trump "é uma operação de comunicação", afirma esta mãe solteira de três filhos, que "sempre" está "um mês atrasada" para pagar suas contas.

Antes, ela "era mais democrata". E votaria em Robert F. Kennedy ou Marianne Williamson, dois candidatos que têm praticamente nenhuma chance de figurar na cédula do partido em novembro do próximo ano. Mas, quanto a quem terá seu voto em 2024, ela responde: "Não sei."

A batalha por credibilidade no Twitter continua após o CEO Elon Musk abrir para todos os usuários a possibilidade de comprar o selo de verificação, abrangendo vozes de todos os tipos e incluindo céticos em relação às mudanças climáticas e extremistas políticos.

Por R$ 60 mensais, a plataforma oferece há meses o ícone azul para quem quiser ter mais visibilidade, o que não é, necessariamente, sinônimo de credibilidade.

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"Seja a Ucrânia, a covid ou os recentes confrontos na França, os grandes 'hubs' de desinformação são impulsionados por contas que têm esta marca e que se beneficiam da ajuda de algoritmos", explica Tristan Mendès France, especialista em extremismo on-line.

Mas este embate se mostra ainda mais complexo com a entrada no ringue do Threads, projeto da gigante Meta, de Mark Zuckerberg.

O concorrente apresenta uma interface semelhante à do Twitter, o que rendeu uma série de ameaças processuais por parte de Musk, e pode ter registrado 100 milhões de usuários em menos de uma semana, de acordo com especialistas. Já a rede do magnata, garante que conta com cerca de 500 milhões de usuários ativos.

Musk lançou sua cruzada pessoal pela liberdade de expressão após concluir sua longa e cara aquisição da plataforma no ano passado. O bilionário expôs, através da colaboração de uma equipe de jornalistas independentes, as ligações entre o Twitter e as autoridades americanas, para combater a desinformação.

De acordo com as revelações, essa cooperação ultrapassou o objetivo de impedir rumores infundados (como sobre vacinas anticovid, por exemplo) para entrar em um terreno mais político.

Como resposta, o Twitter permite agora todo o tipo de contas, algumas com propostas falsas, como o convite a cidadãos do Magreb e do Oriente Médio para participarem "da contraofensiva ucraniana" em troca do acesso a nacionalidades de países ocidentais. Uma publicação que foi compartilhada milhares de vezes por contas verificadas.

"O selo azul do Twitter era, no ano passado, um sinal de autoridade e autenticidade, mas agora está inextricavelmente ligado ao discurso de ódio ou conspiração", analisou o CEO do Center for Countering Digital Hate (CCDH), Imran Ahmed, em um comunicado divulgado no início de junho.

Empresas como a Newsguard, que avalia a credibilidade de sites da Internet, alertam que os "transmissores de informações tóxicas" voltaram a ter legitimidade, o que é um "coquetel perigoso" e incerto, segundo Chine Labbé, vice-presidente da companhia.

"Com a chegada do Threads é difícil prever o que vai acontecer, mas o risco seria de que todas as fontes confiáveis acabem saindo da plataforma" (Twitter), acrescentou.

Outros avaliam que a situação na rede social de Musk e em outras se assemelha mais a um caos informativo. É o que acredita o dinamarquês Bjorn Lomborg, voz moderada no debate sobre mudança climática, e o americano Michael Shellenberger, que colaborou na investigação dos excessos do Twitter antes da era do magnata.

Esses especialistas denunciaram mensagens censuradas no passado pela plataforma e pelo Facebook, que utilizou indevidamente os dados pessoais de milhões de usuários ao longo dos anos, o que também coloca a credibilidade de Zuckenberg em xeque, segundo eles, após o lançamento de sua nova ferramenta.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, visitou nesta terça-feira (20) a cidade de Bakhmut, que as tropas russas tentam controlar há vários meses e que representa um ponto crítico da frente de batalha no leste do país.

O chefe de Estado "se reuniu com militares, conversou com eles e condecorou nossos soldados", informou a Presidência, sem revelar mais detalhes.

A cidade é cenário há vários meses de combates violentos, nos quais a Rússia supostamente recorreu a mercenários, réus conscritos e jovens recrutas que são enviados em ondas para lutar contra as posições ucranianas.

A brutal guerra de trincheiras e artilharia destruiu áreas inteiras da cidade e de seus arredores, antes conhecidos pelos vinhedos e minas de sal.

"Me parece que os heróis de Bakhmut devem receber o que todo o mundo recebe", declarou Zelensky, de acordo com a imprensa estatal.

"Gostaria que houvesse luz, mas a situação é tão difícil que há luz e depois não há", disse, em referência aos cortes de energia elétrica provocados pelos bombardeios russos.

O presidente ucraniano já visitou diversos pontos da frente de batalha. Em novembro ele compareceu a Kherson (sul), após a retirada das tropas russas, e no início de dezembro viajou a Sloviansk, a algumas dezenas de quilômetros da frente leste.

Mas esta viagem parece a mais perigosa de todas que ele fez desde o início da guerra, pois as tropas russas reivindicaram a captura de vilarejos e áreas próximas de Bakhmut, embora a cidade permaneça sob controle de Kiev.

"Bakhmut é a fortaleza leste da Ucrânia", afirmou a vice-ministra da Defesa, Ganna Maliar, que visitou a cidade, que tinha 70.000 habitantes antes da guerra, com Zelensky.

- Putin reconhece situação "difícil" -

Algumas horas antes, o presidente russo, Vladimir Putin, admitiu que a situação é "extremamente difícil" nos quatro territórios que Moscou alega ter anexado.

Putin anunciou em setembro a anexação das regiões de Lugansk e Donetsk, no leste, e de Kherson e Zaporizhzhia, no sul, após referendos organizados pelas autoridades designadas por Moscou, votações que Kiev e o Ocidente chamaram de farsa.

As tropas russas, no entanto, em nenhum momento controlaram os territórios por completo, como ficou demonstrado com a retirada de Kherson após meses de contraofensiva ucraniana.

"A situação nas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia é extremamente difícil", declarou Putin ao Serviço Federal de Segurança.

O chefe de Estado se dirigiu em particular aos agentes de segurança que vivem nas "novas regiões da Rússia".

As pessoas que moram nestas regiões, os cidadãos da Rússia, dependem de vocês, da sua proteção", declarou.

Putin também disse que precisa da "máxima compostura e concentração das forças" nas operações de contraespionagem da Rússia.

"É necessário suprimir rigorosamente as ações dos serviços de inteligência estrangeiros, identificar rapidamente os traidores, espiões e sabotadores", acrescentou.

- Com um olho em Belarus -

O presidente russo viajou na segunda-feira a Belarus para sua primeira visita em muitos anos a esta ex-república soviética, onde se reuniu com o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, que permitiu a entrada de tropas russas na Ucrânia a partir de seu território no início da invasão, em fevereiro.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, minimizou a importância do encontro e o definiu como "outro baile" de Putin e Lukashenko.

"De acordo com as informações disponíveis, não foram tomadas decisões críticas no encontro. Independente do que aconteça, estamos preparados para qualquer cenário", disse Kuleba.

O comandante das forças conjuntas da Ucrânia, Sergiy Nayev, afirmou que o "nível de ameaça militar (a partir de Belarus) aumenta gradualmente" e destacou que o país monitora "de perto" a transferência de armas a partir da Rússia.

Putin negou ter planos para absorver Belarus durante a visita de segunda-feira, mas os países defenderam o aumento da cooperação militar.

O governo ucraniano afirmou que ataques russos em seu território provocaram cinco mortes, incluindo três na região de Donetsk, onde fica Bakhmut.

A guerra teve um impacto significativo na economia da Ucrânia. O FMI aprovou na segunda-feira um plano que ajudará Kiev a arrecadar fundos de doadores.

A companhia aérea francesa Air France discriminou um de seus auxiliares de voo, ao proibi-lo de usar tranças africanas, um penteado autorizado para as comissárias de bordo – considerou o tribunal de cassação francês.

Contratado em 1998 pela Air France, o comissário de bordo usava desde 2005 esse penteado "preso em um coque", mas a empresa impediu-o de trabalhar com ele, porque "não estava autorizado" para a tripulação masculina.

O empregado, que usou peruca por vários anos para exercer seu trabalho, denunciou seu caso na Justiça do Trabalho, em 2012, por discriminação. Meses depois, foi suspenso pela Air France por violar o código de vestimenta da empresa.

Em 2016, o trabalhador foi declarado “definitivamente não apto” por uma depressão reconhecida como doença profissional. Dois anos depois, foi demitido, ao rejeitar uma conversão como pessoal de terra.

"As exigências relacionadas com o exercício da profissão de comissário de bordo não justificam proibir" este penteado e, ao autorizá-lo apenas para mulheres, a companhia aérea comete um "diferença de tratamento" discriminatória, decidiu o tribunal superior francês na quarta-feira.

O tribunal do trabalho e a corte de apelação haviam rejeitado a demanda do comissário de bordo, mas o tribunal de cassação lembrou que o Código do Trabalho permite diferenças de tratamento entre funcionários apenas se forem "essenciais e decisivas".

“A forma de pentear não é nem uma parte do uniforme, nem sua extensão”, e os “códigos sociais” invocados pela corte de apelação “não são critérios objetivos que justifiquem uma diferença de tratamento entre homens e mulheres”, acrescentou.

Novak Djokovic deixou a Austrália, neste domingo (16), depois que a Justiça rejeitou seu recurso contra sua deportação ordenada pelo governo, que considerou que o número um do mundo no tênis representava um "risco para a saúde" por não ter-se vacinado contra a Covid-19.

Tomada por unanimidade pelos três juízes do tribunal, a decisão pôs fim às esperanças do sérvio, de 34 anos, de conquistar seu 21º título de Grand Slam, no Aberto da Austrália, que começa nesta segunda-feira (17).

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"Estou muito decepcionado", disse Djokovic em um comunicado.

"Respeito a decisão do tribunal e vou cooperar com as autoridades competentes em relação à minha saída do país", afirmou, pouco antes de deixar Melbourne, às 22h51 locais (8h51 em Brasília), segundo uma jornalista da AFP a bordo do avião.

"Agora vou tirar um tempo para descansar e me recuperar", disse o jogador, cuja carreira pode se ver seriamente afetada, após a decisão.

Djokovic foi autorizado a deixar o centro de detenção para imigrantes, onde estava detido desde sábado, e assistiu online, dos escritórios de seus advogados em Melbourne, à audiência de quatro horas de duração.

Em suas argumentações finais ao tribunal no sábado, o ministro da Imigração, Alex Hawke, argumentou que a presença de Djokovic no país era, "provavelmente, um risco para a saúde".

Segundo o ministro, fomentava o "sentimento antivacina", podendo dissuadir os australianos de receberem doses de reforço, no momento em que a variante ômicron se espalha rapidamente pelo país.

- "Distúrbios civis" -

A presença do campeão na Austrália poderia até "provocar um aumento dos distúrbios civis", acrescentou o ministro.

Embora tenha considerado como "insignificante" o risco de o próprio Djokovic infectar os australianos, o ministro disse que seu "menosprezo" pelas normas sanitárias contra a covid-19 era um mau exemplo.

Hoje, no tribunal, os advogados de "Djoko" classificaram a detenção e a possível deportação de seu cliente como "ilógicas", "irracionais" e "nada razoáveis".

Eles não conseguiram, porém, convencer os três juízes do Tribunal Federal, que rejeitaram o recurso por unanimidade, sem possibilidade de apelação.

Novak Djokovic foi preso em sua chegada à Austrália, em 5 de janeiro, e posto, inicialmente, em detenção administrativa.

O jogador, que disse ter contraído covid-19 em dezembro, esperava uma isenção para entrar no país sem estar vacinado. A alegação foi considerada insuficiente pelas autoridades.

Em 10 de janeiro, o governo australiano sofreu um revés humilhante, quando um juiz bloqueou a deportação de Djokovic, restabeleceu seu visto e ordenou sua libertação imediata.

Na sexta-feira, o ministro da Imigração contra-atacou e cancelou seu visto pela segunda vez, em virtude de seus poderes discricionários, alegando "razões de saúde e de ordem pública".

Em um comunicado publicado na última quarta-feira (12), o tenista admitiu ter preenchido incorretamente sua declaração de entrada na Austrália.

O 86 vezes campeão da ATP, que foi visto na Sérvia e na Espanha duas semanas antes de seu desembarque na Austrália, responsabilizou sua equipe, afirmando que houve um "erro humano".

- "Incompetência" -

Há quase dois anos, os australianos enfrentam algumas das restrições mais duras do mundo contra a covid-19. Além disso, com a perspectiva de eleições em maio, o contexto político ficou ainda mais carregado.

Nos últimos dias, aumentou a pressão sobre o primeiro-ministro conservador Scott Morrison, a quem a oposição trabalhista acusou de "incompetência".

Hoje, domingo, o governo australiano comemorou sua vitória legal.

"A sólida política de proteção de fronteiras da Austrália nos manteve a salvo durante a pandemia", declarou o ministro da Imigração, Alex Hawke, em um comunicado.

"Os australianos fizeram grandes sacrifícios para chegar a este ponto, e o governo de Morrison está firmemente comprometido com proteger essa posição", completou.

A reação do presidente sérvio, Aleksandar Vucic, foi bem diferente.

"Acham que, com dez dias de maus-tratos, humilharam Djokovic. Eles humilharam a si mesmos. Djokovic pode voltar para seu país de cabeça erguida e olhar para todo mundo olho no olho", rebateu.

Para a ATP, que administra o circuito profissional de tênis masculino, a decisão da Justiça "encerra uma série de eventos profundamente infelizes".

O lugar no quadro final do Grand Slam da Austrália será ocupado pelo italiano Salvatore Caruso, 150º no ranking mundial.

Na corrida pelas cruciais vacinas contra o coronavírus, os países ricos nem sempre cumprem as promessas na hora de compartilhar as doses com os países em desenvolvimento, como acontece no continente africano.

Até o momento, apenas 3,6% da população da África está vacinada, muito longe dos mais de 60% registrados na Europa e Reino Unido. Mas, por que e como a África foi relegada desta maneira?

- Qual a situação da África?

Os países africanos recebem vacinas por meio de compras diretas dos fabricantes, doações de outras nações ou por meio do mecanismo Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o acesso às vacinas de Estados em desenvolvimento.

A União Africana (UA) também adquiriu vacinas que distribui aos países membros.

Mas a OMS e a UA lutam para obter doses suficientes devido às restrições à exportação impostas por alguns países produtores e à prioridade que alguns laboratórios concedem a determinados governos com os quais têm acordo.

Os países africanos dependem cada vez mais das doações dos excedentes adquiridos pelas nações mais ricas.

Quase 75% das 77,5 milhões de doses prometidas à África foram administradas, ou seja quase 57 milhões, de acordo com o Unicef.

- Quem doa mais?

Os países ocidentais são os mais rápidos a prometer. Em junho, o G7 anunciou centenas de milhões de doses que, em sua maioria, ainda não chegaram ao continente africano.

A lista de países doadores é liderada pelos Estados Unidos, com 31,5 milhões de doses, à frente da China com 6,8 milhões; Reino Unido, com 5,3 milhões; e França, com 4,5 milhões, segundo os dados oficiais.

Mas isto não permite esquecer que os países ricos não conseguiram avançar na quebra das patentes sobre as vacinas anti-covid, o que permitiria aos países em desenvolvimento produzir vacinas genéricas mais baratas a nível local.

"Esta é a história desta pandemia. Todo mundo fala, mas ninguém faz nada", afirma, indignada, Fatima Hassan, da ONG sul-africana Iniciativa Justiça Saúde. "O resto do mundo não se preocupa com a África", completa Hassan.

Para não esperar por doações, a África exige acesso justo ao mercado das vacinas.

"Podem doar, mas queremos poder comprar doses", afirmou na semana passada o enviado da UA para a Covid-19 em uma entrevista coletiva da OMS. Ele pediu o fim das restrições às exportações das vacinas.

- E a China?

Quase todas as doações ocidentais aconteceram por meio do mecanismo Covax. Mas a China, que se tornou um ator importante na África para a ajuda estrangeira, o comércio e, inclusive, a construção de infraestruturas, assinou acordos bilaterais com os países.

Mas sua estratégia de vacinação se viu "obstruída pelas persistentes preocupações sobre a eficácia" das vacinas desenvolvidas no país, de acordo com Hugo Brennan, da consultoria de riscos Verisk Maplecroft.

O fornecimento de vacinas para a África continua sendo, no entanto, "uma das múltiplas frentes geopolíticas sobre as quais discutem Estados Unidos e China", destaca Brennan.

A Rússia viu suas ambições de vacinação no continente prejudicadas sobretudo pelos problemas de produção.

- A próxima etapa?

Apenas 2% das quase seis bilhões de doses administradas em todo o mundo foram aplicadas na África.

Alguns esperam que uma reunião programada para esta semana à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas apresente resultados.

O presidente americano, Joe Biden, que deseja assumir a liderança na vacinação do planeta, convidou chefes de Estado, empresas e ONGs a um debate para "acabar com a pandemia".

Biden comparou o esforço dos Estados Unidos, o maior doador de vacinas do mundo, com a entrada americana na Segunda Guerra Mundial.

"Estados Unidos afirmaram muitas coisas positivas sobre os compromissos mundiais (...) mas isto não se traduziu em vacinas", destaca Mitchell Warren, ativista de vacinação da ONG americana Avac.

O continente tem apoio suficiente para alcançar um determinado nível de imunidade? "No momento, a África não tem tantos amigos", afirma Cobus Van Staden, analista do Instituto de Relações Internacionais da África do Sul.

A gigante do comércio eletrônico Amazon conquistou, nesta sexta-feira (6), uma importante vitória legal na Índia, cujo principal tribunal bloqueou um acordo de 3,4 bilhões de dólares fechado pelo seu concorrente doméstico Reliance.

Amazon, Flipkart (provedor indiano controlado pelo Walmart) e Reliance, propriedade do homem mais rico da Ásia, Mukesh Ambani, estão imersos em uma batalha titânica para dominar o comércio digital neste país de 1,3 bilhão de habitantes.

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No ano passado, a Reliance fechou um acordo de compra de ativos da Future Retail, a segunda rede de supermercados do país, propriedade do Future Group.

A compra do Future Group, que controla algumas das marcas de supermercados mais conhecidas da Índia, como a Big Bazaar, fortaleceu a presença da Reliance no competitivo setor do comércio online.

A Amazon, que possuía uma participação em uma das empresas da Future Group que incluía uma opção de compra da empresa principal, denunciou que o acordo da Reliance foi uma violação de contrato.

A gigante americana recorreu ao Centro de Arbitragem Internacional da Singapura, que paralisou a operação ao considerar as alegações da Amazon motivadas.

A empresa americana afirmava que esta ordem era vinculante, mas a Future discutia sua legalidade. Nesta sexta-feira, a Suprema Corte indiana decretou que a ordem era válida.

Nenhuma das duas empresas reagiram à decisão até o momento.

A Amazon realizou investimentos na Índia pelo valor de 6,5 bilhões de dólares, segundo a Bloomberg News.

O fundador do Future Group, Kishore Biyani, foi conhecido como o rei do comércio na Índia, mas enfrenta dificuldades devido ao impacto em seu império pela pandemia de coronavírus.

As ações da Reliance em Mumbai caíram mais de 2% após a decisão.

Esgotados por longas jornadas de trabalho, mal remunerados e traumatizados, os médicos indianos que estão na linha de frente da batalha contra a pandemia de Covid-19 temem por suas vidas e famílias.

"Estamos sobrecarregados de trabalho, estressados e muito assustados", declarou à AFP Radha Jain, médica de Nova Délhi.

Desde o início de abril, a Covid-19 matou pelo menos 165.000 pessoas na Índia, um país de 1,3 bilhão de habitantes, que tem algumas das cidades mais densamente povoadas do mundo.

Mais de 1.200 médicos morreram de Covid-19 desde o início da pandemia, 500 deles nos últimos dois meses, de acordo com as estatísticas da Associação Médica da Índia.

Apesar da epidemia ter começado a registrar uma queda, a Índia contabiliza a cada dia mais de 3.000 mortes por causa do coronavírus e o sistema de saúde está em colapso.

O doutor Deependra Garg, que trabalha no subúrbio de Nova Délhi, sofreu uma tragédia em casa. Sua esposa Anubha, de 48 anos, médica e devidamente vacinada, contraiu Covid-19 em abril.

Seu estado de saúde piorou e Garg teve que lutar, como tantos outros, para conseguir uma internação, pois todos os hospitais estavam lotados.

- "Sem alternativa" -

Finalmente, Anubha foi internada em um hospital a 200 km de sua residência, onde faleceu duas semanas mais tarde, deixando uma filha de 12 anos.

"Estamos na linha de frente 24 horas por dia, sete dias da semana. Estamos expostos a uma alta carga viral, mas temos que continuar trabalhando contra todas as probabilidades porque escolhemos esta profissão. Não temos alternativa", disse o doutor Garg.

A pandemia deixou evidente as fragilidades estruturais do sistema de saúde da Índia, especialmente nos hospitais públicos mal equipados e com financiamento insuficiente.

O governo indiano gasta menos de 2% do PIB no atendimento médico, uma das menores taxas do mundo.

Durante a segunda onda da epidemia, várias notícias rodaram o país sobre hospitais com número insuficiente de funcionários, enfermos jogados no chão, leitos ocupados por vários pacientes e parentes que permaneciam nas unidades sem proteção.

A Índia, terceira maior economia da Ásia e sexta do mundo, tinha apenas 0,8 médico para cada 1.000 habitantes em 2017, uma situação equivalente a do Iraque, de acordo com os dados do Banco Mundial.

Brasil e Estados Unidos, os outros dois países mais afetados pelo vírus, tinham 2,2 e 2,6, respectivamente.

O setor de saúde da Índia tinha um déficit de pelo 600.000 médicos e dois milhões de profissionais de enfermagem antes do início da pandemia, de acordo com o instituto americano Center for Disease Dynamics, Economics and Policy.

Os hospitais foram obrigados a recorrer a estudantes no último ano de Medicina, destacou o médico Shekhar Kumar, que trabalha em uma unidade particular no estado de Uttar Pradesh (norte).

"Os pacientes precisam permanecer hospitalizados por mais tempo, o que aumenta a carga de trabalho e o risco", explicou Kumar.

Os médicos também estão traumatizados pela necessidade de decidir quem salvar devido à falta de medicamentos e oxigênio.

"Esta situação mudou a vida dos médicos", afirmou à AFP Ravikant Singh, fundador de uma organização que ajuda os hospitais de campanha.

"Não conseguimos salvar muitas vidas devido à falta de oxigênio", explicou.

Os médicos temem infectar suas famílias. Kumar está obcecado com a ideia de que o vírus "se esconde em todos os lugares, em qualquer lugar".

"Se os médicos não podem salvar a própria vida, como podem salvar a vida dos outros?", questiona, pessimista.

O inesperado apoio dos Estados Unidos à suspensão da proteção das patentes das vacinas anticovid pela Organização Mundial do Comércio (OMC), com o objetivo de aumentar sua produção, foi saudado por seus defensores como um "momento histórico".

No entanto, ainda faltam muitos meses de negociações antes de se chegar a um consenso. Além disso, a indústria farmacêutica, claramente contrária a este projeto, continuará lutando para limitar seu alcance.

Estes são alguns dos pontos-chave desta questão crucial:

- Proposta

A proposta, apresentada em 2 de outubro pela África do Sul e Índia, recebeu o apoio de uma centena de países e ONGs atuantes na defesa dos direitos humanos e na luta contra a pobreza.

O texto inicial propõe acordar uma derrogação temporária a certas obrigações decorrentes do Acordo sobre os Direitos de Propriedade Intelectual que Afetam o Comércio (ADPIC) para que qualquer país possa produzir vacinas sem se preocupar com patentes, bem como medicamentos e outros insumos médicos.

A revogação duraria até "a implementação global de uma vacinação amplamente estendida e que a maioria da população mundial esteja imunizada".

O Conselho Geral da OMC, órgão de tomada de decisões, debateu a questão na quarta-feira, antes do anúncio de Washington.

Índia e África do Sul prometeram apresentar rapidamente um texto emendado que inclui "compromissos", de acordo com a OMC.

Três reuniões dedicadas a este tema serão realizadas antes do final de maio e, em seguida, nos dias 8 e 9 de junho.

- A favor

Os países partidários da iniciativa, apoiados por ONGs como Médicos sem Fronteiras e HRW, e também pela Organização Mundial da Saúde (OMS), consideram que graças à multiplicação dos locais de fabricação, o acesso seria facilitado a produtos médicos e a preços acessíveis para os países mais desfavorecidos.

Marrocos, Egito, Indonésia e Paquistão indicaram que têm "capacidade de produção" caso as patentes sejam suspensas.

"O governo (Biden) acredita fortemente nas proteções à propriedade intelectual, mas para acabar com esta pandemia apoia a suspensão das proteções para as vacinas contra a covid-19", declarou a representante comercial dos EUA, Katherine Tai, em um comunicado.

- Contra

Para Thomas Cueni, presidente da Federação Internacional da Indústria Farmacêutica (Ifpma), "abolir patentes ou impor uma suspensão não vai produzir uma única dose (de vacina) a mais".

Mas o bloco de países opostos ao projeto está rachando após a mudança de Washington.

Esses opositores citam o esforço financeiro dos laboratórios - milhões, em parte com recursos públicos - e o freio a investimentos futuros que ocorreriam se lucros não forem obtidos.

Os grupos farmacêuticos destacam que já assinaram 275 acordos de associação, incluindo transferência de tecnologia, para aumentar a produção o mais rápido possível e produzir 10 bilhões de doses em 2021.

Muitos representantes da indústria enfatizam que o problema não é tanto a propriedade intelectual, mas as barreiras alfandegárias ou a escassez de certos ingredientes, que podem paralisar a produção.

Também estimam que mais de uma centena de ingredientes que entram na fabricação de uma vacina atualmente são difíceis de encontrar, seja porque sua exportação está bloqueada ou porque sua demanda é muito alta.

- Exemplo da aids

No final da década de 1990, os antirretrovirais revolucionaram os tratamentos contra o vírus da aids. As terapias triplas começavam a salvar milhares de vidas, mas seu preço era inacessível para a grande maioria das pessoas seropositivas.

Demorou até o início dos anos 2000 para que vários acordos fossem assinados para facilitar a fabricação e distribuição de medicamentos antirretrovirais genéricos de baixo preço para os países pobres.

Em 2003, um acordo temporário, confirmado no final de 2005, conseguiu introduzir uma isenção aos direitos de propriedade intelectual que permite aos países pobres afetados por doenças infecciosas graves - malária, tuberculose, aids - importar medicamentos genéricos caso não forem capazes de produzir por conta própria.

Marieta Severo viveu dias muito difíceis quando testou positivo para a Covid-19. Com 74 anos de idade, e parte do grupo de risco, a artista passou oito dias internada em dezembro por conta do comprometimento de seu pulmão. Então, no último sábado, dia 16, ela apareceu em um vídeo nas redes sociais para dar um relato sobre como foi conviver com a doença.

Na breve gravação divulgada pelo jornalista Leonardo Attuch no Twitter, a atriz desabafou que teve medo e pânico ao se deparar com seu estado de saúde debilitado. Além disso, ela deu o seu apoio à campanha de vacinação.

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- Enquanto eu estava internada lutando pela vida, eu só pensava que a vacina ia chegar. Pensava na vacina. E, agora, ela chegou. Eu abraço a vacina. Abrace você também, pediu.

Logo que as filmagens da próxima novela das 21h da Rede Globo, Um Lugar ao Sol, retomaram, Marieta, que está em um dos núcleo protagonistas, contraiu o coronavírus e precisou ser hospitalizada no Rio de Janeiro. E assim permaneceu ali, entre os dias 4 e 12 de dezembro, com o diagnóstico de uma pneumonia leve, como um dos sintomas da doença.

Donald Trump afirmou na terça-feira para uma multidão na Pensilvânia que luta contra "marxistas" e "lunáticos", enquanto seu rival nas eleições presidenciais de novembro, o democrata Joe Biden, o acusou na Flórida, outro estado-chave, de ter tratado os americanos como "prescindíveis" durante a pandemia de Covid-19.

A apenas 21 dias das eleições, em 3 de novembro, e em desvantagem nas pesquisas, Trump disparou todo o arsenal de exageros contra os democratas e insultou Biden.

Ele afirmou que o ex-vice-presidente estava "assustado como um cão" durante o debate entre ambos e o chamou de "louco" mentalmente, além de ter declarado que o democrata é um peão dos comunistas.

"Está entregando o controle a socialistas e marxistas e aos extremistas da esquerda", disse Trump em Johnstown. "Não consegue enfrentar os lunáticos que dirigem seu partido".

Trump, de 74 anos, foi ainda além em sua narrativa de que Biden, três anos mais velho, é muito frágil para ser presidente ao tuitar uma foto falsa que mostra o candidato democrata em uma cadeira de rodas, cercado de idosos em cadeiras de rodas.

"Biden para presidente", afirma a legenda, mas com o "p" riscado para criar a palavra "residente".

A 'piada' com os idosos enfermos contrasta com as dificuldades aparentes - segundo algumas pesquisas - do presidente para reter a lealdade dos adultos mais velhos, uma parte importante do eleitorado.

Em Johnstown, presidente republicano tentou retomar a imagem de 'outsider' de 2016 e repetiu que está lutando contra uma "classe política corrupta e egoísta" em Washington.

Trump, apesar das dificuldades nas pesquisas, deixou claro que não pretende convencer os eleitores democratas em um país profundamente dividido.

"Se eles chegarem lá, isto acabará como uma versão da Venezuela em grande escala", disse.

O coronavírus, que matou quase 215.000 pessoas nos Estados Unidos, foi apenas mencionado, apesar de Trump ter passado três noites hospitalizado depois de ser diagnosticado com a doença.

"Vamos esmagar o vírus em breve. Já está passando", disse o presidente, apesar do aumento de casos em alguns estados no país.

Presidência "errática"

Poucas horas antes, Biden organizou um evento de menor porte na Flórida, dentro de sua estratégia de campanha mais discreta, e criticou a gestão de Trump na pandemia.

Igualmente ou até mais importante que a Pensilvânia nas eleições, a Flórida é um estado considerado "campo de batalha". Trump venceu no estado em 2016, mas desta vez as pesquisas apontam a vantagem de Biden.

O democrata cortejou os eleitores mais velhos.

"O único idoso que importa para Donald Trump é Donald Trump", disse Biden durante um pequeno comício no centro comunitário de aposentados de Pembroke Pines, ao norte de Miami.

"Ele nunca se importou com vocês", continuou Biden. "A este presidente importa mais o mercado financeiro do que os idosos".

"Sua condução desta pandemia foi errática, a exemplo de sua presidência", completou o ex-vice-presidente de Barack Obama.

O candidato democrata lembrou que Trump afirmou que o vírus "não infecta praticamente ninguém".

"Vocês são prescindíveis, esquecíveis, são virtualmente ninguém. Esta é a visão de Trump", declarou Biden, que usou uma máscara durante o discurso.

Trump também visitou a Flórida na segunda-feira, para seu primeiro comício desde que foi hospitalizado por covid-19. Esta semana viajará a Iowa e Carolina do Norte, antes de retornar a Flórida e Geórgia.

Iowa e Geórgia foram dois estados nos quais Trump venceu confortavelmente em 2016, mas as pesquisas agora mostram diferenças.

Uma pesquisa de eleitores prováveis da Flórida publicada na terça-feira pela Florida Atlantic University (FAU) mostra Biden com 51% e o presidente com 47%.

"Joe Biden continua sendo mais competitivo entre os eleitores mais velhos que Hillary Clinton em 2016, e esta pode ser a diferença na Flórida", disse Kevin Wagner, professor de Ciências Políticas na FAU.

Trump chama as pesquisas de "falsas".

Mais de 11 milhões de americanos já votaram de maneira antecipada, de acordo com Michael McDonald, professor da Universidade da Flórida.

O Facebook se juntou nessa sexta-feira (14) à batalha contra a Apple iniciada pelos criadores do jogo Fortnite, que lançou uma cruzada para que a empresa do iPhone deixe de cobrar uma grande comissão aos aplicativos que são distribuídos em sua loja.

A empresa de Mark Zuckerberg disse que a Apple se recusou a abrir mão de sua comissão sobre eventos transmitidos ao vivo na rede social que permitem às pessoas ganhar dinheiro durante a pandemia do novo coronavírus. Na quinta-feira, a Epic Games, responsável pelo popular jogo Fortnite, acusou a Apple de abusar de sua posição de monopólio.

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O Facebook afirmou que não cobrará por eventos online que educadores, artistas ou outros usuários organizem por meio de um novo recurso da plataforma, mas que a Apple se recusou a deixar de receber sua comissão.

"Pedimos à Apple que reduzisse seu imposto na App Store em 30% ou nos permitisse oferecer o Facebook Pay para que pudéssemos absorver todos os custos das empresas que lutam durante a COVID-19", disse o vice-presidente do Facebook, Fidji Simo. "Infelizmente, eles rejeitaram nossos pedidos e [pequenas e médias empresas] receberão apenas 70% de sua suada receita."

A nova função de eventos pagos foi lançada pelo Facebook em resposta à pandemia, que forçou o cancelamento de muitas reuniões presenciais. Com o recurso, usuários podem organizar, promover e cobrar por eventos, desde shows e apresentações de teatro até aulas de ioga. Também está sendo testado o uso para reuniões mais restritas.

A Epic Games pediu a um juiz federal que ordenasse à Apple que parasse com sua "conduta anticompetitiva". O processo diz que a Epic não busca tratamento favorável, mas pede ao tribunal que obrigue a Apple a mudar sua estrutura de taxas para todos os desenvolvedores.

De acordo com a Apple, o Fortnite foi removido depois que "a Epic Games tomou a infeliz decisão de quebrar as regras da App Store, que se aplicam a todos os desenvolvedores e são projetadas para manter a loja segura".

Desde que Claudia Rodrigues recebeu seu diagnóstico de esclerose múltipla sua vida não tem sido nada fácil. A artista falou sobre a batalha que enfrenta há 20 anos para o jornal Extra, e deu detalhes de como foi a superação.

Claudia disse que a doença afetou muito sua carreira:

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"No início, eu fiquei revoltada, não aceitava, temia a rejeição. As pessoas se afastaram de mim. Eu tinha um programa maravilhoso e perdi. Tudo foi desmoronando, como um castelo de areia. Mas essa doença me trouxe muita fé. Eu me aproximei muito de Deus".

A atriz se refere ao fato de que foi afastada do sucesso A diarista, em que interpretava Marinete, e esse foi um momento que a marcou para sempre:

"O momento da vida em que mais senti medo foi quando perdi o meu programa, A diarista. Fiquei sem chão. Agora, meus maiores temores são não voltar a trabalhar e pegar o novo coronavírus. Minha imunidade é baixa, sou de alto risco".

Entretanto, a mãe de Iza, de 18 anos de idade, conseguiu se restabelecer e recuperar parte da mobilidade:

"Eu estou mais ativa que antes. Até irrito os outros, de tão rapidinha. Todo mundo diz que eu também estou mais engraçada depois que saí do coma [após um tombo no início deste ano]".

Ainda assim, tem algo que Claudia sente falta.

"Uma coisa que eu sinto muita saudade é de sambar... Dançar, eu até consigo, se segurarem em mim, eu vou. Mas sozinha eu perco o equilíbrio", declarou.

Neste domingo, dia 7, a humorista comemora seu aniversário de 50 anos de idade de uma maneira bastante especial. Ela vai estar em uma transmissão ao vivo às 19h, em seu canal no YouTube, para compartilhar histórias de sua vida.

A partir de 31 de janeiro, data do Brexit, uma nova frente se abrirá para os europeus: as discussões para um amplo acordo comercial com o Reino Unido que já se anunciam complexas.

Após a contundente vitória do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, nas eleições legislativas antecipadas, Bruxelas espera que ele cumpra sua promessa e que o Brexit seja concluído na data prevista.

A questão agora é saber se a UE e o Reino Unido poderão alcançar rapidamente um acordo global para manter suas trocas comerciais ou se, ao contrário, estenderão o período de transição pós-Brexit previsto atualmente para até o final de 2020.

Confira a retrospectiva da situação antes das negociações:

- Calendário -

Johnson assegura que fechará um novo acordo comercial com a UE antes do final do período de transição – que começará com a saída do país e se prolongará até 31 de dezembro de 2020 – e descarta pedir adiamentos a Bruxelas.

Os especialistas concordam que levará muito mais tempo para se fechar um acordo comercial global digno de um país destinado a se tornar o parceiro mais próximo da UE.

Por exemplo, entre o início das discussões e a entrada em vigor de um acordo com a UE, são necessários oito anos e meio no caso do Canadá, seis anos e meio para o Japão e nove para Singapura.

"A conclusão de um acordo comercial no final de 2020 é muito ambicioso. Mas não conseguiremos, se não tentarmos", afirmou o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar.

O governo britânico tem até 1 de julho para pedir uma prorrogação do período de transição para depois de 2020, uma única solicitação e por um período de um ou dois anos adicionais.

Se o acordo deve ser negociado rapidamente, sem adiamento, sua ambição será muito mais limitada, explicou à AFP Fabian Zuleeg, economista do think tank European Policy Centre.

- O que negociar -

Para assinar um acordo antes do final de 2020, os negociadores deverão mostrar avanços suficientes em seis meses para dar tempo para sua tradução, seu exame por juristas e sua ratificação.

Segundo Zuleeg, um acordo "muito básico" seria possível nesse período de tempo, mas a capacidade de negociação do Reino Unido "sobre assuntos delicados como os serviços, a pesca ou Gibraltar" seria "muito limitada".

Já um acordo sobre uma redução das tarifas é possível neste período.

- Risco de Brexit sem acordo -

Se Johnson se negar a prorrogar o período de negociação, a ameaça de um Brexit sem acordo ressurgiria, o que implicar na ruptura brutal dos vínculos comerciais entre a UE e o Reino Unido e um impacto em suas economias.

O ponto de partida das discussões "é a ausência de acordo e o status de terceiros países", aponta Zuleeg.

Como terceiro país, o Reino Unido voltaria imediatamente às limitadas condições comerciais estabelecidas pela Organização Mundial de Comércio (OMC).

As tarifas sobre produtos chave seriam elevados, o que arruinaria por exemplo os sistemas comerciais estabelecidos para a produção britânica de veículos e outros bens industriais, que dependem de peças procedentes do exterior.

Os pontos de entrada ao Reino Unido ficariam abarrotados de controles alfandegários.

- Mandato -

Segundo o projeto de declaração da cúpula europeia dessa sexta-feira, consultado pela AFP, os dirigentes europeus pedirão à Comissão para preparar o quanto antes um mandato de negociação.

Este mandato, que estabelecerá a visão europeia sobre o futuro acordo comercial e seus limites, deverá obter o aval dos 27 países do bloco.

O executivo comunitário, responsável pela política comercial europeia, poderá então negociar em seu nome.

As opiniões diferem até o momento entre países, com França e Irlanda, por exemplo, especialmente atentas à questão agrícola.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson batalhava nesta quarta-feira (11) por cada voto, depois que uma pesquisa mostrou a redução de sua vantagem para as eleições antecipadas desta quinta-feira, (12) nas quais o Reino Unido decide o seu futuro.

Estas são as terceiras eleições legislativas organizadas pelo país em pouco mais de quatro anos, mas todos os partidos concordam em considerar as de 2019 "as mais importantes em uma geração".

O resultado das urnas definirá a abordagem à questão mais complexa apresentada aos britânicos em sua história recente: a saída da União Europeia, decidida por referendo em 2016, mas adiada três vezes pelo bloqueio político em um país profundamente polarizado.

Johnson, no poder desde julho, quando substituiu Theresa May como líder do Partido Conservador, busca uma maioria absoluta que permita concretizar o Brexit em 31 de janeiros, sem novos adiamentos.

Mas a oposição de centro-esquerda, liderada pelos trabalhistas de Jeremy Corbyn, quer convocar um segundo referendo que, dada a aparente mudança de parte da opinião pública, poderia simplesmente anular o Brexit.

As pesquisas apontavam até agora uma vantagem cômoda para os conservadores, mas a sondagem mais recente, considerada mais confiável por sua ampla mostra e metodologia, reduziu na terça-feira à noite a liderança a respeito da oposição trabalhista de 68 a 28 deputados em uma Câmara de 650 cadeiras.

E embora isto represente 339 deputados para Johnson, o instituto YouGov advertiu que, levando em consideração a margem de erro, os conservadores podem não conquistar a maioria.

Neste contexto, a menos de 24 horas da abertura dos locais de votação, Johnson concentra o último esforço para tentar seduzir eleitores tradicionalmente de esquerda mas que desejam o Brexit, tema a respeito do qual Corbyn continua demonstrando ambiguidade.

"Vamos batalhar por cada voto", afirmou em Guiseley, norte da Inglaterra, onde, dando sequência a uma campanha que tenta mostrá-lo como um homem do povo e não um distante político da elite londrina, começou o dia entregando garrafas de leite a eleitores que abriam as portas de casa ainda de pijamas.

- "No fio da navalha" -

Johnson advertiu para o risco de um novo bloqueio parlamentar. "A eleição não poderia ser mais crítica, não poderia ser mais acirrada. Eu apenas falo a todos que existe um risco real de que amanhã sigamos para um Parlamento sem maioria absoluta", declarou aos jornalistas.

Se conseguirem chegar ao poder, em coalizão ou com o apoio parlamentar dos nacionalistas escoceses do SNP e de outras formações de centro e profundamente pró-europeus como o Partido Liberal-Democrata, os trabalhistas têm outros planos para o Brexit.

Corbyn afirma que em seis meses conseguirá negociar um novo acordo de divórcio com Bruxelas, que mantenha laços muito estreitos entre as partes. Depois, ele promete submeter este acordo aos britânicos em um novo referendo junto com opção de simplesmente anular o Brexit.

Porém, fiel a suas raízes eurocéticas, o líder esquerdista anunciou que permaneceria neutro e não participaria pessoalmente na campanha por nenhuma das opções.

O jornal conservador The Daily Mail fez um apelo a seus leitores para que compareçam às urnas, apesar da previsão para quinta-feira de um dia "chuvoso, com vento e frio", no qual a noite começará às 15H30 em vários pontos do país.

O Reino Unido não tem o hábito de convocar eleições nos meses de inverno, o que provoca o temor de um índice de participação abaixo da média.

"Mas esta eleição acontece no fio da navalha", adverte o tabloide. "Não vamos dormir em direção à catástrofe", acrescenta um editorial.

Com o programa mais esquerdista de seu partido em décadas, Corbyn prometeu reestatizar muitos serviços privatizados pela conservadora Margaret Thatcher nos anos 1980, acabar com as onerosas tarifas universitárias, descarbonizar a economia e elevar os impostos para os ricos, com o objetivo de aumentar exponencialmente as ajudas sociais.

"Vamos colocar dinheiro em seus bolsos porque merecem. Os ricos e as grandes empresas pagarão por isto", afirmou em sua mensagem final de quarta-feira.

A 'Batalha da Escadaria', um dos principais eventos da cena Rap em Pernambuco,  promove neste sábado (3), a primeira pré-seletiva que dará ao vencedor uma vaga direta na eliminatória regional, o que possibilitará a classificação para representar o Estado no Duelo Nacional de MC's 2019, em Belo Horizonte, Minas Gerais. 

O evento acontece a partir das 20h, na escadaria da rua do Hospício com a esquina da avenida Conde da Boa Vista, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Para participar, rimadoras e rimadores precisam se cadastrar minutos antes do duelo, pagando a inscrição no valor de R$ 5. Dezesseis nomes serão escolhidos em sorteio para o confronto.

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De acordo com a assessoria do evento, cada rimador terá 45 segundos para o duelo que deverá ser feito no estilo 'Freestyle'. O vencedor desta pré-seletiva se classifica para a seletiva pernambucana que acontecerá no próximo dia 31. Na última eliminatória, com também 16 duelistas, quem vencer garante representará Pernambuco na capital mineira, no Duelo Nacional de MC's - que será realizado no final do ano.

No próximo sábado (13), o bairro da Boa Vista, área central do Recife, irá celebrar a diversidade com a 'Batalha de Drag Queens', a partir das 19h. A disputa, que vai coroar a melhor da noite, contará com a participação de oito drags.

Nomes da cena LGBT pernambucana como Lolla Blum, Europa Bloodline, Mei Jinlian e Louise Veras prometem encantar o público do Amigos Pop Bar com performances estilosas e cheias de atitude. A avaliação da batalha será feita pelas juradas Alexia Tarantino, Charlotte Delfina e Ruby Nox. Os DJs Makusa Hoax e Giordanna Guior serão os responsáveis para animar a abertura do evento.

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Ao final da festa, as pessoas curtirão nas picapes o som conduzido pelos DJs Envy Hoax, América Evangelista, Energy Fantasy vs DJ Mattos e Tiá Mava. Os ingressos para a segunda edição do duelo de dublagens estão à venda por R$ 5 no site Eventbrite e também na portaria do evento.

Transexuais e drag queens poderão entrar gratuitamente. Basta enviar o nome completo para o perfil Lip Sync Battle PE no Instagram via mensagem privada. A lista será encerrada no próprio sábado, às 12h.

Se antes as coisas já estavam difíceis para Jon Snow, agora com o segundo episódio de Game of Thrones elas tomaram outras proporções. Isso porque, neste domingo (21), foi ao ar a continuação da oitava e última temporada que, finalmente, nos deu um gostinho a mais de expectativa em relação aos tensos acontecimentos que estão por vir. Prepare-se para os spoilers!

Depois de um primeiro episódio introdutório e cheio de referências, o segundo chegou já preparando o terreno para a batalha mais esperada de toda série! Em total clima de despedida, diversos ciclos de diversos personagens foram fechados - fato que pode dar a entender que alguns poderão dar o seu adeus no próximo episódio - o que deixou tudo muito melancólico.

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Um exemplo disso foi a chegada de Jaime a Winterfell, que serviu como gancho do primeiro para o segundo episódio. O personagem chegou no salão principal sem ser muito bem-vindo e precisou da ajuda de Brienne, com quem já protagonizou diversos momentos ao longo da série, para garantir sua estadia. Tal momento, inclusive, serviu como prova de como a relação entre e Daenerys e Sansa está abalada, pois a ruiva ignorou o fato de Khaleesi não querer a presença dele, já que foi Jaime quem matou seu pai - o rei louco, e aceitou sua ajuda. A decisão, é claro, não agradou a Targaryen, que mais tarde quis conversar a sós com a irmã de Jon.

Além disso, outras cenas que marcaram foram: o reencontro de Sansa com Theon, o clima de romance (e despedida) entre Missandei e Verme Cinzento, a primeira vez de Arya com Gendry e, principalmente, a roda de conversa que transbordou uma enorme sensação de despedida. Em meio a lareira, diversos personagens se reuniram para beber e conversar antes da grande batalha e foi neste momento que Jaime, que mais cedo havia se oferecido para lutar sob seu comando, sagrou Brienne cavaleira - o que pode ter marcado o fim para a jornada dos dois.

E, se já não bastasse, a verdade a respeito da identidade de Jon foi revelada à Daenerys, que pareceu não ter curtido muito. Porém, a cena dos dois não conseguiu se estender muito ao passo em que o Rei da Noite, com seu exército dos mortos, se aproximou de Winterfell para a tão esperada batalha. Socorro!

A Netflix tenta conquistar um espaço entre os gigantes do cinema americano, que em breve devem examinar as condições de admissão de filmes no Oscar, depois que o Departamento de Justiça apresentou à plataforma líder do streaming um apoio inesperado.

A poderosa Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS), que organiza o Oscar, confirmou uma informação revelada pela revista Variety: a instituição recebeu uma carta oficial de advertência sobre uma possível violação do direito à concorrência.

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"Recebemos uma carta do Departamento de Justiça e respondemos de maneira apropriada", afirmou em um comunicado enviado à AFP a Academia de Hollywood, que reúne profissionais da sétima arte.

Qual a razão da ira da justiça americana? As possíveis mudanças de elegibilidade para o Oscar previstas pela Academia para criar obstáculos à Netflix.

O diretor consagrado Steven Spielberg propôs que os filmes produzidos e exibidos pela Netflix não sejam selecionáveis para o Oscar, e sim para o Emmy, a grande premiação da TV americana.

"Se você se compromete com um formato de televisão, isto é um filme para a TV", disse o influente cineasta, que também é um colaborador da Apple TV, a nova plataforma de transmissão de vídeo da gigante da internet.

Mas para a justiça dos Estados Unidos, as declarações podem provocar "preocupações sobre o direito à concorrência".

Em sua carta à Academia, a divisão de concorrência do Departamento de Justiça, se declarou "preocupada" com as possíveis novas restrições, que "poderiam tender a eliminar a concorrência".

"A Diretoria da Academia se encontrará em 23 de abril para a reunião anual sobre as regras da premiação", durante a qual examinará uma possível mudança, indicou a AMPAS.

Procurada pela AFP, a Netflix se negou a fazer comentários.

"Amamos o cinema. Ao lado de outras coisas que também amamos: acessibilidade para as pessoas que não podem pagar um ingresso; a possibilidade de que todos desfrutem de novos lançamentos ao mesmo tempo; e que os diretores tenham mais formas de compartilhar sua arte. Estas coisas não são excludentes", tuitou no mês passado a gigante do streaming.

- A resistência -

A divisão de concorrência do Departamento de Justiça tem como objetivo garantir o cumprimento das normas econômicas liberais: livre comércio e liberdade de escolha para os consumidores.

Assim a divisão manifestou oposição recentemente, em vão, à aquisição do grupo Time Warner pela empresa de telecomunicações AT&T. De acordo com o organismo oficial, o gigante que resultaria desta fusão sufocaria a concorrência e aumentaria os preços para os consumidores.

No caso Netflix, a divisão 'antitrust' teme que as novas restrições violem uma importante lei antimonopólio, a Lei Sherman.

O Departamento de Justiça "prefere não ter que intervir através de processo judicial", afirmou à AFP Kerry Fields, professor especializado em economia empresarial na University of Southern California (USC).

A Academia não informou à AFP sua resposta à justiça, mas de acordo com Kerry Fields a recomendação pode "levá-la a ser um pouco mais cautelosa".

A instituição já tem muito problemas, recorda. "Não tenho certeza se muitos de seus membros desejam participar em uma batalha legal com o Departamento de Justiça", que poderia ser muito cara, acrescenta.

Hollywood sente a ameaça da Netflix, que venceu quatro estatuetas do Oscar na última cerimônia, três delas para o filme "Roma" do mexicano Alfonso Cuarón.

Mas acima de tudo, além das premiações, está a batalha entre o antigo e o novo mundo, a indústria cinematográfica tradicional e os serviços de streaming.

"É uma luta de titãs que opõe os formatos antigos contra os recentes", afirma Fields.

No duelo, as autoridades americanas escolheram seu lado, de maneira um pouco surpreendente.

"Para muitos jovens é a decisão correta, mas muitos pensaram que ficariam do lado da indústria", disse Fields.

Na batalha, a Disney adicionou uma nova marca a seu espectro: a gigante do entretenimento, que inclui Lucasfilm ("Star Wars") e Marvel ("Avengers"), anunciou na semana passada o lançamento de sua plataforma de streaming, o Disney+, em novembro nos Estados Unidos. A assinatura mensal custará menos que a da Netflix.

Wantuil Rodrigues, mais conhcido como DJ Gunnga, vindo de Garanhuns, no interior de Pernambuco, está na final do prêmio Red Bull 3Style. 

Para Gunnga, levantar o cobiçado troféu de melhor Dj do Brasil, ele terá de vencer os outros 5 finalistas: Baco (Jundiaí-SP), Morenno (Curitiba-PR), Shinpa (Barretos-SP), Mayrink (Belo Horizonte-MG) e Guto Loureiro (Campo Grande-MS).

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O Evento é gratuito e considerado um dos maiores campeonatos de DJs do mundo, o Red Bull  3Style vai acontecer na segunda sexta-feira do mês (12 de outubro), no Red Bull Station que fica no coração do centro de São Paulo. O campeão vai para final mundial em Taiwan, combater com melhores Djs do mundo no dia 30/11.

Serviço

RED BULL 3STYLE

Sexta-feira (12)|20h

Red Bull Station (Praça da Bandeira, 137, São Paulo-SP)

Gratuito

*Por Jhorge Nascimento 

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