Tópicos | Hillary Clinton

A ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton expressou apoio neste domingo à primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, cujo suposto gosto por festas lhe rendeu críticas em todo o mundo.

Hillary publicou em sua conta no Twitter uma foto dançando com o braço para o alto, tirada em abril de 2012 no Café Havana de Cartagena, Colômbia.

##RECOMENDA##

"Aqui estou em Cartagena, quando viajei para uma reunião como secretária de Estado", legendou Hillary, acrescentando: "Continue dançando, @marinsanna".

Aos 36 anos, a primeira-ministra mais jovem do mundo é alvo de controvérsia depois que vídeos em que ela aparece dançando com amigos e celebridades foram parar na internet. A polêmica aumentou ainda mais após a publicação de uma foto de duas mulheres levantando suas blusas em uma festa organizada em julho na residência oficial de Sanna, o que obrigou a premier a pedir desculpas.

Hillary Clinton, 74 anos, comandou a diplomacia americana entre 2019 e 2013 e foi candidata à Casa Branca em 2016, quando foi derrotada por Donald Trump. Também foi senadora e primeira-dama dos Estados Unidos.

A democrata Hillary Clinton elogiou no Twitter a eleição de Joe Biden para a presidência dos EUA, após veículos de comunicação projetarem a vitória.

"É uma passagem para fazer história, um repúdio a Trump e uma nova página para a América", disse.

##RECOMENDA##

Na publicação, ela agradece a todos que "ajudaram a fazer isso acontecer".

Hillary concorreu contra o atual presidente, Donald Trump, em 2016.

Depois que Rihanna enviou uma mensagem direcionada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a vez de Mariah Carey dar o seu recado. Nessa segunda-feira (5), a cantora tietou o ex-presidente americano, Bill Clinton, e sua esposa, Hillary Clinton, que disputou com Trump nas eleições de 2016.

Indiretamente, a voz do sucesso "My All" provocou Donald Trump com uma postagem no seu perfil do Instagram. "Uma honra encontrar com a Presidente Clinton e o marido dela, o ex-Presidente Bill Clinton! Obrigada por tudo o que vocês fizeram e continuam a fazer pelo nosso país", escreveu.

##RECOMENDA##

Entre os comentários, um dos usuários da rede social disparou que Hillary "não é o presidente". Recebendo elogios dos fãs nas imagens divulgadas, Mariah Carey contou com o carinho da socialite Paris Hilton.

Confira:

[@#video#@]

A candidata do Partido Democrata na última eleição presidencial americana, Hillary Clinton, anunciou nesta segunda-feira (15) o lançamento de sua organização política, a Onward Together, prometendo fazer oposição ao governo de Donald Trump.

"Nos últimos meses, pensei, passei um tempo com minha família e, sim, fiz caminhadas pelos bosques", tuitou Hillary. "Estamos lançando a Onward Together para animar as pessoas a se envolverem, a se organizarem e até a se candidatarem", explicou.

##RECOMENDA##

Além de um pedido de doações, o site apresenta uma espécie de carta de intenções, na qual se destaca os 66 milhões de votos que Hillary obteve contra Donald Trump (65,8 milhões, mais especificamente).

"Nos últimos meses, vimos que é possível, agindo unidos, resistir à perseguição, ao medo, às mentiras e às divisões, e defender uma América mais justa e mais inclusiva", disse um texto, convocando as pessoas a se mobilizarem "em 2017, 2018, 2020 e além".

A próxima eleição à Casa Branca acontece em 2020.

Hillary Clinton está deixando para trás sua surpreendente derrota eleitoral contra Donald Trump através de um livro de ensaios com reflexões a respeito da sua vida, da dolorosa campanha eleitoral de 2016 e do futuro.

A editora Simon and Schuster disse que o livro, ainda sem título, será publicado no próximo outono (hemisfério norte) e que é inspirado em citações usadas pela ex-secretária de Estado por décadas.

##RECOMENDA##

Hillary, de 69 anos, praticamente se retirou da vida pública desde que Trump venceu a eleição presidencial em novembro e acabou com seu sonho de se tornar a primeira presidente da democracia mais poderosa do mundo. Entretanto, assistiu a posse do novo presidente republicano em Washington D.C. junto com seu marido, o ex-presidente Bill Clinton.

"Estas citações me ajudaram a celebrar os velhos tempos, a rir de mim mesma nos tempos absurdos, a perseverar nos tempos ruins e a aprofundar meu apreço por tudo o que a vida tem a nos oferecer", disse Hillary em um comunicado divulgado por seus editores.

A democrata Hillary é autora de outros cinco livros, o último "Escolhas difíceis" ("Hard Choices") publicado em 2014, "Vivendo a história" (uma autobiografia), "An Invitation to the White House: At Home with History" e "It Takes a Village", todos com a Simon and Schuster.

Edições estrangeiras do novo livro serão publicadas na Austrália, na Grã-Bretanha, no Canadá e na Índia, e também haverá a forma de audiolivro.

A Simon and Schuster disse que discutiu pela primeira vez a coletânea de citações com Hillary em 1994, quando ela era primeira-dama.

"Estamos felizes que a secretária Clinton finalmente ache que é a hora adequada para compartilhar as palavras e os pensamentos que a nutriram e enriqueceram, definindo as experiências de sua extraordinária vida", disse a presidente da editora, Carolyn Reidy.

Hillary não deu sinais do que fará após a derrota, ainda que pessoas próximas à ex-secretária descartem uma nova campanha para ocupar um cargo público.

O diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper, expressou profunda confiança sobre as investigações feitas pelas agências de inteligência americanas sobre a intervenção da Rússia durante as eleições presidenciais dos EUA.

Hoje, diretores de agências de inteligência foram convocados para prestarem depoimento no Senado americano. Além de Clapper, o diretor da CIA, Michael Rogers, e o subsecretário de Defesa da Inteligência, Marcel Lettre, compareceram à audiência no Comitê de Serviços Armados do Senado.

##RECOMENDA##

"O hackeamento era apenas uma parte disso. Também envolveu propaganda clássica, desinformação e notícias falsas", disse Clapper. Segundo ele, os dirigentes das agências ficaram ainda mais convencidos de suas conclusões desde as avaliações divulgadas em outubro, pouco antes das eleições.

Um relatório sobre uma investigação da intervenção russa está sendo preparado e os dirigentes disseram que planejam informar os resultados ao presidente dos EUA, Barack Obama, ainda hoje. Já o presidente eleito Donald Trump deve ser informado amanhã. Uma versão pública do relatório deve ser lançada na próxima semana.

Os dirigentes foram convocados para testemunhar sobre o suposto papel do governo da Rússia em uma interferência hacker, que divulgou e-mails de pessoas ligadas à campanha do Partido Democrata e à candidata Hillary Clinton. Fonte: Dow Jones Newswires.

A ex-candidata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton declarou ter perdido a eleição presidencial para Donald Trump por duas razões: ciberataques do governo russo e uma carta do diretor do FBI (agência de investigação norte-americana) com novos questionamentos sobre seus e-mails polêmicos, segundo publicou nessa sexta-feira (16) o jornal The New York Times.

Hillary se reuniu na noite da quinta-feira (15) em Manhattan com um grupo de financiadores de sua campanha e disse pela primeira vez publicamente que a Rússia e, mais especificamente, seu presidente Vladimir Putin, são em parte responsáveis por sua derrota. "A Rússia buscou enfraquecer nossa democracia por meio de ciberataques a alvos democratas, como o Comitê Nacional e os e-mails do chefe da campanha, John Podesta", afirmou Hillary.

##RECOMENDA##

De acordo com a ex-candidata, esses ataques foram o resultado de "um problema pessoal" de Putin com ela por sua declaração de que as eleições legislativas russas de 2011 foram arranjadas. "Putin me culpou publicamente pela torrente de indignação do seu próprio povo, e essa é a linha direta entre o que ele disse e o que fez nessa eleição", acrescentou.

Para a democrata, esse não é só um ataque contra ela sua campanha, mesmo que isso possa ter atirado lenha na fogueira. "Isso é um ataque contra o nosso país".

"Denúncia indecente"

A Casa Branca acusa Putin de estar por trás dos ataques informáticos que interferiram na eleição e prometeu retaliação, uma denúncia que a Rússia considerou "indecente".

O presidente eleito, Donald Trump, que designou como secretário de Estado um grande empresário próximo a Putin, o presidente da ExxonMobil, Rex Tillerson, põe em dúvida o fato de os russos estarem por trás dos ciberataques. "Se a Rússia ou outra entidade realizava ataques informáticos, por que a Casa Branca esperou tanto tempo para reagir? Por que só se queixaram depois que Hillary perdeu?", tuitou Trump.

Durante a conversa com os doadores de campanha, Hillary voltou a dizer que a carta do diretor da FBI, James Comey, divulgada poucos dias antes da eleição, contribuiu para a sua derrota em vários estados-chave. O documento continha novos questionamentos sobre os e-mails enviados do seu servidor privado quando era secretária de Estado.

Dois dias antes da eleição, Comey finalmente anunciou que a reabertura da investigação por parte do FBI não revelou nada significativo e que não iniciaria nenhum procedimento em relação a Hillary.

Representantes da campanha presidencial de Hillary Clinton planejam participar do esforço de recontar cédulas de votação nos três estados que deram ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sua margem de vitória, segundo um advogado da candidata democrata, Marc Elias. Em uma divulgação em seu blog, Elias disse que seria importante para a campanha ser representada em qualquer procedimento legal e monitoramento público nos esforços de recontagem lançados pela candidata do Partido Verde, Jill Stein.

"Agora que a recontagem foi reiniciada em Wisconsin, nós pretendemos participar para garantir que os procedimentos sejam justos para todos os lados", escreveu Elias, acrescentando que a campanha também participaria de recontagens planejadas na Pensilvânia e no Michigan.

##RECOMENDA##

Stein, a nomeada do Partido Verde para a presidência, anunciou nesta semana que pressionaria por recontagens em Estados como Wisconsin, Michigan e Pensilvânia, citando o trabalho de um cientista de computação, que sugeriu uma forma teórica de que a votação pode ter sido manipulada ou hackeada.

Não há evidências de adulteração até agora, mas uma recontagem das cédulas e uma audiência forense das máquinas eletrônicas de votação podem diminuir preocupações de irregularidades, de acordo com a campanha de Stein. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hillary Clinton se posicionou de forma mais enfática sobre o resultado final das eleições norte-americanas neste sábado e culpou o diretor do FBI, James B. Comey, pela reviravolta nas eleições. A democrata teria feito essa afirmação em uma conferência com doadores, segundo o jornal New York Times. Clinton aparecia nas vésperas da eleição com vantagem em praticamente todas as pesquisas ante o republicano Donald Trump, cuja vitória surpreendeu o mercado.

Na avaliação dela, a decisão do diretor de enviar uma carta ao Congresso pouco mais de 10 dias antes das eleições a prejudicou na reta final. "Há muitas razões pelas quais uma eleição como esta não foi muito bem sucedida", teria falado Clinton, de acordo com um doador que participou da conferência. Mas ela teria acrescentado que "a carta de Comey acabou levantando dúvidas sem fundamentos e que impediram o impulso da campanha".

##RECOMENDA##

Com a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, nesta terça-feira (8), muitos americanos contrários ao resultado estão ocupados procurando uma alternativa. De acordo com a agência de viagens Cheapflights.com, as buscas de voos só de ida para o Canadá subiram 1.000% nas últimas horas. As informaçaões são do site Business Insider.

Segundo o site, no dia da eleição, as buscas para voos já eram 133% maiores, ante o mesmo período de semanas passadas. À medida que a ascensão de Donald Trump à presidência se tornava cada vez mais clara, por volta das 17h (horário de Brasília), esse número disparou para 900%

##RECOMENDA##

Quando o resultado foi confirmado e Donald Trump desbancou a rival Hillary Clinton, esse índice saltou para 1.000%. Além do Canadá, as buscas por voos unidirecionais para o Japão, Reino Unido, Nova Zelândia, África do Sul e Alemanha aumentaram pelo menos 500%, disse o site de passagens.

LeiaJá também

--> Donald Trump: o imprevisível resultado antipolítico

--> Donald Trump é eleito presidente dos Estados Unidos

A votação e a apuração das urnas nos EUA, que elegeram o republicano Donald Trump à presidência, movimentaram o Twitter em todo o mundo nos últimos dois dias. Entre a 0h da terça-feira (8) e às 3h desta quarta-feira (9), pelo horário de Nova York (ou 6h da manhã no horário de Brasília), foram contabilizados 75 milhões de tuítes sobre o assunto na plataforma.

Eleito, Donald Trump atualizou seu perfil no Twitter, identificando-se como presidente dos EUA, e publicou sua primeira postagem com esse status. A mensagem recebeu mais de 400 mil curtidas.

##RECOMENDA##

Além disso, Hillary Clinton escreveu um agradecimento aos seus apoiadores, que se tornou o segundo tuíte da candidata com o maior número de compartilhamentos.

Não apenas durante o dia da votação e da apuração, mas ao longo de toda a campanha eleitoral, cada passo da corrida presidencial foi acompanhado pelos eleitores, candidatos e jornalistas no Twitter.

Segundo a rede social, desde o início dos debates das primárias, em agosto do ano passado, até a última segunda-feira (7), véspera da votação, foram gerados um bilhão de posts nos EUA a respeito do assunto. Entre os temas mais comentados no Twitter sobre a eleição norte-americana, estão relações internacionais, terrorismo, economia, armas e segurança cibernética.

A candidata derrotada à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, realizou um discurso após ser superada pelo republicano Donald Trump. A candidata do Partido Democrata afirmou que já havia parabenizado Trump pela vitória e que se comprometeu a "trabalhar com ele pelo bem dos EUA".

Hillary subiu ao pódio de um salão de um hotel para fazer o discurso acompanhada do marido, o ex-presidente Bill Clinton. Ela disse "lamentar" não ter ganho e admitiu que esse revés é "doloroso, e será assim por muito tempo". A filha do casal, Chelsea Clinton, também estava presente.

##RECOMENDA##

A ex-secretária de Estado pediu que os partidários aceitem o resultado e "olhem para o futuro" e disse que Trump deve ter agora "a chance de liderar", após vencer a disputa. Segundo ela, a democracia americana depende de "uma transição pacífica de poder". "Espero que ele seja um bom presidente para todos os EUA."

Hillary disse também esperar que Trump seja "o candidato de todos os americanos", após notar que o processo eleitoral mostrou que os EUA estão "mais divididos do que pensávamos". Ainda segundo ela, é preciso que sejam defendidos "valores americanos". Hillary enfatizou em trecho de sua fala os direitos das minorias, citando por exemplo os imigrantes, alvos de vários ataques de Trump durante a campanha. Fonte: Associated Press.

Os americanos foram às urnas em grande número nesta terça-feira para uma eleição presidencial histórica disputada entre o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton, que pode se tornar a primeira mulher eleita à Casa Branca.

Este dia encerra uma longa campanha marcada por um tom de violência sem precedentes, e o resultado é esperado com ansiedade em todo o mundo, com dois candidatos com visões radicalmente opostas sobre o futuro da potência mundial. As longas filas ainda se estendiam ao longo do dia e pareciam que iam durar até o fim do horário eleitoral.

Em Nova York, no coração do distrito de Staten Island, de longe o mais republicano de Nova York, o centro de votação localizado na escola Thomas Dongan estava animado. Katie Kope, uma jovem de 19 anos, votou pela primeira vez. "Eu estava realmente animada". Ela exibe com orgulho o seu adesivo "I voted". Ela se considera republicana, "exceto para as questões sociais", e votou em Trump.

"Eu hesitei um pouco entre os dois candidatos, mas não confio em Hillary, e foi isso que fez pender a balança", disse ela. Os olhares estão especialmente voltados para alguns estados-chave que poderiam definir a eleição, em primeiro lugar a Flórida. "Chegou a hora de uma mulher vestir as calças", brincou Leonor Perez, de 74 anos, após votar em Hillary Clinton, em Hialeah, perto de Miami.

O nome do vencedor não deve ser anunciado antes das 03H00 GMT (01h00) de quarta-feira. A candidata democrata votou pouco depois das 08H00 local em uma escola primária perto de sua casa de Chappaqua, no estado de Nova York.

Depois de votar, Hillary cumprimentou alguns dos cerca de 150 simpatizantes que a esperaram por mais de uma hora nos arredores do centro eleitoral.

Donald Trump votou, por sua vez, por volta das 11H00 em uma escola pública perto da Trump Tower em Nova York, sob as vaias de alguns partidários de sua rival. Sua esposa Melania e sua filha Ivanka o acompanharam. Os dois candidatos devem conceder inúmeras entrevistas por telefone à rádio e à televisão ao longo do dia.

Continuidade

Cerca de 42 milhões de americanos, dos quase 225 milhões com direito a voto, já haviam votado de forma antecipada para evitar as filas. Se Hillary ainda tem uma vantagem de alguns pontos nas pesquisas, Donald Trump ainda é capaz de vencer.

Hillary Clinton, de 69 anos, espera fazer história como a primeira mulher presidente dos Estados Unidos, depois de 44 presidentes, desde George Washington em 1789. Ela pretende dirigir o país dando continuidade ao trabalho do democrata Barack Obama.

Figura política há 25 anos, metade dos americanos não a apreciam, duvidando de sua honestidade. Casado com o ex-presidente Bill Clinton (1993-2001), foi, alternadamente, primeira-dama, senadora por Nova York e secretária de Estado de Barack Obama.

Disciplinada, ela conhece os problemas a serem enfrentados na ponta dos dedos, mas a sua personalidade causa pouco entusiasmo.

Obama joga basquete

Donald Trump, 70 anos, considerado o outsider da política, espera surpreender como um "Brexit de potência número três", referência à decisão britânica de deixar a União Europeia.

Grande crítico da elite política, que segundo ele "sangrou o país", Trump, imprevisível e confuso, nunca ocupou qualquer cargo eletivo. Ele se apresentou como o homem da mudança frente a suposta corrupção das elites e como a voz dos esquecidos, a quem ele prometeu "devolver a grandeza americana".

Ainda mais impopular do que sua oponente, o bilionário ex-apresentador de um reality show, "The Apprentice", muitas vezes abrupto, tem capitalizado sobre a raiva e as frustrações de uma classe média branca preocupada com um mundo em mudança.

A campanha foi longa e difícil: 82% dos americanos estão desgostosos, de acordo com uma pesquisa recente. E, no exterior, ela foi muitas vezes acompanhada com preocupação. O presidente francês, François Hollande, disse nesta terça-feira que estava "confiante de que o povo americano" fará uma escolha de acordo com os seus "valores".

Trump persegue Hillary de perto em vários estados-chave onde a eleição será definida. Ela lidera com 3,3 pontos, segundo a média das últimas pesquisas nacionais (45,3% contra 42% para seu rival).

Os americanos também votam nesta terça para renovar 34 das 100 cadeiras do Senado em Washington, e 435 cadeiras na Câmara dos Representantes. Os democratas esperam recuperar o Senado, atualmente dominado, como a Câmara, pelos republicanos.

Doze dos 50 estados também elegem novos governadores e opinam em dezenas de referendos locais sobre questões que vão desde a legalização da maconha até a abolição da pena de morte em trinta estados.

Longe do tumulto, Barack Obama, que votou em Chicago há algumas semanas, rendeu-se ao seu ritual quase sagrado dos dias de eleição: foi jogar basquete com os amigos.

A candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, votou em Chappaqua, no estado de Nova York, na manhã desta terça-feira (8). A democrata foi acompanhada do marido, o ex-presidente dos EUA Bill Clinton.

Fora do local de votação, Hillary foi recebida por apoiadores e disse que o momento a fazia sentir com "a maior humildade possível porque, assim, muitas pessoas estão contando com o resultado da eleição". Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Cerca de 120 milhões de americanos estão indo às urnas nesta terça-feira (8) para decidir quem vai ser o 45º presidente dos Estados Unidos da América. Os dois principais candidatos - Donald Trump, do Partido Republicano, e Hillary Clinton, do Partido Democrata - estão concorrendo com uma margem estreita de diferença na intenção de votos.

Levantamento feito pelo jornal The Washington Post indica que, pelos dados atualizados na segunda-feira (7), Hillary já teria ultrapassado os 270 votos, que é o número de delegados necessários para assegurar a presidência.De acordo com o jornal, a tendência é de que Hillary alcance 275 votos do colégio eleitoral. Mas os democratas estão reagindo com cautela e evitam  manifestações de otimismo.

##RECOMENDA##

O vencedor das eleições para a presidência dos Estados Unidos será anunciado oficialmente em 6 de janeiro de 2017, após um complicado sistema de contagem de votos do colégio eleitoral. Mas é possível que, já hoje à noite, a imprensa esteja antecipando o nome do vencedor. O novo presidente, que também comandará as poderosas forças armadas dos Estados Unidos, mudará para a Casa Branca a partir de 20 de janeiro de 2017.

As eleições de hoje decidirão também a nova composição do Congresso norte-americano, que exige dos partidos políticos em disputa esforços similares ao processo de escolha de Donald Trump ou Hillary Clinton. Os dirigentes dos partidos Republicano e Democrata sabem que não basta ganhar o direito de ocupar a Casa Branca, é preciso também garantir maioria no Congresso para aprovar as propostas do novo presidente.

O atual presidente, Barack Obama, tem dificuldades de governar porque não tem maioria nas duas casas do Congresso. No Senado, existem 44 democratas, 54 republicanos e dois independentes. A Câmara dos Deputados (Câmara dos Representantes) tem 188 democratas e 247 republicanos. Em âmbito estadual e local, as eleições de hoje também elegem juízes, delegados de polícia e outras funções públicas importantes.

Terça-feira

O dia de eleição do presidente dos Estados Unidos cai sempre em uma terça-feira seguinte à primeira segunda-feira de novembro. Pode ser entre 2 e 8 de novembro. Embora no âmbito local, algumas unidades estaduais permitem que os empregados saiam para votar, e no plano federal, não há nenhuma legislação que obrigue as empresas a liberar seus funcionários.

No dia da eleição, os cidadãos dos Estados Unidos podem votar por votação popular para candidatos a cargos públicos a nível local, estadual e nacional. As eleições para funcionários locais e estaduais podem ser realizadas em anos ímpares ou pares, dependendo das leis locais e estaduais.

A forma como as pessoas votam depende do estado em que vivem. Em Oregon, todos os votos são emitidos pelo correio e todos as cédulas têm que ser recebidos em um momento dado no dia de eleição.

No estado de Washington, quase todas as pessoas votam por correio e os envelopes que contêm os papéis de votação têm de ser carimbados com a data do dia da eleição. Em outros estados, as pessoas votam em postos de votação, onde longas filas podem ser formadas.

Para evitar filas, vários estados norte-americanos permitem que os eleitores encaminhem seus votos com vários dias de antecedência pelo correio ou depositem as cédulas em locais previamente determinados. O dia da eleição não é um feriado federal, mas pode ser um feriado anual ou bienal em alguns estados.

A candidata democrata Hillary Clinton tem antepassados franceses e um parentesco muito distante com o presidente François Hollande, revelou em um livro o genealogista Jean-Louis Beaucarnot. Hillary, cujo nome de solteira é Rodham, descende do lado materno, através de sua bisavó, Delia Martin, de famílias de Quebec, entre elas os Belleperche e os Couillard, afirma Beaucarnot em seu livro "Dico des Politiques", publicado nesta semana.

A candidata democrata à Casa Branca tem, assim, ancestrais em 15 departamentos franceses. Segundo Beaucarnot, também guarda um parentesco muito distante com François Hollande, já que ambos descendem dos "Reis malditos" franceses.

##RECOMENDA##

Concretamente, Hillary tem como antepassado, na geração 23, o rei da França Luis X (conhecido como o Rei Teimoso), irmão do rei Filipe V (conhecido como Filipe, o Alto), antepassado de Hollande. Através de seus antepassados instalados em Quebec, a democrata é prima distante de Maddona e Céline Dion e da atriz Angelina Jolie.

Por sua vez, a família do republicano Donald Trump tem origem alemã. Seu avô, Friedrich, era nativo de Kallstadt, no Palatinado alemão, onde nasceu Henry Heinz, o inventor do ketchup. Friedrich emigrou aos Estados Unidos, onde trabalhou primeiro como barbeiro em Nova York, antes de se aventurar ao oeste durante a Febre do Ouro. Ali fez fortuna nos "salões", oferecendo álcool, ópio e prostitutas.

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama fez campanha para a candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, na Flórida hoje. Em um comício em Miami, Obama disse para os apoiadores de Hillary votarem antes do dia das eleições, na próxima terça-feira.

Esse foi o primeiro de dois comícios que Obama fará na Flórida para apoiar Hillary. O presidente dos EUA também aproveitou o momento para alfinetar o candidato republicano, Donald Trump. Obama disse que "Hillary não reclama, ela trabalha duro", fazendo referência às reclamações de Trump sobre uma possível derrota para os democratas.

##RECOMENDA##

O Partido Democrata está fazendo campanha para ajudar Hillary a vencer na Flórida, estado onde Obama venceu nas duas últimas eleições. Alguns democratas acreditam que uma vitória na Flórida pode assegurar a candidata democrata como vencedora nas eleições. Fonte: Associated Press.

Na reta final da corrida à presidência dos EUA, o Periscope, aplicativo de transmissões de vídeo ao vivo do Twitter, lança nesta sexta-feira (4) filtros dos candidatos Hillary Clinton e Donald Trump. Disponíveis no sistema iOS, são os primeiros recursos de realidade aumentada do serviço.

Além disso, quando alguém iniciar uma transmissão via Periscope, será possível ver na tela uma mensagem incentivando a participação dos eleitores na votação, marcada para o dia 8 de novembro nos EUA. "O Periscope tem um trabalho constante de desenvolvimento de ferramentas que ajudam os usuários a criar conteúdos cada vez mais atraentes, divertidos e inseridos em um contexto atual", explica o Twitter, em comunicado enviado à imprensa.

##RECOMENDA##

LeiaJá também

--> Twitter anuncia fim do Vine

Os candidatos à presidência dos Estados Unidos estão aproveitando os últimos dias de campanha antes das eleições na próxima terça-feira (8) para tentar ganhar alguns votos a mais. A democrata Hillary Clinton está de olho no estado do Arizona, com forte presença republicana. Já seu rival, o republicano Donald Trump, revigorado pela reabertura das investigações do FBI contra Clinton, está focado na Flórida.

Trump disse que Clinton estará sob investigação como presidente, o que deve provocar uma crise constitucional, embora o FBI tenha recusado abrir um processo contra a democrata por seu tratamento fora dos padrões para informações secretas do governo.

##RECOMENDA##

Como uma forma de evitar que os eleitores comecem a apoiar o republicano, Clinton voltou a atacar fortemente o oponente. No estado da Flórida, Clinton definiu Trump como perigoso e segregador, destacando a forma com que ele trata as mulheres.

Sempre importante para as eleições presidenciais norte-americanas, a Flórida se transformou neste ano no estado mais crucial para a corrida eleitoral. Mesmo com o estreitamento das pesquisas, Clinton aparenta ter mais chances de levar os votos do Estado. Por isso sua campanha tem focado agora no Arizona, um estado que vota nos candidatos republicados desde 1952. A equipe dela também vê oportunidades na Carolina do Norte, que votou no presidente Barack Obama em 2008.

Um grupo de brasileiros foi às ruas de São Paulo, neste sábado (29), em um ato a favor de Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, confrontado com a reação de ativistas que se identificaram como "antifascistas".

A marcha chegou a interromper brevemente o trânsito na Avenida Paulista, aos gritos de "abaixo o comunismo", ou "a direita no poder", e com slogans contra a candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, e a ex-presidente Dilma Rousseff.

"Apoio Trump, porque Hillary é a Dilma americana e não desejamos o mesmo para os Estados Unidos. É uma mulher corrupta e mentirosa, embora saiba falar melhor do que a Dilma", disse à AFP a agente de viagens Regina Monte, de 54 anos.

Alguns aproveitaram para mostrar seu apoio ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), admirador confesso de integrantes do regime militar (1964-1985).

Acompanhadas por dezenas de policiais do Batalhão de Choque, cerca de 25 pessoas se aproximaram dos fãs de Trump e trocaram gritos, palavras de ordem e provocações. Alguns manifestantes foram detidos.

Um ativista usava a máscara do magnata nova-iorquino, enquanto outro, vestido de Michael Jackson, cantava e dançava o sucesso "They Don't Really Care About Us" ("Eles realmente não ligam para nós"), cujo clipe foi gravado no Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro, em 1996.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando