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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participa, nesta quinta-feira (23), de mais uma rodada de seminários do Todos por Pernambuco. Desta vez a coleta de sugestões acontece em Timbaúba, na Mata Norte. O socialista também fará entregas e iniciará outras obras nos municípios de Aliança, Condado e Tamandaré. 

Após realizar a abertura do seminário, o governador seguirá para Aliança, onde, às 11h, autoriza a ampliação do sistema de abastecimento de água da cidade. A intervenção, um investimento de R$ 3,3 milhões, consistirá na implantação de 10,5  quilômetros de novas tubulações e construção de um reservatório.

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Paulo Câmara estará em Condado, às 12h, onde autoriza o reinício da restauração de 22 quilômetros da PE-004, no trecho entre os entroncamentos da PE-052, em Itaquitinga, e da PE-075, em Itambé. A obra está orçada em R$ 19,6 milhões e será entregue em 12 meses.

Antes do inicio da plenária de Timbaúba, às 14h30, o governador autoriza ainda a implantação da PE-040, um trecho de 21 quilômetros entre os entroncamentos da BR-408, em Paudalho, e da PE-050, em Glória do Goitá. Essa intervenção será executada em 12 meses e vai custar R$ 14 milhões.

Na sexta-feira (24), o o socialista vai participar do seminário em Palmares, na Mata Sul. A edição 2015 do programa, criado pelo ex-governador Eduardo Campos durante a sua primeira gestão, em 2007, já coletou propostas de 11 mil pernambucanos. As proposições serão selecionadas e incorporadas ao programa de governo.

A rodada de encerramento do Todos será no Centro de Convenções de Pernambuco, no próximo dia 29, com as cidades da Região Metropolitana. O seminário vai contemplar os municípios de Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata.

 

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) coloca nesta quarta-feira (30) em consulta pública duas resoluções para tornar mais ágil a autorização de pesquisas de medicamentos e de equipamentos de saúde no Brasil. As mudanças ocorrem em meio às críticas da indústria farmacêutica sobre a lentidão do atual sistema.

"Vamos racionalizar o processo, sem perder o foco na segurança do paciente", garantiu o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. A principal mudança, afirma, é o formato do novo processo. Atualmente, cada etapa da pesquisa é alvo de um processo distinto de autorização. "Essa análise fragmentada não é sinônimo de maior segurança ao paciente, apenas de maior lentidão", disse o diretor da agência.

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A proposta a ser publicada nesta quarta prevê que o processo seja analisado em bloco. "Todas as fases de pesquisa são apresentadas de uma vez." No caso de estudos multicêntricos, realizados por centros de pesquisa de várias partes do mundo para analisar um determinado medicamento, a regra tem mais um ingrediente para facilitar a análise.

Propostas de estudos que já tenham sido aprovadas em centros do Canadá, Estados Unidos, Europa, Japão e Áustria terão de ser analisadas no País em 90 dias. Caso a Anvisa não se manifeste, a aprovação do braço brasileiro da pesquisa será automática.

Pesquisadores e representantes de indústrias de medicamentos e equipamentos garantem que o Brasil tem ficado de fora de parte das pesquisas multicêntricas por causa da burocracia. Barbano acredita que a medida da aprovação automática, de forma indireta, beneficia também outros estudos, desenvolvidos por laboratórios brasileiros. "A fila anda mais rápido para todos."

Regras com princípios semelhantes serão adotadas também para pesquisas de equipamentos médicos. Barbano afirma que o essencial é garantir a segurança do paciente, que ele não corra riscos desnecessários ou que não esteja ciente de todo o processo que será desenvolvido.

"A empresa tem de estar ciente dos quesitos que têm de ser cumpridos. Se, ao fim do processo, eles não reunirem condições necessárias para obter o registro, o pedido continuará sendo negado. Cabe à empresa tomar esses cuidados, não à Anvisa. A agência tem de garantir o bem estar do voluntário e, se o remédio for aprovado, do paciente. Não orientar a empresa. Para isso existem as consultorias", finalizou.

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