Tópicos | violação de privacidade

A empresa de videoconferência Zoom concordou em encerrar uma ação coletiva de privacidade nos Estados Unidos por US$ 85 milhões, informou a empresa neste domingo (1º).

O processo acusava o Zoom de compartilhar dados pessoais de usuários com Facebook, Google e LinkedIn, o que era uma violação da privacidade de milhões de pessoas.

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Embora o Zoom negue ter agido de má-fé, concordou em melhorar suas práticas de segurança.

O acordo deve ser aprovado pela juíza distrital Lucy Koh em San Jose, Califórnia.

"A privacidade e a segurança de nossos usuários são as principais prioridades do Zoom, e levamos a sério a confiança que nossos usuários depositam em nós", declarou um porta-voz da empresa à AFP.

"Estamos orgulhosos dos avanços que fizemos em nossa plataforma e esperamos continuar a inovar com privacidade e segurança na vanguarda", acrescentou.

O acordo estabelecerá um "fundo de caixa irreversível de US$ 85 milhões para pagar reivindicações válidas, custos de serviço e administração, pagamentos de serviços a representantes de classe e honorários advocatícios e custas judiciais", de acordo com o texto preliminar.

Aqueles que pagaram por uma conta podem receber 15% do dinheiro creditado no Zoom para sua assinatura principal durante esse período ou US$ 25, o que for mais alto, enquanto aqueles que não pagaram por uma assinatura podem reivindicar US$ 15.

Como a pandemia do coronavírus levou ao fechamento de escritórios e negócios presenciais, o uso de plataformas de vídeo e colaboração hospedadas por empresas como Zoom, Slack, Microsoft e Google ganhou enorme popularidade. Mas o crescimento do Zoom aumentou as preocupações com a privacidade de seus usuários.

Um inquérito civil público foi instaurado pelo Ministério Público (MP) para averiguar acusações de violação de privacidade e danos à honra do consumidor contra o aplicativo Lulu, em que mulheres avaliam homens, que usa informações cedidas pelo Facebook.

O promotor do Departamento de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Distrito Federal, Leonardo Bessa, disse ter tomado ciência também do Tubby, aplicativo anunciado por brasileiros que permitirá a avaliação de mulheres, e avisou que o incluirá no inquérito, além do Facebook. A versão brasileira do Lulu foi lançada no fim de novembro pela CEO da startup, Alexandra Chong, que veio a São Paulo.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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