Tópicos | Dia do Soldado

O presidente Jair Bolsonaro participou, nesta sexta-feira (23), da cerimônia do Dia do Soldado, celebrado em 25 de agosto, no Quartel-General do Exército, em Brasília. Em seu discurso, citou a Amazônia e a “árdua missão” de defendê-la e que há uma guerra de informação em curso. “Meus irmãos militares, população brasileira, vamos marchar para o sucesso. Não nos faltam inimigos, como os de sempre, que temo ganharem a guerra da informação contra a verdade”, disse.

Na última semana, Bolsonaro já havia afirmado, em discurso para os cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), que “outros países cada vez mais tentam ganhar a guerra da informação para que nós venhamos a perder a soberania sobre essa área”, em referência à divulgação das taxas de desmatamento na Amazônia Legal e das queimadas na região.

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Durante a leitura da Ordem do Dia, o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, também destacou a atuação dos militares nas diversas regiões “garantindo a soberania do país”. “Aos incautos, que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem, os soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e repelir qualquer tipo de ameaça”.

O Dia do Soldado homenageia o nascimento do marechal Luís Alves de Lima e Silva, em 1803, o Duque de Caxias, soldado símbolo da Pátria. “Soldado do Exército Brasileiro, soldado do Brasil, hoje é o nosso dia, todos nós somos soldados da pátria. O exemplo nós temos, o nosso invicto Caxias que lega a todos nós a esperança, a certeza, a fé, a garantia que esse povo é vitorioso”, disse Bolsonaro em seu discurso.

Durante a solenidade, personalidades e autoridades civis militares e organizações militares foram condecoradas com a Medalha Exército Brasileiro e a Medalha do Pacificador, pelos serviços prestados ao Exército.

Bolsonaro chegou à cerimônia acompanhado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Também estavam presentes o vice-presidente, Hamilton Mourão, e os ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro; da Defesa, Fernando Azevedo; das Relações Exteriores, Ernesto Araújo; da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto; da Cidadania, Osmar Terra; e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta sexta-feira (23), que a missão de desenvolver e defender a Amazônia é "árdua". A fala foi exposta ao discursar durante a cerimônia do Dia do Soldado, celebrado em 25 de agosto, no Quartel-General do Exército, em Brasília.

"Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados de conquistá-la e mantê-la”, observou o presidente. A região amazônica tem sofrido com queimadas intensas há mais de duas semanas. 

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Logo em seguida, o Bolsonaro prometeu: “Meus irmãos militares, população brasileira, vamos marchar para o sucesso. Não nos faltam inimigos, como os de sempre, que temo ganharem a guerra da informação contra a verdade”.

A “guerra da informação” sobre o desmatamento já havia sido mencionada por Bolsonaro em discurso recente para os cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).

Desde o início desta semana, com as queimadas se alastrando pela floresta amazônica, Bolsonaro tem sido alvo de cobranças por parte de lideranças estrangeiras e da sociedade civil brasileira. 

O presidente da França, Emmanuel Macron, é um dos que vem fazendo questionamentos ao Brasil sobre as queimadas na Amazônia. 

Em publicação no Twitter, Macron convocou os países do chamado G7 para discutirem o assunto e pontuou: "nossa casa está queimando. Literalmente. A Floresta Amazônica - os pulmões que produzem 20% do oxigênio do nosso planeta - está em chamas.”

Em resposta, Bolsonaro disse que o presidente francês quer “instrumentalizar uma questão interna do Brasil e de outros países amazônicos para ganhos políticos pessoais” e condenou a possibilidade do assunto ser discutido no G7.  “Evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI”, disparou. Já nesta sexta, Macron chamou Bolsonaro de “mentiroso”.

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