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Na primeira reunião plenária, marcada para o próximo dia 10 de janeiro, os nove conselheiros eleitos em outubro pelos arquitetos e urbanistas paraenses para comandar o CAU Pará no triênio 2018-2020 vão escolher o presidente e o vice. Até lá, a partir do dia 1º de janeiro, Walter Borja, que é o conselheiro mais velho, assume interinamente a presidência do CAU/PA.

O conselheiro José Akel é o mais cotado para assumir a presidência do Conselho. “Será um trabalho de equipe, para dar continuidade às atividades do CAU no Pará”, afirma o arquiteto. “As duas primeiras gestões no Conselho foram de organização e estruturação. Agora esperamos maior participação dos arquitetos, ter maior contato, trocar mais informações com eles”, projeta.

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Akel garante que o envolvimento da categoria será a base para o desenvolvimento das ações, “sempre com um olhar focado nas cidades e a valorização do papel do profissional de arquitetura nos ambientes urbanos”, destaca ele.

Desde que foi criado, em 2011, o CAU/PA teve o arquiteto Adolfo Maia como presidente, em duas gestões. “O CAU/PA foi construído do zero. Não havia nada, além do nome e da vontade de trabalhar. Construímos toda a estrutura física, institucional, de pessoal. Não havia nem uma cadeira para sentar. Foi um desafio grande”, lembra Adolfo.

Outro grande desafio foi consolidar um Conselho novo e levar à sociedade essa informação. “Não foi fácil dissociar os arquitetos do CREA, ao qual a categoria esteve ligada por décadas, e esse desafio persiste”, afirma Adolfo Maia. Em várias ocasiões o CAU/PA precisou solicitar alterações em editais, que só estipulavam participação de engenheiros, em atribuições que são de arquitetos também. Essa foi uma das ações no sentido da valorização profissional, assim como a defesa do salário mínimo profissional.

Como reflexo da crise brasileira, o CAU Pará teve uma queda de arrecadação de cerca de 30% nos últimos dois anos. Mesmo assim, o próximo presidente vai receber o CAU com quase um milhão de reais em caixa. "A maior parte é recurso imobilizado, que não podemos usar para despesas correntes, mas é dinheiro do CAU. Foi gerindo com muito critério os recursos provenientes do trabalho da nossa categoria que adquirimos nossa sede própria", comemora Adolfo. "Em todo o Brasil, apenas cinco CAUs possuem sede própria", destaca o presidente, lembrando que todas as contas do CAU Pará, em seis anos, foram aprovadas pelo TCU e pelo CAU-BR, sem restrições.

No Pará, dos 1.221 profissionais listados no Colégio Eleitoral como aptos a votar, 790 elegeram os novos Conselheiros para o mandado 2018-2020. Os outros 431 que não votaram agora devem correr para justificar a ausência. Quem não votou e não fizer a justificativa até o dia 31 de dezembro será multado no valor de 5% da anuidade vigente, atualmente em R$ 532,60, conforme o art. 26 da Lei 12.378/2010, regulamentado pelos artigos 49 e 50 da Resolução CAU/BR 122/2016.

Para ver o passo a passo acesse o site: www.caupa.gov.br 

Da assessoria do CAU Pará.

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