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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, elogiou Mahmud Abbas, seu colega palestino, nesta terça-feira pelo que disse ser uma posição "responsável" nas negociações com Israel, congeladas há quase quatro anos, e afirmou que a Rússia não tem problemas em reconhecer o Estado palestino.

Putin, que está em visita à região, também fez críticas veladas a Israel, dizendo que medidas unilaterais - uma aparente referência à construção de assentamentos judaicos em terras conquistadas após a guerra - não são construtivas.

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A rara viagem de Putin à Cisjordânia ocorre após uma breve visita a Israel, onde as discussões se concentraram na violência na Síria e no programa nuclear iraniano. A Rússia faz parte do Quarteto para o Oriente Médio, composto também pelos Estados Unidos, União Europeia e Organização das Nações Unidas (ONU).

O presidente russo fez as declarações no final da visita, na cidade bíblica de Belém, tendo Abbas a seu lado. Putin inaugurou um centro cultura russo na cidade e visitou uma igreja da Natividade, construída sobre o local onde Jesus Cristo teria nascido.

As negociações sobre os termos para a definição do Estado palestino foram rompidas em 2008. Repetidos esforços para a retomada das conversações fracassaram.

Após a visita, Putin seguiu viajou para a Jordânia para se encontrar com o rei Abdullah II. Autoridades disseram que eles conversaram sobre o derramamento de sangue na Síria, as negociações de paz no Oriente Médio, o programa nuclear iraniano e a ajuda russa para a construção de um reator nuclear, com fins pacíficos, na Jordânia, além da modernização do terminal petrolífero no Golfo de Ácaba.

Durante a reunião, Abdullah pediu uma "solução política para a crise síria que proteja a unidade e a estabilidade do país e encerre a violência e o derramamento de sangue", diz um comunicado do Palácio Real. Ele disse que a solução deve ter "um consenso árabe e internacional". As informações são da Associated Press.

Uma dos líderes do Hamas, grupo militante que governa a Faixa de Gaza, disse neste sábado que o grupo vai tentar novamente respeitar o cessar-fogo com Israel, após seis dias de violência. Ayman Taha disse à agência France Presse que o Hamas e "facções da resistência palestina vão respeitar a trégua contanto que as (forças) de ocupação façam o mesmo e foi isso que dissemos aos nossos irmãos egípcios, que exigiram que paremos de atacar".

"Os egípcios (que mediaram o cessar-fogo) exigiram que as forças de ocupação interrompam sua agressão e nos informaram que estão preparados para isto", afirmou Taha. "Dizemos a eles que responderemos à calma com calma. Se os ocupantes interromperem (seus ataques), não haverá novas retaliações das facções de resistência."

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Uma autoridade próxima ao grupo disse que o cessar-fogo passará a valer à meia-noite (horário local, 18 horas em Brasília).

Mais cedo, o Hamas havia ameaçado cancelar a tentativa de trégua anterior, anunciada na quarta-feira, que vinha sendo desrespeitada. Autoridades palestinas disseram que três palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos em sete ataques israelenses realizados neste sábado.

Uma porta-voz militar israelense disse que até a noite de sábado 24 foguetes haviam sido disparados de Gaza em direção a Israel e que outros cinco haviam sido derrubados pelo sistema de defesa Domo de Ferro. Há informações de que outros foguetes caíram no mar ou no interior da Faixa de Gaza.

Um homem da cidade israelense de Sderot ficou ferido durante um ataque de manhã, informou a política israelense. A atual rodada de violência teve início na segunda-feira, quando dois militantes se infiltraram em Israel através da Península do Sinai e mataram um trabalhador árabe-israelense que fazia parte de uma equipe que construía uma cerca fronteiriça de segurança, justamente para evitar ataques deste tipo.

Os palestinos afirmam que desde segunda-feira 15 pessoas foram mortas em Gaza por causa de ataques israelenses, e dezenas ficaram feridas. Pelo menos 150 foguetes e morteiros atingiram Israel, ferindo cinco pessoas, dentre elas quatro oficiais de fronteira. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza mataram um militante e feriram outros 17 palestinos neste sábado, enquanto um foguete lançado do território palestino deixou um israelense gravemente ferido, informaram autoridades militares locais.

Os israelenses convocaram para este sábado uma reunião de emergência para discutir como lidar com a última onda de violência na região, segundo um porta-voz militar, o tenente-general Benny Gantz.

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Apenas neste sábado, militantes de Gaza lançaram 20 foguetes e morteiros na direção de Israel, elevando para 150 o número de ataques ocorridos esta semana.

A retomada da violência na fronteira de Israel com os territórios palestinos é uma das mais graves em vários meses. Mais de um milhão de pessoas que vivem no sul de Israel estão ao alcance de foguetes e os militares aconselharam os residentes que se certifiquem de que podem fugir rapidamente para abrigos antiaéreos.

As agressões começaram na segunda-feira, quando dois militantes se infiltraram em Israel através da Península do Sinai e mataram um trabalhador árabe-israelense que fazia parte de uma equipe que construía uma cerca fronteiriça de segurança justamente para evitar ataques deste tipo.

Desde então, militantes de Gaza vêm atacando Israel com foguetes e morteiros, ferindo vários israelenses e danificando edifícios. Israel respondeu com ataques aéreos que, até o momento, já mataram pelo menos nove palestinos e feriram mais de 20 pessoas. As informações são da Associated Press.

A chefe de política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, condenou nesta sexta-feira o novo impulso de Israel na construção de assentamentos de colonos judeus na Cisjordânia, ao pedir ao governo israelense que mostre comprometimento com a paz e reverta a decisão.

"Eu lamento os planos do governo de Israel em construir mais de 800 moradias adicionais", disse Ashton em comunicado. "A construção de assentamentos prejudica os atuais esforços de paz". Nesta semana, o governo de Israel anunciou a construção de centenas de novas moradias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, irritando a liderança palestina.

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As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro de Israel ordenou nesta quarta-feira a construção de mais 300 residências num assentamento na Cisjordânia, medida que tem como objetivo aplacar a raiva dos colonos após o veto parlamentar a uma lei que manteria em pé um assentamento ilegal.

Netanyahu está às voltas com uma crise doméstica sobre o assentamento no posto avançado de Ulpana. A Suprema Corte ordenou que os cinco prédios de apartamentos sejam demolidos até 1º de julho, após determinar que eles foram construídos em terras palestinas privadas.

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O premiê disse que vai respeitar da decisão, mas colonos judeus e seus aliados no governo Netanyahu prometeram resistir à ordem judicial.

A decisão de construir as novas residências foi anunciada pouco depois de o Parlamento ter rejeitado uma tentativa dos radicais de evitar a demolição de Ulpana. A proposta era uma tentativa de manter intactos os prédios, que abrigam 30 famílias, e indenizar os proprietários das terras. Mas, sob pressão de Netanyahu, o Parlamento vetou a medida por 69 votos a 22.

Netanyahu se opôs ao projeto, afirmando que ele seria revogado pela Suprema Corte e geraria duras críticas internacionais.

Para conter a ira dos colonos, Netanyahu apresentou uma outra solução. Em vez de demolir os prédios, ele planeja removê-los para o assentamento de Beit El, que fica nas proximidades, e também prometeu construir mais 300 casas em Beit El.

"Israel é uma democracia que respeita a lei e, como primeiro-ministro, eu sou obrigado a preservar a lei e os assentamentos e eu digo que não há contradição entre os dois", declarou o premiê.

"Esta fórmula fortalece os assentamentos", acrescentou ele. "O tribunal tomou sua decisão e nós a respeitamos. Em paralelo, Beit El será expandido. As 30 famílias ficarão em Beit El e receberão a companhia de mais 300 novas famílias." As informações são da Associated Press.

O Parlamento de Israel abriu caminho esta quarta-feira para a demolição de um posto avançado ilegal na Cisjordânia, ao rejeitar o projeto de legisladores radicais para evitar sua destruição. A votação poderia definir o cenário para um confronto entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e colonos judeus radicais e seus partidários no governo.

A Suprema Corte afirmou que o posto avançado de Ulpana é ilegal porque foi construído em terras palestinas privadas e deve ser demolido até 1º de julho. Parlamentares radicais apresentaram a lei nesta quarta-feira numa tentativa de manter os cinco prédios de apartamentos, que abrigam cerca de 30 famílias, intactos e indenizar os proprietários palestinos. Mas a medida foi derrotada por 69 votos a 22.

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Netanyahu foi contrário à lei. Em vez disso, ele quer transportar os prédios e movê-los fisicamente para um assentamento próximo. As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu acelerar os cibertaques contra o programa nuclear do Irã e expandir o assalto mesmo após o vírus informático Stuxnet ter escapado acidentalmente em 2010, reportou nesta sexta-feira o jornal The New York Times. A operação, que começou durante o governo de George W. Bush e teve o codinome "Jogos Olímpicos" é o primeiro ciberataque conhecido do governo americano lançado contra outro país e usou códigos desenvolvidos ocm Israel, informou o Times.

O New York Times informou que a matéria foi baseada em 18 meses de entrevistas com funcionários e ex-funcionários dos serviçso de inteligência de países europeus e de Israel, e derivou em parte do livro Confront and Conceal: Obama's Secret Wars and Surprising Use of American Power (em tradução livre, Conflito e dissimulação: as guerras secretas de Obama e o uso surpreendente do poder americano), escrito por David Sanger e que deverá ser publicado nos EUA na próxima semana.

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Segundo o jornal, o ataque, que tinha o objetivo de evitar que o Irã desenvolvesse uma arma nuclear e também que Israel lançasse um ataque preventivo contra a república islâmica, levou a uma ampla desorganização na usina nuclear iraniana de Natanz.

As informações são da Dow Jones.

Um militante palestino entrou em território israelense na manhã desta sexta-feira e abriu fogo contra soldados de Israel, matando um deles. As tropas responderam aos tiros e mataram o invasor na fronteira com a Faixa de Gaza, local que estava relativamente calmo desde março.

Os disparos tiveram início depois que o militante ultrapassou a cerca que separa Gaza do sul de Israel. O militante começou a disparar e os soldados revidaram, disse o coronel Tal Hermoni. "As forças agiram rapidamente e evitaram um ataque maior contra civis da região", disse Hermoni à rádio o Exército.

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Posteriormente, o Exército israelense informou que dois foguetes caíram no sul de Israel, sem causar danos ou ferimentos. A autoridade de saúde de Gaza, Adham Abu Salmia, disse que três pessoas ficaram seriamente feridas após um ataque aéreo contra o veículo onde estavam.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela ação do militante, mas numa mensagem de texto enviada aos jornalistas, um grupo de Gaza, a Jihad Islâmica, saudou o ataque. O grupo identificou o militante como Ahmad Nassar e disse que ele foi "um mártir que realizou um ataque heroico".

Em comunicado, o Exército disse que considera o Hamas "solenemente responsável" pela ação. Os militares identificaram o soldado morto como o sargento Nitnel Moshiashvili, de 21 anos.

O último episódio de violência na fronteira havia ocorrido em março, quando Israel matou um líder militante, dando início a quadro dias de disparos de foguetes palestinos e ataques aéreos israelenses. Vinte e quatro palestinos morreram. As informações são da Associated Press.

O jornalista israelense Uri Blau será levado perante a justiça militar de seu país por ter obtido acesso a documentos secretos supostamente entregues a ele por um ex-soldado que hoje está preso sob a acusação de espionagem, decidiu o procurador-geral de Israel.

"No futuro próximo, acusações contra Blau serão apresentadas pelo crime de porte de informação secreta por pessoa não autorizada", informou o Ministério da Justiça do Estado judeu. Blau, no entanto, não será acusado de ter a intenção de prejudicar o Estado.

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Blau usou informações contidas nos documentos secretos em um artigo publicado em 2008 pelo jornal Haaretz. Os documentos sustentavam sua afirmação de que os soldados de Israel receberam ordens de promover execuções extrajudiciais de supostos militantes palestinos apesar da vigência de uma proibição imposta pela Suprema Corte do país.

Posteriormente, o jornalista israelense devolveu a agentes israelenses os documentos secretos a que teve acesso. Se for considerado culpado, Blau pode ser condenado a até sete anos de prisão, segundo o grupo Repórteres Sem Fronteiras.

Dalia Dorner, presidente do Conselho de Imprensa de Israel, denunciou que o indiciamento "fere a liberdade de imprensa". As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Centenas de presos palestinos concordaram nesta segunda-feira em acabar com uma semana de greve de fome após conquistarem concessões de Israel para melhoras nas condições de detenção, anunciaram as duas partes. No total, a greve chegou a envolver alguns presos por 77 dias, deixando vários em situação crítica e correndo o risco de morte. O final da greve ocorre na véspera de um dia importante para os palestinos - o 15 de maio, quando eles lembram a expulsão de centenas de milhares de antepassados das terras que hoje são Israel, no chamado naqba - desastre, em árabe.

Entre as demandas que Israel atendeu estão a permissão para os presos receberem a visita de familiares da Faixa de Gaza - proibidas desde 2006 - a autorização para que possam usar telefones celulares para se comunicarem com parentes fora das prisões, e a suspensão da política israelense das "detenções administrativas", que permitem que um suspeito fique detido por meses ou até anos sem julgamento.

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Em troca os detentos palestinos se comprometeram "a suspender totalmente as atividades terroristas em Israel lançadas a partir das cadeias", disse o Shin Bet, polícia interna de Israel. O Shin Bet também afirma que comandantes dos grupos militantes livres se comprometeram a "prevenir atividades terroristas".

Israel informou que 1.600 prisioneiros, ou mais de um terço dos 4.500 palestinos que no momento estão nas prisões israelenses, aderiram à greve de fome. Os palestinos afirmam que o número estava próximo a 2.500. O destino dos prisioneiros é um tema importante na sociedade palestina, onde cada família tem pelo menos uma pessoa que cumpriu sentenças de prisão em Israel.

As informações são da Associated Press.

Ramallah, Cisjordânia, 13 - Representantes da Autoridade Nacional Palestina rejeitaram neste domingo a última proposta israelense para a retomada de conversações de paz. No sábado à noite, Yitzhak Mocho, enviado especial do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, entregou uma carta com as propostas ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Segundo Wasel Abu Yusuf, integrante do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), a carta "fala em um Estado judeu junto a um Estado palestino viável" e reitera a posição de Netanyahu de que as conversações de paz devem ser retomadas sem condições prévias, mas não faz referências às principais reivindicações palestinas, que constam dos acordos de paz já existentes de Oslo, Madri e Camp David: a interrupção do estabelecimento de novos assentamentos exclusivos para judeus em terras palestinas, a volta às fronteiras de 1967 e o "direito de retorno" dos palestinos forçados ao exílio.

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Em comunicado, o Comitê Executivo da OLP diz que a carta de Netanyahu "não inclui respostas claras às questões centrais que estão minando a retomada do processo de paz". Abbas deverá consultar líderes árabes nos próximos dias, antes de formular uma resposta formal à proposta do primeiro-ministro israelense. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

Israelenses e palestinos estão negociando através de mediadores egípcios para encerrar uma greve de fome em massa de prisioneiros palestinos, disseram autoridades neste sábado. Cerca de 1.600 prisioneiros palestinos em prisões israelenses estão em greve de fome por melhores condições e para protestar contra detenções sem julgamento.

As negociações mediadas por egípcios são as primeiras conversas substanciais para tentar encerrar a greve de fome desde que os protestos tiveram início, algumas semanas, e, em alguns casos, meses atrás.

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Segundo autoridades palestinas, os mediadores egípcios estão tentando negociar um acordo entre os grevistas e Israel. Uma autoridade israelense confirmou as negociações, mas não deu mais detalhes. Todos eles falaram sob condição de anonimato, por se tratar de um assunto delicado. Autoridades egípcias não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

Dois homens, Thaer Halahleh e Bilal Diab, estão em greve de fome há mais de 70 dias. Ambos são membros da Jihad islâmica, um grupo militante palestino que já matou centenas de pessoas em atentados suicidas e outros tipos de ataque. Não está claro se Halahleh e Diab se envolveram em qualquer tipo de atividade militante, porque eles estão sob "detenção administrativa", uma política que autoriza Israel a manter palestinos prisioneiros por meses, ou até anos, sem acusações formais. Israel defende as detenções administrativas como uma ferramenta necessária para combater atividades de militantes.

De acordo com funcionários das prisões israelenses, pelo menos 1.600 dos 4.600 palestinos mantidos por Israel estão recusando alimentação. Já os palestinos dizem que 2.500 estão em greve de fome. Israel, no entanto, está relutante em chegar a um acordo com os prisioneiros, temendo que isso incentive mais protestos. Segundo o serviço prisional de Israel, os palestinos em greve estão sob constante supervisão médica e em condição estável. As informações são da Associated Press.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou nesta sexta-feira que Israel não será convidado para a cúpula da Aliança Atlântica que acontecerá em Chicago nos dias 20 e 21, mas negou que a Turquia, país membro da organização, tenha vetado a participação israelense. O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que o motivo para Israel não participar da cúpula é que o país não participa das maiores missões da Aliança Atlântica.

Algumas reportagens publicadas nos últimos dias dizem que a Turquia bloqueou a participação de Israel por causa do reide realizado em 2010 por comandos israelenses contra o navio turco Mavi Marmara, que fazia parte da flotilha de auxílio humanitário à Faixa de Gaza e foi interceptado em águas internacionais no Mediterrâneo. Na ação, os comandos de Israel mataram oito cidadãos turcos e um turco-americano.

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A Otan tem um sistema de parceria com dezenas de países aliados ao redor do mundo e Israel é um deles. Rasmussen disse hoje que 13 parceiros da Otan participarão da cúpula em Chicago, mas apenas aqueles que tomaram parte nas operações militares da Otan, como no caso da Guerra do Afeganistão.

As informações são da Associated Press.

Reportagens da mídia israelense indicam que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chegou a um acordo com o maior partido da oposição, o Kadima (centro), para um governo de unidade, o que levou à desistência da antecipação das eleições, programadas para 2013, mas que o Partido Likud (direita) do premiê queria antecipar para setembro. Não houve nenhum comentário do governo sobre o acordo anunciado nas primeiras horas da terça-feira (hora local em Israel).

Mais cedo nesta segunda-feira, o governo de Israel propôs que as eleições fossem antecipadas para 4 de setembro. Mas desacordos sobre uma série de questões domésticas, como a isenção dos ultraortodoxos do serviço militar e o destino dos assentamentos clandestinos na Cisjordânia levaram Netanyahu a desistir do projeto.

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As informações são da Associated Press.

A coalizão de governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, entrou com uma moção pedindo a dissolução do Parlamento de Israel e a antecipação das eleições gerais para 4 de setembro, informaram nesta quarta-feira a rádio pública e a Rádio do Exército de Israel. Os veículos informaram que a moção apresentada pelo chefe da coalizão parlamentar, Zeev Elkin, será debatida no Parlamento a partir do domingo.

A rádio pública citou o parlamentar Gideon Saar, que como Elkin é do Partido Likud (direita) de Netanyahu, dizendo que 61 dos 120 integrantes do Parlamento apoiam a data de 4 de setembro para as eleições.

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Netanyahu não disse se pretende antecipar as eleições, marcadas para outubro de 2013, mas poderá fazer o anúncio em uma convenção do Likud no próximo domingo. Netanyahu tenderia a antecipar as eleições para fortalecer sua posição antes de uma luta potencial no Parlamento, a respeito das medidas de austeridade que o governo de Israel poderá tomar, e das eleições presidenciais norte-americanas em novembro.

As informações são da Dow Jones.

O governo israelense pediu à Suprema Corte para adiar a data limite, marcada para a próxima semana, para demolir um assentamento não autorizado de colonos na Cisjordânia. O pedido foi protocolado hoje e informa que as autoridades precisam de mais 90 dias para cumprir a ordem judicial e derrubar 30 apartamentos construídos no local.

Não está claro se o tribunal vai concordar com a petição do governo. Críticos do atraso na demolição acusam Tel-Aviv de tentar desprezar as leis. O Estado israelense já concordou em destruir os apartamentos no posto de Ulpana, porque eles foram construídos em terras palestinas.

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Israel se comprometeu a remover dezenas de assentamentos não autorizados, mas só destruiu alguns deles. A questão da construção dos assentamentos na Cisjordânia está no centro do atual impasse nos esforços de paz entre israelenses e palestinos. As informações são da Associated Press.

O governo do Egito cancelou um acordo de exportação de gás natural para Israel por descumprimento de contrato, informou neste domingo Mohamed Shoeib, diretor da Companhia Egípcia de Gás Natural.

O acordo, firmado em 2005, "foi anulado na quinta-feira porque a empresa que leva o gás para Israel não respeitou as condições estipuladas em contrato", declarou Shoieb.

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Sem entrar em detalhes, Shoieb disse que Israel não paga "há meses" pelo gás natural importado do Egito. Ele assegurou que se trata de uma questão comercial, e não política.

Israel, por sua vez, acusa o Egito de ter agido "ilegalmente e de má-fé". Segundo os israelenses, os egípcios não estariam fornecendo a quantidade prometida.

Quarenta por cento da energia gerada em Israel provém de gás natural. O Egito é responsável por 43% do gás natural importado pelos israelenses.

O acordo com o Estado judeu, assinado pelo governo deposto de Hosni Mubarak, é motivo de polêmica na mais populosa nação árabe do planeta. O Egito é um dos poucos países islâmicos com relações diplomáticas com Israel. As informações são da Dow Jones.

Israel parou, nesta quinta-feira, para lembrar os mais de seis milhões de judeus mortos durante o holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. O dia do holocausto também foi marcado por um protesto na frente da embaixada da Alemanha.

As sirenes tocaram em todo o país. Onde quer que estivessem, no trânsito ou dentro dos trens, os israelenses pararam para fazer dois minutos de silêncio. Nas casas, escolas e escritórios atividades foram suspensas para se fazer uma homenagem às vítimas do genocídio nazista.

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Em Tel Aviv, dezenas de manifestantes se concentraram em frente a embaixada alemã para protestar contra o escritor Günter Grass, que escreveu no começo do mês um poema criticando a venda de armas da Alemanha para Israel, afirmando que o Estado Judeu seria uma ameaça à paz por ter poderio nuclear.

O escritor alemão foi considerado “persona non grata” em Israel.

O vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, disse que as conversas nucleares entre o Irã e as potências ocidentais em Istambul, na semana passada, podem ter sido uma tática de protelação por parte de Teerã. Ele afirmou que o lapso de quase um ano e meio desde o fracasso da última cúpula foi tempo "perdido".

Ayalon está pedindo para a comunidade internacional reforçar as sanções contra Teerã imediatamente, em vez de esperar até julho, como planejado. O vice-ministro falou com repórteres nesta quarta-feira em Jerusalém.

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O Irã alega que seu programa nuclear é pacífico, mas Israel e o Ocidente afirmam que Teerã busca desenvolver armas atômicas.

Sanções

O governo da Suíça ampliou suas sanções financeiras contra o Irã congelando os ativos de mais 11 companhias e pessoas, sem identificá-las, mas decidiu não tomar qualquer ação contra o banco central de Teerã, disseram autoridades nesta quarta-feira.

A ação contra oito companhias e três pessoas foi realizada na terça-feira e "faz a Suíça estar em linha com as medidas restritivas" da União Europeia (UE) adotadas em janeiro, afirmou o governo.

Porém, uma exceção às medidas da UE "foi feito para o Banco Central do Irã, para o qual não foram impostas sanções, devido à importância da instituição para a economia iraniana", disse o governo. As informações são da Associated Press.

Quem vive no corre-corre da cidade ou até mesmo quem faz turismo mundo a fora não resiste (ou não tem como se esquivar) dos quitutes oferecidos nas ruas. Ainda há quem trace sua rota de viagem apenas por saber de um ou outro prato famoso que é vendido em um determinado lugar.

Pensando nisso, o site de turismo Lonely Planet fez uma seleção das melhores comidas de rua do mundo. A ideia da lista é revelar os pratos típicos, simples e saborosos de cada região. Nos casos destacados, a gastronomia é a atração turística dos locais. Confira:

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Banh Mi (Ho Chi Minh City / Saigon, Vietnã): Um macio pão francês envolve pedaços de carne de porco grelhados, formando um sanduíche. Além de um toque de molho de pimenta, o sanduba é acompanhado pela tradicional maionese vietnamita, cenoura em conserva e rabanete daikon picados.

Dosas (New York City, Estados Unidos): É Nova Iorque com gostinho indiano, mas precisamente do Sri Lanka. O Sr. Thiru Kumar serve sua famosa panqueca crocantes recheada com batatas sutilmente temperadas. Para acompanhar, sopa de lentilha e chutney de coco.

Espetos (Stone Town, Zanzibar): O templo da comida de rua no Zanzibar é o Jardim Forodhani, mais conhecido como mercado da noite. São diversas vendedores oferecendo seus pratos típicos. Qualquer espeto tá valendo, é só escolher e pedir o caldo de cana para acompanhar.

Chouriços (Goa, Índia): Embora predomine o vegetarianismo no País, a forte influência da colonização portuguesa na cidade de Goa reflete em pratos de nomes sugestivos como Carne da Virgem Maria e Enchidos da Ave Maria. São os chouriços que podem ser degustados com ou sem acompanhamento de pão. No tempero pimenta, vinagre, alho e gengibre.

Kushari (Cairo, Egito): É possível encontrar esta iguaria em enormes caldeirões de metal carregados por vendedores ambulantes. Arroz, aletria, lentilhas, grão de bico e cebola caramelizada compõem este prato que é um ótimo companheiro de viagem nas idas e vindas de trem no Cairo, junto a outro acompanhante: o tradicional molho de tomate.

Sabich (Tel Aviv, Israel): Berinjela Grelhada, ovo cozido, homus, tahine, saladas, peninos, batata cozida, pepinos e molho de manga, tudo isso dentro de um saboro pão pita. Agrada de iaquianos à israelenses.

Poutine (Canadá): Nada menos de 62 anos de tradição, o Poutine se revela como um prático tão típico no Canadá quanto o duo feijão com arroz no Brasil. A mistura que leva batatas fritas, queijo coalho fresco e molho de carne é prática, rápida e perfeita para a fome e pouco tempo pra comer.

Arepas (Bogotá, Colômbia): As arepas estão por todas as ruas de Bogotá. E nada mais são que saborosos bolos de fubá douradinhos com recheio de ovos ou queijo e manteiga. Para acompanhar um compo de chocolate quentinho resulta num saboroso e rápido café da manhã boliviano.

Patat Oorlog (Amsterdam, Holanda): Os visitantes da bela Amsterdam saciam sua fome com o lanche mais prático e saboroso das ruas da capital. Num cone de papel, crocantes batatas fritas sufocam-se em ketchup, maionese e molho de amendoim Satay. A cobertura de cebolas fritas torna o patat oorlog numa iguaria de lamber os dedos.

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