Magno Martins

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Política Diária

Perfil:Graduado em Jornalismo pela Unicap e com pós-graduação em Ciências Políticas, possui 30 anos de carreira e já atuou em veículos como O Globo, Correio Braziliense, Jornal de Brasília, Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Foi secretário de Imprensa de Pernambuco e presidiu o comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados. É fundador e diretor-presidente do Blog do Magno e do Programa Frente a Frente.

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Colhendo tempestade

Magno Martins, | sab, 20/07/2013 - 00:21
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O diretório nacional do PT avalia, hoje, sem a presença da presidente Dilma, a conjuntura nacional. Que, diga-se de passagem, não anda nada favorável para o partido, que detém o controle do poder central. Ao cancelar sua ida ao debate interno da legenda, Dilma mostrou mais uma vez que atravessa um momento de extrema fragilidade.

O que se pode inferir é que, diferentemente de Lula, não tem o controle do PT nem uma articulação fácil. O que pode, no entanto, ter levado a presidente a desistir do encontro é o cada vez mais crescente movimento do Volta Lula.

As viúvas do ex-presidente andam angustiadas com as recentes pesquisas apontando que Dilma praticamente se inviabilizou e que a salvação da lavoura para o PT ainda continua sendo Lula.

O Ibope, segundo pesquisa do Estadão, confirma essa tendência, mas existem outros ingredientes que podem complicar Lula, como a condenação dos mensaleiros, que tende a respingar na cabeça de Lula.

Dilma enfrenta o seu inferno astral, que tende a se prolongar por muito mais tempo diante da sua intolerância para o contraditório e a forma autoritária de governar.

A presidente, o que é mais grave, não dá nenhum sinal de que pode mudar seu estilo arrogante, o que pode complicar mais ainda a sua situação, favorecendo o caminho irreversível do movimento Volta Lula. Quem planta vento, colhe tempestade!

CANDIDATÍSSIMO – Com o título “Segurando a tropa”, o companheiro Ilimar Franco, de O Globo, noticiou, ontem, em sua coluna: “O presidente do PSB, o governador Eduardo Campos (PE), garantiu aos deputados e senadores do partido que é candidatíssimo a presidente. E que as conversas com o ex-presidente Lula não tratam de sua desistência”.

Prefeito trapalhão – O prefeito de São José do Egito, Romério Guimarães (PT), fez mais uma trapalhada, ontem, mas se deu mal: rifou a banda Recantos e cantos, do poeta Antônio Marinho, com quem rompeu, e viu o MP aplicar-lhe uma multa de R$ 50 mil depois de obrigar a manter a atração na programação.

Mudanças no radio jornalismo– Com a CBN indo para um novo canal no Recife, a Globo FM 97.1, a partir de setembro, o sistema Jornal do Commercio resolveu preencher o espaço da JC FM com a mesma programação da JC AM. Já a Bandnews, que faz, hoje, o maior sucesso no eixo Rio-São Paulo, garantiu sua presença em Pernambuco numa emissora FM no Recife. 

Mais médicos– Prefeitos pernambucanos interessados em aderir ao programa nacional “Mais médicos”, lançado pelo Governo Federal, estão sendo convocados pelo presidente da Amupe, José Patriota, para uma reunião na sede da instituição na próxima segunda-feira, às 9 horas. Na ocasião, o secretário do Ministério da Saúde, Mozart Sales, vai tirar as dúvidas sobre o programa.

Cara-de-pau– O ex-prefeito de Toritama, Flávio Lima (PSD), por pouco não foi linchado, ontem, ao sair de uma emissora de rádio naquele município. Tudo porque, na maior cara de pau, foi bater no prefeito Odom Ferreira (PSB). Ele pensa que o povo é bobo e esqueceu que deixou duas folhas de pessoal em aberto, além de um rombo fenomenal nas contas da Prefeitura.

CURTAS

EMENDAS– Os governistas também estão contra o programa Mais médicos. Jandira Feghali (PCdoB) fez emendas para derrubar o estágio obrigatório do SUS. Quer ainda criar uma espécie de Revalida para os médicos estrangeiros, que se habilitarem ao programa e ainda que os brasileiros contratados tenham carteira assinada.

ESTRESSE– Em entrevista à revista Veja desta semana, o ministro Moreira Franco, da Aviação Civil, confirma as dificuldades de relacionamento do Governo com o Congresso e a antecipação da corrida eleitoral fizeram os partidos “brigarem em casa”. Ressalta que os partidos aliados estão estressados com Dilma.

Perguntar não ofende: O PSB entrega os cargos que ocupa no Governo Dilma em outubro?

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