Tópicos | ODS

A Startupbootcamp, terceira maior aceleradora de startups do mundo, chega ao Brasil com o intuito de investir no desenvolvimento de negócios comprometidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A aceleradora criada em 2010, conta com 1500 startups e scale-ups em seu portfólio, sendo 10 unicórnios.

Para sua chegada ao Brasil, a Startupbootcamp - que  desenvolve  programas nos principais centros de startups do mundo, incluindo Londres, Nova York, Singapura, Berlim e Amsterdã - escolheu a capital pernambucana, que se destaca nacionalmente com o Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos do País.

##RECOMENDA##

O lançamento nacional acontece na próxima sexta-feira (5), às 16h30, no Senac Porto Digital, localizado na rua do Apolo, 235, no Bairro do Recife.

Para a ocasião, presença confirmada do Gestor Global da Startupbootcamp, Kauan Von Novack, e de Edgar Andrade, Head da Startupbootcamp no Brasil, que falarão sobre as atividades da aceleradora no País para um público de autoridades locais, nacionais, empresários, investidores e empreendedores. Mais informações sobre o evento em  https://www.startupbootcamp.com.br/

“Investir em negócios comprometidos com os ODS é o foco da Startupbootcamp. No Brasil, a nossa meta é investir em 20 mil startups nos próximos 10 anos. Entendemos que é um enorme desafio, portanto pretendemos juntar esforços e articular junto a Governos, universidades, investidores, organizações da sociedade civil e iniciativa privada com o objetivo de criar realmente um pacto para o desenvolvimento de novos empreendedores.” - revela Kauan Von Novack.

A aceleradora se diferencia pelo seu acesso a variada gama de mercados e contextos socioeconômicos, resultado de um trabalho de imersão contínua. Com a sua presença internacional e o mapeamento de mais de 1 milhão de startups, a Startupbootcamp identifica constantemente as tendências de inovação globais e as tecnologias que se tornarão relevantes no futuro.

A organização oferece às suas empresas parceiras uma ‘Jornada da Inovação’ que busca desenvolver ou ampliar seus projetos de inovação, assim,  identificar, investir e apoiar startups com a missão de resolver problemas do mundo, os específicos de cada negócio, ou da área de sua atuação. Entre seus serviços, a Statupbootcamp atua com pesquisa na área de inovação em nível Global e implementação de projetos de inovação aberta, que buscam resolver problemas específicos de cada negócio. 

Educação Empreendedora 

Entre os objetivos da Startupbootcamp no Brasil,  está o de fechar parcerias para um ‘Pacto pela Educação Empreendedora’. Para isso, pretende buscar marcas comprometidas com a agenda ESG e com o Pacto Global da ONU, como meio para conseguir alcançar a ousada meta de 20 mil startups investidas. A organização entende que é preciso apostar numa grande articulação através de vínculos com iniciativas existentes e que possam se conectar com a Plataforma Digital de Aceleração que será disponibilizada através de parcerias estratégicas.

“Trata-se de um curso disponibilizado através da plataforma digital, onde é possível rodar todos os passos do nosso processo de aceleração. Com a chegada ao Brasil, estamos adaptando toda a sua linguagem, desde legendas a produção de novos conteúdos, para conseguirmos contemplar 100% dos nossos parceiros.”, comenta Edgar Andrade, que ainda reforça: “ É preciso um esforço de comunicação e engajamento para que o máximo de pessoas se sintam capazes de apresentar seus negócios, mas com ess  a plataforma, estudantes e empreendedores poderão experimentar todo o processo de aceleração da Startupbootcamp de forma independente. ” - explica. 

A Startupbootcamp quer investir em soluções inovadoras que já existam, ou que surgirão dos povos originários, dos quilombos, dos Pampas, do Cerrado, do Sertão, da Floresta Amazônica, do Pantanal, do interior de cada canto desse País, e das periferias dos grandes centros urbanos. Querem investir em quem conhece e vive todo dia os problemas no mundo real.

Sobre a Startupbootcamp 

Fundada em 2010 na Europa, a Startupbootcamp é a terceira maior aceleradora de startups do mundo e a maior fora dos Estados Unidos, configurando uma rede global de aceleradoras com foco em Inovação e Sustentabilidade, com o objetivo de acelerar 100.000 startups a nível global  nos próximos 10 anos. Pioneira entre as aceleradoras a entrar na Bolsa de Valores, fez seu primeiro IPO em 2019 para investir em 30 startups especializadas em FinTech e Cibersecurity. Em 2021, lançou o segundo IPO para 30 startups em Sustentabilidade. Em 2022, lançou o terceiro IPO para 90 startups em negócios com impacto social e sustentável.

Atualmente são mais de 1500 startups investidas. A chegada ao território brasileiro tem o objetivo de ajudar a transformar o País por meio da Educação Empreendedora, levando os negócios que desenvolverem soluções de impacto daqui para o mundo.   

Serviço: Lançamento Startupbootcamp no Brasil

Data: 05 de maio de 2023

Horário: 16h30

Local: Senac Porto Digital, Rua do Apolo, 235, Bairro do Recife

Mais informações: https://www.startupbootcamp.org/

*Da assessoria 

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) teve um de seus títulos selecionado para o Clube de Leitura dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável  em Língua Portuguesa, um programa idealizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de promover os ODS entre crianças e jovens de 6 a 12 anos através da leitura para, em um futuro próximo, erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável. O livro escolhido foi o infantojuvenil “Uma festa na floresta” (2018), de Lêda Sellaro, que ficou entre as obras brasileiras escolhidas entre mais de mil inscrições.

Fizeram parte da seleção obras de língua portuguesa publicadas entre 2016 e 2020 e é a primeira vez que um livro da Cepe integra essa lista, assim como outras obras de língua portuguesa. Isto porque até 2019, quando o Clube de Leitura dos ODS da ONU foi lançado, durante a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, na Itália, só faziam parte títulos nas seis línguas oficiais da ONU: árabe, chinês, francês, russo e espanhol. As obras escolhidas serão publicadas no site da ONU ainda este mês. 

##RECOMENDA##

Das 17 categorias do clube, todas ligadas aos ODS, o título da Cepe figura em Vida Terrestre, e irá compor a Agenda 2030 da entidade internacional, um plano global para erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável. 

“Ficamos muito felizes com a inclusão de Uma festa na floresta nesse clube do livro organizado pelas Nações Unidas, parte de um projeto ambicioso que pega 17 tópicos e prevê metas para um desenvolvimento sustentável, diminuição de injustiças sociais em seus vários pontos até 2030. É assunto fundamental porque é um projeto também que prevê a leitura e formação de leitores mais críticos e mais conscientes dos problemas do mundo como algo fundamental para superarmos os desafios que o mundo enfrenta, tanto em questões relacionadas ao meio ambiente, como também em questões relacionadas a políticas públicas, a quebra de preconceito com injustiças históricas com desigualdades”, declarou o editor da Cepe, Diogo Guedes. 

Segundo ele, “Uma festa na floresta é uma obra encantadora que ajuda a ter essa consciência de que o ser humano faz parte de um sistema muito complexo com diferentes habitantes, e que ele só tem a ganhar ao entender, se integrar e respeitar esses coabitantes”, explica o editor.

A autora do livro

Lêda Sellaro se disse feliz e honrada com a seleção para “um clube de leitura voltado para a sustentabilidade, cujos objetivos contemplam muitos aspectos da vida nas florestas”. A autora é Mestre em Educação e Doutora em História pela UFPE e já chegou a receber o Prêmio Amaro Quintas (2009 e 2011), da Academia Pernambucana de Letras, com livros sobre educação. Já tendo publicado vários livros infantis, como Confabulando em cordel (2014), também pela Cepe Editora, é membro da União Brasileira de Escritores (UBE), e da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ).

O Brasil não cumpriu o objetivo de erradicar o trabalho infantil até 2016 e tem risco de não conseguir acabar com essa prática até 2025, mostra relatório sobre o tema, elaborado pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e pelo Ministério Público do Trabalho.

O texto tem como referência os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pelas Nações Unidas em 2015, compromisso assumido de forma voluntária por 193 países, entre eles o Brasil. Entre os 17 objetivos e 169 metas até 2030 está o propósito de eliminar o trabalho infantil até 2025.

##RECOMENDA##

No Brasil, a legislação proíbe o trabalho para menores de 16 anos, a não ser como aprendiz e desde que com 14 anos. Segundo o relatório, ainda havia 2,67 milhões (4,5%) de meninos e meninas desempenhando alguma atividade laboral em 2015. O número é menor do que o registrado em 2014 (3,3 milhões), 2013 (3,18 milhões), 2012 (3,56 milhões) e 2011 (3,72 milhões).

Meta

De acordo com o levantamento, o índice continuaria caindo, mas restariam ainda 546 mil crianças e adolescentes trabalhando em 2025. Esse cenário não é suficiente para que o objetivo estabelecido seja atingido. “Apesar dos consideráveis avanços alcançados pelo país nos últimos anos, com a redução do percentual de crianças e adolescentes trabalhadores, sobretudo no mercado formal, ainda persistem muitos desafios, principalmente no mercado informal e nas ocupações classificadas como piores formas, a exemplo do trabalho infantil doméstico e muitas atividades agrícolas", destaca o texto.

Um dos desafios está na faixa de 5 a 9 anos, marcada por um movimento de crescimento dessa prática. Em 2013, 61 mil crianças nessa faixa etária estavam trabalhando; em 2014, 70 mil, e, em 2015, 79 mil. Meninos e meninas nessa faixa, em geral, trabalham em locais como lixões, casas de famílias, fazendas, sítios e outros espaços agrícolas.

Piores formas

O relatório revela também que o Brasil não cumpriu a meta de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2016, compromisso assumido na 2ª Conferência Global sobre o tema, realizada em Haia, na Holanda, em 2010.

Entre as atividades enquadradas nessa categoria estão a exploração sexual, o tráfico de drogas, o aliciamento para atividades ilícitas, formas análogas à escravidão (que envolvem, por exemplo, sujeição por dívida, servidão e trabalho compulsório) e o plantio (como cana-de-açúcar e pimenta malagueta), entre outras.

Educação

O documento faz uma relação entre a situação de crianças na escola e realizando atividades laborais. Segundo o texto, mesmo com as taxas altas de matrículas, “ainda persiste um percentual de crianças e adolescentes fora da escola, e pesquisas apontam o trabalho infantil como um dos fatores de exclusão”. São 821,5 mil na faixa entre 4 e 5 anos, 387,5 de 6 a 14 anos e 1,6 milhão entre 14 e 17 anos. A ocorrência dessa situação, acrescenta, é prejudicial, inclusive no caso de meninas e meninos que frenquentam a escola, uma vez que afeta o desempenho nas aulas.

Fiscalização

De acordo com o texto, um dos obstáculos à erradicação desse fenômeno é a falta de fiscalização. Conforme o documento, em 2016 foram feitas 5.765 inspeções de trabalho infantil, sendo 3.615 das atividades classificadas como piores formas. No total, as operações envolveram 2.513 crianças nessas situações.

Em 2017, os autores do relatório denunciam uma redução drástica de verbas para as iniciativas de fiscalização. “As ações de fiscalização da inspeção do trabalho são necessárias. Nós estamos com um corte de recurso que compromete essas inspeções. O Ministério do Trabalho revelou que havia recursos quase zero para fiscalização do trabalho escravo e do trabalho infantil”, alerta Isa Oliveira, secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.

Em julho, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, divulgou nota na qual negou a suspensão das ações de fiscalização do trabalho infantil. “Desde o contingenciamento de verbas determinado pelo governo federal, o Ministério do Trabalho vem fazendo gestões para readequar os recursos orçamentários, de forma a causar o menor impacto possível nas áreas de atuação prioritárias, como a fiscalização e serviços ao trabalhador.”

LeiaJá também 

--> MPT oferece curso online de combate ao trabalho infantil

--> Infância Sem Cor

Garantir uma vida com dignidade. Esse é o princípio dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030.

Foram 150 países reunidos para definir um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas, como erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização, governança, e meios de implementação.

Importante ressaltar que o ODS se aplica a todos os Estados-membros das Nações Unidas, ou seja, isso reflete o reconhecimento e consciência de que todos os países – desenvolvidos e em desenvolvimento – têm desafios a superar quando se trata de promover o desenvolvimento sustentável na esfera social, econômica e ambiental.

Também chamado de Agenda 30, o plano não se limita apenas a propor os objetivos, mas trata dos meios de implementação e acompanhamento da concretização desses objetivos e metas. Esse debate engloba questões de alcance sistêmico, como financiamento para o desenvolvimento, transferência de tecnologia, capacitação técnica e comércio internacional. Da mesma forma, o acompanhamento direto da ONU irá proporcionar aos países relatar êxitos e desafios, tornando-a capaz de ajudá-los a traçar estratégias para alcançar o desenvolvimento sustentável.

O impacto da Agenda 30 pode ser imenso tanto para as nações quanto para as empresas, pois ela deve influenciar os tomadores de decisão, sejam eles das esferas de políticas públicas, governamentais ou do setor privado. Em termos mais pragmáticos, a Agenda 2030 muda a noção de progresso e desenvolvimento de todos.

O exemplo mais simples para entendermos isto é que já citei em textos anteriores que precisávamos buscar novas fontes de energia. Hoje, já não é mais aceitável que se construam grandes hidrelétricas, sob o custo altíssimo de deslocar populações ou de ter perdas significativas de florestas e de biodiversidade. É preciso pensar em soluções que beneficiem tanto a produção de energia como a possibilidade das pessoas permanecerem em suas localidades. É preciso uma formulação de políticas energéticas. Há que se pensar em fontes alternativas de energia como a solar e a eólica.

No Brasil, foi criada uma Força Tarefa do Sistema ONU sobre a Agenda 30, com a participação de 18 agências da ONU. Para a adequação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável à realidade brasileira, foi criado o Grupo de Trabalho Interministerial, reunindo os Ministérios e órgãos da administração pública federal que já trabalharam subsidiando a posição brasileira nas negociações da elaboração dos ODS.

Por aqui, já avançamos em alguns dos objetivos. Na erradicação da pobreza e da fome, por exemplo, o País reduziu de 25,5% para 3,5% o número de brasileiros em situação de pobreza extrema. Também está entre as metas reduzir, em 43%, as emissões de gases de efeito estufa e acabar com desmatamento ilegal até 2030.

Ainda estamos longe de alcançar todos os objetivos, tanto no Brasil quanto no restante do mundo. Entretanto, a Agenda 30 traz a esperança e a oportunidade para que a nova geração, que descobre todos os dias novas tecnologias e possibilidades, faça o que é preciso fazer para acabar com a pobreza. As novas gerações podem transformar vidas e, ao mesmo, encontrar formas de proteger o planeta.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando