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Quarenta dias após proibir a comercialização de qualquer tipo de pomada modeladora de cabelos, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), liberou, nesta segunda-feira (20), a venda de 930 produtos do tipo. Mais de 1.500 permanecem irregulares.

A volta dessas marcas ao mercado ocorre depois que a agência reguladora investigou uma série de ocorrências em usuários das pomadas, utilizadas para trançar, modelar ou fixar cabelos. Foram registrados casos graves de lesões nos olhos, devido à intoxicação por um dos componentes dos produtos. Houve aumento de procura pelas emergências oftalmológicas devido à alta intoxicação no olhos, que chegou a levar à cegueira temporária, em alguns casos. Em contato com os olhos, o produto pode provocar queimaduras na córnea.

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A lista completa das marcas liberadas nesta segunda está disponível no site da Anvisa, na internet. As que não forem citadas continuam com a venda interditada porque mostraram concentração da substância causadora das irritações oculares, acima de 20%.

Durante toda a investigação da Anvisa, sobre os diversos casos de irritações nos olhos, mais de 600 processos de regularização de pomadas do tipo foram cancelados. Foram analisadas cerca de 2.500 marcas de modeladoras. Segundo a reguladora sanitária, já foram canceladas mais de 630 autorizações de venda dessas pomadas, desde o início do ano, por diversas irregularidades, como conterem ingredientes proibidos, acima do limite.

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) restringiu a venda de pomadas modeladoras para cabelos em todo o país, no dia 10 de fevereiro. A medida foi tomada depois de um número extenso de lesões oculares, cegueira temporária e inchaço de pálpebras serem relatados em atendimentos médicos. De acordo com a Anvisa, a suspensão é temporária e tem como objetivo a investigação e realização de testes e análises clínicas.

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Os problemas de saúde são apresentados quando o produto passa do couro cabeludo para o rosto do indivíduo, por conta da chuva, banho ou suor. No total, são 27 produtos suspensos do mercado que eram usados frequentemente por cabeleireiras e trancistas.

Com a restrição, as dificuldades de entregar um bom acabamento profissional nas tranças tem se tornado evidente. Para a trancista Zaira Carvalho, que trabalha fazendo cabelos há três anos, a adaptação está sendo difícil, tendo em vista que a pomada é uma forma de melhoria do serviço. O produto ajuda a alinhar os cabelos com a trança, dando um resultado profissional e bonito para os clientes.

A busca por outros produtos regularizados está sendo fundamental para solucionar o problema. “Essa é a primeira vez que algo desse tipo acontece, torcemos para que se resolva em breve e que nossas pomadas retornem de forma segura para os profissionais e seus clientes”, disse Zaira. 

A diminuição na procura por tranças tornou-se uma realidade. Entre os principais motivos, segundo Zaira, está a falta da comunicação visual correta nos portais de notícias. “Acabaram fazendo essa correlação entre a pomada e a trança. Então, usamos nossas redes sociais para pronunciar o erro e explicar para o público”, relatou Zaira.

A profissional compartilha nas redes sociais dicas e orientações sobre os cuidados necessários, tanto para trancistas quanto para os clientes. Contudo, Zaira também comenta que é fundamental acompanhar explicações de profissionais da área da saúde, bem como fontes seguras de notícias, para receber melhor orientação e atualização sobre a situação. 

Por Ana Paula Mafra e Beatriz Moura (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Em mais um dia de fiscalizações na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Procon Pernambuco tirou de circulação mais 344 unidades de pomadas para trançar cabelos proibidas pela Anvisa de comercialização, em razão de reações adversas apresentadas por consumidores de diversas regiões do país, após o uso do produto. Os bairros vistoriados nessa segunda-feira (13) foram Imbiribeira, Pina e Beberibe.

Só em um estabelecimento de produtos de beleza no bairro do Pina, foram recolhidas 147 unidades da pomada. Em outra loja de cosméticos, no bairro de Beberibe, outros 25 potes do produto foram retirados ainda da prateleira. “Não é tolerável que após tantos alertas da Anvisa e outros órgãos fiscalizadores, as pessoas ainda insistam em comercializar esses produtos e colocar em risco a vida dos consumidores”, frisa a secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota.

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As lojas foram multadas e terão 20 dias para apresentar defesa ao órgão de defesa do consumidor. Quem quiser denunciar estabelecimentos que estejam comercializando os produtos de forma ilegal, podem registrá-la ao Procon/PE de forma anônima, por ligação ou e-mail, através dos seguintes canais: 0800.282.1512; denuncia@procon.pe.gov.br.

Da assessoria

A Diretoria de Vigilância em Saúde, ligada à Secretaria de Saúde de Olinda, iniciou a fiscalização em lojas de cosméticos para o eventual recolhimento das pomadas para tranças, vetadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os casos de pacientes com irritação nos olhos e risco de cegueira, devido ao uso do produto, aumentaram vertiginosamente nas últimas semanas.

A ação faz vigorar as resoluções 192, 198, 230 e 231, publicadas em 19 de janeiro de 2023 pela Anvisa. Durante a vistoria nos estabelecimentos visitados não foi encontrado nenhum produto que consta na lista dos que estão proibidos. Segundo Ana Cláudia Callou, secretária de saúde de Olinda, é fundamental que a fiscalização continue. “Nossa Vigilância Sanitária está atenta a essa resolução da Anvisa e nas ruas para evitar que as pessoas adquiram esses produtos”, informa a gestora.

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Denúncia

A sede da Vigilância em Saúde de Olinda será ponto de recolhimento, localizada na PE-15, s/n, ao lado da Justiça do Trabalho, Cidade Tabajara, de segunda à sexta-feira, das 8h às 13h. O telefone para contato é (81) 9.92010816, email: devsolinda2022@gmail.com

Com informações da assessoria

O Procon Pernambuco apreendeu nesta sexta-feira (10) mais 63 unidades de pomadas para trançar cabelos, proibidas de distribuição, exposição e venda pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Só nesta semana, foram 96 embalagens do produto recolhidos em estabelecimentos comerciais da Região Metropolitana do Recife (RMR), durante fiscalização do órgão de defesa do consumidor.

Através da Resolução 475, de 9 de fevereiro de 2023, publicada no Diário Oficial da União, o órgão proibiu a comercialização de todos os fabricantes e marcas do produto. A Anvisa ainda reforçou que as pessoas físicas ou jurídicas que adquiriram o material antes da proibição também devem suspender o uso até nova atualização da medida. 

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De acordo com a secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota, as ações irão continuar, a fim de inibir o uso do produto e evitar novos casos no estado. “Continuaremos com os fiscais nas ruas, vistoriando, recolhendo e  autuando, quando necessário, quem insistir em colocar a saúde da população em risco”, acrescentou a secretária.

Ainda segundo a secretária, é importante que as pessoas sejam empáticas nesse momento. “Pedimos a sensibilização das pessoas para que, definitivamente, não utilizem o produto. Não se coloquem em risco, porque as reações são sérias”, finaliza Lucinha.

DENÚNCIAS: As denúncias de locais que estejam comercializando os produtos podem ser feitas ao Procon/PE de forma anônima, por ligação, e-mail ou Whatsapp, inclusive com a apresentação de fotos e vídeos, através dos seguintes canais: 0800.282.1512; denuncia@procon.pe.gov.br ou WhatsApp 3181-7000.

*Da assessoria 

Todas as pomadas para modelar, trançar e fixar cabelos estão com a venda proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida de segurança é válida também para distribuição e exposição para a venda de todos os lotes de qualquer tipo destes cosméticos, no comércio em geral.

A interdição é temporária e ficará vigente até que sejam realizados testes, análises e outras providências possíveis para concluir a investigação sobre caso de intoxicações, informou a agência. A Resolução nº 475 da Anvisa foi publicada nesta quinta-feira (9), no Diário Oficial da União.

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A Anvisa informa ainda que as pomadas existentes nas residências ou em salões de beleza, que foram compradas antes da publicação da resolução, ou seja antes do dia 9 de fevereiro, também não devem ser usados, enquanto a medida estiver em vigor.

Em dezembro do ano passado, a Anvisa alertou para o risco de cegueira temporária, provocada pelo uso de produtos para trançar e modelar cabelos comercializados em todo o país.

A decisão de ontem foi adotada pelo colegiado como forma de prevenir novos casos de intoxicação relacionados ao uso desse tipo de produto de várias marcas, em diferentes regiões do país.

Entre os efeitos adversos observados estão a perda temporária da visão, forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão e inchaço dos olhos, dores de cabeça e queda intensa de cabelo.

Segundo as informações disponíveis, as ocorrências se deram, principalmente, depois que os usuários que aplicaram as pomadas mergulharam no mar, piscina, tomam banho de chuva, ou transpiram. Isso porque a pomada escorre pelo rosto e entra em contato com os olhos.

Para proteger a população, a Anvisa orienta os consumidores a não usarem ou adquirirem essas pomadas. Se o uso for recente, os cabelos devem ser lavados com cuidado, com a cabeça inclinada para trás, para que o produto não escorra para os olhos.

Em caso de contato acidental, os olhos devem ser lavados imediatamente com água em abundância. Se houver intoxicação, a orientação é que procurem o serviço de saúde mais próximo.

Aos profissionais de salões de beleza e comércio em geral, a Anvisa reforça que os produtos não podem ser comercializados e adverte que estes não devem ser usados em nenhum cliente. A recomendação vale também para quem manuseia o produto.

Em caso de efeitos indesejados, é possível informar a Anvisa por meio de um formulário online. A agência recomenda que, na hora de fazer o registro, a pessoa tenha em mãos os dados do rótulo do produto.

O formulário preenchido será encaminhado a uma equipe técnica para análise das informações, seguida pela investigação e busca de evidências. Os dados do informante são mantidos sob sigilo.

Já os profissionais de saúde que realizarem atendimentos a pacientes com danos à saúde devido ao uso destas pomadas, devem notificar a Anvisa pelo site.

Nos estados e municípios, as vigilâncias sanitárias locais devem fiscalizar e adotar as medidas necessárias para que estes produtos não circulem e não sejam comercializados, até uma possível mudança de orientação da Anvisa.

Até o fim da interdição, estão suspensas também pela Anvisa novas notificações para regularizar pomadas capilares. Na semana que vem, a Diretoria Colegiada da Anvisa deve realizar uma reunião técnica com o setor produtivo para discutir novos procedimentos necessários à regularização dos produtos, que deverão seguir regras específicas.

A Anvisa já tinha publicado dois alertas e interdições sobre estes produtos aos cabelos.

A agência e os órgãos de vigilância sanitária locais seguem investigando os casos, os produtos citados e as empresas fabricantes.

Por enquanto, a Anvisa não determinou o recolhimento das pomadas capilares investigadas, das prateleiras. No Rio de Janeiro, no entanto, o órgão de vigilância municipal recolheu pomadas capilares em meados de janeiro.

Em razão do grande no número de pessoas hospitalizadas e apresentando reações oftalmológicas e dermatológicas após o uso de pomadas para trançar cabelos, neste final de semana, no Recife, o Procon Pernambuco está orientando os consumidores a denunciarem os pontos de venda do produto no estado, para que os locais possam prestar esclarecimentos. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de pelo menos nove fabricantes da pomada, após os consumidores de vários estados registrarem relatos de irritação ocular, pálpebras inchadas e dores nos olhos, além de dificuldade para enxergar após o uso do produto. A lista completa está disponível no site do governo federal.

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Na primeira quinzena de janeiro, o órgão de defesa do consumidor realizou uma série de fiscalizações na Região Metropolitana do Recife (RMR) para identificar locais que estivessem comercializando a pomada, mas nada foi encontrado nos 21 estabelecimentos vistoriados. 

“Os estabelecimentos que estão comercializando esse material de forma irregular precisam ser identificados para que possamos cessar essas vendas e evitar que outras pessoas sejam lesadas e tenham sua saúde comprometida”, explica a secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota.

As denúncias podem ser feitas ao Procon/PE de forma anônima, por ligação, e-mail ou Whatsapp, inclusive com a apresentação de fotos e vídeos, através dos seguintes canais: 0800.282.1512; denuncia@procon.pe.gov.br ou WhatsApp 3181-7000.

Da assessoria 

 

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