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As Forças Armadas da Colômbia lançaram uma operação nesta sexta-feira na região sul do país com o objetivo de capturar líderes da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), suspeitos de serem os mentores de dois atentados desfechados nesta semana que mataram 17 pessoas, a maioria civis. O presidente colombiano Juan Manuel Santos ordenou o envio de 2.500 soldados e 300 policiais para a cidade portuária de Tumaco, perto da fronteira equatoriana, onde 11 pessoas foram mortas em um atentado a bomba. Em outro ataque, supostamente desfechado pelas Farc, foram mortas seis pessoas na cidade de Villa Rica, no departamento (estado) de Cauca.

O analista em segurança Alfredo Rangel disse que janeiro deste ano foi o mês com o maior número de ataques desde 2004. "Os ataques da guerrilha estão aumentando", disse Rangel. "Na realidade, eles cresceram durante os últimos dois anos e agora se intensificam".

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O presidente Santos disse que pelo menos um líder guerrilheiro foi detido nesta semana e afirmou que o governo pagará recompensas de vulto por informações que levem à captura de mais chefes das Farc.

Ofensivas conduzidas pelos militares colombianos na década passada e parcialmente financiadas pelos Estados Unidos conseguiram reduzir o número de guerrilheiros pela metade, para cerca de 8.500 combatentes atualmente. Isso ajudou a Colômbia a atrair investimentos estrangeiros para os setores de petróleo, carvão e a agricultura. As Farc começaram como uma guerrilha marxista, mas nas últimas duas décadas se envolveram com o tráfico de drogas, que é uma das suas principais fontes de renda. Em novembro do ano passado, forças colombianas mataram Alfonso Cano, o líder das Farc, numa operação que foi considerada um forte golpe contra a guerrilha. As Farc, contudo, se reagruparam nos últimos meses sob a chefia de Timoleon Jímenez, de apelido "Timochenko".

As informações são da Dow Jones.

O principal grupo insurgente colombiano, a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) nomeou um sucessor para ser seu chefe máximo após a morte de Alfonso Cano, liquidado numa operação militar em 4 de novembro. Segundo uma junta das Farc, o grupo será comandando por Timoleón Jimenez, de 58 anos. As Farc informaram que Jimenez já comanda o grupo desde 5 de novembro, um dia após a morte de Cano. Batizado como Rodrigo Echeverri, Timoleón Jimenez é mais conhecido pelo apelido "Timochenko".

As Farc fizeram o anúncio nesta terça-feira em um website de simpatizantes. Mais conhecido pelo codinome "Timochenko", Echeverri/Jimenez era um dos sete homens do secretariado geral da guerrilha desde os anos 1980. No comunicado, o secretariado geral afirma que "Timochenko" foi eleito por unanimidade. O governo dos Estados Unidos oferece recompensa de US$ 5 milhões pela cabeça de Jimenez.

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Timoleón comandou durante vários anos a frente das Farc no rio Magdalena e também o serviço de inteligência e contra inteligência do grupo insurgente.

As informações são da Associated Press.

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