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Nesta quinta-feira (20), a partir das 22h, o Allianz Parque será o palco de mais um Choque-Rei e, desta vez, a partida é válida pelo confronto de ida na final do Campeonato Paulista. Ambos os clubes foram derrotados na Libertadores da América nessa semana, mas buscam a vitória neste primeiro jogo, que será decidido com o placar agregado no domingo, no estádio do Morumbi, onde acontece o segundo jogo da final do Paulistão. 

Para este duelo, o Verdão comandado pelo português Abel Ferreira vai a campo com todo o elenco titular, que estava em descanso nessa semana, quando o Palmeiras jogou com time misto na Libertadores contra o Defensa y Justicia-ARG na última terça-feira (18). O Verdão possivelmente entra na formação 3-5-2: Weverton no gol; Luan, Gustavo Gómez e Renan forma o trio de zaga; Felipe Melo de primeiro volante; Victor Luis e Mayke são os laterais que avançam e jogam nas alas esquerda e direita, respectivamente; Patrick de Paula e Raphael Veiga completam o meio campo; Rony e Luiz Adriano é a dupla de ataque. 

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Já o São Paulo tem retrospecto semelhante na disputa dessa semana, por conta da derrota contra o Racing-ARG na Libertadores na última terça (18) e também conta com as peças titulares para a grande decisão do Paulistão. A formação 3-5-2 (defensiva) é a opção do comandante Hernán Crespo: Tiago Volpi é o goleiro; Léo, Arboleda e Miranda fecham a linha defensiva; Luan é o primeiro volante e Liziero é o segundo; Reinaldo e Daniel Alves são os alas ofensivos; Gabriel Sara e Benítez são os meias de criação; Pablo, a referência isolada no ataque.

Apesar de estarem na final, a campanha dos clubes foi diferente. O Verdão foi classificado para o mata-mata apenas na última rodada da fase de grupos. Foi responsável por derrotar o Red Bull Bragantino nas quartas de final por 1 a 0, com gol de Rony, e o Corinthians na semifinal por 2 a 0, com gols de Victor Luis e Luiz Adriano. Já o São Paulo teve a melhor campanha durante a fase de grupos do Paulistão, e eliminou o Ferroviária por 4 a 2, com gols de Gabriel Sara, Liziero, Igor Vinicius e Pablo. Mirassol foi a vítima do Tricolor na semifinal, o jogo terminou em 4 a 0 com gols de Arboleda, Pablo, Gabriel Sara e Luciano. 

Esta será a segunda vez que Palmeiras e São Paulo se enfrentam em uma final de Campeonato Paulista. A última ocasião foi há quase 29 anos, em 1992, sendo que nos dois jogos o Tricolor Paulista saiu vitorioso. A primeira partida aconteceu no dia 5 de dezembro com o placar de 4 a 2, e a segunda partida foi realizada no dia 20 de dezembro do mesmo ano, com resultado final de 2 a 1. Ao longo da história, a disputa entre os clubes paulistas em mata-mata dá a vantagem para o São Paulo, que venceu 13 em ocasiões, já o Verdão saiu vitorioso em apenas três confrontos.

O técnico Zlatko Dalic minimizou os problemas físicos da Croácia após a disputa de três prorrogações até a final da Copa do Mundo diante da França, neste domingo, em Moscou. "Temos pequenos problemas de lesão, mas é uma final da Copa do Mundo. Todos os jogadores estão prontos para se superar. Eles me disseram que estão prontos e que não estão cansados. Tenho certeza que nenhum vai dizer que não está pronto para disputar a final", disse o treinador em entrevista coletiva neste sábado em Moscou. "Se houver problemas, temos um bom banco de reservas", completou.

Considerando-se as três prorrogações e o número de minutos disputados, a Croácia jogou uma partida a mais que a França, que venceu todas as suas partidas no tempo normal. Além de ter um dia a mais de descanso, os franceses puderam poupar seis titulares na terceira rodada da fase de grupos - já estavam classificados. "Não temos treinado nos últimos dias. Nossas principais atividades são descansar e relaxar. Mas estarão todos prontos. Eu repito: é uma final de Copa do Mundo e todos terão mais energia", afirmou o treinador.

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Dalic mostrou otimismo em relação à final da Copa e reafirmou a importância da Copa para os croatas. Se forem campeões, ele prevê uma festa comparável às feitas no Brasil e na Argentina. "Nós podemos fazer mais, nós queremos fazer nosso país orgulhoso. Os croatas deixaram de lado todos os problemas para celebrar a Copa e ficaram orgulhosos. Os fãs e as pessoas que estão no nosso país nos motivam muito. Espero que tenhamos quatro milhões de pessoas nas ruas da Croácia amanhã celebrando uma grande festa, talvez fazendo as celebrações que fazem no Brasil e na Argentina", afirmou o treinador.

A trajetória de Dalic já se transformou em uma espécie de conto de fadas dos treinadores mundiais. O presidente da federação, Davor Suker, demitiu o treinador Ante Cacic por causa da má fase da seleção nas Eliminatórias no ano passado. Para o seu lugar, chamou Dalic, que seguia fazendo trabalho bom no Al Ain e já tinha sido auxiliar da seleção de base da Croácia. Ele comandaria os croatas no jogo contra a Ucrânia, no dia 9. Caso a seleção fosse eliminada, o interino voltaria ao seu trabalho. Em caso de um conseguir o milagre da vaga na repescagem, teria mais dois jogos. Ele falou com os jogadores pela primeira vez no aeroporto, dois dias antes do jogo. A Croácia venceu a Ucrânia, foi à repescagem e conseguiu a vaga na Copa ao superar a Grécia (vitória por 4 a 1 em casa e empate fora por 1 a 1). O interino estava efetivado e ia à Copa do Mundo.

Dalic tinha em torno de sete meses para fazer de um grupo de excelentes jogadores um time organizado e coeso, algo que a Croácia não conseguia desde 1998, quando foi terceira colocada. Na Copa de 2014, o time caiu na fase de grupos. Foram apenas duas datas Fifa e quatro ou cinco treinos até a preparação nos dias que antecederam o Mundial. Depois de boas atuações na fase de grupos, o time superou duas decisões por pênaltis (Dinamarca e Rússia) e venceu a Inglaterra na prorrogação. Hoje, é finalista.

"Ele entrou em cena em um momento difícil, nossa qualificação estava em dúvida e no jogo mais importante ele disse para confiarmos em nós mesmos, que tínhamos bons jogadores. Ele teve grande influência na nossa caminhada até aqui. Estamos muito felizes por ele estar conosco, não só pelo técnico que é, mas pela pessoa", elogiou o meia Modric, também presente na entrevista coletiva.

Os 20 vencedores da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro foram anunciados nessa quarta (17), em Brasília. Eles foram escolhidos entre os 152 finalistas de todo o país. Foram mais de 170 mil professores inscritos de 5.014 municípios.

Nesta edição, dois estudantes e duas professoras de Pernambuco estão entre os vencedores. O candidato Gustavo Messias de Amorim Barbosa e sua professora Maria Solange de Lima, de Camaragibe (PE), e Jullyo Cesar Ferreira Da Silva com sua educadora Edelmize Rodrigues Borges de Brito, de Petrolina, ganharam na categoria Poema. Os alunos concorreram com 20.932 textos inscritos.

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A competição é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú Social (FIS), com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). O objetivo é desenvolver ações para a formação dos professores, buscando melhorar o ensino da escrita e da leitura nas escolas públicas. “Eles trabalham com todos os alunos de sua turma. A seleção de texto é posterior”, explica a gerente de Educação da FIS, Patrícia Mota Guedes. Segundo ela, a competição tem início com a inscrição de professores, que passam a fazer oficinas com os estudantes.

Depois, os textos escritos pelos estudantes nessa fase participam de cinco etapas da seleção, começando pela própria escola até chegar ao âmbito nacional. Participam alunos do 5º anos ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º ano ao 3º ano do ensino médio. O prêmio seleciona cinco vencedores em cada uma das categorias concorrentes: poema, memória literária, crônica e artigo de opinião.

Isabella Kétlin Barros foi vencedora na categoria crônica. Aos 13 anos, a estudante, que mora no município de Alta Floresta d'Oeste, em Rondônia, escreveu o texto O Mundo de uma Única Cor. Isabella diz que sua cidade é pequena e algumas ruas ainda são de terra e têm bastante poeira, principalmente na época da seca. "Foi dali que tirei a ideia”, ressaltou, e contou que já escrevia crônicas, mas as oficinas foram essenciais para aprimorar o texto.

“Quando eu escrevia não sabia diferenciar crônica de conto, por exemplo, e depois da oficina consigo perceber”, destacou Isabella, que participou pela primeira vez da competição. Ela disse que chegaram a pedir para que não criasse expectativa, já que muitos alunos estavam competindo. Mas a estudante seguiu em frente. “Primeira vez que venho, sou classificada e sou uma campeã”, comemorou.

Outro estudante vencedor cumpre medida socioeducativa na Fundação Casa Paulista. Aos 17 anos, escreveu um poema e foi selecionado. “Falei sobre o lugar onde vivo”, contou. Ele fala também da emoção de receber o prêmio: “Foi totalmente diferente do que eu imaginava. Eu já cheguei a pensar que não seria capaz de chegar aonde estou chegando. Foi emocionante”.

Andréia de Souza, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Padre Ezequiel Ramin, é professora de Isabella e estava emocionada. “Nossa! Não sei nem se consigo falar. A gente não esperava”. Ela diz que participar da olímpiada é uma oportunidade de aperfeiçoar o trabalho dos docentes. “É um trabalho primoroso, que a escola desenvolve desde que começou a olimpíada. É um trabalho que ajuda a gente, de verdade, a ensinar, e o aluno aprende a escrever o texto”. Ela elogia o esforço dos alunos e ressalta: “Os que estão aqui são os premiados, mas todos aprendem”.

Para a representante da Fundação Itaú Social, a sensação demonstrada pela professora Andréia é um dos pontos importantes das quatro edições da olimpíada. “O aprendizado que temos acumulado mostra a importância da formação continuada, que relacione a teoria – com a prática da sala de aula – com o dia a dia dos alunos”, destaca.

A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro foi criada em 2002, mas só em 2008, com a parceria do MEC, foi transformada em ação do Plano de Desenvolvimento da Educação. “A fundação já desenvolvia um projeto, mas em 2008, quando o ministério se juntou a nós, a olimpíada ganhou capilaridade para todo o Brasil”, destacou Patrícia Guedes.

Os vencedores receberam medalha, notebook e uma impressora. As escolas representadas pelos estudantes e professores também foram premiados com material para a montagem de laboratórios de informática. Foram entregues microcomputadores, impressoras, projetores multimídia, telões para projeção e livros.

Com informações da Agência Brasil

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