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Os quenianos foram às urnas, nesta terça-feira (8), para eleger seu novo presidente, mas ninguém parece ter tido uma experiência eleitoral tão inesperada quanto Paulina Chemanang, que deu à luz diante da seção de votação.

Paulina começou a sentir as contrações logo que chegou à sua seção eleitoral, no afastado condado de West Pokot, no oeste do país. Com a ajuda de desconhecidos, teve sua filha na fila de espera para votar, relatou a rádio Capital FM.

Ela foi levada para um ambulatório da vizinhança, voltando depois para depositar seu voto. "Agora, estou feliz, porque pari e votei", declarou. "Ter dado à luz em uma seção eleitoral é uma bênção para mim, e eu agradeço a Deus", acrescentou. Sua filha se chamará Chepkura, que significa "antes de votar" em suaíli.

Cerca de 19,6 milhões de quenianos estavam inscritos para votar nessas eleições gerais para presidente, deputado, senador, governador, autoridades locais e representantes das mulheres na Assembleia.

A eleição presidencial se anuncia como muito disputada entre o presidente em final de mandato, Uhuru Kenyatta, em busca de um segundo mandato de cinco anos, e seu opositor Raila Odinga, que se candidata pela quarta vez. Até o momento, a votação transcorre sem incidentes.

Antes da Corrida Internacional de São Silvestre, a queniana Jemima Sumgong fez charme. Disse que seu histórico vitorioso em longas distâncias não lhe dava a certeza de bom resultado. O que se viu nas ruas de São Paulo na manhã desta sexta-feira, porém, foi ela ditando um ritmo fortíssimo, a ponto de vencer com o novo recorde da prova.

Sumgong correu a prova toda praticamente sozinha, depois de abrir folga já nos primeiros quilômetros. Mesmo debaixo de muito calor na manhã do último dia do ano e sem nenhuma rival por perto para incentivá-la a acelerar, a queniana completou os 15km da São Silvestre em 48min35s.

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O resultado é impressionante porque supera em 0s13 o tempo feito pela também queniana Priscah Jeptoo em 2011. Naquele ano, porém, a prova teve largada na avenida Paulista e chegada no Obelisco do Ibirapuera. Aconteceu em descida, portanto.

Métrica mais justa com o tempo anotado por Sumgong é a comparação com o tempo das campeãs dos últimos três anos. Nancy Kipron completou em 51s58 em 2012, enquanto que a etíope Yimer Wude Ayalew marcou 50s43 em 2014 e 54s01 no ano passado. Em percurso semelhante - houve alterações em algumas ruas no centro -, a queniana foi quase seis minutos mais rápida do que a campeã de 2015.

Assim, ela fechou um 2016 praticamente perfeito. Jemima Sumgong tem 36 anos e abriu a temporada em abril vencendo a Maratona de Londres, uma das mais tradicionais do mundo. Depois, nos Jogos Olímpicos do Rio, quebrou um tabu histórico e deu ao Quênia seu primeiro ouro na maratona feminina.

Sumgong sobrou, mas a também queniana Flomena Cheyech Daniel também fez grande prova, completando com o tempo de 49min15s,muito mais rápida do que as campeãs recentes. O pódio ainda teve Eunice Cehbicii (50min26s), queniana que corre pelo Bahrein, a então atual bicampeã Ayalew (51min40s) e a também etíope Ester Chesang Kakuri (51min45s). A melhor brasileira foi Tatiele de Carvalho, representante do Brasil nos 10.000m do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio.

Em domingo de sol no Rio de Janeiro, a queniana Jemima Sumgong superou o forte calor e venceu a maratona feminina dos Jogos Olímpicos Rio-2016, completando os 42 km de prova em 2 horas, 24 minutos e 4 segundos. Largando no famoso sambódromo da Marquês de Sapucaí, as atletas tiveram a oportunidade de percorrer um cenário espetacular na 'Cidade Maravilhosa', passando pelo Aterro do Flamengo, o centro da cidade e a renovada zona portuária, antes de voltar para cruzar a linha de chegada no palco do carnaval do Rio.

Sumgong, 31 anos, fez parte do pelotão de líderes por boa parte da prova, acelerou o ritmo nos últimos 3 km e se distanciou das rivais para terminar a maratona dos Jogos Rio-2016 na primeira colocação, superando o calor de quase 30 graus e conquistando o primeiro ouro olímpico para o Quênia na maratona.

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A segunda atleta a completar a prova foi Eunice Kirwa (2:24:13), de origem queniana, mas que compete pelo Bahrein, enquanto a etíope Mare Dibaba, campeã mundial da maratona em Pequim-2015, ficou com o bronze (2:24:30).

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