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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, disse neste domingo que os EUA consideram restringir a venda de petróleo da Venezuela e estão avaliando os potenciais impactos dessa decisão. "Isso está em estudo, está em consideração", disse Tillerson sobre as potenciais sanções.

Em Buenos Aires, Tillerson afirmou que quer encontrar maneiras de mitigar o efeito negativo que as sanções tem provocado nas companhias de petróleo dos EUA, nos venezuelanos e outros países que dependem do petróleo venezuelano.

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"A situação está se tornando bastante terrível na Venezuela, então um dos aspectos das sanções de petróleo que estão sendo consideradas é o efeito que teria sobre o povo venezuelano - e este é um passo que pode levar a um fim, a um fim mais rápido", disse. "Não fazer nada para acabar com isso também é pedir aos venezuelanos que sofram por muito mais tempo."

A Venezuela tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo e é o terceiro maior

fornecedor dos EUA. A indústria do petróleo dos EUA diz que uma proibição para as importações de petróleo venezuelano prejudicaria os empregos nos EUA e elevaria os custos da gasolina.

Mas tais sanções também representam uma grande ameaça para Maduro. Apesar de toda a sua retórica anticapitalista, a Venezuela continua altamente dependente das exportações de petróleo aos EUA, especialmente para permitir a importação de alimentos e remédios, que estão escassos à medida que os preços do petróleo caíram e a inflação em espiral corrói a economia do país.

"Tivemos trocas na Cidade do México, já tivemos trocas hoje sobre isso, e acho que o ponto é que todos nós na região queremos ver a Venezuela retornar à sua constituição", disse Tillerson, que está em uma viagem de seis dias para Argentina, Colômbia, Panamá, Peru, México e Jamaica.

O secretário de Estado dos EUA também afirmou que seu país quer "eleições livre, justas e verificáveis" na Venezuela e pretende aplicar pressão suficiente para acabar com a crise no país sul-americano.

O governo venezuelano tem enfrentado críticas generalizadas sobre sua decisão de realizar eleições presidenciais sob condições que os oponentes afirmam favorecer o presidente Nicolás Maduro. A assembleia constitucional pró-governo da Venezuela ordenou no mês passado a realização de eleições presidenciais no final de abril.

Falando em uma coletiva de imprensa com Tillerson, o ministro do exterior argentino Jorge Faurie disse que a Argentina não reconhece "o processo político e o desvio autoritário da Venezuela", nem a assembleia. Ele também disse que a Argentina está contra as restrições às liberdades e às proibições impostas a líderes da oposição sob o governo de Maduro. "Estamos sempre acompanhando de perto a situação na Venezuela, que agora derivou para uma crise de saúde e humanitária de proporções extraordinária", disse Faurie.

Hezbollah

Tillerson e Faurie também disseram que concordaram em trabalhar juntos para evitar que o grupo militante Hezbollah arrecade dinheiro na Argentina e em outros países da América Latina. "Nós discutimos especificamente a presença do Hezbollah neste hemisfério, que está levantando fundos obviamente para apoiar suas atividades terrorista", disse Tillerson. "Então, é algo que concordamos em conjunto que precisamos atacar e eliminar."

Na semana passada, o governo Trump acusou o governo da Síria, do presidente Bashar Assad, de produzir e usar "novos tipos de armas", quimicamente mortais, apesar do compromisso de abolir seu uso em 2013. Autoridades governamentais norte-americanas dizem que os EUA estão buscando uma nova maneira de deter os responsáveis pelo uso de armas químicas e querem a cooperação da Rússia, para que o país apoiador de Assad pressione o presidente sírio a acabar com os ataques químicos. "Convocamos a Rússia a cumprir seu papel de fiador da eliminação das armas químicas do regime sírio", disse Tillerson, acrescentando que os EUA pediram à Rússia que pare de vetar as resoluções da ONU necessárias para a cooperação internacional na investigação de casos.

Tillerson disse que os EUA estão preocupados com relatórios que citam particularmente armas que usam cloro e outros usos potenciais de armas químicas em civis, incluindo crianças. "Estamos examinando cuidadosamente a situação", disse. Fonte: Associated Press

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, elogiou a Coreia do Norte pela recente restrição de provocações, o que, segundo ele, poderia apontar o caminho para um possível diálogo com Washington.

Nesta terça-feira, em entrevista coletiva, Tillerson comentou que a Coreia do Norte não lançou mísseis ou fez outras provocações desde que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução contra o desenvolvimento de armas, em 5 de agosto. O secretário disse que o regime de Kim Jong-un demonstrou "um nível de restrição que não vimos no passado".

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Tillerson expressou esperança de que isso poderia sinalizar uma disposição norte-coreana para diminuir as tensões e que "talvez estivéssemos vendo nosso caminho" para um diálogo no futuro próximo. Ele acrescentou, no entanto, que "precisamos ver mais" por parte de Pyongyang.

As tensões entre EUA e Coreia do Norte ficaram mais elevadas depois que a ONU adotou novas sanções e após uma troca de ameaças entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Fonte: Associated Press.

O Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse ao ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, que a Casa Branca vai responder à recente decisão de Moscou de expulsar diplomatas americanos até 1º de setembro e que os dois países precisam lidar com o clima de desconfiança gerado por suspeitas de que os russos interferiram na eleição presidencial dos EUA do ano passado.

Tillerson, que falou nesta segunda-feira (7) a jornalistas durante uma conferência regional da Ásia nas Filipinas, relatou ter dito a Lavrov durante reunião ocorrida ontem que espera que a Rússia "entenda a seriedade desse incidente e como ele afetou seriamente as relações entre...os povos americano e russo".

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"Nós simplesmente temos de encontrar uma forma de lidar com isso", afirmou Tillerson a Lavrov. Não houve comentários imediatos de autoridades russas.

Tillerson e Lavrov se reuniram por uma hora no domingo, às margens da conferência, num encontro bastante aguardado após o ambiente negativo gerado pela decisão do Congresso dos EUA de adotar sanções contra os EUA.

As sanções, que o presidente dos EUA, Donald Trump, aprovou com relutância, têm o objetivo de punir a Rússia depois que órgãos de inteligência americanos concluíram que Moscou tentou interferir na eleição que deu a vitória ao republicano. Em retaliação, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que os EUA terão de cortar 755 diplomatas e outros funcionários na Rússia até setembro.

Tillerson comentou ter pedido a Lavrov que esclareça várias questões sobre a iniciativa de expulsar os diplomatas e prometeu que os EUA responderá até 1º de setembro.

Trump questionou publicamente as conclusões de órgãos de inteligência sobre a eleição e rejeitou investigações do Congresso e de um procurador especial do Departamento de Justiça sobre a questão. A Rússia nega ter se envolvido na campanha eleitoral dos EUA.

Ucrânia

Tillerson disse também que Lavrov mostrou "alguma disposição" de resolver as tensões entre Rússia e Ucrânia. Os dois países estão envolvidos em um conflito desde 2014, quando Moscou decidiu anexar a península da Crimeia e separatistas apoiados por Moscou iniciaram uma guerra na região leste da Ucrânia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, está se encontrando com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, no Kremlin, em Moscou, nesta quarta-feira. Uma reunião entre os dois não estava prevista até ontem.

Hoje, o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, informou que a reunião entre Tillerson e o ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, foi um encontro "tenso". Lavrov acusou os EUA de realizarem um ataque ilegal contra uma base militar síria na semana passada e disse que estava tentando entender as "reais intenções" do governo de Donald Trump. Fonte: Associated Press.

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O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, disse nesta terça-feira (11) que a Rússia precisa escolher entre se aliar aos EUA e a outros países de postura semelhante ou manter a parceria com o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, com o Irã e com o grupo militante Hezbollah.

Segundo Tillerson, ainda não está claro se a Rússia falhou em levar a sério suas obrigações na Síria ou se tem sido incompetente. Essa distinção, porém, não importa aos mortos do conflito sírio, acrescentou ele.

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Sobre o recente ataque químico na Síria, que foi atribuído ao regime de Assad e deixou dezenas de mortos, Tillerson disse que "não podemos permitir que isso volte a acontecer". A Rússia, afirmou ele, falhou no compromisso de garantir que a Síria se livrasse de armas químicas.

Tillerson afirmou também que os EUA não veem um futuro papel para Assad na Síria, mas ressaltou que Washington não está pressupondo como ocorrerá sua saída. Para o secretário americano, contudo, está claro "para todos nós que o reinado da família Assad está chegando ao fim".

Tillerson, que está viajando hoje para Moscou, disse ainda que a Rússia poderá desempenhar um papel no futuro da Síria, mas ressaltou que a aliança com Assad não servirá seus interesses no longo prazo. Fontes: Associated Press/Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse nesta segunda-feira (10) que o governo americano está retomando a tarefa de responsabilizar "qualquer um" que cometa crimes contra pessoas inocentes.

Tillerson fez uma alusão ao recente ataque químico lançado na Síria durante visita a um local na Itália que foi alvo de atrocidades por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

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Segundo Tillerson, a localidade italiana de Sant'Anna di Stazzema "servirá de inspiração para todos nós". Nazistas mataram mais de 500 civis no vilarejo em 1944.

Tillerson está na Itália para participar de uma reunião do grupo das sete principais economias do mundo (G-7). Na noite de quinta-feira, os EUA bombardearam alvos na Síria em retaliação a um ataque químico que teria sido lançado pelo regime sírio contra seus próprios cidadãos dias antes.

Tillerson planeja se reunir com os ministros de Relações Exteriores do Reino Unido e da França ainda hoje. Fonte: Associated Press.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou o seu escolhido para secretário de Estado, Rex Tillerson, a diversos diplomatas na noite da última terça-feira (17), dizendo que Tillerson será "incrível" no cargo.

"Eu acho que o trabalho será mais difícil do que ele pensava", afirmou Trump em um jantar em Washington. "Ele conduziu uma vida incrível. Entra em um país, pega o petróleo, entra em outro e faz a mesma coisa. É difícil lidar com esses políticos, certo?", disse o presidente eleito.

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O jantar foi realizado com a intenção de apresentar Tillerson para os diplomatas que atuam nos EUA. Apenas uma pequena porção dos comentários de Trump se tornou pública. Fonte: Dow Jones Newswires.

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