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O desembargador Gilmar Augusto Teixeira, da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), negou na quarta-feira (03), novo pedido de habeas corpus em favor do pastor Marcos Pereira da Silva, de 56 anos, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), acusado de estuprar uma seguidora da igreja.

A defesa do religioso pretendia revogar o recebimento da denúncia ajuizada na 2ª Vara Criminal de São João de Meriti. Na decisão, o desembargador assinala que "a nova ação é manifestamente improcedente". E lembra que, em 5 de junho, a 8ª Câmara Criminal negou, por unanimidade, um habeas corpus idêntico. Segundo o relator, o novo pedido não tem outro condão senão o de afrontar a coisa julgada material.

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O religioso está preso desde 7 de maio, acusado de estuprar duas fiéis de sua igreja. Os processos tramitam na 1ª e 2ª Varas Criminais de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, cidade onde fica a sede da ADUD.

Quatro testemunhas confirmaram em depoimento as acusações de estupro contra o pastor Marcos Pereira da Silva, conhecido por intermediar rebeliões em presídios. Elas foram ouvidas na 2.ª Vara Criminal de São João de Meriti (RJ) no processo em que o pastor é acusado de violentar uma ex-fiel da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias.

A vítima foi ouvida por duas horas e meia. Ela confirmou as acusações e disse que, na época, via o pastor "como um enviado de Deus", informou em nota a assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça. A mulher contou ainda que temia ser assassinada a mando do pastor. Outras três testemunhas confirmaram terem sofrido abuso por parte do pastor, quando ainda frequentavam a igreja. Duas tinham menos de 18 anos.

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Elas contaram que foram obrigadas a participar de orgias. Duas testemunhas de defesa declararam desconhecer "qualquer fato que desabonasse o pastor". Pereira negou as acusações. Ele acusou integrantes da ONG AfroReggae de terem convencido as testemunhas a depor contra ele.

No mês passado, a mulher do pastor foi indiciada pela polícia pelo crime de denunciação caluniosa. Ela inicialmente contou aos policiais da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), que investigam o crime, que também foi vítima de estupros praticados pelo marido. Depois desmentiu a história.

O juiz da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, Richard Robert Fairclough, indeferiu, na segunda-feira (27), o pedido de liberdade provisória feito pela defesa do pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD). O religioso, de 56 anos, está preso desde o dia 7 deste mês, acusado por dois crimes de estupro (contra fiéis de sua igreja) e coação no curso do processo (por ter ameaçado uma testemunha que depôs contra ele).

O magistrado concluiu que os motivos que levaram à decretação da prisão preventiva continuam inalterados. A decisão rechaçou ainda os argumentos da defesa de que faltaria legitimidade ao Ministério Público Estadual para propor a ação penal. Também concluiu não haver qualquer irregularidade nos atos praticados durante a investigação policial.

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As denúncias do Ministério Público contra o pastor foram distribuídas para a 1ª e a 2ª Varas Criminais de São João de Meriti, cidade da Baixada Fluminense onde fica a sede da ADUD. O religioso teve a prisão preventiva decretada pelos dois juízos: no dia 2 de maio, pela 2ª Vara Criminal, e, no dia 8 de maio, pela 1ª Vara Criminal.

No último dia 9, a 3ª e a 8ª Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio negaram liminarmente dois pedidos de habeas corpus impetrados em favor do pastor Marcos Pereira da Silva. Caberá aos colegiados das duas câmaras julgar o mérito dos habeas corpus, em data ainda não estipulada.

Segundo as denúncias, o réu é pessoa de alta periculosidade e ameaça direta e indiretamente as pessoas que o contrariam. Ainda de acordo com o MP, o pastor utiliza-se de sua autoridade religiosa para amedrontar e aterrorizar suas vítimas.

O religioso ainda é investigado em outro inquérito da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) da Polícia Civil pelos crimes de associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e quatro homicídios. Marcos Pereira nega todas as acusações.

Pelo menos 79% de todos os recursos federais repassados ou empenhados (reservados no orçamento para pagamento posterior) desde 2006 para o Instituto Vida Renovada (IVR), associação civil ligada à Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), foram obtidos mediante emendas do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) ao Orçamento da União. O Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) mostra que o parlamentar destinou cinco emendas ao IVR desde 2006, no valor total de R$ 2,6 milhões. Destes, R$ 1,2 milhão já foram pagos, e os R$ 1,4 milhão restantes, empenhados. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo noticiou domingo, 12, a ONG recebeu 1,9 milhão de verbas federais desde 2006.

A ADUD é presidida pelo pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, de 56 anos, preso na terça-feira, 7, acusado de estuprar duas fiéis de sua igreja. Ele também é investigado por associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e quatro homicídios. O religioso nega todas as acusações.

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Procurado, Dornelles disse que o trabalho do IVR não pode ser prejudicado por causa das investigações sobre o pastor. Levantamento no Siafi feito pelo Contas Abertas a pedido do jornal revela que das cinco emendas, quatro foram para a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (no valor de R$ 1,6 milhão) e uma para o Fundo Nacional Antidrogas (R$ 1 milhão).

Outro lado

Dornelles defendeu investigação "profunda" das denúncias que envolvem o pastor Marcos Pereira, mas insistiu que a instituição que recebeu os recursos não deve ser prejudicada. O senador disse que decidiu propor a destinação de verbas federais ao IVR, depois de, a convite de um pastor da igreja, conhecer o trabalho de atendimento da instituição a dependentes químicos.

"Mando um porcentual pequeno (de emendas individuais) para entidades que atuam nessa área social. A ADUD faz um trabalho muito grande na recuperação de drogados. Acho que as denúncias têm que ser pesquisadas a fundo, é inconcebível que uma pessoa utilize a religião para essas práticas de que ele está sendo acusado. Mas também acho que não se pode condenar antes de julgar. E que não se pode prejudicar uma entidade que presta serviços porque um de seus componentes é investigado. Essas acusações têm que ser examinadas com a maior profundidade, respeitado o direito de defesa", afirmou Dornelles.

O senador disse que, há alguns anos - não soube precisar quando exatamente -, foi procurado por um pastor, de quem não se lembra o nome, que o levou a conhecer o trabalho da ADUD com dependentes de drogas. Essa mesma pessoa, segundo Dornelles, o apresentou ao pastor Marcos. "A instituição me pareceu séria e incluí (na lista de emendas), como incluo várias outras, inclusive católicas. Agora, não pode matar a instituição", afirmou Dornelles.

O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) indeferiu liminarmente nesta quinta-feira, 9, dois pedidos de habeas corpus ajuizados na quarta-feira, 8, pela defesa do pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, de 56 anos, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD). A pedido da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), ele teve duas prisões preventivas decretadas na semana passada, pelas 1ª e 2ª Varas Criminais de São João de Meriti, acusado de estuprar mediante violência duas fiéis de sua igreja.

O religioso foi preso pela Polícia Civil no fim da noite de terça-feira, 7, quando passava pela Rodovia Presidente Dutra, na altura de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, cidade onde fica a sede de sua igreja. Ele havia acabado de sair do templo e seguia para um apartamento em Copacabana, na zona sul do Rio, que está em nome da ADUD. Segundo a polícia, o imóvel está avaliado em R$ 8 milhões.

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Em seu despacho que negou o habeas corpus, o desembargador relator da 8ª Câmara Criminal alegou que a prisão de Marcos Pereira "é necessária para a manutenção da ordem pública". Já o relator da 3ª Câmara disse que o decreto de prisão "não se mostra flagrantemente ilegal". Agora, os habeas corpus serão encaminhados ao Ministério Público, que dará seu parecer. Em seguida, os méritos dos pedidos de liberdade serão analisados pelos colegiados das câmaras. Ainda não há data para que sejam julgados.

A reportagem não conseguiu contato com o advogado do pastor, Marcelo Patrício, na noite desta quinta. Na quarta, ele negou todas as acusações contra seu cliente.

A DCOD instaurou seis inquéritos para investigar estupros supostamente cometidos por Marcos Pereira contra fiéis de sua igreja. Em dois deles, em que as vítimas alegam que foram forçadas a manter relações sexuais com o pastor, os inquéritos foram encaminhados à Justiça. Quando há violência, o crime passa a ser considerado de ação penal incondicionada, isto é, a instauração de processo independe da vontade da vítima.

Em outros três inquéritos, que estão com o Ministério Público, o religioso não poderá ser denunciado à Justiça. Isso porque estes casos ocorreram antes da mudança da lei que caracteriza o crime de estupro, em 2009. A lei anterior fixava prazo de seis meses para que a vítima denunciasse o autor quando o estupro não era cometido mediante violência. O prazo, no entanto, não foi respeitado.

E o sexto inquérito, na qual a vítima é a ex-mulher do pastor, com quem foi casada de 1984 a 1998 e tem dois filhos, ainda está sendo analisado na DCOD. Após acusar o ex-marido do crime em depoimento à polícia em 9 de julho de 2012, a mulher registrou em cartório um documento em que negava as declarações anteriores. Ela será novamente intimada a depor, segundo o delegado Marcio Mendonça. Marcos Pereira também é investigado em outro inquérito da DCOD pelos crimes de associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e quatro homicídios.

O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), polêmico presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, fez um discurso na tribuna da Casa no dia 19 de fevereiro defendendo o também pastor Marcos Pereira da Silva, preso na noite de terça-feira (7) sob a acusação de estuprar duas fiéis da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud). A sede da comunidade fica em São João de Meriti, na Baixa Fluminense.

Em sua fala, Feliciano elogia Silva, bem como pastor Silas Malafaia, e afirma que os dois estão sendo vítimas de perseguição. "Eles têm sofrido retaliações pela mídia e por autarquias, que deveriam ser um pouquinho mais administradas por esta Casa (Câmara)", diz, citando uma reportagem do SBT.

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O pastor lembra que Silva é conhecido nacional e internacionalmente por seu trabalho e afirma que ele está sendo alvo de difamação. "Estão destruindo a imagem de um homem que gasta sua vida dentro do Rio de Janeiro indo para prisões e para os presídios", acusa Feliciano. "Já falaram outras coisas e ele permanece de pé", conclui.

Na madrugada desta quinta-feira, 9, o deputado voltou a defender o pastor Marcos Pereira, dessa vez indiretamente, replicando o seguinte comentário de um de seus seguidores no Twitter: "Imprensa tem provas contra Marcos Pereira? Talvez um delegado sem crimes para investigar".

Desde que Feliciano assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos, as reuniões são marcadas por protestos de parlamentares e militantes contrários à sua permanência no colegiado.

O pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, líder da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi preso pela Polícia Civil do Rio por volta das 22h de terça-feira (7), na Rodovia Presidente Dutra, na altura de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Contra ele, havia dois mandados de prisão preventiva pelo crime de estupro. As denúncias foram feitas por fiéis de sua igreja, cuja sede fica em São João de Meriti.

No momento da prisão, o pastor estava em seu carro, um Passat. Ele voltava para sua casa, um luxuoso apartamento em Copacabana, na zona sul da capital. Segundo a polícia, o imóvel está no nome da igreja e está avaliado em R$ 8 milhões. Os mandados foram decretados pelos juízes Richard Fairclough, da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti, e Ana Helena Mota Lima, da 2ª Vara Criminal da mesma comarca, na última quinta-feira (02).

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Segundo o delegado Márcio Mendonça, da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), as investigações começaram há pouco mais de um ano, a partir de acusações que o coordenador da ONG AfroReggae, José Júnior, fez sobre o suposto envolvimento de Marcos Pereira com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Ao longo das investigações, a polícia descobriu que o pastor teria estuprado seis fiéis, entre elas três menores de idade. Ele também realizaria orgias em seu apartamento em Copacabana. As pessoas eram chamadas para cultos, mas Pereira as forçava a participar da orgia para "serem purificadas", segundo o delegado. O policial disse ainda que o pastor costumava agir com violência, e que obrigava mulheres a fazer sexo com mulheres e homens a transar com homens. Uma das vítimas revelou que foi estuprada dos 14 aos 22 anos. Uma segunda seria uma ex-mulher do pastor, com quem foi casado até 1998.

A Polícia Civil ainda investiga o suposto envolvimento do pastor em quatro homicídios, além de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Um dos assassinatos seria de uma jovem que descobriu as orgias e teria tentado denunciá-lo. Um sobrinho de Marcos Pereira também estaria envolvido neste assassinato.O pastor não possui formação em Teologia. Por isso, será encaminhado nesta quarta-feira (08) à uma prisão comum no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste.

Apoio de fiéis

Após a prisão do pastor, cerca de 30 fiéis da igreja de Marcos Pereira fizeram plantão em frente à sede da DCOD, no Andaraí, na zona norte. Mulheres e crianças trajavam vestidos longos, que cobrem o corpo do pescoço aos pés. O traje é comum entre fiéis da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Entre os fiéis, estava o ex- pagodeiro Waguinho, que é missionário da Assembleia de Deus dos Últimos Dias há nove anos. Ao sair da delegacia, Waguinho criticou a ação da polícia e as denúncias de José Júnior. O ex-pagodeiro concorreu à Prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, nas eleições do ano passado, mas não passou para o segundo turno.

Pelo twitter, o coordenador do AfroReggae comemorou a prisão do pastor: "Quero agradecer a nova gestão da DCOD pelo excepcional trabalho nessa prisão. Dr. Marcio Mendonça num curto espaço de tempo arrebentou!".

Estranho perfil

Marcos Pereira ganhou notoriedade por conseguir convencer criminosos a pôr fim a rebeliões em presídios. Ele chegou a trabalhar junto com a ONG AfroReggae, que se dedica a recuperar moradores de favelas que tiveram envolvimento com o tráfico de drogas. A parceria terminou em fevereiro de 2012, quando José Júnior, em entrevista ao jornal "Extra", acusou o pastor de ter ordenado os ataques realizados por traficantes contra policiais do Rio, em 2006 e 2010. Pereira negou as acusações e processou Júnior por calúnia e difamação, mas o processo foi extinto pela Justiça.

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Não durou muito a ideia do Pastor Marco Feliciano de processar a apresentadora global Xuxa Meneghel. O Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados não gostou de uma postagem da loira em seu Facebook que criticava a eleição dele para a presidência da comissão.

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"E sobre o que disse Xuxa, minha assessoria jurídica prepara o processo. Durmam em paz”, publicou em seu Twitter o parlamentar. Porém na terça (12) ele voltou atrás da decisão e desistiu de tomar medidas legais contra a rainha dos baixinhos e justificou a ideia de processá-la como "um momento de angustia".

"Nunca processei ninguém", afirmou Feliciano, que vem sofrendo uma série de críticas. O deputado paulista foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados com onze votos, sendo seis de deputados do seu partido (PSC). 

O pastor é acusado de ser racista e homofóbico e já chegou a afirmar que o amor entre pessoas do mesmo sexo leva ao ódio, ao crime e à rejeição. Também em seu microblog, ele publicou que "os africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé".

Militantes de direitos humanos, movimentos gays e grupos de combate à intolerância religiosa lideraram protesto contra a eleição do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. A manifestação reuniu cerca de 400 pessoas na Cinelândia, centro do Rio. "Não somos minorias", "Sou bi, sou normal", "A diversidade é humana", "Não acredito em um Deus que exclui", diziam algumas faixas e cartazes. Outros manifestantes pediram a saída do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A manifestação foi organizada por internautas nas redes sociais. Muitos deles se conheceram pessoalmente na hora do protesto, como a produtora cultural Beatriz Pimentel e o estudante Fabrício Silva. "Sou evangélica, da Primeira Igreja Batista do Recreio, e não me sinto representada pelo Feliciano nem pelo Silas Malafaia nem por muitos outros desses pastores midiáticos", disse Beatriz. "Esta é a primeira de muitas manifestações. A gente não vai deixar esse cara lá de jeito nenhum", afirmou Fabrício, que anunciou a realização de novo protesto no próximo sábado, no Posto 5, na praia de Copacabana.

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A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou hoje o nome do pastor Marcos Feliciano (PSC-SP) para presidir a comissão. O deputado teve 11 votos favoráveis e um em branco. Em represália ao nome de Feliciano, o PT e PSOL deixaram o plenário da comissão negando-se a votar no candidato único.

A eleição do pastor para o cargo foi possível porque o PMDB, PSDB e PT cederam suas vagas na comissão para o PSC, partido do deputado. Além disso, a maioria dos titulares da comissão são evangélicos que apoiam o pastor. "Aqui sou magistrado", disse o pastor ao negar novamente ser homofóbico e racista e garantir que vai conduzir os trabalhos da comissão com isenção.

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A reunião foi aberta mas os integrantes de movimentos sociais foram impedidos de entrar no local da sessão. Por determinação da presidência da Câmara, foram montadas barreiras de seguranças no corredor das comissões impedindo que os manifestantes chegassem próximo às salas.

O ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos Domingos Dutra (PT-MA) renunciou ao cargo momentos antes do início da votação que elegeu Feliciano. "Não posso concordar que a minha gestão termine com a população impedida de entrar aqui. Por isso encerro meus trabalhos aqui e renuncio", disse com a voz embargada. Para conduzir o processo de votação, foi designado o deputado Costa Ferreira (PSC-MA) que é o parlamentar mais antigo da comissão.

O PT e o PSOL começaram a se mobilizar para tentar impedir a eleição do pastor Marcos Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. O pastor foi indicado nesta terça-feira pela bancada do PSC. "É uma desmoralização do Parlamento se ele for eleito. Isso vai criar uma crise", afirmou a deputada Érica Kokay (PT-DF), que promete votar contra o indicado do PSC. "Vamos fazer uma guerra", prometeu o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

O anúncio do nome do deputado foi feito pelo líder do PSC na Câmara, André Moura (SE). Em entrevista, Feliciano negou ser racista e homofóbico e se comparou a Martin Luther King, pastor norte-americano e defensor de direitos humanos. Marcos Feliciano protagonizou polêmica, em 2011, ao dar declarações sobre negros e homossexuais.

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A eleição para a presidência da Comissão está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (6) à tarde.

Presidente da Assembleia de Deus no Brás - Ministério Madureira, o pastor Samuel Ferreira, que esteve no 1.º turno com Gabriel Chalita (PMDB), agora embarcado na campanha de Fernando Haddad (PT), declara neste 2.º turno apoio a José Serra (PSDB). O motivo? As posições da senadora Marta Suplicy (PT-SP), hoje ministra da Cultura, em relação a temas morais. "A Marta pensa o avesso do que a igreja pensa. A Marta defende o aborto com alma e corpo. Nós não. A Marta pensa em relação ao movimento LGBT como nós não pensamos", diz, em entrevista ao Estado. "Onde a Marta está não dá para a gente estar."

Apesar das críticas, Ferreira afirma que continua dando "grande apoio" à presidente Dilma Rousseff, mesmo com Marta em seu ministério. "A presidente tem um jeitinho especial de trabalhar com a Marta", diz.

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O pastor se reuniu na semana passada com Serra, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Do candidato, diz ter obtido o compromisso de que criará uma comissão "de alto nível" para estudar a flexibilização da expedição de alvarás para as igrejas. "O Serra ficou de, assim que ganhar, levantar essa comissão."

Embora diga que o pastor Silas Malafaia "não fala por todos os evangélicos" quando ataca Haddad por causa do chamado "kit gay", o líder da Assembleia de Deus no Brás afirma que o produto encomendado pelo Ministério da Educação é uma "grande lástima" e que as explicações dadas pelo petista até agora são "absolutamente insatisfatórias".

"Agora ninguém quer ser pai dessa desgraça. O que posso te garantir é que o Serra não é o pai", disse. "O Ulysses Guimarães dizia que quando a gente começa tendo que explicar, já está tudo errado. Mas há momentos em que fugir da explicação é pior. Seria muito útil que ele (Haddad) explicasse".

Segundo Ferreira, o material só não foi distribuído porque os evangélicos pressionaram Dilma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Um homem de 37 anos agrediu na tarde desta quinta-feira, (26) um agente da Zona Azul, no centro de João Pessoa. Segundo informações da polícia, a discussão começou quando o agente reclamou com o pastor por ter estacionado o carro na vaga para deficientes físicos.

O funcionário da Zona Azul agredido foi socorrido pelo Samu e em seguida levado para o Hospital de Emergência e Trauma da capital que fica localizando no bairro de João Agripino.

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O ministro protestante suspeito diz ser pastor de uma igreja no Rio de Janeiro. O homem foi retirado do local pela polícia que o escondeu em uma das lojas no centro da cidade, pois a população revoltada tentou agredi-lo com pedras. O pastor foi detido e em seguida levado para a 2ª Delegacia Distrital,  que fica localizada no Centro de João Pessoa.

Tem muitas pessoas que defendem a ideia de que religião não deve se misturar com ciência. No entanto, existem estudos que trabalham um importante fragmento religioso, que é a fé, como área científica. Enquanto formação, um teólogo é o profissional que faz um estudo aprofundado da fé. E, contrariando aqueles que pensam que a teologia não possui um bom campo de trabalho, os teólogos podem atuar em diversas atividades, principalmente com foco religioso e solidário.

Diferente do que muita gente pensa, a teologia não tem só as religiões como fonte de pesquisa. O objetivo principal da profissão é Deus, com destaque para o estudo da fé das pessoas. A fé, por ser uma experiência existencial da humanidade, serve como objeto de avaliação dos teólogos, por meio de uma metodologia que torna a teologia uma ciência.

Nesse contexto, o teólogo busca a racionalidade. Para isso, a profissão utiliza outros campos de estudo. “Quem faz a graduação passa por várias áreas, como a filosofia e a psicologia”, explica o professor de teologia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Drance Elias da Silva. “A psicologia é trazida para a teologia para tentar compreender como uma pessoa tem e usa sua fé”, completa o professor, que também é mestre e doutor no campo sociológico.

Graduação cheia de fé

Na Unicap, o curso de teologia tem duração de quatro anos. De acordo com o professor Drance, grande parte das pessoas que ingressam na graduação tem experiências religiosas. Dentre esse público, há alunos que ao terminar o curso, tomam a direção de igrejas evangélicas, como pastores, e também há outros que seguem a vida católica. Porém, existem indivíduos fazem a graduação na intenção de obter mais conhecimento, e que quase sempre, são pessoas já formadas em outras áreas.

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 Segundo Drance, o curso também procura estudar algumas religiões, além do cristianismo. “Estudamos grandes tradições religiosas, como o islamismo e o budismo”, explica. Porém, o professor faz uma ressalva. “O curso se difere de acordo com o local onde está sendo realizado”, comenta o docente, uma vez que existem instituições que trabalham mais o lado evangélico da fé, em contraponto ao catolicismo, até mesmo por serem instituições do evangelho.

Quem ingressa no curso de teologia se depara com disciplinas como introdução à teologia, teologia sistemática, cristologia, introdução a psicologia, o estudo da bíblia, entre outras.

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Mercado puramente religioso

De acordo com Drance Elias, após a conclusão do curso, o seminarista católico ou evangélico se torna padre ou pastor, respectivamente. “Se o profissional não é seminarista, ele pode trabalhar em institutos religiosos; também pode ser professor, tanto de universidades quanto de escolas, porque o curso oferece disciplinas didáticas”, conta o professor.


Outras possibilidades de atuações são o planejamento de trabalhos pastorais e consultoria de igrejas. “O teólogo também pode se tornar um escritor. Hoje o mercado está bem melhor para nós”, completa Drance.

Ainda segundo Drance, não há um piso salarial definido para a categoria. Porém, existem valores financeiros que são levados em consideração, de acordo com a função a ser desempenhada. “O estudo de uma determinada religião, dependendo do período, pode custar R$ 50 a hora, mais ou menos por um mês”, calcula o docente.

O educador também destaca a função de professor. “Um profissional com doutorado, ganha na faixa de R$ 80 a hora por aula”, diz Drance. 

O pastor Reginaldo Sena dos Santos, de 59 anos, e a missionária Maria de Fátima Costa da Silva, de 58, que atuavam em Volta Redonda (RJ), são acusados pelo Ministério Público de estuprar sete meninas com idades entre 8 e 15 anos, de 2006 até fevereiro último. A denúncia oferecida pela Promotoria à Justiça foi aceita esta semana, dando início ao processo. O casal nega as acusações.

Santos foi preso em flagrante em 4 de fevereiro, em sua casa, depois que a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima que acusava o pastor de abusar de crianças. Quando os policiais foram à casa de Santos, encontraram duas meninas, de 8 e 10 anos, que estavam sob a responsabilidade do pastor desde a noite anterior e confirmaram terem sido vítimas de abusos.

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Segundo o Ministério Público, o pastor, que era conhecido pelo apelido de Ungido e estava fundando uma igreja pentecostal, tinha a confiança dos adultos do bairro onde morava, que deixavam seus filhos aos cuidados dele para receber aulas de religião e música. As crianças também ganhavam doces do pastor.

Enquanto estavam na casa de Santos, as vítimas recebiam a atenção da missionária Maria de Fátima, que, segundo o Ministério Público, mantém um relacionamento amoroso com o pastor e o auxiliava na prática dos abusos. Por isso ela também foi denunciada. Segundo os relatos das vítimas, o pastor teria praticado conjunção carnal com duas das meninas. As demais teriam sido vítimas de outros tipos de abusos, sem penetração.

O casal responderá por estupro de vulnerável, punido com pena de 8 a 15 anos de prisão. A pena poderá ser aumentada devido a duas qualificadoras: o crime ter sido praticado por duas pessoas e o autor ter autoridade sobre a vítima. Segundo o Ministério Público, o fato de os pais deixarem as crianças aos cuidados do pastor atribui a ele a autoridade que justifica o aumento de pena. O pastor está preso desde 4 de fevereiro, enquanto a missionária foi presa nesta semana, ambos sob ordem de prisão preventiva.

A Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) do Rio abriu inquérito hoje para apurar as denúncias do coordenador da ONG AfroReggae, José Júnior, contra o pastor Marcos Pereira, líder da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Os dois atuam como mediadores, tentando convencer criminosos a se entregar à polícia e mudar de vida. Tanto o AfroReggae como a igreja promovem atividades de assistência social. O ativista acusa o pastor de tramar sua morte, de ameaçar um ex-pastor que hoje integra o AfroReggae, de tentar desmoralizar o AfroReggae, de ter incitado os ataques de traficantes no Rio no final de 2006 e em 2010, quando as forças de segurança ocuparam o Complexo do Alemão, e até de abuso sexual.

As acusações foram feitas durante conversa de José Júnior com jornalistas na Assembleia Legislativa do Rio, onde se reuniu com o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania. José Júnior afirmou que dispõe de até dez testemunhas capazes de comprovar as articulações criminosas do pastor. Segundo o líder do AfroReggae, ao estimular ataques e rebeliões nas quais acaba atuando como mediador, o pastor Marcos ganha destaque e amplia sua influência política.

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Conforme José Júnior, um ex-pastor e atual mediador do Afrorreggae, Rogério Menezes, é ameaçado de morte desde 2009, quando deixou a igreja de Marcos Pereira. O próprio Júnior já teria sido ameaçado de morte, segundo contou, por traficantes influenciados pelo pastor. Júnior afirmou ainda que, caso sejam encontradas drogas ou armas na sede do AfroReggae, será uma armadilha preparada pelo pastor para desmoralizar a entidade. Ele afirma que não recebe proteção policial nem usa carro blindado, porque sua atuação como mediador não seria condizente com esses recursos.

O pastor Marcos Pereira, de 56 anos, tornou-se conhecido por seus cultos em cadeias, pontuados por exorcismo, e negociações durante rebeliões. A mediação mais conhecida foi na Casa de Custódia em Benfica (zona norte), em maio de 2004, quando negociou o fim de uma rebelião que durava três dias. Em nota, o pastor afirmou que recebeu "com surpresa e indignação" as denúncias.

"As acusações que contra mim são feitas, graves e que agridem a minha honra pessoal, a imagem da Igreja que presido e sobretudo a obra que realizamos ao longo destes últimos 20 anos, precisam ser investigadas para que a verdade aflore e esta farsa forjada pelo meu acusador, cujo objetivo, me parece, é tão somente o de autopromoção, seja desmontada", afirma a nota. "Trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei. Recorrerei à Justiça dos homens, para a reparação devida. Quanto à Justiça de Deus, não tenho dúvida de que será feita", acrescentou.

O pastor evangélico, Geraldo Pereira Nunes, de 69 anos, foi preso hoje em cumprimento a mandado de prisão expedido pela 12º Vara Criminal do Paraná, no bairro Cidade Nova, na zona norte de Manaus. O pastor evangélico é acusado de praticar estupro de vulnerável (atos libidinosos) contra quatro crianças, três de 9 e uma de 10 anos. De acordo com a polícia, Geraldo se prevalecia da condição de pastor e da confiança dada pelos fiéis, para praticar o crime.

Após a prisão, o acusado foi encaminhado para a Delegacia Especializada em Capturas e Polinter, onde aguardará a chegada de uma equipe de policiais civis de Curitiba. O acusado estava sendo monitorado há uma semana, após a Delegada da Divisão de Polícia Especializada (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crime) - Nucria, Maricy Mortagua, entrar em contato com a Polícia Civil, solicitando o apoio para localizar um suspeito de pedofilia, que havia se mudado para Manaus há dois meses.

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