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Um comandante do Hezbollah e vários outros combatentes do grupo libanês foram mortos na Síria, disse nesta terça-feira um oficial de segurança do Líbano. A organização muçulmana xiita libanesa é aliada do governo do presidente sírio Bashar Assad e há tempos a oposição síria a acusa de ajudar o regime a reprimir a revolta, o que o Hezbollah nega. O corpo do comandante do Hezbollah, Ali Hussein Nassif, foi levado para o Líbano através do posto de fronteira de Masnaa, disse o oficial, que falou em condição de anonimato. Não está claro se Nassif estava lutando ao lado do Exército sírio.

O jornal al-Intiqad, do Hezbollah e publicado no Líbano, também noticiou a morte de Ali Hussein Nassif, conhecido pelo codinome de "Abu Abbas". Segundo a matéria, citada em outra reportagem do jornal libanês An-Nahar, "Abu Abbas" foi morto "cumprindo seus deveres na jihad (guerra sagrada)". Não foi informado onde "Abu Abbas" foi morto e nem sob quais circunstâncias.

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A TV do Hezbollah transmitiu os funerais de pelo menos dois combatentes do Hezbollah que, afirma a emissora, morreram enquanto cumpriam seu "dever jihadista".

A queda de Assad deixaria o Hezbollah ainda mais isolado na região, com o apoio apenas do seu principal aliado, o Irã. O governo de Assad, em grande parte, é formado por islâmicos alauitas, uma dissidência xiita, enquanto quase toda a oposição síria é formada por muçulmanos sunitas. Os xiitas e alauitas são minorias religiosas tanto no Líbano quanto na Síria.

As informações são da Associated Press.

Novos confrontos irromperam nesta sexta-feira na cidade libanesa de Tripoli, no norte do país, entre muçulmanos sunitas, majoritários na cidade, e alauitas, partidários do presidente sírio Bashar Assad. Os confrontos começaram nesta sexta-feira após a morte de um jovem xeque de 28 anos, importante na comunidade sunita, Khaled al-Baradei. O jovem xeque foi morto a tiros no bairro de Qobbeh e seu falecimento acabou com uma frágil trégua que havia sido negociada ontem pelo primeiro-ministro libanês Najib Mikati, que é natural de Tripoli. Pelo menos mais uma pessoa foi morta e outras 17 feridas em Tripoli nesta sexta-feira, disseram funcionários civis e militares libaneses.

A morte do jovem xeque eleva a 12 o total de mortos em Tripoli nos últimos cinco dias, informa a agência France Presse (AFP). No total 86 pessoas ficaram feridas, incluído um menino de seis anos que foi atingido por um franco-atirador e ficou paraplégico. O governo libanês despachou tropas de Beirute para o norte e alertou as forças de segurança a "trazerem a situação sob controle, proibirem qualquer presença armada e prenderem todos os que levarem armas", disse em comunicado.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Pelo menos oito pessoas foram mortas em confrontos que aconteceram nesta quarta-feira em Tripoli, no norte do Líbano, entre partidários contra e a favor do presidente sírio Bashar Assad, informaram as forças de segurança libanesas. A emissora Al Jazeera, que reportou de Tripoli, informou que existe o risco do governo libanês - uma frágil coalizão entre muçulmanos sunitas, xiitas e cristãos - cair. Nesta quarta-feira, muçulmanos sunitas, majoritários em Tripoli e no norte do país, trocaram tiros com os alaiutas na cidade do norte libanês. O exército libanês disse, em declaração reproduzida pelo jornal An-Nahar, que não se retirará da cidade. Já o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, tenta negociar um cessar-fogo.

O ambiente em Tripoli era tenso nesta quarta-feira, com homens armados dirigindo ao redor da cidade e disparando armas automáticas para o alto. Entre os mortos, está um menino de 13 anos e 75 pessoas foram feridas, incluído um menino de seis anos que ficou paralisado após levar um tiro. Pelo menos 15 soldados libaneses ficaram feridos, disse o governo.

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Os combates irromperam na segunda-feira em Tripoli, onde a maioria da população é muçulmana sunita e hostil a Assad, que é alauita, uma dissidência do xiismo. A violência dos combates é tamanha que armas antitanques estão sendo usadas nas trocas de tiros em regiões densamente povoadas, com prédios de apartamentos.

O primeiro-ministro Mikati apelou ao exército libanês e às forças de segurança a "fazerem o que puderem parar acabar com essa batalha absurda". O Exército do Líbano disse que os soldados estão caçando francoatiradores em Tripoli e "apreenderam UAM quantidade de bombas, armas e munições", informou a agência France Presse (AFP).

Os tiroteios começaram na segunda-feira nos bairros de Bab el-Tebbaneh e Jabal Mohsen, mas se espalharam por grande parte da cidade portuária. Colunas de fumaça podiam ser vistas nesta quarta-feira no topo de prédios atingidos, enquanto vários civis deixaram a cidade.

"Nós alertamos repetidas vezes contra o risco de mergulharmos nesse incêndio que está se espalhando pelo Líbano", disse Mikati, a respeito da guerra civil na Síria, que começou em março de 2011. "as está claro nessa altura que vários partidos querem empurrar o Líbano para a guerra", afirmou o premiê.

Os combatentes sunitas de Bab al-Tebbaneh acusam o governo sírio de provocar a onda de violência em Tripoli. Mas Ali Fidda, um oficial Alauita do bairro de Jabal Mohsen, disse que a comunidade, pequena no Líbano, apenas está se defendendo dos ataques dos sunitas. A onda de violência ocorre no momento em que cidadãos libaneses foram sequestrados na Síria, supostamente por insurgentes, enquanto cidadãos sírios foram sequestrados em Beirute, supostamente por um clã xiita libanês.

As informações são da Dow Jones.

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