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O papa Bento XVI celebrou no domingo a última missa de sua visita à Alemanha, fazendo um forte apelo por unidade entre os católicos e o Vaticano. Milhares de fiéis foram a Freiburg e acompanharam a missa em um campo ao lado do aeroporto. Bento XVI visitou uma Alemanha que vem contestando determinações da igreja como celibato, contracepção, homossexualidade e proibição à ordenação de mulheres. Ao mesmo tempo, escândalos de abuso sexual são razões consideradas responsáveis pela decisão de milhares de católicos deixarem a igreja alemã.

"A igreja na Alemanha continuará a ser uma bênção para todo o mundo católico se ela continuar fielmente unida aos sucessores de São Pedro e os Apóstolos", disse o papa em uma homilia pedindo aos católicos alemães que "trabalhem juntos em harmonia". "Queridos amigos, na última análise, a renovação da igreja só poderá ser feita através da abertura à conversão e da renovação da fé", completou Bento XVI de um altar montando em uma pequena colina.

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O papa reuniu multidões em suas paradas em Berlim, pelo leste da Alemanha - que é principalmente protestante - e nessa cidade católica ao sul. Também houve alguns protestos, sendo o maior em Berlim. As informações são da Associated Press.

A vice-presidente da Comissão Europeia, Viviane Reding, afirmou hoje que a França e a Alemanha devem começar a emitir bônus da zona do euro (eurobônus) imediatamente. Segundo ela, as principais economias do bloco deveriam criar um mercado de bônus triplo A grande, para competir em tamanho e liquidez com os Treasuries dos EUA.

"Eu fiz uma proposta, para que a França e a Alemanha fundam suas emissões de bônus. Elas seriam acompanhadas por outros países com rating triplo A", disse Reding em uma entrevista para a rádio francesa France Info. "Nós finalmente poderíamos competir com o mercado de bônus dos EUA, que não é fragmentado, é um mercado único, com um alto nível de liquidez".

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Segundo Reding, França e Alemanha seriam acompanhadas posteriormente por Áustria, Finlândia, Luxemburgo e Holanda, os outros quatro países do bloco com rating triplo A. Mas a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, já afirmou várias vezes que é contra eurobônus. Ontem ela disse que a criação desses títulos seria "absolutamente errada". Na França, a ministra de Orçamento, Valerie Pecresse, disse essa semana que para a emissão de um eurobônus é necessário antes que todos os membros do bloco reequilibrem suas finanças públicas e adotem legislações que obriguem um alto nível de responsabilidade fiscal.

Mais cedo hoje, o ministro de Finanças da Bélgica, Didier Reynders, afirmou que a questão dos eurobônus provavelmente será discutida neste fim de semana. Os ministros de Finanças da União Europeia estão reunidos em Wroclaw, na Polônia. As informações são da Dow Jones.

A Corte Constitucional da Alemanha validou hoje a participação do país nos pacotes de ajuda financeira à Grécia e a outros países da zona do euro, com a condição de que o Parlamento tenha uma participação maior na aprovação dos planos de resgate. A decisão foi recebida com alívio pelos mercados financeiros na Europa.

A corte de Karlsruhe considerou que a chanceler Angela Merkel respeitou a Constituição ao aprovar o primeiro pacote de ajuda concedido à Grécia, em maio de 2010, e a criação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).

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Merkel elogiou a decisão como um aval das políticas de seu governo. Em discurso no Parlamento, a chanceler afirmou que o euro significa para a Europa mais do que uma zona monetária em comum. "O euro é a garantia de uma Europa unificada", disse Merkel. "Se o euro desmoronar, a Europa desmorona", completou.

A decisão da corte é interpretada como uma modesta vitória para Merkel, que enfrentou a derrota de seu partido em eleições locais este ano, além de forte oposição pela forma como tem lidado com a crise europeia. Seu próximo teste será no final de setembro, quando o Parlamento votará propostas de mudanças ao FEEF. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

A Alemanha é o primeiro time além dos anfitriões Polônia e Ucrânia a se garantir na Eurocopa de 2012. Nesta sexta-feira, a terceira colocada da última Copa do Mundo recebeu a vizinha Áustria em Gelsenkirchen e goleou por 6 a 2, garantindo-se na primeira colocação do Grupo A das Eliminatórias. Nas próximas duas rodadas, só cumpre tabela.

A vitória levou a Alemanha a 24 pontos, contra 13 da Turquia, que ainda joga três vezes e só pode chegar aos 22. A segunda colocação da chave também é disputada pela Bélgica (12 pontos em oito jogos) e pela Áustria (sete pontos em sete jogos). Os belgas tropeçaram no Azerbaijão, empatando em 1 a 1, fora de casa, nesta sexta. Os turcos fizeram 2 a 1 no Casaquistão, em Istambul. O gol da vitória saiu aos 51 minutos do segundo tempo.

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Como não poderia ser diferente, Miroslav Klose marcou um dos gols da vitória alemã, chegando a nove em seis jogos. Todas as vezes em que o atacante da Lazio entrou em campo nas Eliminatórias, ele balançou as redes adversárias. O artilheiro do jogo desta sexta, porém, foi Özil, autor de dois gols. Podolski, Schürrle e Götze também marcaram pela Alemanha. Arnautovic e Harnik descontaram para a Áustria.

No grupo B, a Rússia venceu a Macedônia em Moscou, por 1 a 0 (gol de Semshov, no primeiro tempo), e depois torceu por um empate entre Irlanda e Eslováquia. A torcida surtiu efeito e o 0 a 0 em Dublin deixou os russos isolados na liderança da chave, com 16 pontos. Irlandeses e eslovacos têm 14. A Armênia, que fez 3 a 0 em Andorra, vem na sequência, com 11 pontos.

As bolsas europeias desaceleraram alta acumulada nas primeiras horas do dia na esteira do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, com informações de que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, não vão discutir nesta terça-feira (16) o tema da criação de um bônus europeu, ou eurobônus, como uma das soluções para a atual crise de dívida da zona do euro.

Analistas do Goodbody Stockbrokers disseram que o encontro entre Merkel e Sarkozy, assim como os anteriores, deve desapontar. "Para nós, a solução final para a crise na Europa terá de envolver uma baixa contábil da dívida soberana e os eurobônus", afirmaram. "Os eurobônus envolveriam a migração da responsabilidade pela política fiscal para o centro (da Europa), o que seria um passo muito grande politicamente para alguns países. Para que o euro sobreviva, entretanto, acreditamos que a introdução dos eurobônus seria necessária", disse a Goodbody.

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O mercado está atento também aos números sobre o volume de títulos do governo da Itália e da Espanha comprados pelo Banco Central Europeu (BCE), que serão divulgados mais tarde. O BCE vai apresentar o balanço dos três primeiros dias da semana passada e analistas do Barclays Capital disseram que as compras de bônus devem ter somado entre 22 bilhões de euros e 25 bilhões de euros nesse período. Em toda a semana passada, o Barclays acredita que o BCE comprou 30 bilhões de euros.

Às 9h21 (de Brasília), o índice FT-100 da Bolsa de Londres subia 0,51% e o índice CAC-40 de Paris tinha alta de 0,68%; o índice Xetra-DAX, de Frankfurt, avançava 0,83%.

Mas alguns estrategistas pontuaram que, apesar da cautela demonstrada pelos mercados, os investidores irão em busca de papéis excessivamente baratos. Segundo analistas do JPMorgan Cazenove, o mercado de ações está excessivamente vendido e há muitos sinais de pânico. "Vendas indiscriminadas abriram grandes oportunidades", observaram. As informações são da Dow Jones.

Exatamente um ano depois de estrear no comando da seleção brasileira, o técnico Mano Menezes segue sem convencer no cargo. Nesta quarta-feira, o Brasil foi derrotado pela Alemanha por 3 a 2 na cidade de Stuttgart, em partida amistosa, e manteve a sina de não conseguir vencer os grandes do futebol mundial. Em quatro jogos, foram três derrotas (também para Argentina e França) e um empate (contra a Holanda). O revés frente aos alemães ainda põe fim a um período de 18 anos sem o Brasil perder para Alemanha. Neste meio tempo, foram cinco jogos, quatro vitórias brasileiras, um empate e um título mundial.

O duelo desta noite em Stuttgart marcou o confronto de duas das jovens gerações que tendem a brilhar na próxima Copa do Mundo, de 2014. A alemã levou a melhor, com o garoto Gotze, de apenas 19 anos, marcando um belo gol logo em sua primeira partida como titular da Alemanha. Pelo lado brasileiro, Ganso começou no banco, entrou no segundo tempo e não apareceu. Neymar ficou apagado quase a partida toda, mas fechou a noite com um belo gol de média distância

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O próximo jogo confirmado do Brasil é no dia 14 de setembro, contra a Argentina, ainda sem local definido, só com atletas que atuam no País. Duas semanas depois, as duas equipes voltam a se encontrar, desta vez em Belém, no jogo de volta do torneio que será denominado Superclássico das Américas - a antiga Copa Roca. No dia 11 de outubro, visita o México, em Torreon. A seleção pode utilizar a data Fifa de 2 de setembro, mas ainda não tem adversário definido.

O JOGO - Mano Menezes ficou quase um ano esperando Paulo Henrique Ganso se recuperar de lesão de poder contar de novo com seu sonhado camisa 10. Mas bastou uma participação sem brilho do santista na Copa América para Ganso perder a titularidade. Fernandinho apareceu como titular no meio-campo ao lado de Robinho nesta quarta. Já Neymar, que era dúvida por ter sido acometido por febre e dores de garganta na chega à Alemanha, participou do jogo com a camisa 10. Ralf substituiu o suspenso Lucas Leiva e fez sua estreia com a camisa da seleção.

Outra alteração em relação à equipe que foi eliminada da Copa América foi a volta de Daniel Alves à lateral-direita do Brasil. Maicon, que havia assumido a posição durante a competição na Argentina, voltou das férias diretamente para a seleção, não participou do único treino do grupo em Stuttgart e, sem ritmo, ficou no banco.

Entrosada por contar com sete jogadores do Bayern de Munique, a Alemanha foi amplamente superior nos dez primeiros minutos de partida, mantendo a posse de bola em pelo menos o dobro do tempo que o Brasil. Entretanto, só conseguiu criar uma chance de gol, quando Guntz recebeu na área, fintou Thiago Silva e bateu para a defesa de Julio Cesar.

O Brasil poderia ter respondido na mesma moeda quando Robinho deu ótimo passe para Pato na entrada da área, mas o atacante, com espaço para chutar, preferiu fazer o corte, se atrapalhou, e desperdiçou o ataque. Em outra boa jogada de Robinho pelo meio, o ex-santista tocou para Neymar na esquerda e apareceu no segundo pau para cabecear. O cruzamento, porém, foi um pouco alto e atravessou a área. Com o trio, o Brasil igualava as ações do jogo.

Exceção a uma falta batida com força por Daniel Alves, no meio do gol, Neuer não teve trabalho no primeiro tempo. Neymar até tentou um chute aos 44, mas mandou à direita. Pato foi outro que buscou o gol, driblando três marcadores pelo meio e arriscando da intermediária. Pegou torto e mandou para longe. Julio Cesar também não voltou a trabalhar depois do lance de Guntz. Kross e Trasch chegaram a arriscar de fora da área, mas ambos os chutes foram para fora.

O Brasil poderia ter aberto o placar no primeiro minuto após o intervalo. Ramires roubou a bola no meio e tocou para Fernandinho, que lançou Pato nas costas da defesa. O jogador do Milan tocou por cobertura, tirou de Neuer, mas mandou à direita. Nos minutos seguintes, só deu Alemanha. Aos 7, Lahm chutou forte da meia-esquerda. A bola quicou na frente de Julio Cesar e o goleiro quase aceitou.

O placar foi aberto aos 15 minutos. Kross recebeu de Shurlle na área, passou pelo primeiro marcador e foi derrubado por Lúcio. Pênalti que Schweinsteiger bateu no canto direito, deslocando Julio Cesar. Seis minutos depois, Kross tabelou com Klose e deu ótimo passe para Gotze. A zaga brasileira ficou olhando, o garoto driblou Julio Cesar e empurrou para as redes.

Só aos 23 minutos, já com 2 a 0 no placar, é que Mano Menezes resolveu mexer no time. Tirou Fernandinho e colou Ganso. Logo em seguida, Daniel Alves se jogou na área ao perder a bola pra Lahm. O árbitro húngaro Viktor Kassai marcou pênalti. Robinho bateu no canto oposto ao goleiro e descontou.

Mesmo em vantagem no placar, a Alemanha seguiu superior e fez o terceiro graças a uma falha de André Santos, que fez bobagem pelo lado esquerdo da área, perdeu a bola e armou o ataque alemão. Schweinsteiger rolou para Schurlle, que bateu de primeira, e fez um belo gol.

Logo após a falha, André Santos deu lugar a Luis Gustavo, volante do Bayern, que fez sua estreia com a camisa da seleção. Renato Augusto deu lugar a Robinho. Cacau, brasileiro naturalizado alemão, enfrentou pela primeira vez o seu país natal entrando na vaga de Gotze.

Já nos acréscimos, Neymar arriscou de longe e fez um belo gol, no canto direito de Neuer, fechando a contagem em 3 a 2.

FICHA TÉCNICA:

Alemanha 3 x 2 Brasil

Alemanha - Neuer; Träsh, Hummel (Boateng), Badstuber e Lahm; Scheweinsteiger (Rolfes), Kross, Müller e Gotze (Cacau); Podolski (Schurrle) e Mario Gomez (Klose). Técnico - Joachim Löw.

Brasil - Julio Cesar; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos (Luis Gustavo); Ralf, Ramires, Fernandinho (Ganso) e Robinho (Renato Augusto); Neymar e Pato (Fred). Técnico - Mano Menezes.

Gols - Schweinsteiger (pênalti), aos 15, Gotze, aos 21, Robinho (pênalti), aos 26, Schurrle, aos 34, e Neymar, aos 46 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Viktor Kassai (HUN)

Cartão amarelo - Ganso.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Mercedes-Benz Arena, em Stuttgart.

A delegação da seleção brasileira começa a chegar a Stuttgart, onde na próxima quarta-feira a equipe faz amistoso diante da Alemanha, naquele que será o primeiro jogo do País depois da frustrante queda nas quartas de final da Copa América da Argentina.

O atacante Alexandre Pato, um dos primeiros a chegar, afirmou que, a partir de agora, o Brasil começa uma nova fase. "É um momento novo para todos, e também para o técnico Mano Menezes. Temos que resgatar a imagem que ficou arranhada."

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De acordo com Pato, a seleção brasileira precisa aprender com os erros. "Realmente, a Copa América não foi boa. Mas agora temos que seguir em frente", assinalou.

FANÁTICA - Uma torcedora fanática da seleção brasileira vai acompanhar o amistoso na Alemanha nesta quarta-feira. A professora japonesa Yuka Harasawa confessa que adora o futebol brasileiro desde a época em que Zico foi atuar no Japão, no início dos anos 90 do século passado.

Torcedora do Internacional, ela costuma acompanhar o Brasil em vários jogos e competições. Para Stuttgart, levou um quadro com a caricatura do meia Paulo Henrique Ganso, com a mensagem "boa sorte", escrita em português.

Yuka também aproveitou a oportunidade para entregar um amuleto a Alexandre Pato, que decepcionou no jogo em que a seleção brasileira foi eliminada pelo Paraguai, nas quartas de final da última Copa América. No duelo, ele desperdiçou chances claras de marcar no tempo normal, antes de o Brasil cair na disputa por pênaltis.

Os governos da Alemanha e da França vão se reunir separadamente com representantes de bancos e instituições financeiras de seus respectivos países para discutir as opções em torno da proposta de participação voluntária dos credores privados no esforço para evitar um default (não pagamento da dívida) da Grécia. Os encontros seguem-se ao acordo fechado na semana passada entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, prevendo a participação voluntária dos credores privados no resgate da Grécia.

Fontes disseram que o Ministério das Finanças da Alemanha vai se reunir com representantes de vários bancos e seguradoras alemãs para discutir uma rolagem voluntária da dívida grega pelos credores privados. Segundo as fontes, uma solução imediata não é esperada, já que as negociações estão em um estágio inicial. O Deutsche Bank, o Commerzbank e a seguradora Allianz devem estar presentes ao encontro.

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O porta-voz do ministério das Finanças da Alemanha, Martin Kotthaus, não falou sobre o encontro, mas disse que o governo estuda "possibilidades concretas" para um participação voluntária dos credores privados em uma nova ajuda à Grécia. "Buscamos iniciar as conversações com o setor privado, a nível nacional e internacional, para ver como podemos quantificar a participação" para o encontro de ministros das finanças da zona do euro de 3 de julho, disse o porta-voz.

O Commerzbank possui uma exposição de 2,9 bilhões de euros na dívida grega e é o maior credor do país entre outros bancos alemães. O Deutsche Bank possui uma exposição de cerca de 1,6 bilhão de euros na dívida grega, segundo informações divulgadas recentemente. Estima-se que a exposição total dos bancos alemães à dívida grega seja de 10 bilhões de euros a 20 bilhões de euros, disse ontem o diretor-gerente da associação alemã de bancos BdB, Michael Kemmer.

Segundo ele, os bancos deveriam receber incentivos como garantias pelos bônus gregos em troca da participação na solução dos problemas da Grécia. Pelos dados do início de junho do Banco de Compensações Internacionais (BIS), a exposição dos bancos alemães à Grécia estava em cerca de US$ 22,7 bilhões. As informações são da Dow Jones.

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