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Nesta segunda-feira (28), a Netflix anunciou nas redes sociais que a série nacional “Sintonia” ganhará uma quinta e última temporada, intitulada “O Último Corre”. A produção da Kondzilla junto ao streaming é estrelada por Christian Malheiros, Bruna Mascarenhas e Jottapê. 

“Após o sucesso da quarta parte, que alcançou o primeira lugar no Top 10 Global de séries de língua não-inglesa da Netflix e ficou durante duas semanas no primeiro lugar do Top 10 Brasil, Sintonia retomará até o próximo ano as gravações dos episódios finais”, diz a plataforma em comunicado. 

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Os protagonistas falaram sobre a renovação no Instagram: “Acabei de receber a melhor notícia”, Jottapê no stories; “Bora fechar com chave de ouro” - Malheiros em comentário na publicação da Netflix; “Vamos pra cima! Cês são demais”, Mascarenhas numa postagem em seu perfil.

Criada por Guilherme Quintella e Felipe Braga, Sintonia estreou em 2019. A série acompanha o trio de amigos Nando, Rita e Doni, que vivem numa comunidade em São Paulo. Assista ao vídeo do anúncio:

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O ano passado foi marcado por um recorde de lançamento de filmes brasileiros – 158 títulos, o que representa um aumento de 11,3% em relação a 2016, quando chegaram às telas 142 novos filmes nacionais. O número de lançamentos é o mais alto da série histórica, iniciada em 1995. A informação consta do Informe de Salas de Exibição de 2017, divulgado hoje (29) pela Agência Nacional do Cinema (Ancine).

O informe revela, no entanto, que 2017 foi um ano que também registrou uma queda expressiva do número de espectadores de filmes nacionais, se comparado ao ano de 2016. Devido à diminuição significativa de 42,8%, o aumento de 6,4% no público de filmes estrangeiros não foi suficiente para expandir o público total em 2017, que somou 181,2 milhões de espectadores, em um recuo de 1,7% em relação a 2016 (184,3 milhões).

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Em contraponto a essa queda, os filmes estrangeiros venderam quase 10 milhões de ingressos a mais do que no anterior - 163,7 milhões de ingressos vendidos para os filmes estrangeiros em 2017, contra 153,9 milhões em 2016. As animações também tiveram destaque entre os filmes estrangeiros. O filme com maior público do ano foi a animação Meu Malvado Favorito 3, com 9 milhões de espectadores.

Já entre as obras nacionais, o filme de maior bilheteria foi Minha mãe é uma peça 2, com 5,2 milhões. O longa foi lançado ainda no fim de 2016. No ano passado, o cinema registrou também um número inédito de lançamentos de documentários (60 títulos, contra 44 em 2016), e de filmes de animação, com um total de sete, contra apenas um no ano anterior.

Parque exibidor

Com todas as salas de cinema em funcionamento no país já digitalizadas, o parque exibidor brasileiro encerrou 2017 com dados expressivos. São 3.220 salas de exibição, número que se aproxima do recorde de 1975 (3.276 salas).

Foram 35 complexos inaugurados, que totalizaram 107 novas salas. Outros três foram reabertos e dez ampliaram seu número de telas, totalizando 125 salas. A Região Sudeste foi a que mais recebeu novas salas, representando 28,8% das aberturas, reaberturas e ampliações. Logo em seguida, vieram as regiões Nordeste e Sul, com 27,2% cada. A Região Norte liderou a taxa de crescimento de novas salas, com 7,1%, seguida pelas regiões Sul, com 6,2%, e Nordeste, com 4,7% de crescimento em relação a 2016.

O governo federal publicou o decreto que estabelece o número mínimo de salas de cinema que deverão ser reservadas para exibição de conteúdo nacional. De acordo com a Agência Nacional do Cinema (Ancine) a chamada Cota de Tela estabelece que as empresas que administram salas de cinema no Brasil utilizem 28 dias do ano para veicular conteúdo produzido no país, com 24 títulos diferentes para estabelecimentos com mais de 15 salas.

A fiscalização sobre o cumprimento da Medida Provisória emitida em 2001 é feita pela Ancine com base em um decreto publicado todo ano no Diário Oficial. O mecanismo utilizado para verificar se os cinemas estão cumprindo a norma é o Sistema de Controle de Bilheteria, que mantem um cadastro de todos os filmes exibidos em todas as salas do país. O decreto de 2018 se manteve igual ao de 2017 em quantidade de horas de exibição de produções nacionais.

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A Cota de Tela foi criada em 1990 para tentar equilibrar a presença de conteúdo estrangeiro e fortalecer a indústria cinematográfica nacional. Esse artifício é adotado em diversos países e o Brasil já teve uma lei parecida editada em 1930 para ajudar a indústria nacional a se equiparar com Hollywood, de acordo com informações da própria Ancine.

A Netflix e a Record estão em negociação para fechar uma parceria inédita no Brasil. De acordo com informações do colunista Flávio Ricco, do UOL, o acordo seria para a produção de séries nacionais inéditas. Ainda não há detalhes sobre as produções, mas a ideia é que sejam duas e que começem a ser produzidas já em 2018. Uma delas já estaria com o roteiro em andamento, escrito por Gustavo Reiz,responsável por novelas como Sansão e Dalila, Dona Xepa e Belaventura.

Além desse possível acordo, a Netflix comprou os direitos de exibição da cinebiografia do bispo Edir Macedo, proprietário da Record. ‘Nada a Perder’ estreará primeiro nos cinemas nacionais e internacionais e apenas três meses depois seria disponibilizada no serviço de streaming. O planejamento, ainda segundo o colunista, é para que o longa seja lançado em duas partes: a primeira ainda no inicio de 2018 e a segunda no começo de 2019.

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A Mostra Sesc de Cinema está com inscrições abertas para longas ou curtas nacionais que não chegaram ao circuito comercial de exibição. Os interessados têm até o dia 1º de outubro para realizar cadastro gratuito, que é feito, exclusivamente, pelo site do Sesc. Cada diretor pode inscrever até duas produções.

Na etapa estadual, que acontece ainda este semestre, uma comissão vai indicar dois longas e quatro curtas-metragens para participar da Mostra Nacional, que será realizada no segundo semestre de 2018. Nesta categoria, participam 30 produções brasileira, dividas em 10 longas e 20 curtas. Os selecionados para etapa estadual serão divulgados no site após quatro meses do término da inscrição.

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Podem participar produções cinematográficas finalizadas a partir de 1º de janeiro de 2013, para longas, e 2015, para curtas. A “Além da premiação com contrato de licenciamento para exibição pública, a Mostra elege os destaques de melhor roteiro, filme, direção de fotografia, de arte, elenco e montagem e desenho de som”, explica Naruna Freitas, instrutora de Atividades Artísticas. 

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