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Diretores do renomado Lincoln Center de Nova York pediram nesta terça-feira que se mantenha o financiamento das artes, e alertaram que os cortes profundos defendidos pelo presidente americano, Donald Trump, teriam efeitos devastadores.

Líderes das instituições do Lincoln Center - incluindo a Ópera Metropolitana, a Filarmônica de Nova York e o Balé da Cidade de Nova York - afirmaram que o financiamento das artes beneficia todos os cidadãos e une a comunidade.

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"Em cidades e povoados americanos, as instituições de arte respiram vida nos bairros, atraindo investidores, estimulando o desenvolvimento, impulsionando a inovação e criando empregos", disseram em um comunicado.

Diferentemente do que acontece na Europa, o financiamento cultural nos Estados Unidos é, em sua maioria, privado. Mas executivos do Lincoln Center assinalaram que é vital preservar a liderança subjacente do Fundo Nacional para as Artes, que, no ano passado, recebeu 148 milhões de dólares em fundos governamentais.

O governo Trump propôs grandes cortes no financiamento federal, principalmente na ajuda estrangeira, embora pretenda aumentar em 54 bilhões de dólares o gasto militar.

O financiamento das artes é um alvo permanente de alguns conservadores americanos, que se queixam de obras de arte polêmicas e questionam a necessidade de apoio do governo.

O reconhecimento maior a Moacir Santos passa pelas mãos do arranjador Mario Adnet. Ao lado do saxofonista Zé Nogueira, foi ele quem tirou muitas faixas de Moacir de ouvido, já que as partituras haviam se perdido em transições do material entre gravadoras, para gravar sua obra em um disco que se tornou clássico. De lá pra cá, eles mantém o nome do maestro em alta em concertos especiais da Banda Ouro Negro. "É como um trabalho de passarinho, vamos só jogando as sementes", diz Adnet.

Agora, pensam em abrir o leque sem perder a linguagem: "Vamos começar a trabalhar com a música de artistas que têm a ver com Moacir. Pensamos em fazer isso com Milton Nascimento e com Ivan Lins." Um prêmio chegou há pouco tempo, em um convite feito pelo trompetista Wynton Marsalis, diretor de programação do Jazz at Lincoln Center, em Nova York. "Ele me convidou porque quer incluir no repertório da orquestra do Lincoln Center músicas do repertório de Moacir Santos. Quer que eu supervisione, que prepare com ele esse repertório." Os primeiros concertos com Wynton à frente da orquestra nova iorquina tocando músicas de Moacir serão em 24 e 25 de outubro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Com cinquenta anos da estreia do seu primeiro longa, o cineasta Cacá Diegues exibe retrospectiva em comemoração aos seus 50 anos de carreira no Lincoln Center, em Nova York. A homenagem só está sendo realizada devido à restauração de alguns de seus filmes, como Ganga Zumba (1964), A grande cidade (1966), Joanna Francesa (1973), Xica da Silva (1976), Os herdeiros (1969) e Chuvas de verão (1978).

Além de Nova York, a mostra vai ser exibida em Goiás, em março, e no Rio de Janeiro, em abril.

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Na semana passada, o forró nordestino invadiu a cidade de Nova York com a realização do Midsummer Night Swing, no Lincoln Center. O evento, que prestou homenagem a Luiz Gonzaga, recebeu no palco artistas pernambucanos como Maciel Melo, Quarteto Olinda, Walmir Silva, além do paraíbano Biliu de Campina e da banda que acompanhou o trio Maciel, Biliu e Walmir, formada por Juninho (guitarra), Bráulio Araujo (baixo), Bem-Te-Vi (zabumba), Zeca (triângulo)e Beto Hortiz (sanfona). A ida dos forrozeiros à cidade americana foi fruto de uma parceria entre a e Empetur, a Embaixada Brasileira em Nova York e o Lincoln Center.

O sucesso do festival, que começou no dia 26 de junho e terminou no último sábado (14), rendeu uma matéria no jornal The New York Times, um dos mais importantes dos Estados Unidos. No texto, pessoas que foram ao Midsummer falaram do forró como uma "música  alegre, divertida e fácil de dançar" e destacaram Luiz Gonzaga como "uma dessas figuras pioneiras, como Elvis Presley". A matéria deixa claro que o forró é um ritmo que está explodindo em Nova York.

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Durante o evento, o público foi incentivado a chegar uma hora antes de cada show para ensaiar com instrutores de dança profissionais, que ensinavam os passos do ritmo nordestino. Dessa forma, o que se via após o início dos shows era a pista de dança lotada de novaiorquinos arrastando o pé sem parar. Confira a matéria na íntegra no site do The New York Times

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