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Estão abertas as inscrições para o 7º Prêmio Cepe Nacional de Literatura e para o 4º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil. Elas podem ser feitas através do site www.cepe.com.br/premio-cepe em processo totalmente digital. Interessados devem escolher uma categoria e inscrever uma obra inédita. Os concursos literários da Cepe Editora estão entre os mais importantes do país, oferecendo prêmio no valor total de R$100 mil,  dividido entre as cinco categorias definidas. As inscrições seguem até o dia nove de junho.

O 7º Prêmio Cepe Nacional de Literatura contempla as categorias de Romance, Poesia e Conto, concedendo aos vencedores de cada uma delas R$ 20 mil, além da publicação do livro. A mesma proposta é adotada no  4º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil, que destinará valores de R$ 20 mil para os primeiros lugares nas categorias infantil (obras voltadas para leitores iniciantes e em processo a partir dos 6/8 anos, respectivamente)    e infantojuvenil (obras voltadas para leitores fluentes e críticos a partir dos 10/12 anos, respectivamente), além da edição do livro. 

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Estão aptos a concorrer aos prêmios brasileiros natos, residentes no país ou no exterior, ou brasileiros naturalizados, independente de sexo. Menores de 18 anos deverão ter autorização dos pais ou responsáveis. Os candidatos poderão inscrever uma única obra  por edital, com tema livre, escrita em português, com no máximo cento e vinte mil caracteres, contando os espaços. O original não poderá ter sido previamente publicado parcialmente ou em sua totalidade. 

Para o 7º Prêmio Cepe Nacional de Literatura foram constituídas duas comissões julgadoras formadas por profissionais de renome na área de literatura responsáveis pela pré-seleção das obras e julgamento final.  Para o Infantil e Infantojuvenil, os trabalhos inscritos serão avaliados por uma comissão que fará tanto a pré-seleção como o julgamento final. Para garantir a privacidade dos membros das comissões, os nomes só serão revelados quando do anúncio do resultado final dos dois concursos. A avaliação das obras inscritas levará em conta critérios como originalidade, qualidade técnica, valorização da cultura brasileira, domínio da linguagem e estímulo à leitura. 

O formulário de inscrição, editais dos respectivos prêmios, entre outras informações,  estão disponíveis  no site  www.cepe.com.br/premio-cepe. Para mais informações e esclarecimento de dúvidas, a coordenação disponibilizou o  e-mail duvidaspremio@cepe.com.br. O anúncio das obras vencedoras acontecerá até o dia 10 de novembro de 2022. 

*Via assessoria de imprensa. 

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) teve um de seus títulos selecionado para o Clube de Leitura dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável  em Língua Portuguesa, um programa idealizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de promover os ODS entre crianças e jovens de 6 a 12 anos através da leitura para, em um futuro próximo, erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável. O livro escolhido foi o infantojuvenil “Uma festa na floresta” (2018), de Lêda Sellaro, que ficou entre as obras brasileiras escolhidas entre mais de mil inscrições.

Fizeram parte da seleção obras de língua portuguesa publicadas entre 2016 e 2020 e é a primeira vez que um livro da Cepe integra essa lista, assim como outras obras de língua portuguesa. Isto porque até 2019, quando o Clube de Leitura dos ODS da ONU foi lançado, durante a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, na Itália, só faziam parte títulos nas seis línguas oficiais da ONU: árabe, chinês, francês, russo e espanhol. As obras escolhidas serão publicadas no site da ONU ainda este mês. 

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Das 17 categorias do clube, todas ligadas aos ODS, o título da Cepe figura em Vida Terrestre, e irá compor a Agenda 2030 da entidade internacional, um plano global para erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável. 

“Ficamos muito felizes com a inclusão de Uma festa na floresta nesse clube do livro organizado pelas Nações Unidas, parte de um projeto ambicioso que pega 17 tópicos e prevê metas para um desenvolvimento sustentável, diminuição de injustiças sociais em seus vários pontos até 2030. É assunto fundamental porque é um projeto também que prevê a leitura e formação de leitores mais críticos e mais conscientes dos problemas do mundo como algo fundamental para superarmos os desafios que o mundo enfrenta, tanto em questões relacionadas ao meio ambiente, como também em questões relacionadas a políticas públicas, a quebra de preconceito com injustiças históricas com desigualdades”, declarou o editor da Cepe, Diogo Guedes. 

Segundo ele, “Uma festa na floresta é uma obra encantadora que ajuda a ter essa consciência de que o ser humano faz parte de um sistema muito complexo com diferentes habitantes, e que ele só tem a ganhar ao entender, se integrar e respeitar esses coabitantes”, explica o editor.

A autora do livro

Lêda Sellaro se disse feliz e honrada com a seleção para “um clube de leitura voltado para a sustentabilidade, cujos objetivos contemplam muitos aspectos da vida nas florestas”. A autora é Mestre em Educação e Doutora em História pela UFPE e já chegou a receber o Prêmio Amaro Quintas (2009 e 2011), da Academia Pernambucana de Letras, com livros sobre educação. Já tendo publicado vários livros infantis, como Confabulando em cordel (2014), também pela Cepe Editora, é membro da União Brasileira de Escritores (UBE), e da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ).

Maria Madalena Correia do Nascimento era uma menina do litoral pernambucano, negra e pobre, que aos 12 anos se dividia entre o trabalho doméstico e as brincadeiras no manguezal, enquanto sonhava em ser artista. A menina cresceu e não só se tornou artista como mestra, Patrimônio Vivo de Pernambuco e Doutora Honoris Causa, agora conhecida mundialmente como Lia de Itamaracá. Essa história é contada na biografia Lia de Itamaracá: nas rodas da cultura popular, escrita pela jornalista Michelle de Assumpção, que terá um lançamento virtual, nesta quinta (14), no Instagram da Cepe Editora. 

A biografia começou a ser escrita no início de 2019 quando Michelle observou a escassez de títulos que se propõem a contar as histórias dos celebrados mestres e bens culturais de Pernambuco. O livro apresenta Lia de Itamaracá em uma costura com a própria história da ciranda pernambucana, uma expressão popular com bases fincadas na Zona da Mata e essencialmente masculina em sua origem. A obra também destaca outros grandes nomes do universo cirandeiro, como Dona Duda, mestre Antônio Baracho, Santino Cirandeiro e João Limoeiro.

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Na live de lançamento da biografia, a autora fala sobre sua pesquisa em uma conversa com o editor da Cepe e também jornalista, Diogo Guedes, a partir das 17h30. Lia de Itamaracá: nas rodas da cultura popular é o quarto título da Coleção Perfis, que já apresentou as biografias do artista plástico José Cláudio, do xilogravurista J.Borges e do ex-prefeito de Olinda Germano Coelho.

Nascido em 1903 na cidade portuária de Riga, na Letônia, Alexandre Guilherme Berzin atuou em Pernambuco por 51 anos, tornando-se um dos principais expoentes do movimento artístico-cultural denominado "fotografia moderna" no Recife, entre as décadas de 1940 e 1950. Nesta quinta-feira (5), seu trabalho é rememorado pelo lançamento do livro O Álbum de Berzin - Coleções do Museu da Cidade do Recife pela Cepe Editora, no auditório da Livraria Cultura. A publicação mostra o método de trabalho do fotógrafo não só através de imagens, como também de citações em que define sua postura profissional.

Organizado por Fabiana Bruce - doutora em história pela UFPE e professora da UFRPE - O Álbum de Berzin traz retratos, cenas de rua, detalhes arquitetônicos e paisagens urbanas e rurais do Recife. O experimentalismo também é uma marca do trabalho do fotógrafo, que explorava angulações panorâmicas e inusitadas, com destaque para as cenas de Carnaval. Sombras do Frevo é uma de suas fotos mais conhecidas, cujo registro expressa o grafismo formado pela sombra dos passistas.

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A intensidade da relação que Berzin mantinha com a arte fotográfica pode ser identificada na publicação, que expressa, sobretudo, parte da história da fotografia no Recife, além de registrar um recorte representativo na obra do fotógrafo. Em uma de suas declarações mais sensíveis sobre a arte de fotografar, Berzin referiu-se à descoberta da fotografia como uma das realizações mais extraordinárias que o gênio humano conseguiu. "Por meio dela, eternizamos o que é passageiro, tornamos a ver o que já passou, continuamos vivos depois de mortos", proferiu.

Serviço

Lançamento de O Álbum de Berzin – Coleções do Museu da Cidade do Recife e da Fundação Joaquim Nabuco  (Organização: Fabiana Bruce, Cepe Editora, 251 páginas, R$ 60)

Quinta-feira (5), 19h

Auditório da Livraria Cultura - Shopping Paço Alfândega (Rua da Alfândega, 35, Bairro do Recife)

Gratuito

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