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No último domingo (2), os brasileiros foram às urnas para escolher o novo chefe de estado da nação. A disputa ficou acirrada entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), tendo a decisão do pleito ficado para o segundo turno, no dia 30 de outubro. Um candidato precisa obter no mínimo 50% mais um de todos os votos válidos - sem considerar votos nulos ou brancos, para ser eleito em primeiro turno. Confira quanto faltou para que a eleição fosse definida no primeiro dia de votação. 

O ex-presidente e candidato ao Planalto, Lula acumulou 57.258.115 de votos em todo o país, com 99,99% das urnas apuradas, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Este valor corresponde a 48,43% dos votos válidos apurados. Ele precisaria de mais 1,8 milhões de votos válidos para ser eleito em primeiro turno, mantendo constantes a quantidade de eleitores presentes e de abstenções no primeiro turno, realizado no último domingo (2).

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Já o presidente Jair Bolsonaro (PL)  ficou em segundo lugar, com 43,20% dos votos e precisaria de mais de 8 milhões de votos para conseguir se reeleger na primeira etapa da disputa. Para chegar a este valor, o candidato à reeleição  precisaria capturar o total recebido por Simone Tebet (MDB), que obteve 4,9 milhões de votos, e quase todos os de Ciro Gomes (PDT), que foi votado por 3,6 milhões de eleitores.

Um candidato precisa obter no mínimo 50% mais um de todos os votos válidos - sem considerar votos nulos ou brancos, para ser eleito em primeiro turno. Neste pleito, o valor correspondeu a 59,1 milhões de votantes. Mantiveram-se contantes as abstenções e os votos válidos.



 

Pesquisa de intenção de votos realizada após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmar sua candidatura em 2022 aponta sua vantagem em cima de Jair Messias Bolsonaro. Segundo levantamento, o petista teria, em um eventual segundo turno, 45% das intenções de voto contra 37% do atual chefe de estado brasileiro. 

O levantamento feito pelo EXAME/IDEIA, projeto que une a Exame Invest Pro, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública, ouviu 1.200 pessoas entre os dias 19 e 20 de maio e é a primeira realizada após a confirmação de Lula sobre sua participação no pleito do próximo ano. O resultado de 45% de intenção de votos mostra um crescimento da vantagem do ex-presidente que, no início de 2021, contava com apenas 40% das intenções.

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Já Bolsonaro, por sua vez, viu suas intenções de voto diminuirem. Em pesquisa realizada anteriormente, há um mês, o atual presidente do país contava com 38% das intenções de voto contra 37% apurados no levantamento atual. Entre os entrevistados, 17% responderam ainda não saber em quem votariam e 9% afirmaram que anulariam ou colocariam em branco o seu voto. 

Nesta quinta-feira (8), o ex-presidente Lula (PT) rebateu as acusações de que o PT "polariza demais". O petista afirmou que o PT deve performar bem nas eleições de 2022. "Quer que eu passe o bastão? Corra mais que eu. Quer ficar parado e quer que eu passe o bastão?", indagou Lula.

O ex-presidente salientou que quem não quiser que o PT concorra nas eleições, "ou dá um golpe como eles deram ou cresçam, se organizem, porque o PT não é uma cooperativa de deputados como muitos partidos, mas um partido com muita raiz na base", afirmou.

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Em entrevista ao Diário do Centro do Mundo, Lula pontuou que o PT é o maior partido de esquerda do mundo. "Cresçam e ocupem o lugar do PT, mas não peçam para a gente não existir. É até uma falta de respeito", disse.

"Querem que quem tem 30% desista em favor de quem tem 3%. Eu levo isso com muito humor. Sei como é difícil construir um partido. Quem não quiser que o PT seja, vá pra rua se organizar", assevera.

A pandemia está modificando a realidade do mundo todo e até as possibilidades do que pode vir a acontecer na corrida presidencial de 2022. Até lá, a covid-19 deve ter passado, mas a forma que ela foi enfrentada e os resquícios deixados definirão o cenário político. “Quanto mais tempo a pandemia dura, maiores são os impactos políticos, econômicos e sociais e isso tende a fustigar qualquer governo”, avalia o cientista político Elton Gomes.

Com vários pedidos de impeachment protocolados contra o presidente da República por conta das suas ações diante da pandemia e a acusação mais grave, feita pelo seu ex-ministro da Justiça Sergio Moro, de interferência política na Polícia Federal, para se apresentar para a reeleição Bolsonaro precisa conseguir terminar o seu primeiro mandato.

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O grande fator para que o presidente da República perca o seu mandato é a falta do apoio parlamentar. Se a estratégia de Bolsonaro não for bem sucedida e não conseguir angariar o apoio do centrão distribuindo cargos e verbas, como já começou a fazer dando o Banco do Nordeste, o DNOCS e outros postos federais para o centrão - que é composto por 14 partidos e 215 cadeiras no Congresso, pode não ter a chance de barrar o processo.

O cientista Político Elton Gomes aponta quatro forças para 2022. A primeira seria o próprio presidente da República, que busca reeleição. O outro candidato que tende a se colocar é um candidato da esquerda, e provavelmente, este candidato deve ser colocado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que é o principal partido da oposição e que é hegemônico na esquerda a despeito de alguns ensaios, como aquele que foi feito por Ciro Gomes, Marina Silva e outras forças que querem se colocar como alternativa mais à esquerda. “No entanto, eles não conseguiram fazer corpo político eleitoral e nem tem uma militância orgânica como o PT, que apesar dos pesares está muito fustigado, desmobilizando o seu principal chefe que é o ex-presidente Lula”, observou.

O estudioso também avalia que o ‘fator Lula’ pesa para a esquerda, mas talvez ele não consiga colocar seu nome na corrida eleitoral. “Ele sofre uma quantidade grande de processos que correm em paralelo e toda vez que ele consegue alguma vitória em um, o outro avança. São oito processos, ele já foi condenado em dois e a tendência que foi estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal é que quando ele for condenado no STF, o que é muito provável, ele deve ser reconduzido para a prisão”, analisa Gomes.

Por isso, assim como o líder petista fez em 2018, a tendência é que endosse o nome de um outro candidato. “O problema é que os quadros do PT não têm mais aquela diversidade que tinha. Em 2018 lançaram a candidatura de Haddad, que era um candidato pouco performático, tinha perdido a campanha para a reeleição para a prefeitura de São Paulo, sendo o primeiro prefeito - desde a redemocratização - que não conseguiu ser reeleito na capital paulista”, salienta Elton.

O Senador da Bahia, Jaques Wagner, e o governador do Ceará, Camilo Santana, são os nomes que podem estar no radar do PT para disputar a corrida presidencial, mas nenhum deles até agora parece ser tão próximo de Lula ao ponto dele endossar.

O cientista político aponta ainda outra possibilidade forte para a corrida presidencial, um candidato de centro-direita, que pode vir de uma aliança entre o Democratas, PSDB, fora alguns elementos do centrão e do MDB, que é o maior partido representado no Brasil. Os possíveis candidatos dessa aliança podem ser: o governador de São Paulo, João Doria (PSDB); O governador do Goiás, Ronaldo Caiado (DEM);  ou até mesmo alguém que não está no radar, como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

“O próprio outsider pode ser o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, que não tendo mais meios para se manter na área jurídica, a perspectiva é que entre para a vida pública. Mas acho pouco provável porque você não começa a sua vida política concorrendo à presidência da República”, pontua Elton.

Inclusive, segundo mostra um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, com Moro na corrida presidencial ele assumiria a segunda colocação com 18,1%, perdendo apenas para Bolsonaro, que teria 27% dos votos. Mesmo diante desse cenário, o que parece é que nada está definido para a próxima corrida presidencial. O principal nome da esquerda está impedido, pela lei da ficha limpa, de concorrer, Bolsonaro está passando por uma turbulência política e a ponto de passar por um processo de impeachment.

 

Três comícios eleitorais no Texas, nos Estados Unidos, diante de entusiasmados partidários e mais de mil atividades em todo o país: o democrata Beto O'Rourke vai lançar oficialmente sua campanha presidencial neste sábado (30) com um programa que reflete suas ambições e sua envergadura midiática de estrela do rock.

Aos 46 anos, o ex-membro da Câmara dos Representantes (2013-2019) que tem postura de esquerda, mas garante ser "capitalista", vai dar início ao evento às 10h locais (13h de Brasília) em sua cidade natal, El Paso, no Texas, perto da fronteira com o México.

"Milhares de pessoas vão se unir a nós em El Paso" e "muitos outros vão nos seguir ao vivo em festas ao longo dos 50 estados" do país, disse Beto no Twitter.

Após viajar para Houston para uma nova reunião programada para as 17h (20h), antes de terminar em Austin às 21h (0h de domingo), capital progressista e estudantil do conservador estado americano - maior que a Espanha e o Equador.

No quarto lugar nas pesquisas entre os diversos candidatos democratas, declarados ou não, o skatista de 40 anos, com perfil esbelto e gestos chamativos, pretende "apresentar as prioridades de sua campanha e sua visão unificadora para fazer os Estados Unidos avançarem".

Apresentando-se como um homem do consenso, Beto O'Rourke fez da imigração e da regularização da situação de milhares de migrantes sem documentos uma de suas prioridades, ao lado da consolidação de um sistema universal de saúde e da luta contra as mudanças climáticas, o "desafio de nossa geração".

Outras promessas incluem um salário mínimo de 15 dólares a hora, controle sistemático de antecedentes para a venda de armas de fog oe uma ampla reforma da Justiça.

- Economia 'injusta' -

Ele rejeita o termo "socialista" - em voga entre muitos de seus colegas democratas -, mas Beto descreve a "economia capitalista" americana como "claramente imperfeita, desigual, injusta e racista".

Em um discurso recente em Nevada, este ex-membro de um grupo de punk rock lançou novamente uma mensagem unificadora, misturando inglês com poucas palavras em espanhol, uma fórmula comum no Texas, que ele domina bem.

"Temos que nos elevar uns aos outros, esperar encontrar o melhor para cada um de nós. Não me importa se são democratas, republicanos ou independentes", garantiu.

Beto conseguiu ficar conhecido em todo o país, apesar de sua fracassada tentativa de desbancar o senador republicano Ted Cruz em novembro. Sua campanha apaixonada e seu bom resultado no Texas - de votação tradicional conservadora - lhe levaram a ser uma das esperanças dos democratas para as eleições presidenciais de 2020, com apoio de muitas celebridades, como Beyoncé, natural de Houston.

O texano que adora redes sociais entrou na batalha pelas primárias em meados de março, começando a se reunir com eleitores em Iowa, estado-chave porque será o primeiro a votar nas eleições internas democratas, em fevereiro de 2020.

O ritmo é vertiginoso: oito estados visitados em nove dias e 6,1 milhões de dólares arrecadados em suas primeiras 24 horas de campanha - um recorde. Ele superou, assim, o resultado do veterano Bernie Sanders, senador independente por Vermont, na extrema-esquerda do espectro político americano, que aos 88 anos está à frente nas pesquisas pela candidatura democrata entre os 16 candidatos declarados.

O ex-vice-presidente de Barack Obama, o centrista Joe Biden, de 76 anos, cuja candidatura ainda está em suspenso, ainda está muito à frente nas pesquisas.

No lado republicano, apenas um ex-governador moderado, Bill Weld, se lançou contra Donald Trump.

Mas o presidente de Estados Unidos recebeu "apoio incondicional" do partido e goza de grande popularidade entre os eleitores republicanos, quase de 90%.

Nos tempos de eleição a busca por votos é gigante em todos os aspectos, quem aterrissa hoje aqui em Pernambuco é o pedetista e presidenciável Ciro Gomes, o que ele quer? Claro tentar conseguir junto a Paulo Câmara apoio visando a eleição presidencial. Ciro tem se destacado na corrida presidencial, tem conseguido elevar alguns pontos nas pesquisas, não obstante seu temperamento explosivo é sem dúvida um dos melhores quadros da nossa política. Polêmicas à parte hoje é um dos poucos que querem ser presidente e entende de tudo um pouco, entende de economia, de macro e micropolíticas, foi governador, prefeito, deputado, ministro sabe os caminhos para circular neste mundo podre da política. O problema reside como dito acima em seu temperamento, pois para mandar um pra aquele lugar ele não mede tempo nem esforço nenhum. A Paulo Câmara resta claro uma boa conversa no almoço de logo mais e escutar o que Ciro tem a dizer, pois quem pede tem que oferecer e o PSB pode ser uma moeda que vale muito para Ciro Gomes

Silvio Costa e Marília Arraes não esperam aval do PT e já estão em campanha pelo Estado

Pré-candidatos ao governo do Estado e a senador por Pernambuco, a vereadora Marília Arraes (PT) e o deputado federal Sílvio Costa (Avante) começaram juntos a pré-campanha eleitoral, neste final de semana, com caminhadas nos polos de São João de Caruaru, no Agreste, e Arcoverde – no Sertão.

Quem é coxo parte cedo

Já diz o ditado popular, enquanto as pré-candidaturas aguardam a definição do PT sobre a candidatura própria e a coligação, Marília Arraes e Sílvio Costa abriram a agenda conjunta de atividades, encontros políticos e visitas a municípios, passando por Arcoverde, Caruaru e Tacaimbó, de sexta-feira (22) a ontem. 

 

Visitas

A agenda visa a ampliar os contatos com a população, ouvir as demandas, conversar sobre renovação na política e trocar ideias sobre uma futura gestão do PT, que pode ser a primeira de uma mulher em Pernambuco.

Pedindo votos

Os pré-candidatos fizeram caminhadas, contatos, visitas a camarotes e deram entrevistas à imprensa local. A pré-candidata ao governo estadual criticou, em Caruaru, a ausência do governador do PSB, Paulo Câmara, dos polos juninos no Estado, o que significa um descompromisso com as tradições populares.

 

Armando e Mendonça visitam Câmara do Recife e mantêm interlocução com vereadores

Reconhecendo o papel relevante na vida do Recife, os pré-candidatos a governador e senador pela Frente das Oposições, Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM), visitaram a Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira (25). Eles foram recebidos pelo presidente da Casa, o vereador Eduardo Marques (PSB), e um grupo suprapartidário de vereadores. Armando e Mendonça ressaltaram a importância da Casa de José Mariano para o município e se colocaram à disposição para receber sugestões dos legisladores para construir um novo projeto para Pernambuco.

Atacando por todo lado

“Nossa presença traduz o apreço e o respeito que temos por essa Casa Legislativa, que tem uma grande história na representação política de Pernambuco”, destacou Armando Monteiro, que circulou pela Casa acompanhado dos vereadores. O presidente da Câmara, Eduardo Marques, agradeceu a visita dos pré-candidatos. “Foi uma satisfação recebe-los aqui nesta Casa”, disse. O petebista destacou que a visita à Casa de José Mariano também teve o caráter de abrir um canal de interlocução com os vereadores do Recife, no intuito de receber sugestões, propostas e contribuições que podem ser incorporados ao futuro plano de governo.

Armando no comando da oposição

“Nesse momento, o que nos reúne é Pernambuco. Queremos oferecer uma nova agenda, um novo caminho, uma nova proposta ao Estado. Esse projeto está aberto a contribuições de todos que queiram ajudar e há temas que são de interesses dessa Casa, como a questão da mobilidade, do planejamento urbano, da segurança pública, que é algo tão inquietante”, afirmou Armando. “Teremos muita satisfação de, ao longo da caminhada, contar com o apoio dos companheiros e incorporar sugestões e propostas que os vereadores queiram ver no debate eleitoral”, completou.

Mendonça na batalha dos votos

Para Mendonça, a Casa de José Mariano revelou grandes homens públicos para Pernambuco. “Aqui temos a tradição de revelar grandes nomes, grandes homens públicos passaram por essa Casa e eu, como um homem público, que tem uma jornada de 30 anos, me sinto absolutamente em casa em me colocar à disposição de todos os vereadores para que a gente possa debater os interesses da população do Recife”, destacou o pré-candidato a senador.

Nova guerra de Lula

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta segunda-feira (25) com um agravo para que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) reconsidere a decisão que rejeitou o recurso extraordinário, destinado ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra a condenação do petista a 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá.

Rejeição

O recurso foi rejeitado pela vice-presidente do TRF4, Maria de Fátima Freitas Laberrère, na última sexta-feira (22). A magistrada considerou que os argumentos da defesa, de que houve violação a princípios constitucionais no julgamento do tríplex, não merece prosperar.

 

O instituto Datamétrica soltou os números da recente pesquisa feita aqui em Pernambuco agora para os candidatos à presidência do Brasil e as intenções de voto espontâneas para presidente sinalizam a força do ex-presidente Lula em Pernambuco. Como sempre o ex- presidente Lula aparece em primeiro lugar, com 41% das intenções de votos, seguido distantemente por Jair Bolsonaro com 9%, Ciro Gomes, com 2%, e os demais com 1% ou menos. Os resultados são da pesquisa Datamétrica, realizada nos dias 8 e 9 de junho.

Pedindo voto

Nas intenções de voto estimuladas, foram feitos dois exercícios: com Lula e sem Lula. Na simulação com Lula (PT), o ex-presidente aparece com 59%, Jair Bolsonaro (PSL) com 11%, Marina Silva (Rede) com 3%, Ciro Gomes (PDT) com 3%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 2% e o restante com 1% ou menos.

Comparando

Avaliando os vários cenários colocados e batendo os estratos da pesquisa, confirma-se que Lula é forte em todos as situações. Na camada até o ensino fundamental, ele aparece com 68% das intenções. Entre os que têm 60 anos ou mais, ele atinge 74%. 

Inversão de números

No segmento de menor frequência de intenções de voto, que é de eleitores com até o ensino médio, ainda assim as intenções de voto no ex-presidente são elevadas: 46%. A força  de lula é bem distribuída: 59% das intenções de voto da Região Metropolitana do Recife e 58% dos votos das demais mesorregiões agrupadas.

Lula Fora

Na simulação sem a opção de Lula, branco/nulo/ninguém cresce de 16% para 45%.  Marina, dentre os pré-candidatos, é quem mais se beneficia, crescendo de 3% para 15%. Ciro Gomes sobe de 3% para 6%. Os demais crescem 1% ou menos. 

Corrida de votos

Observada a migração dos votos em Lula na estimulada de primeiro turno, entre o cenário com ele e sem ele, 21% dos que apontaram Lula como opção migraram para Marina Silva e 6% escolheram Ciro Gomes. São os pré-candidatos percebidos hoje como de maior capacidade de substituí-lo. Metade dos eleitores de Lula, exatos 50% dos entrevistados, afirmam que, na falta de opção com Lula, votam branco/nulo/ninguém.

Segundo turno novas eleições

Nas simulações de segundo turno, os resultados mostram um pré-candidato sem concorrentes, praticamente. Entre o pré-candidato do PT, Lula, e o pré-candidato do PSL, Jair Bolsonaro, Lula aparece com 69% e Bolsonaro com 14%. Na simulação entre Lula e Geraldo Alckmin, o ex-presidente apareceu com 71% o ex-governador de São Paulo com 7%. O cenário entre Marina Silva e Jair Bolsonaro mostra Marina com 34% e Bolsonaro com 16%. 

 

Sem Bolsonaro

Quando se substitui Bolsonaro por Alckmin nesta simulação, Marina permanece com 34% e Alckmin mostra ainda menos força, 10%. Na possibilidade de Ciro Gomes enfrentar Jair Bolsonaro ou Geraldo Alckmin, os resultados hoje não seriam mais expressivos. No primeiro caso, Ciro Gomes aparece com 22% e Jair Bolsonaro com 16%; entre Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, temos 20% a 12%.

Registro

A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais. Foi realizada com 600 pessoas e registrada no TRE-PE sob a numeração PE-02648/2018.

Lula eleito

49% dos pernambucanos acreditam que Lula será eleito presidente nestas eleições, outros 16% acreditam que Bolsonaro vencerá. Os demais pré-candidatos são citados em 1% ou menos dos casos. Esta expectativa de vitória é um indicador curioso. Quando os entrevistados são perguntados se acham que Lula será realmente candidato, 58% disseram que sim e 35% disseram que não. Dos 58% que acreditam na candidatura dele, 67% acham que ele se elegerá. Entre os 35% que acreditam que ele não será candidato, ainda assim, 18% afirmaram que ele será eleito presidente. Dentre esses mesmos 35% que não acreditam na viabilidade da candidatura de Lula, 32% disseram que não sabem quem será eleito presidente. 

 

Quem vota em Lula?

O eleitor de Lula, ao ser perguntado sobre a intenção de voto para governador, não apresenta até o momento um viés de favorecimento à pré-candidata do PT, Marília Arraes. Na pesquisa publicada ontem pelo Diario, viu-se que Paulo Câmara teria 20%, Marília Arraes 17% e Armando 14%. Demais votos somam 49%.  

 

Distribuindo os votos

Dentre os 59% dos eleitores entrevistados que revelaram intenção de voto a presidente em Lula, os votos para governador se distribuiriam da seguinte forma: 24%, 22% e 16%, para Paulo Câmara, Marília Arraes e Armando Monteiro, respectivamente. Não há, dentre os três, um que seja particularmente preferido do eleitor de Lula neste momento.

Escolas melhores

O Programa Novo Clima já beneficiou mais da metade das escolas da rede municipal de ensino. O marco será comemorado amanhã, com a entrega da climatização completa da escola Almirante Soares Dutra, no Cabanga. A iniciativa prevê a instalação de ar-condicionados em todos os ambientes escolares das 309 unidades de ensino da Secretaria de Educação do município.

Custos programados

Até 2019, a Prefeitura do Recife está investindo R$ 15 milhões na aquisição, instalação e manutenção dos equipamentos. Quando for finalizado, o Novo Clima vai beneficiar diretamente todos os 90 mil alunos e 6.925 professores da rede municipal, que estão no dia a dia em sala de aula. Desde a implantação do programa já chegou a 53 unidades climatizadas em 2017 e mais 31 delas em 2018.

Projeto prevê proibição do acesso de banhistas a áreas de ataques de tubarão 

Preocupado com o aumento no número de ataques de tubarão no Recife e em Jaboatão e que resultou na morte de um jovem de 18 anos no último dia 03, na praia de Piedade, o deputado João Eudes (PP) encaminhou Projeto de Lei na Assembleia Legislativa de Pernambuco, para restringir o acesso de banhistas em áreas com maior risco e incidência de ataques de tubarão.

O projeto

O Pl de nº 1985/2018 possui seis artigos, que determinam a vedação do acesso de pessoas ao mar nas áreas comprovadamente expostas a ataques e que deverão ser definidas pelo Governo do Estado e de órgãos que estudam os ataques dos tubarões. Também determina a colocação de telas de limitação; obriga os guardas vidas e órgãos públicos responsáveis pela segurança, a advertirem a população sobre a proibição do acesso a determinadas áreas e a aplicação de multa no valor de R$ 300,00 a quem descumprir a advertência. Ainda determina a intensificação da sinalização, com aumento no número de placas nas áreas de maior incidência de ataques e inclusive com avisos sobre o pagamento da multa prevista por lei.

 

A Pesquisa realizada pelo instituto MDA para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril em Curitiba, segue liderando a preferência da maioria dos eleitores brasileiros. Foram vários os cenários colocados na pesquisa abaixo vamos destrinchar. Na modalidade estimulada, Lula 32,4%, Jair Bolsonaro 16,7%, Marina Silva 7,6%, Ciro Gomes 5,4%, Geraldo Alckmin 4,0%, Álvaro Dias 2,5%, Fernando Collor 0,9%, Michel Temer 0,9%, Guilherme Boulos 0,5%, Manuela D´Ávila 0,5%, João Amoêdo 0,4%, Flávio Rocha 0,4%, Henrique Meirelles 0,3%, Rodrigo Maia 0,2%, Paulo Rabello de Castro 0,1%, Branco/Nulo 18,0%, Indecisos 8,7%. Sem Lula, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) manteve a liderança nos. Em comparação com o levantamento de dois meses atrás, Bolsonaro oscilou para baixo, dentro da margem de erro, e aparece com 18,3%. Ele é seguido pela ex-senadora Marina Silva (Rede) e pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que registraram, respectivamente, 11,2% e 9,0% das intenções de voto. Quase no limite da margem, de 2,2% para mais ou para menos, aparece o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano caiu mais de três pontos em relação ao levantamento de março – eram 8,6%, agora são 5,3%.

Nota

A Pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas das cinco regiões do país.

Cenários

Em vários cenários colocados os números mudam muito em se tratando da presença ou não de lula no páreo.

Cenário com Lula, Temer e Meirelles

• Lula (PT) –32,4%

• Jair Bolsonaro (PSL) – 16,7%

• Marina Silva (Rede) – 7,6%

• Ciro Gomes (PDT) – 5,4%

• Geraldo Alckmin (PSDB) – 4,0%

• Alvaro Dias (Podemos) – 2,5%

• Fernando Collor (PTC) – 0,9%

• Michel Temer (MDB) – 0,9%

• Guilherme Boulos (Psol) – 0,5%

• Manuela D´Ávila (PCdoB) – 0,5%

• João Amoedo (Novo) – 0,4%

• Flávio Rocha (PRB) – 0,4%

• Henrique Meirelles (MDB) – 0,3%

• Rodrigo Maia (DEM) – 0,2%

• Paulo Rabello de Castro (PSC) – 0,1%

• Branco/Nulo – 18,0%

• Indeciso – 8,7%

Cenário sem Lula, Barbosa e Temer

• Jair Bolsonaro (PSL) – 18,3%

• Marina Silva (Rede) – 11,2%

• Ciro Gomes (PDT) – 9,0%

• Geraldo Alckmin (PSDB) – 5,3%

• Alvaro Dias (Podemos) – 3,0%

• Fernando Haddad (PT) – 2,3%

• Fernando Collor (PTC) – 1,4%

• Manuela D´Ávila (PCdoB) – 0,9%

• Guilherme Boulos (Psol) – 0,6%

• João Amoêdo (Novo) – 0,6%

• Henrique Meirelles (MDB) – 0,5%

• Flávio Rocha (PRB) – 0,4%

• Rodrigo Maia (DEM) – 0,4%

• Paulo Rabello de Castro (PSC) – 0,1%

• Branco/Nulo – 29,6%

• Indecisos – 16,1%

Cenário reduzido com Alckmin

• Jair Bolsonaro (PSL) – 19,7%

• Marina Silva (Rede) – 15,1%

• Ciro Gomes (PDT) – 11,1%

• Geraldo Alckmin (PSDB) – 8,1%

• Fernando Haddad (PT) – 3,8%

• Branco/Nulo – 30,1%

• Indeciso – 12,1%

Cenário reduzido com Meirelles

• Jair Bolsonaro (PSL) – 20,7%

• Marina Silva (Rede) – 16,4%

• Ciro Gomes (PDT) – 12,0%

• Fernando Haddad (PT) – 4,4%

• Henrique Meirelles (MDB) - 1,4%

• Branco/Nulo – 31,7%

• Indeciso – 13,4%

Explicando

No cenário de primeiro turno com Lula, o instituto colocou dois candidatos do mesmo partido, no caso o presidente Michel Temer (MDB) e o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB). A lei eleitoral, porém, não permite que um partido lance dois candidatos diferentes para disputar cargos no Executivo.

Mais perguntas

Questionado sobre o fato, o presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Clésio Andrade, disse inicialmente que poderia ter sido "um erro" na pesquisa. Em seguida, declarou que o objetivo era fazer o menor número de cenários possíveis para que o levantamento não ficasse tão complicado.

Dados da pesquisa

O levantamento elencou ainda cinco candidatos para testar dois outros cenários reduzidos de primeiro turno. Nos dois cenários aparecem: Bolsonaro, Marina, Ciro e Haddad. A diferença entre eles é que um traz o ex-governador de São Paulo Alckmin e outro, o Meirelles. Jair Bolsonaro lidera um deles e fica empatado tecnicamente com Marina Silva no outro.

Tá ruim viu!

A popularidade do presidente Michel Temer pouco se alterou nos últimos meses, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira, que mostrou que a avaliação negativa do governo foi a 71,2%, ante 73,3% em maio. A pesquisa do instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou que a avaliação positiva se manteve em 4,3%. A margem de erro da sondagem é de 2,2 pontos percentuais.

De ladeira abaixo

Ainda de acordo com o levantamento, a fatia dos que desaprovam o desempenho pessoal do presidente é de 82,5% –era de 83,6% em março–, enquanto os que aprovam somam 9,7%, em comparação a 10,3%.

Justo

A Primeira Câmara do TCE, em processos que tiveram como relatora a conselheira Teresa Duere, emitiu parecer prévio recomendando à Câmara Municipal de Custódia a rejeição das contas de Governo do ex-prefeito Luiz Carlos Gaudêncio, e julgou irregular as contas de Gestão.

Como esse país vai dar certo um dia

Levantamento realizado pelo Tribunal de Contas referente ao último quadrimestre de 2017 constatou que 141 das 184 prefeituras pernambucanas (76%) excederam o limite de 54% da receita corrente líquida, com despesas de pessoal, contrariando à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Estudo

De acordo com o estudo, em 29 municípios (15%) esse tipo de despesa esteve entre o limite alerta e o limite prudencial (faixa entre 48,60% e 54% da receita). Em outros 12 municípios (6%) o percentual de despesas com pessoal se manteve abaixo do índice permitido. Duas cidades não publicaram o seu Relatório de Gestão Fiscal.

Base de dados

O trabalho, realizado pela Coordenadoria de Controle Externo, baseou-se nos dados extraídos dos Relatórios de Gestão Fiscal do terceiro quadrimestre de 2017, disponíveis no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI) do Ministério da Fazenda.

Prisão justa

Pesquisa CNT/MDA, divulgada hoje, mostra a maioria dos entrevistados (51%) considerou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como "justa", enquanto 38,6% consideraram a detenção do ex-presidente como injusta. Para 49,9% dos entrevistados, Lula não conseguirá disputa as eleições presidenciais deste ano. Esse porcentual é maior do que o dos que acreditam que, mesmo preso, o petista conseguirá participar do pleito de outubro, de 40,8%.

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama fez campanha para a candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, na Flórida hoje. Em um comício em Miami, Obama disse para os apoiadores de Hillary votarem antes do dia das eleições, na próxima terça-feira.

Esse foi o primeiro de dois comícios que Obama fará na Flórida para apoiar Hillary. O presidente dos EUA também aproveitou o momento para alfinetar o candidato republicano, Donald Trump. Obama disse que "Hillary não reclama, ela trabalha duro", fazendo referência às reclamações de Trump sobre uma possível derrota para os democratas.

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O Partido Democrata está fazendo campanha para ajudar Hillary a vencer na Flórida, estado onde Obama venceu nas duas últimas eleições. Alguns democratas acreditam que uma vitória na Flórida pode assegurar a candidata democrata como vencedora nas eleições. Fonte: Associated Press.

A menos de um ano e meio das eleições presidenciais dos Estados Unidos, previstas para novembro de 2016, os pré-candidatos dos principais partidos, Democrata e Republicano, já começam a anunciar suas candidaturas e a fazer campanhas para serem escolhidos nas eleições primárias. Até o momento, entre os democratas, três nomes anunciados, dentre eles o da ex-secretária de Estado Hillary Clinton. Entre os republicanos já são nove pré-candidatos.

Nesta fase, os aspirantes à candidatura fazem campanhas internas e tentam ganhar os votos do partido e a opinião pública. Algumas pesquisas já apontam tendências em sondagens de intenção de voto no país. Além disso, este é o momento em que os pré-candidatos fazem campanha para arrecadar fundos para a disputa.

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Eles concorrem agora às vagas de candidato de cada partido, que deve eleger um nome nas eleições primárias previstas para o primeiro semestre do ano que vem. Os vencedores das primárias – eleições internas dos partidos – serão oficializados nas convenções, que ocorrem entre junho e agosto.

Hillary foi a primeira a anunciar sua pré-candidatura, em abril, e tenta pela segunda vez ser candidata pelo Partido Democrata, uma vez que em 2008 foi derrotada por Barack Obama. Os outros candidatos democratas já formalmente anunciados são Bernie Sanders, senador por Vermont, que se autodenomina socialista, e Martin O'Malley, ex-governador do estado de Maryland.

Entre os republicanos, o primeiro a anunciar candidatura foi o senador Marco Rubio, da Flórida. Filho de imigrantes cubanos, tem 43 anos e é conhecido pelo tom conservador e por suas críticas às propostas migratórias do governo Obama. Ele tem criticado duramente a Casa Branca pela reaproximação com o governo cubano.

Outro senadores do mesmo partido, que anunciaram pré-candidaturas foram Ted Cruz, do Texas; Rand Paul, do estado do Kentucky e Lindsey Graham, senador pela Carolina do Sul, que anunciou ontem (1º) que sua candidatura. O ex- senador Rick Santorum, da Pensilvânia, também é candidato.

Dois ex-governadores republicanos estão no páreo: George Pataki, de Nova York, e Mike Huckabee, do Arkansas. Outros nomes são Ben Carson – afro-americano e neurocirurgião aposentado famoso por alguns discursos críticos contra a administração Obama – e Carlu Fiorina, do Texas, uma liderança feminina entre os conservadores.

Além dos aspirantes declarados, há os chamados “potenciais candidatos”, alvos de especulações, como o vice-presidente Joe Biden, do lado democrata, e entre os republicanos, o ex-governador da Flórida, Jed Bush, irmão mais novo do ex-presidente George Bush.

O instituto Datafolha registrou uma nova pesquisa de intenção de voto para a disputa presidencial que pode ser divulgada a partir da segunda-feira (20). O levantamento, encomendado pela TV Globo e pela Folha de S. Paulo, deve ouvir 4.400 eleitores na segunda-feira. As entrevistas serão feitas logo após o debate promovido pela TV Record, na noite de domingo, 19.

Também estão previstas para os próximos dias outras três pesquisas. Uma do Instituto Sensus, que deve ouvir 2.000 eleitores entre 14 e 17 de outubro, e pode sair a partir do dia 18. Outra do Vox Populi, que deve ir a campo entre 18 e 19 de outubro para entrevistar 2.000 eleitores por encomenda da TV Record. E uma do MDA, que vai ouvir 2.002 eleitores entre 18 e 19 de outubro por encomenda da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Neste dois levantamentos, a divulgação é prevista para a partir do dia 20. As pesquisas foram registradas na Justiça Eleitoral sob os protocolos BR-01140/2014 (Datafolha), BR-01119/2014 (Sensus), BR-01136/2014 (Vox Populi) e BR-01139/2014 (MDA).

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Candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), prometeu, nesta segunda-feira (21), ter um olhar direcionado para a “humanização da saúde pública” brasileira. Para isso, o candidato afirmou que vai direcionar R$38,7 bilhões para o investimento no programa Saúde Mais Dez. Ao inaugurar o comitê central da campanha, em São Paulo, o pernambucano alertou para as deficiências do país e afirmou que “um novo país que tem que ter dinheiro para investir na economia, na saúde e na educação”.

“É fundamental sim apoiar mais recursos para saúde, não só financeiros. Nós precisamos curar o Brasil e para curar da inflação, da falta de ética na política, do estado que dá as costas para a sociedade”, frisou o candidato ao discursar. “O dinheiro que ela deixou de investir na saúde foi para onde? É preciso dizer que vamos buscar e garantir os R$38,7 bi. Estamos fazendo conta com responsabilidade. Eu fiz no estado pobre do nordeste brasileiro e vou fazer no Brasil. Isto é um direito do povo brasileiro”, acrescentou. 

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Fugindo do tradicionalismo na inauguração de comitês, Campos convidou representantes de entidades sociais que conversou para construir a plataforma de governo ligada a saúde. Para o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Ávila, a atual gestão só tem tratado o sistema com “irresponsabilidade”. “Este governo que está aí tem humilhado os médicos brasileiros. Sempre trabalhei no serviço público e defendi o SUS e nunca vi, em 40 anos de profissão, um tamanho descaso e irresponsabilidade com a saúde brasileira como nos últimos quatro anos”, disse. “O último ministro só fazia medidas eleitoreiras”, continuou alfinetando. 

Sob o mote de que o Brasil está "com coragem para mudar", o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora, Marina Silva (PSB-AC), oficializam, no próximo sábado (28), a chapa para a disputa presidencial. A candidatura dos dois será apoiada por cinco partidos (PPS, PPL, PRP, PHS e PSL que anuncia apoio no domingo - 29) e da legenda "clandestina", como eles mesmos intitulam, Rede Sustentabilidade.

A oficialização acontecerá durante o Congresso Nacional Extraordinário do PSB, que está agendado para às 9h, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. Para o Rede Sustentabilidade, a homologação das postulações "é a concretização do alinhamento ideológico para construção de um plano de governo, na insistente luta para oferecer uma alternativa à velha política praticada há muito no Brasil". 

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Na pesquisa CNT-MDA sobre a corrida presidencial divulgada ontem, Dilma se mantém na dianteira, embora tenha caído três pontos, o que está dentro da margem de erro. O tucano Aécio Neves também perdeu dois pontos, recuando de 19% para 17%, enquanto Eduardo Campos chegou 9,5%, subindo um ponto em relação à sondagem anterior. 

Sete pontos, portanto, separam o socialista do candidato do PSDB. Aos aliados mais próximos, o governador pernambucano diz, com exagerado otimismo, que passa Aécio em abril e Dilma, um mês após o início do programa eleitoral na televisão, ou seja, em setembro.

As projeções não são numéricas, de levantamentos do pesquisador argentino Diogo Brandy, mas fruto da euforia predominante no quotidiano de Eduardo. Inocêncio Oliveira ficou impressionado com o otimismo passado pelo governador em relação ao pleito presidencial na longa conversa que teve com ele, semana passada. 

“A gente sai do seu gabinete convencido de que ele será eleito, tamanha a sua euforia”, diz Inocêncio, para quem o governador tem de fato um cenário promissor pela frente, no momento em que ocupar maior espaço nos meios de comunicação fora do eixo do Nordeste, principalmente em São Paulo, Rio e Minas, maiores colégios eleitorais do País. 

O otimismo de Eduardo está sustentado também na força da aliada Marina Silva. Projeções feitas em São Paulo indicam que ele pula de 8% para 20% na capital paulista quando seu nome é associado ao de Marina, tendo a ex-senadora como companheira de chapa. 

Em cima da popularidade e da força de Marina, Eduardo melhora sua presença fortemente também em Minas e no Rio, daí a explicação para tamanho entusiasmo. 

SEM CAÇA – Ao entregar o cargo de diretor-executivo da Secretaria estadual de Agricultura, ontem, o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, disse que não vai adotar, como comandante do partido no município, a mesma postura da direção estadual de exigir a saída imediata do governo. Eduardo Granja (Habitação) não precisa, portanto, perder o sono. 

Sinal dos tempos – Em algumas partes do Sertão, onde as chuvas caem com mais intensidade nos últimos dias, já tem gente com medo de enxurradas. Em Custódia, em apenas dois dias, choveu mais de 100 ml, 58 ml no domingo passado e 57 ml na segunda-feira. E o tempo continua prometendo! 

Olho no PV – O governador não desistiu do apoio do PV à sua candidatura, mesmo o partido tendo indicado o nome do ex-deputado Eduardo Jorge para concorrer ao Planalto. Eduardo ofereceu ao PV a cabeça de chapa na eleição para governador na aliança PSB-Rede-PPS. Em troca, o partido desistiria da candidatura de Jorge e apoiaria Eduardo Campos. 

Vestindo o pijama - Coube ao deputado José Chaves (PTB) a tarefa de aconselhar o deputado Inocêncio Oliveira a tirar de vez da cabeça a ideia de disputar um novo mandato. Nos momentos de crise, Inocêncio foi buscar refúgio em quem de fato tem cátedra para falar em vestir de vez o pijama: Chaves desistiu também de continuar na vida pública. 

Legalização da maconha - O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pegou uma batata quente. É o relator do projeto que legaliza a maconha. A proposta já tramita no Senado, mas Buarque, precavido, sabendo tratar-se de uma grande polêmica, não antecipa seu voto. Além de especialistas, o senador quer ouvir o Governo do Uruguai, que legalizou recentemente. 

CURTAS

MANOBRA – O ex-prefeito de Serra Talhada, Carlos Evandro (PSB), está sendo acusado de manobra política para evitar a votação das suas contas pela Câmara de Vereadores. Na sessão de anteontem, o presidente José Raimundo, seu fiel cão de guarda, seu o voto de minerva pela suspensão da votação. 

REPÚDIO – A Câmara de Itapetim aprovou, por unanimidade, um voto de repúdio contra a Celpe pelos constantes apagões da Celpe. Outra igual moção foi aprovada contra a TIM, que deixou os seus clientes e usuários sem comunicação durante três dias. 

Perguntar não ofende: Dilma começou a despencar? 

Após aferir as intenções de voto dos pernambucanos para o Governo do Estado, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) divulgou, nesta segunda-feira (28), um levantamento da corrida presidencial de 2014. Quatro prováveis cenários foram dispostos e, se as eleições fossem hoje, em dois deles o governador Eduardo Campos (PSB) protagonizaria um 2º turno liderando as intenções, caso a disputa fosse contra a presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, quando se aposta em uma possível volta do ex-presidente Lula (PT), Eduardo sofre uma recaída no percentual. 

No primeiro quadro estimulado, Eduardo é preferido por 33% dos eleitores, seguido pela presidente Dilma Rousseff (PT), 30%, e pelo senador tucano Aécio Neves, 2%. Neste caso, o número de pessoas que votariam branco ou nulo, somados aos que não souberam responder, chega a 34%. No Recife, Dilma receberia mais votos que Eduardo, 29%, o governador teria 26% e Aécio 2%. 

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Quando o nome do PSB é substituído pelo da ex-senadora Marina Silva, Dilma é quem lidera com 23% das intenções de voto dos pernambucanos, Marina é preferida por 15% e Aécio ficaria com 3%. Neste caso, o percentual de branco ou nulo e daqueles que não souberam opinar sobe para 45%. Na capital pernambucana, a petista continuaria liderando com 31%, a socialista teria 15% e Aécio permaneceria com os 2%.

No cenário em que Aécio é substituído pelo ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e Campos volta ao processo, o socialista lidera com 33% das pretensões, Dilma tem 28% da preferência e Serra configura 4% das intenções. Neste cenário os eleitores que optariam por votar branco ou nulo, acrescido aos que não souberam opinar chegariam a 34%. Desta vez, no Recife, Eduardo teria 28% dos votos, seguido pela presidenta 24% e por Serra 4%. 

Ao apostar na volta do ex-presidente Lula como candidato majoritário do PT – cenário descartado pelo ex-presidente, mas que pode vir à tona, caso Dilma não consiga obter percentuais e apoios para a reeleição –, em Pernambuco o petista dispararia com 44% da preferência, deixando Campos para trás com 25% e Aécio Neves obteria 2% das intenções. A inserção de Lula também ocasionaria uma redução no percentual de brancos e nulos somado com os que não souberam responder, 28%. Observando por região, os que votariam em Lula no Recife chega a 26%, em Eduardo 24% e em Aécio 2%.  

Análise - Dos aspectos mais pontuais da amostra do IPMN, quatro merecem destaque, de acordo com o cientista político Adriano Oliveira: 1º - O grande embate entre Eduardo e Lula; 2º - O peso do “lulismo”. “Lula continua sendo um candidato bem avaliado e isto mostra que ele é forte”, avaliou Oliveira. 3º - Com o levantamento pode-se especular que Eduardo terá dificuldades em crescer nos outros estados nordestinos; 4º - Constata o baixo desempenho do PSDB no estado. “A pesquisa retira a euforia de Daniel Coelho. Pois, no momento em que ele traz para o estado um candidato a presidente que não tem um bom desempenho, isso pode reduzir os votos direcionados a ele”, frisou o cientista. Nos dois cenários em que Daniel é citado como candidato ao Governo de Pernambuco, o tucano aparece com 11% das intenções de voto no geral, sendo o mais querido pelos recifenses com o percentual variando entre 17% e 18%.

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Confira a pesquisa completa: 

Após ter sido lançada como pré-candidata do PPS à Presidência da República, a ex-vereadora de São Paulo, Soninha Francine, veio ao Recife nesta quinta-feira (24). Durante uma coletiva de imprensa, a pós-comunista deixou claro que vai defender a candidatura própria do PPS até o último momento, e que está unindo vários apoios, apesar do presidente nacional da sigla, o deputado federal Roberto Freire, acreditar que o melhor para o partido é uma aliança com os nomes da oposição já postos. 

Soninha, já recebeu declaradamente o apoio dos diretórios estaduais do PPS em Pernambuco, no Ceará, no Paraná e em Sergipe. Já os do Rio de Janeiro e de Minas Gerais são contra a postulação e apoiam o nome do senador tucano, Aécio Neves. 

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“Em todos os estados eu posso, não ter o apoio oficial da direção local, mas tenho o apoio da base mesmo, dos integrantes do partido. Então é muito legal, porque é claro reflete na unanimidade ou na maioria dentro do estado. Apesar da decisão unânime ser mentira. É curioso que tem muita gente divido entre uma aliança e outra, mas as pessoas que têm se manifestado a favor de uma candidatura própria se sobressaem”, ressaltou.

Segundo a provável candidata, lideranças de outros partidos, como o PSDB, estão se declarando a favor da sua postulação presidencial. “É interessantíssimo ver gente de outros partidos defendendo a candidatura própria do PPS. Muita gente do PSDB que interage comigo no twitter, falando que ‘acho ótimo, você tem que ser candidata’”, comentou. Entre os nomes tucanos citados está o do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB). 

O PSDB, após lançar oficialmente a pré-candidatura do senador Aécio Neves, tem investido em um contato mais direcionado para os brasileiros. E não tem poupado as críticas ao PT, partido que governa o país nos últimos 11 anos. Nessa quinta-feira (19) foi ao ar, em rede nacional, uma propaganda partidária onde as principais 'feridas' do governo Dilma foram o mote principal. Na inserção, Aécio criticou a condução da economia, as obras federais inacabadas, a falta de investimentos em infraestrutura e o "paternalismo" dos governos petistas. 

No programa, o mineiro viaja de ônibus por algumas áreas do país, como Campina Grande, Mato Grosso e São Paulo. Na capital paulista, Neves fez um aceno ao governador tucano, Geraldo Alckmin, e a experiência das escolas técnicas.

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Na inserção partidária, são retratadas histórias de quatro personagens, entre eles a feirante de Campina Grande, que reclama do preço dos alimentos. O sertanejo que mostra as obras inacabadas da transposição do rio São Francisco. 

Além deles, o tucano mineiro, conversa com jovens de São Paulo, abordando as manifestações de junho e o porque a população deve "confiar" na mudança. Aécio afirma que "tem uma visão diferente do PT sobre o papel do Estado". 

Por fim, o senador relata o paternalismo do PT e diz que existem dois "Brasis". "Tenho uma visão menos paternalista que essa que está aí", afirma ele. Para o tucano, o Estado tem de dar "condições" para as pessoas empreenderem, ser "parceiro", numa citação indireta ao assistencialismo de programas como o Bolsa-Família."Quem muda o Brasil é você", conclui ele.

Confira o vídeo:

Com uma relação cada vez mais estreita os potenciais candidatos à presidência da República, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), firmaram “cinco pactos” durante o jantar da última quinta-feira (29), no Recife. Segundo informações da Folha de São Paulo, os itens acertados por Campos e Aécio sugere uma espécie de “Guerra Fria”, nesse momento pré-eleitoral, a presidenta Dilma Rousseff (PT) e ao seu partido.

Veja os pactos acertados:

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1 – PSDB e PSB, partidos que ambos presidem, devem votar contra a minirreforma eleitoral em tramitação no Senado. A proposta visa encurtar a campanha de 2014,  por causa da Copa do Mundo da FIFA, e reduzir a propaganda política. 

2 – Campos e Aécio são contra todas as tentativas de dar “marcas ideológicas” a política externa do país. Ambos deram aval à decisão do diplomata Eduardo Saboia de trazer ao Brasil o senador boliviano Roger Molina. 

3 – Os dois combinaram, durante o jantar, defender impiedosamente equilíbrio fiscal por parte da União.

4 – O tão falado “amplo debate”, firmado entre os dois, deve ser assegurado durante todo o processo pré-eleitoral. Além de ser uma crítica direta a Dilma, que segundo Campos não tem “traquejo político” e nem dialoga com os atores externos ao PT.

5 – Os potenciais presidenciáveis enumeraram, durante o jantar, os possíveis “palanques duplos”. A união entre o PSDB e o PSB em alguns Estados já é fato, como no Piauí, Paraíba, Minas Gerais e outros.  Isso tem causado revolta, por parte de alguns socialistas, o governador do Ceará Cid Gomes, chegou a se questionar se PSB seria a “linha auxiliar” do PSDB em 2014.

A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. O deputado federal Júlio Delgado assumiu nesta terça-feira, 23, a presidência do Diretório Estadual do PSB de Minas Gerais, e não nesta segunda-feira, 22. Segue o texto corrigido:

O deputado federal Júlio Delgado (MG-PSB) assumiu nesta terça-feira, 23, a presidência do Diretório Estadual do PSB de Minas Gerais com a missão de tornar viável um palanque no Estado, segundo maior colégio eleitoral do País, para o governador e presidente nacional do partido, Eduardo Campos, caso se concretize o projeto de candidatura deste a presidente da República.

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A decisão foi anunciada após uma série de reuniões em Belo Horizonte entre dirigentes de Minas e o primeiro-secretário nacional da legenda, Carlos Siqueira, para quem a candidatura de Campos, "extraoficialmente, já está na rua". "Na prática, o partido está adotando todas as providências porque sabe que terá candidatura própria. Oficialmente, ficará para o ano que vem (o lançamento da candidatura) porque assim prevê a legislação eleitoral", declarou.

Delgado assume o comando da sigla no lugar do ex-ministro do Turismo e empresário Walfrido Mares Guia, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que declara, abertamente, apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Não tinha condição de ele (Mares Guia) continuar na presidência com essa posição. Mas foi muito correto conosco e não há problema em continuar no partido", afirmou Siqueira.

"Nosso foco aqui é permitir que a gente possa ter palanque, disputar candidatura majoritária, além de chapas competitivas em níveis estadual e federal", afirmou o deputado federal do PSB de Minas Gerais. A decisão foi estratégica, uma vez que, além de ferrenho defensor da candidatura de Campos, Delgado é próximo ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Aécio trabalhou pela eleição dele para a presidência da Câmara dos Deputados no início de 2013. "O sentimento e o intuito da executiva nacional em nos alçar à presidência neste momento é justamente porque temos uma boa relação com o senador Aécio", admite o deputado federal do PSB.

De acordo com Delgado, a direção da agremiação avalia que a eleição de 2014, "fatalmente, será de dois turnos", tanto para presidente como governador do Estado. "Nesse contexto, tanto o Eduardo é importante para o Aécio, quanto o Aécio é importante para o Eduardo. Amanhã, se der um segundo turno em que o Eduardo passar, a gente sabe qual o sentimento do PSDB.

Se der segundo turno com o Aécio e nós ficarmos coerentes com o compromisso partidário, ficamos muito mais à vontade para sustentar uma eventual passagem dele, se essa for a vontade da sociedade. O importante é que estejam sintonizados. A máxima vale para um e para o outro", ressaltou. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Partidos da oposição mudam de estratégias nos seus discursos políticos, principalmente ao debater questões relacionadas ao desenvolvimento social do Brasil nos últimos anos. Este é o caso do senador de Minas Gerais e um dos possíveis candidatos à presidência da República em 2014, Aécio Neves (PSDB) que publicou nesta segunda-feira (10), na Folha de São Paulo, o artigo intitulado “Transformação”.

Os tucanos que além de começarem a defender o legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na estabilidade econômica do país, também afirmam que foram responsáveis por criar “uma inédita rede de proteção social, com políticas nacionais coordenadas contra as causas estruturais da pobreza”.  

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No seu texto Aécio destaca que “o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, de 1996, foi o primeiro programa nacional centrado em transferência monetária. Depois veio o Bolsa Escola, e ambos estimulavam a matrícula e a frequência na rede escolar.” Ele também escreveu que entre 2000 e 2001, surgiu o Fundo Nacional de Combate e Erradicação da Pobreza e que o Auxílio Gás é de 2001.  

Ao falar da assinatura do decreto nº 3.877/2001, que gerou o Cartão do Cidadão, de 2002, o senador defendeu que a velha política clientelista foi "enterrada". “Pela primeira vez, milhões de famílias foram atendidas com programas de transferência de renda, que, em seguida, foram unificados e tiveram seu alcance ampliado durante o governo Lula.”

Depois de relatar os programas criados durante a administração tucana no Governo Federal, Aécio Neves faz algumas críticas ressaltando que esse período de grandes inovações e avanços foi substituído por anos de mera administração da pobreza. Outro ponto do texto destaca ser preciso um debate nacional para se discutir políticas de transferência de renda.

“Temas como a garantia do valor real dos benefícios ou a adição de bônus para pais que voltem a estudar, ou para filhos que completem o ensino fundamental e o ensino médio, como forma de estimular a mobilidade social, merecem ser discutidos.” Aécio finaliza o seu texto reforçando o país precisa ter metas a serem alcançadas para tirar os brasileiros da miséria e da pobreza.

“A travessia para um novo patamar de desenvolvimento nos exigirá bem mais que o atual paternalismo salvacionista, que gerencia a pobreza sem compromisso com a sua superação”.

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