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Um jovem norte-americano assassinou o chefe de cozinha de um hotel em Israel e depois foi morto por uma unidade antiterrorista que chegou ao local. O incidente, ocorrido nesta sexta-feira, parece ter sido causado por motivos pessoais.

O homem furtou uma arma da segurança do hotel e disparou contra o chefe de cozinha do local, na cidade de Eilat, na costa do Mar Vermelho. O atirador, de 23 anos, saiu de Nova York para participar de um programa que traz judeus para trabalhar e estudar em Israel.

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Quando a polícia e as unidades antiterroristas invadiram o hotel o norte-americano revidou, afirmou o policial Eitan Gedassis. As forças de segurança então contra-atacaram e mataram o atirador, afirmou a porta-voz do Exército israelense. As informações são da Associated Press.

Homens armados juntaram-se na fronteira da Síria com Israel, nas proximidades das Colinas de Golã, afirmou nesta quarta-feira o Exército israelense. Autoridades fecharam locais turísticos em resposta.

Um porta-voz israelense disse que não se sabe o que os sírios estão fazendo. Não houve violência e um grupo de visitantes deixou o Monte Hermon sem maiores incidentes, disse o porta-voz. O Exército está monitorando a área.

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Os Israelenses estão preocupados com a possibilidade da guerra civil na Síria espalhar sua violência para além da fronteira. No mês passado, morteiros explodiram em território de Israel, mas ninguém ficou ferido. As informações são da Associated Press.

Uma pichação em hebreu chamando Jesus de "filho da p..." foi encontrada nesta terça-feira na porta de entrada de um mosteiro franciscano do Monte Sião, em Jerusalém.

Junto com a inscrição "Jesus, filho da p...", também era possível ler "o preço a pagar", informaram as autoridades franciscanas na Terra Santa em seu site. A maior suspeita cai sobre os colonos israelenses de ultra direita.

O mosteiro de São Francisco, um lugar importante para os cristão, se encontra perto do Cenáculo, onde, segundo o Novo Testamento, aconteceu a última ceia de Cristo com seus discípulos.

A pichação já foi apagada, segundo um jornalista da AFP presente no local.

O porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, indicou que uma investigação está sendo realizada.

A política do "preço a pagar", aplicada pelos colonos israelenses de ultradireita, consiste em atacar objetivos palestinos e árabes, e também pode visar a forças armadas de Israel ou israelense de esquerda.

Colonos israelenses e grupos ultradereitistas praticam um política de represálias sistemáticas quando o Estado de Israel toma medidas que consideram hostis à colonização dos territórios palestinos.

No início de setembro, desconhecidos incendiaram uma porta do mosteiro de Latrun em Israel e fizeram pichações anticristãs nas paredes.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, discursou nesta quinta-feira no plenário da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e acusou Israel de "limpeza étnica" com a construção de assentamentos de colonos judeus na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

"É uma campanha de limpeza étnica contra o povo palestino, feita através das demolições das nossas casas", disse Abbas. Israel capturou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias em 1967. Jerusalém Oriental foi anexada como parte do Estado judeu, mas isso jamais foi reconhecido pela comunidade internacional. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital para seu futuro Estado.

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Abbas pediu hoje que uma resolução da ONU sirva como base para o fim do impasse nas negociações entre Israel e a ANP, que já dura anos. "Estamos enfrentando ondas de ataques contínuas contra nosso povo, nossas mesquitas, igrejas, mosteiros, casas e escolas", disse Abbas. Ele pediu que o Conselho de Segurança adote urgentemente uma resolução obrigando Israel a desocupar Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, defendendo a solução dos "dois Estados", isto é, Israel e Palestina, vivendo em paz e ao lado.

Logo depois, a acusação de Abbas foi rebatida pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que subiu ao plenário e discursou quando chegou sua vez. "Nós não vamos resolver nosso conflito através de discursos caluniadores na ONU", disse Netanyahu.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, irá falar na quinta-feira na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, sobre a ameaça representada por um Irã nuclear, na esperança de obter apoio para mais sanções ao país do Oriente Médio.

No entanto, não menos importante será a oportunidade para Netanyahu mostrar ao mundo que, apesar da recente tensão com Washington sobre seu pedido de que os EUA apresentem Teerã com "linhas vermelhas", os dois aliados estão igualmente determinados a impedir o Irã de se tornar uma nação nuclear.

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"Vou reiterar que o país mais perigoso do mundo não deve ser autorizado a armar-se com a arma mais perigosa do mundo", disse o premiê no domingo, referindo-se a sua viagem à ONU.

Desde que assumiu o cargo em 2009, Netanyahu tem sempre colocado a "ameaça iraniana" na vanguarda da sua política externa, repetidamente advertindo sobre o programa nuclear civil de Teerã, que Israel e boa parte do Ocidente acreditam que poderia levar à capacidade de produzir armas atômicas. As informações são da Dow Jones.

Representantes de Israel disseram que resistiriam a qualquer tentativa do Egito para reabrir discussões militares sob o histórico acordo de paz, apesar da rápida deterioração da situação na península do Sinai.

Após uma série de ataques na região, incluindo uma ação que matou um soldado israelense na semana passada, Israel pode não ter escolha a não ser permitir ao Egito aumentar as forças na área significativamente desmilitarizada na fronteira.

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O tiroteio de sexta-feira provavelmente vai alimentar novos pedidos do Egito para rever o tratado de paz.

Nos últimos anos, grupos militantes têm se tornado mais ativos no Sinai, e oficiais de segurança do Egito dizem que precisam de mais poder de fogo para manter a área sob controle.

O ministro Avigdor Lieberman disse, neste domingo, que Israel não concordaria em reavaliar os termos do acordo de paz. "Não há chance para que Israel concorde com qualquer tipo de mudança", disse a uma rádio. "Os egípcios não deveriam tentar iludir a si ou a outros", afirmou.

Lieberman disse que o fortalecimento de tropas não estava em questão e sugeriu que o exército do Egito não estava preparado para lidar com o desafio. "O problema no Sinai não é o tamanho das forças. É a aptidão para lutar, para colocar pressão e conduzir o trabalho como é necessário", disse.

Mas em diversas ocasiões, Israel permitiu ao Egito colocar contingente extra na região, sendo a mais recente em 5 de agosto, quando militantes mataram 16 soldados egípcios.

O acordo de paz de 1979 foi a base para a estabilidade da região. As informações são da Associated Press.

Um comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã advertiu neste domingo (23) que as bases norte-americanas em países vizinhos se tornarão alvos no caso de uma guerra entre Irã e Israel, informou a televisão estatal iraniana neste domingo. A declaração do general Amir Ali Hajizadeh, chefe da divisão aeroespacial da Guarda, ocorre em meio à tensão com o programa nuclear iraniano e a indicação de Israel de que poderia atacar as instalações nucleares iranianas para conter a suposta construção de uma bomba atômica. Teerã afirma que o seu programa nuclear tem fins pacíficos.

Hajizadeh afirmou que nenhum ataque israelense poderia ocorrer sem o apoio dos Estados Unidos, seu mais importante aliado. Segundo ele, isso faz com que as bases militares dos EUA sejam um alvo legítimo. "Por essa razão, teremos um confronto com ambos e definitivamente entraremos em guerra com as bases americanas se uma guerra de fato ocorrer", afirmou Hajizadeh, cujos comentários foram postados no site da TV estatal iraniana Al-Alam. Conforme o comandante, as instalações dos EUA no Bahrein, Qatar e Afeganistão seriam alvos em uma situação de conflito. "Não haverá país neutro na região", apontou Hajizadeh. "Para nós, essas bases são iguais ao solo dos EUA." Os EUA têm uma frota no Bahrein e forte presença militar no Afeganistão.

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O aviso iraniano parece ser uma tentativa de salientar as possíveis consequências de um ataque ao Irã por parte de Israel. A mensagem é dirigida não apenas a Washington, mas também aos seus aliados árabes do Oriente Médio, que temem que um conflito regional possa interromper o fornecimento de petróleo e paralisar centros empresariais em lugares como Dubai e Doha.

Ontem, o Senado dos EUA aprovou uma resolução que reafirma os esforços do país para impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear e disse que a contenção de um Irã capaz de produzir armas nucleares não é uma opção. Por 90 votos favoráveis e um contra, o Senado aprovou uma medida não vinculativa que afirma especificamente que isso não deve ser interpretado como uma autorização para o uso de força militar ou uma declaração de guerra.

A aprovação da resolução ocorre após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pressionar os EUA a esclarecem o que provocaria uma ação militar do país contra as unidades nucleares do Irã. A decisão ocorreu nas últimas horas antes do Congresso fechar para um recesso de uma semana. A medida foi introduzida meses atrás pelo senador republicano Lindsey Graham, o senador democrata Bob Casey e o senador independente Joe Lieberman. As informações são da Associated Press.

Um soldado israelense e três militantes morreram durante tiroteio na fronteira entre Israel e Egito nesta sexta-feira, afirmou o Exército israelense.

Os militantes tentavam entrar em Israel quando foram impedidos pelas tropas, disse o tenente-coronel Avital Leibovich. De acordo com ele, os extremistas estavam vestindo cintos explosivos quando abriram fogo contra as forças que faziam a segurança de trabalhadores que constroem a cerca que separará Israel do deserto do Sinai.

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Os soldados então revidaram e mataram os militantes. O israelense foi baleado na cabeça, reportou o Exército. As informações são da Associated Press.

O comandante da Guarda Revolucionária do Irã, general Mohammad Ali Jafari, alertou Israel neste domingo que "nada sobrará" se o país adotar uma ação militar contra o programa nuclear iraquiano. "Se Israel nos atacar, não sobrará nada de Israel", declarou. "Diante da pequena extensão territorial de Israel e vulnerabilidade ao grande volume de mísseis do Irã, não acredito que qualquer ponto de Israel ficará a salvo", disse ainda.

O general afirmou também que o Irã poderá fechar o estreito de Ormuz se for atacado, além de abandonar o Tratado de Não Proliferação Nuclear a atingir bases norte-americanas no Oriente Médio. Uma resposta a qualquer ataque começará na fronteira, de acordo com Ali Jafari. A República Islâmica tem relações próximas com militantes em Gaza e no Líbano, os quais possuem arsenais para a realização de ataques que atravessem suas fronteiras.

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Ali Jafari disse não acreditar que Israel atacará sozinho e que se os Estados Unidos lançarem uma ofensiva, o Irã poderá responder com mísseis em ataques as bases norte-americanas no Golfo. "As bases militares norte-americnas espalhadas ao redor do Irã são consideradas um grande ponto de vulnerabiliade", disse. "Mesmo que os escudos antimísseis, com base em informações que temos, podem responder somente a poucos mísseis, mas quando expostos a um maciço volume de mísseis, não perderão a eficiências e não funcionarão", acrescentou.

Jaafari, no entanto, afirmou que as forças iranianas não serão as primeiras a iniciar uma agressão. "Não precisamos atuar com antecedência. A

capacidade de reação do Irã é muito alta e por isso achamos que eles (israelenses) não iniciarão uma guerra", disse.

Mesmo assim, Jaafari frisou que se "as organizações internacionais não evitarem um ataque israelense, não haverá motivos para respeitar o

Tratado de Não-Proliferação (TNP), embora isso não significa que o Irã vá fabricar armas nucleares". Teerã diz que seu programa nuclear tem

objetivos exclusivamente civis.

Síria

Jafari disse também que a unidade de elite possui conselheiros de alto escalão no Líbano e na Síria, mas não decidiu se enviará ou não reforço

militar para ajudar a salvar o regime sírio de Bashar al Assad.

Esta foi a mais clara indicação da assistência prestada pelo Irão a seu maior aliado árabe, o presidente sírio, e ao Hezbollah no Líbano. A

declaração também sugere que Teerã está atento à possibilidade de ser envolvido em um conflito no Oriente Médio se houver um ataque externo

contra o regime de Assad, que trava uma guerra com civis e forças rebeldes. O general acrescentou que uma decisão sobre incrementar a ajuda

militar à Síria, se o país for atacado, "dependerá das circunstâncias". As informações são da Associated Press.

Alemanha e Israel garantiram suas vagas no Grupo Mundial da Copa Davis neste domingo, com vitórias apertadas, pelo placar geral de 3 a 2, contra Austrália e Japão, respectivamente. Os alemães permaneceram na elite do tênis, enquanto os israelenses retornam à "primeira divisão".

A Alemanha se mantém no Grupo Mundial após derrota para Argentina na primeira rodada. O revés forçou a disputa da repescagem, superada neste domingo, com os triunfos de Florian Mayer e Cedrik-Marcel Stebe. O primeiro bateu Bernard Tomic por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/2 e 6/3. Stebe, por sua vez, se impôs diante do ex-número 1 Lleyton Hewitt por 6/4, 6/1 e 6/4.

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Com os resultados, a Alemanha virou o placar e assegurou o triunfo por 3 a 2 na série melhor-de-cinco partidas, disputadas no saibro de Hamburgo. Os alemães agora esperam pelo sorteio de quarta-feira, que vai definir os confrontos da primeira rodada do Grupo Mundial de 2013.

Enquanto a Alemanha lutava para permanecer na elite do tênis, Israel se esforçava para voltar ao grupo seleto. Em mais um duelo equilibrado, os israelenses fecharam em 3 a 2, após a vitória de Amir Weintraub sobre Go Soeda por 6/3, 7/6 (7/5), 4/6 e 6/3. Antes, os japoneses haviam empatado o confronto com o triunfo de Kei Nishikori sobre Dudi Sela por 6/3, 3/6, 4/6, 6/4 e 7/5.

Em Bruxelas, a Bélgica fechou o confronto com a Suécia sem sofrer nenhuma derrota. Neste domingo, os belgas venceram as duas partidas de simples e fizeram 5 a 0 no placar geral. Em jogos disputados em melhor de 3 sets, por conta da definição antecipada do duelo, David Goffin superou Markus Eriksson por 6/3 e 6/4, antes de Steve Darcis bater Andreas Vinciguerra por 6/4 e 6/2.

A Itália, que havia garantido a vitória no quarto jogo, também venceu o quinto e fechou o confronto com o Chile por 4 a 1. Simon Bolelli superou Christian Garin por 6/4 e 6/3 no confronto realizado em Nápoles.

Em Amsterdã, a Holanda venceu a quinta e última partida contra a Suíça, cujo triunfo fora assegurado na quarta partida. Thiemo de Bakker derrotou Marco Chiudinelli por 6/2 e 7/6 (7/4). Antes, Roger Federer havia superado Robin Haase por 3 sets a 0, garantindo a permanência dos suíços no Grupo Mundial.

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, criticou nesta sexta-feira o presidente norte-americano, Barack Obama, por não arrumar um espaço em sua agenda para receber o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na próxima semana. Na avaliação de Romney, que tenta impedir a reeleição do democrata Barack Obama, trata-se de uma situação "confusa e problemática".

Num evento de arrecadação de fundos de campanha realizado hoje pela manhã em Nova York, Romney qualificou Israel como "principal aliado e melhor amigo" dos EUA no Oriente Médio e defendeu que Obama encontre algum meio de reunir-se com Netanyahu às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), à qual ambos estarão presentes na próxima semana em Nova York.

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No decorrer da semana, a Casa Branca desmentiu rumores segundo os quais Obama teria se recusado a se encontrar com Netanyahu em Washington na próxima semana. Segundo o governo norte-americano, o encontro em nenhum momento chegou a ser negociado, motivo pelo qual não poderia ter sido rejeitado.

Obama e Netanyahu conversaram por telefone na terça-feira à noite. De acordo com a Casa Branca, ambos reiteraram no diálogo o compromisso mútuo de impedir que o Irã um dia venha a possuir armas nucleares. As informações são da Associated Press.

Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais persuadiram a Rússia e a China a apoiarem uma resolução crítica a respeito do programa nuclear iraniano, na esperança de mostrar a Israel que a diplomacia é uma alternativa à força militar na pressão a Teerã, disseram diplomatas nesta quarta-feira.

A resolução, a qual pede que o Irã pare as atividades que podem ser usadas para construir uma arma nuclear, não pode ser implementada ou imposta por coação ao regime iraniano pelos 35 governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), mesmo que seja aprovada por consenso em votação, como é esperado que seja na quinta-feira. Mas com o governo de Israel cada vez mais ameaçador e propenso a desfechar um bombardeio contra as usinas nucleares do Irã, o documento é significativo ao indicar que as potências mundiais buscam uma solução para o impasse.

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A república islâmica diz que seu programa nuclear tem apenas objetivos pacíficos. Mas se recusa a suspender o enriquecimento de urânio e a aceitar que estrangeiros enriqueçam o combustível nuclear para as usinas iranianas. O urânio enriquecido acima de 90%pode ser usado para carregar uma bomba atômica.

O texto da resolução foi definido nesta quarta-feira apenas após conversas entre a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, com congêneres da Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha, disseram os diplomatas, que pediram anonimato. Os diplomatas afirmam que a Rússia e a China só foram persuadidas a apoiar a resolução com o argumento de que as grandes potências precisam enviar um sinal claro e unido a Israel.

As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não receberá o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no fim do mês, quando o líder israelense estará em Nova York para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), disse hoje uma fonte no governo do Estado judeu.

De acordo com essa fonte, Netanyahu propôs estender sua viagem a Washington para um encontro com Obama, mas o líder norte-americano está com problemas de agenda. A Assembleia Geral da ONU ocorrerá pouco mais de um mês antes das eleições presidenciais nos EUA.

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"Até o momento, a resposta tem sido que a agenda apertada de Obama não permitirá que tal encontro aconteça", diz a fonte.

A notícia vem à tona em um momento no qual os governos de Israel divergem publicamente em relação ao impasse em torno do programa nuclear iraniano.

Washington tem defendido a busca por uma solução diplomática e a ampliação das sanções para persuadir Teerã a abandonar seu programa nuclear. O governo norte-americano enfatizou esta semana que considera contraproducente a imposição de prazos ou ultimatos.

Hoje, Netanyahu reagiu publicamente. "O mundo diz a Israel: 'espere, ainda dá tempo'. E eu respondo: 'esperar pelo quê? Esperar até quando?' Os membros da comunidade internacional que se recusam a impor limites ao Irã não têm direito moral de impor limites a Israel", disse o chefe de governo israelense nesta terça-feira.

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. Israel, que considera o Irã uma ameaça a sua existência, acusa Teerã de deliberadamente levar ao impasse os esforços dos países ocidentais para abrir seu programa nuclear enquanto secretamente desenvolve a bomba atômica.

O Irã sustenta que seu programa nuclear é civil e tem finalidades pacíficas, como a geração de energia elétrica e a pesquisa de isótopos medicinais, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), do qual é signatário. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A viúva do ex-líder palestino Yasser Arafat, Suha, disse nesta quarta-feira que juízes investigadores franceses visitarão em breve a Cisjordânia para a autópsia dos restos mortais do seu marido, na esperança de descobrir o que matou o seu marido em 2004. O governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) disse que a investigação é bem-vinda, ao dizer que a equipe francesa poderá começar o trabalho em dias, mas alguns políticos expressaram em privado preocupações com a autópsia. A morte de Arafat, em um hospital militar francês perto de Paris em 2004, permaneceu um mistério para muitos no mundo árabe.

Os médicos franceses disseram que a causa imediata da morte foi um derrame, mas a causa da doença que ele sofreu durante as últimas semanas nunca foi esclarecida, o que levou a teorias persistentes e não provadas da conspiração, de que o líder palestino tinha câncer, AIDS ou foi envenenado.

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Recentemente, um laboratório suíço descobriu vestígios de polônio-210 em roupas usadas por Arafat e entregues por Suha para análise. O polônio-210 é um elemento químico altamente radioativo e pode ser mortal. Isso reviveu todos os rumores de que o l´dier palestino foi envenenado, com novas acusações contra Israel. Um político israelense que era ministro de gabinete em 2004 negou com veemência os rumores.

Na semana passada, a promotoria de Paris abriu uma investigação sobre a morte de Arafat. Suha disse que em breve três juízes franceses irão à Cisjordânia visitar o túmulo de Arafat e recolherão amostras dos restos mortais, e que "muito em breve, especialistas da polícia científica francesa viajarão a Ramallah e visitarão o túmulo de Arafat". Ela pediu que a ANP coopere com os franceses. A mulher de Arafat, que tem cidadania francesa, pediu que a investigação aberta em Paris tome a dianteira de qualquer outro procedimento, ao dizer que como é uma "investigação judicial aberta" precisa ter prioridade.

As informações são da Associated Press.

As forças de segurança de Israel evacuaram centenas de acampamentos judeus ilegais neste domingo (2) em Migron, na Cisjordânia. A saída dos colonos é uma rara vitória dos proprietários de terra palestinos e ativistas israelenses defensores da paz, destaca notícia do jornal "The Wall Street Journal".

Trata-se da maior evacuação desde que Israel se retirou da Faixa de Gaza em 2005. Cerca de 50 famílias foram escoltadas pela polícia ao deixarem suas moradias. Nas paredes das casas, algumas frases acusavam o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de "destruir" Migron.

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A evacuação foi ordenada pelo governo israelense na última semana, após meses de pressão e de descumprimento das datas impostas pela Suprema Corte do país. Contra a operação, houve intenso lobby de líderes dos colonos e aliados do partido Likud, ao qual pertence Netanyahu.

Migron foi o principal dentre dúzias de assentamentos ilegais criados entre os anos 90 e 2000 que tinham o objetivo de expandir a presença de judeus e impedir a formação de um estado palestino. Em 2003, o governo israelense prometeu aos Estados Unidos que removeria alguns dos acampamentos, mas nunca cumpriu.

"Estamos comprometidos com a lei e com o fortalecimento dos acampamentos", disse Netanyahu neste domingo. "Não há contradição entre as duas coisas", completou.

As informações são da Dow Jones.

Autoridades israelenses negaram a entrada de cerca de cem ativistas pró-Palestina, incluindo três americanos, que tentavam atravessar a fronteira da Jordânia para a Cisjordânia. Segundo a organizadora do movimento "Bem vindo à Palestina", a francesa Olivia Zemor, os agentes de Israel não fizeram nenhuma pergunta e, sem explicações, carimbaram "entrada negada" nos passaportes.

Ela contou que o grupo tinha como objetivo entregar uma tonelada de materiais escolares a crianças palestinas nos campos de refugiados de Belém, cidade palestina localizada na parte central da Cisjordânia.

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Israel, que controla a Ponte Allenby, única passagem entre Jordânia e Cisjordânia, já havia bloqueado protestos semelhantes no aeroporto próximo a Tel-Aviv e nos portos da Faixa de Gaza.

Olivia disse que os ativistas querem que Israel dê liberdade de deslocamento para os palestinos e seus visitantes. Outros membros também exigem a retirada do bloqueio israelense em Gaza. Ela afirmou que o grupo, cuja faixa de idade varia entre dez e 80 anos, se comportava de modo pacífico e não estava armado.

Segundo a organizadora, alguns dos manifestantes tentaram atravessar a ponte, mas foram ordenados a voltar para a Jordânia. Ela declarou que os membros do movimento foram escoltados pela polícia antimotim e outros agentes de segurança na direção da capital da Jordânia, Amã. O grupo disse que espera visitar um campo de refugiados palestinos perto de Amã. As informações são da Associated Press.

O presidente de Israel, Shimon Peres, condenou nesta terça-feira ataques desfechados por extremistas judaicos contra palestinos e um jovem árabe-israelense no final de semana passado. Peres disse que está "mortificado" com os ataques "intoleráveis" feitos pelos extremistas. Um bando de adolescentes judeus espancou um adolescente árabe-israelense de 17 anos até a inconsciência em Jerusalém, enquanto em outro incidente desconhecidos jogaram uma bomba incendiária contra um taxi palestino na Cisjordânia.

Um dos adolescentes suspeitos de terem espancado o jovem árabe foi detido e levado ao tribunal, onde na segunda-feira disse que sua vítima "poderia morrer, eu não ligo - ele é um árabe", disse o agressor. O suspeito faz parte de um grupo de sete jovens, todos com idades entre 13 e 19 anos, detidos por atacarem Jamal Julani, de 17 anos. Julani estava em condições críticas quando foi levado a um hospital em Jerusalém. Ele retomou a consciência, mas permanece hospitalizado, disse uma porta-voz do Centro Médico Hadasseh nesta terça-feira.

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O porta-voz da polícia de Israel, Micky Rosenfeld, minimizou o ataque contra Jamal e disse que não foi um ato de extremistas judaicos, mas "apenas de garotos", insuflados por uma moça judia que afirmou ter sido sexualmente assediada por um árabe. O advogado da moça em questão negou isso. Rosenfeld também disse que ninguém foi preso no ataque incendiário contra o taxi palestino, que deixou seis pessoas feridas. Um dos feridos permanece internado em estado grave.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu levar os responsáveis pelo ataque incendiário ao taxi à Justiça. "Nós não toleraremos o racismo e não toleraremos a combinação de racismo e violência", afirmou Netanyahu, O vice-premiê de Israel, Moshe Yalon, descreveu os dois incidentes violentos como "atos terroristas" que "vão contra a ética e os valores judaicos".

*As informações são da Associated Press.

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, proferiu nesta sexta-feira um de seus mais acentuados discursos contra Israel até agora. Ele disse para um público na Universidade de Teerã que "a existência do regime sionista é um insulto contra toda a humanidade". A declaração ocorre ao mesmo tempo em que o Estado judeu debate abertamente se deve atacar para interromper o programa nuclear iraniano.

Ahmadinejad afirmou também que confrontar Israel é um esforço para "proteger a dignidade de todos os seres humanos". Ele discursou após manifestações de apoio aos palestinos realizadas em todo o país, que marcam o Dia de Jerusalém, comemorado toda última sexta-feira do mês sagrado do Ramadã.

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Israel considera o Irã uma ameaça à sua existência por causa de apoio iraniano à grupos anti-israelenses, o programa nuclear de Teerã e as repetidas referências dos líderes do país à destruição de Israel.

Ahmadinejad chamou Israel de "uma corrupta, anti-humana, organização minoritária que vai de encontro a todos os valores divinos". Manifestantes em Teerã queimaram bandeiras dos Estados Unidos e Israel e gritaram "morte aos EUA" e "morte a Israel". As informações são da Associated Press.

Israel está enviando soldados para o deserto do Sinai, território do Egito, para impedir que imigrantes alcancem a fronteira entre os dois países, acusaram grupos de direitos humanos em um relatório divulgado nesta sexta-feira. Em seguida os detidos são entregues para forças egípcias, diz a denúncia.

As organizações pedem que Israel pare com essa prática. O país está cada vez mais preocupado com o número de imigrantes africanos que entram ilegalmente através da fronteira. A maioria vem do Sudão, Sudão do Sul e Eritreia. Cerca de 60 mil imigrantes vivem em Israel, o que leva alguns israelenses a temerem que a chegada dos estrangeiros possa prejudicar o caráter judaico de seu Estado.

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O relatório, elaborado pela Anistia Internacional e vários outros grupos israelenses, incluindo a Associação para os Direitos Civis em Israel, diz que soldados entraram centenas de metros para dentro do território do Egito para pegar imigrantes e entregá-los para a polícia egípcia.

Um oficial militar sênior do Egito no Sinai negou que soldados israelenses tenham entrado no país. A fonte falou em anonimato pois não tinha autorização para falar com a imprensa. O estudo citou um soldado israelense e diversos imigrantes cujos parentes foram detidos por soldados de Israel em território egípcio.

Questionado sobre o relatório, o Exército de Israel não confirmou nem negou as alegações. Disse apenas que as forças israelenses estão trabalhando para "prevenir a infiltração de elementos terroristas hostis, bem como contrabandistas". De acordo com o escritório do porta-voz do Exército, as tropas pararam grupos diversas vezes e os deteve "até a chegada das forças egípcias, que levaram os infiltradores", mas não comentou onde isso acontece.

O relatório chega em meio ao crescimento da tensão na Península do Sinai, onde militantes islâmicos mataram 16 soldados egípcios no último domingo, roubaram veículos blindados e entraram em Israel (aparentemente para realizar outros ataques), onde foram impedidos por forças do país. As informações são da Associated Press.

Especialistas suíços foram convidados à Cisjordânia para fazer testes nos restos mortais do líder Yasser Arafat, falecido em 2004, atrás de possíveis sinais de envenenamento, disse nesta quarta-feira a equipe que examina o corpo do líder. No mês passado, o Instituto de Médicos Radiologistas da Suíça disse que detectou níveis elevados de polônio-210 nas roupas de Arafat, o que reviveu os rumores no mundo árabe de que o líder palestino foi envenenado.

Contudo, o Instituto disse que os resultados foram inconclusivos e que apenas a exumação do cadáver de Arafat poderá dizer se ele foi envenenado ou não. Os funcionários também disseram que o polônio-210 desaparece rapidamente de um corpo em decomposição e que os restos terão que ser exumados rapidamente.

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A emissora de televisão Al Jazeera publicou em primeiro lugar uma matéria sobre as descobertas do laboratório suíço. A emissora procurou o laboratório sob insistência da viúva de Arafat, Suha, que pediu que os restos mortais do seu marido fossem examinados e forneceu roupas usadas pelo líder ao laboratório.

Arafat morreu em um hospital militar francês em Paris, em 11 de novembro de 2004, um mês após ficar doente no seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, onde estava cercado há três anos pelas forças israelenses.

Médicos franceses disseram na época que Arafat foi morto por um derrame cerebral e sofria de uma condição patológica conhecida como coagulação intravascular disseminada. Mas os médicos não sabiam o que havia provocado essa condição, que tinha numerosas e possíveis causas.

Os palestinos, que desde o início afirmam que Arafat foi assassinado, lançaram uma investigação que não chegou a nenhuma conclusão e ficou durante anos paralisada, até os acontecimentos do mês passado e a descoberta do instituto suíço. Tawfik Tirawi, oficial chefe na investigação palestina sobre a morte de Arafat, disse que o governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu ajuda aos suíços para esclarecer a morte.

"Nós estamos agora estudando como vamos responder de maneira adequada a essa pergunta", declarou o Instituto Suíço. "Enquanto isso, nossa principal preocupação é garantir a independência e a credibilidade de qualquer possível acusação de parcialidade da nossa parte", disse.

As informações são da Associated Press.

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