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Durante toda essa semana, o meio político aguardou a divulgação da lista com os nomes dos  indiciados na Operação Lava Jato da Polícia Federal. O documento foi entregue pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira (3), e divulgado nesta sexta-feira (6). Sob clima de tensão, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se com ministros.

Paralelamente, a relação entre o PT e PMDB continuou estremecida, com constantes embates, embora a presidente tenha tentado uma reaproximação ao se comprometer em ouvir mais o PMDB nas decisões do Executivo Federal. No Congresso, o governo sofreu mais uma derrota, com a aprovação, pelo Senado, da chamada PEC da Bengala, que eleva de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de tribunais superiores e dos componentes do Tribunal de Contas da União (TCU).

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O Senado também aprovou, nesta semana, o primeiro projeto relacionado à reforma política. O Projeto de Lei Complementar (PLC) 4/2015, enviado pela Câmara, estabelece que partidos políticos com menos de cinco anos de criação não podem fazer fusões com outras legendas. Na Câmara, a Mesa Diretora voltou atrás sobre o ato que permitiria o uso da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar para custear passagens de cônjuges no trajeto entre o estado de origem e Brasília. O recurso voltou a ser permitido apenas para a emissão de bilhetes aéreos para os deputados e assessores de gabinete.

Enquanto isso, a CPI da Petrobras deu início aos trabalhos e aprovou os primeiros convocados a prestar depoimentos ao colegiado. Na lista estão os ex-presidente da estatal Sérgio Gabrielli e Graça Foster; a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard; o doleiro Alberto Youssef; o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa; e o ex-gerente executivo de Engenharia da Petrobras, Pedro Barusco. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que está à disposição para prestar qualquer esclarecimento a respeito do suposto envolvimento de seu nome nas investigações da Operação Lava Jato.

Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a Mesa Diretora aprovou o requerimento para a criação da Frente LGBT na Casa. Agora o assunto segue para a análise em plenário e para ser aprovado o documento necessita do voto de 25 dos 49 deputados. O deputado estadual André Ferreira (PMDB) prometeu que vai lutar contra a criação da Frente. Em nota, ele disse que não faz sentido criar um grupo para tratar de um assunto pertinente à Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular.

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