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O empresário farmacêutico Martin Shkreli foi enviado à prisão nesta quarta-feira, depois de uma juíza nova-iorquina ter revogado sua fiança no caso de ameaça dirigida a Hillary Clinton, que, segundo ele, foi uma brincadeira.

Shkreli, conhecido como "o homem mais odiado dos Estados Unidos" por ter subido em 2015 o preço de um medicamento contra a Aids, ofereceu recentemente uma recompensa de 5.000 por uma mecha de cabelos de Hillary Clinton.

O empresário, que foi acusado em dezembro de 2015 por fraude acionária, fraude bancária e conspiração, havia conseguido a liberdade por meio de uma fiança de cinco milhões de dólares, à espera de sua sentença definitiva.

"A fiança foi revogada e ele foi mandado de novo à prisão", confirmou nesta quarta-feira à noite à AFP um porta-voz do promotor federal do Brooklyn.

O empresário de 34 anos, amante das redes sociais e do hip-hop, terá que esperar na prisão por sua condenação, prevista para 16 de janeiro de 2018.

O advogado de Shkreli, o famoso Benjamin Brafman, que durante o processo chamou seu cliente de "gênio" incapaz de manter relações normais com os outros, o defendeu insistentemente para a juíza Kiyo Matsumoto na tentativa de evitar seu retorno à prisão.

Autor de comportamentos estranhos e de ameaças contra uma jornalista, Shkreli havia se desculpado por escrito na terça-feira.

Em sua carta à juíza, o empresário reconheceu seu "humor infeliz" em uma mensagem postada no Facebook no começo de setembro - e que depois apagou- onde oferecia 5.000 dólares a quem conseguisse uma mecha de cabelo da candidata democrata à presidência americana.

A juíza acatou os argumentos do promotor, estimando que suas reiteradas ameaças representavam um perigo à sociedade.

Um desabafo pelo telefone do avião fez com que uma piloto da United Airlines fosse removida da aeronave. O voo partiria para São Francisco no sábado (11), às 17h02, mas acabou sofrento um atraso de mais de duas horas por conta do discurso sobre divórcio, Trump e Hillary Clinton feito pela funcionária. 

Um vídeo foi divulgado no YouTube e mostra a piloto, de nome não informado, sem fardamento, falando no telefone do avião. Ela explica que o atraso é referente à fase que está passando, de divórcio. O seu discurso também passeou pelo cenário político dos Estados Unidos e xingou tanto o atual presidente quanto sua adversária nas eleições, Hillary Clinton. 

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A situação foi tão inusitada que alguns passageiros pensaram se tratar de um número de comédia dentro da aeronave. Já um porta-voz da United Airlines, em nota à imprensa, apontou manter funcionários dos mais altos padrões e tiveram que substituir esta piloto por outro profissional para operar o voo. “Esperamos que o avião decole em breve e pedimos desculpas pelo inconveniente”, concluiu.

Veja o vídeo:


Representantes da campanha presidencial de Hillary Clinton planejam participar do esforço de recontar cédulas de votação nos três estados que deram ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sua margem de vitória, segundo um advogado da candidata democrata, Marc Elias. Em uma divulgação em seu blog, Elias disse que seria importante para a campanha ser representada em qualquer procedimento legal e monitoramento público nos esforços de recontagem lançados pela candidata do Partido Verde, Jill Stein.

"Agora que a recontagem foi reiniciada em Wisconsin, nós pretendemos participar para garantir que os procedimentos sejam justos para todos os lados", escreveu Elias, acrescentando que a campanha também participaria de recontagens planejadas na Pensilvânia e no Michigan.

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Stein, a nomeada do Partido Verde para a presidência, anunciou nesta semana que pressionaria por recontagens em Estados como Wisconsin, Michigan e Pensilvânia, citando o trabalho de um cientista de computação, que sugeriu uma forma teórica de que a votação pode ter sido manipulada ou hackeada.

Não há evidências de adulteração até agora, mas uma recontagem das cédulas e uma audiência forense das máquinas eletrônicas de votação podem diminuir preocupações de irregularidades, de acordo com a campanha de Stein. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um grupo de advogados eleitorais e analistas de dados faz campanha para a campanha de Hillary Clinton pedir a recontagem de votos em três dos Estados mais disputados da última eleição nos Estados Unidos - Wisconsin, Michigan e Pensilvânia, para assegurar que um ciberataque não foi cometido para manipular o resultado desses locais.

Não há evidência de que os resultados foram modificados ou que as urnas eletrônicas foram comprometidas. Ontem, a campanha da democrata não respondeu a um pedido de entrevista sobre se iria atender essa demanda e pedir a recontagem.

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O agora presidente eleito Donald Trump venceu em Wisconsin e Pennsylvania por margens minúsculas e teve uma liderança pouco mais folgada em Michigan. Todos os três Estados haviam votado majoritariamente em candidatos democratas nas últimas eleições.

O grupo é liderado pelos ativistas por direitos eleitorais John Bonifaz e J. Alex Halderman, diretor do Centro de Sociedade e Segurança Eletrônica da Universidade de Michigan. Eles entraram em contato com a campanha de Hillary esta semana, afirmando que a democrata poderia ter recebido menos votos do que o esperado em alguns condados que utilizam urnas eletrônicas.

Em um artigo publicado na internet nesta semana, Halderman sublinhou que o grupo não tem evidência sobre um ciberataque ou irregularidades. Ele pediu a recontagem apenas para eliminar essa possibilidade.

"A única forma de sabermos se um ataque cibernético mudou o resultado é examinar atentamente as evidências físicas - urnas de papel e o equipamento de votação em Estados críticos como Wisconsin, Michigan e Pennsylvania", escreveu Halderman.

Recontagens, que usualmente são custosas e levam tempo, seriam iniciadas apenas caso a campanha derrotada pedisse por uma, embora Winsconsin tenha anunciado, de forma independente, que irá conduzir uma auditoria sobre a votação no Estado.

O prazo para pedir uma recontagem em todos esses locais está próximo do fim. Ontem, a candidata do Partido Verde, Jill Stein, anunciou uma campanha de arrecadação de fundos para pedir por uma recontagem de votos. Fonte: Associated Press.

Os terninhos femininos estão na moda. Um grupo secreto no Facebook chamado "Pantsuit Nation" começou com 50 seguidores de Hillary Clinton, que decidiram vestir o clássico conjunto usado pela candidata democrata em suas aparições durante a campanha.

E, em poucos dias, virou um fenômeno: já são 2,2 milhões de membros e, para entrar no grupo, só com convite.

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O "Pantsuit Nation" foi criado por Libby Chamberlain, uma admiradora de Hillary Clinton do estado do Maine (nordeste).

"Falamos como Hillary encarna bela e estoicamente a luta das mulheres por igualdade, e o uso do terninho é um emblema da luta", afirmou à CNN.

Hillary Clinton foi criticada e elogiada pelo uso contínuo do mesmo tipo de traje, mas, no final de uma campanha acirrada, sua roupa se converteu num símbolo da ex-secretária de Estado, ex-senadora e ex-primeira-dama.

Até mesmo a estrela pop Beyonce trocou seus vestidos justos e sensuais por um terninho em um comício de Hillary na semana passada.

Seus dançarinos também usavam roupas similares na cor azul, do Partido Democrata.

Na página do Facebook, seguidores de Hillary compartilham histórias pessoais e comoventes explicando os motivos pelos quais votarão na candidata.

Uma mulher grávida postou uma foto no centro eleitoral, dizendo que, apesar de estar em trabalho de parto, votou antes de ir para o hospital dar à luz.

A popularidade da "Pantsuit Nation" fez o grupo evoluir para um site, além de ganhar contas no Twitter, Instagram e uma página aberta no próprio Facebook.

A candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, chega ao dia das eleições com vantagem sobre o republicano Donald Trump de 3,3 pontos porcentuais, considerando a média de todas as pesquisas divulgadas até agora no país, mostra levantamento do RealClearPolitics. É a diferença mais alta desde 29 de outubro e, no geral, pouco acima das margens de erro das pesquisas, de 3 pontos.

No momento mais acirrado dos últimos dias, a diferença entre Hillary e Trump chegou a cair para 1,3 ponto, influenciada pela decisão do FBI de reabrir as investigações do uso dos e-mails pessoais da democrata para receber mensagens oficiais. No domingo, as autoridades livraram Hillary de culpa no caso.

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Nos últimos dias, começaram a ser divulgadas algumas pesquisas que mostraram recuperação de Hillary. Em alguns dos levantamentos divulgados ontem, a democrata chegou a estar 6 pontos à frente de Trump.

Tóquio vive uma grande ressaca nesta segunda-feira (31), após dois dias de festas de Halloween, nos quais os japoneses, habitualmente reservados, vestiram fantasias de personagens de histórias de terror, mas também máscaras de personalidades como Hillary Clinton e Donald Trump.

No Japão, a indústria do Halloween movimenta milhões de dólares. Alguns cálculos mostram que quase 20 milhões de pessoas participam da festividade comercial. As lojas estão decoradas com abóboras esculpidas e os restaurantes oferecem pratos e bebidas temáticas.

Como este ano o Halloween cai em uma segunda-feira, os desfiles aconteceram no fim de semana em Tóquio e Kawasaki, uma cidade ao sul da capital. Entre bebidas e pessoas fantasiadas como Harry Potter, Elvis Presley, entre outros, se destacavam os candidatos à presidência dos Estados Unidos.

"Como é Halloween vim oferecer um ramo de oliveira a Donald", afirmou uma pessoa vestida com uma máscara da candidata democrata, que abraça alguém fantasiado como Donald Trump. "Não é tão ruim", disse.

Eriko Yoshino, vestida como o personagem Tweedledum de Alice no País das Maravilhas, contou à AFP que começou a celebrar o Halloween quando os filhos entraram na pré-escola. "As crianças adoram e é divertido usar roupa elaborada e cozinhar com abóbora", disse, antes de admitir que se contenta com pratos para micro-ondas.

Mitsuo Kaneshiro, um japonês de 29 anos vestido com uma capa de Batman, tenta explicar o fascínio com os disfarces. "É bom poder escapar da vida cotidiana. Amanhã vou retornar ao escritório com terno e gravata", confessa.

Hillary Clinton, candidata à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, declarou que a decisão do FBI de reabrir a investigação de seus e-mails privados no período em que era secretária de Estado de Barack Obama é "profundamente preocupante" dias antes da eleição.

O diretor do FBI, James Comey, disse para congressistas, em carta, que a instituição está investigando uma nova leva de e-mails que parecem ser pertinentes para a investigação sobre o sistema privado de mensagens de Hillary.

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A candidata democrata disse para eleitores na Flórida que Comey deve divulgar os "fatos completos e totais" sobre a investigação do FBI.

Donald Trump, candidato à presidência do Partido Republicano, afirmou que o caso faz parte de um escândalo político e espera que a questão traga novas dúvidas sobre a confiabilidade de Hillary.

A candidata acusou Trump de usar o caso para confundir e enganar eleitores na reta final da campanha. As eleições ocorrem dia 8 de novembro. Fonte: Associated Press.

A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, está à beira de possivelmente comandar uma vitória sobre seu rival republicano, Donald Trump, inflamada por uma sólida reviravolta democrata nas eleições antecipadas.

Uma nova pesquisa conduzida pela Associated Press e pela GFK - divulgada nesta quarta-feira -, mostra que a democrata conquistou uma série de vantagens significativas sobre seu rival a apenas 12 dias das eleições.

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Entre as vantagens estão a consolidação do apoio de seu partido e até mesmo o endosso de alguns republicanos.

De modo geral, a pesquisa mostra Hillary superando Trump nacionalmente com uma vantagem de 14 pontos porcentuais, com 51% das intenções de votos de possíveis eleitores contra apenas 37% de Trump. Fonte: Associated Press.

Donaldo Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos do Partido Republicado, acusou sua rival Hillary Clinton, candidata do Partido Democrata, de estar sob efeito de alguma droga durante o último debate eleitoral e declarou que ambos deveriam realizar testes para substâncias antes do próximo debate.

Durante um comício em Portsmouth, New Hampshire, Trump zombou de Hillary por ela estar se preparando para o próximo encontro entre os candidatos e sugeriu que ela pudesse estar sob efeito de alguma droga para melhorar o desempenho durante o último debate. "Eu acho que ela está realmente tomando alguma coisa" enquanto se prepara. O próximo debate entre os candidatos ocorre na quarta-feira (19). Fonte: Associated Press.

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Pesquisas de intenção de voto realizadas antes de vir à tona a gravação em que Donald Trump faz comentários degradantes sobre mulheres mostram Hillary Clinton vencendo por 12 pontos porcentuais na Pensilvânia e por 3 pontos na Flórida. Na Pensilvânia, um levantamento Wall Street Journal/NBC News/Marist revelou que 49% dos possíveis eleitores preferem Hillary, ante 37% que votariam no republicano. Outros candidatos ficariam com 10% dos votos.

Na Flórida, 45% dos prováveis eleitores preferem Hillary, enquanto 42% votariam em Trump e 8% em outros candidatos.

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As pesquisas foram realizadas na primeira parte da semana passada, antes da divulgação de uma gravação de 2005 em que Trump fala sobre as mulheres em termos vulgares.

Após o debate deste domingo, Trump vai a Pensilvânia e depois para a Flórida, em campanha.

A organização WikiLeaks divulgou noeste sábado (8) que disse serem e-mails da campanha da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, revelando trechos de discursos pagos que ela fez nos últimos anos, antes de ser nomeada para a corrida presidencial.

Um poarta-voz da campanha de Gillary se recusou a verificar se os documentos eram autênticos.

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Os e-mails parecem mostrar Hillary assumindo um tom em particular que era mais favorável ao livre comércio e aos bancos do que o tom que ela geralmente assume em sua campanha. Os e-mails também sugerem que ela estava ciente sobre as preocupações de segurança relacionadas a dispositivos eletrônicos, que podem aumentar as críticas de que ela foi negligente com os segredos nacionais enquanto era secretária de Estado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Conselho Editorial do jornal norte-americano The New York Times exaltou a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, dizendo que ex-secretária de Estado trouxe um registro de serviço e ideias pragmáticas para as eleições.

O texto publicado neste sábado (24) diz que Hillary é uma das mais tenazes políticas de sua geração, cuja vontade de estudar e o caminho correto são uma raridade em uma época de inflexibilidade e partidarismo". Enquanto isso, Donald Trump é descrito como o pior candidato nomeado por um grande partido em tempos modernos.

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O Times endossou apenas candidatos democratas para a Casa Branca desde John Kennedy, em 1960, e apoiou nomeados do partido com mais frequência ao longo de sua história. A última vez que o jornal apoiou um candidato republicano foi durante a campanha de Dwight D. Eisenhower, em 1956. Fonte: Associated Press.

A campanha da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton havia agendado uma visita dela à Charlotte no domingo mas cancelou o evento horas depois. A agenda foi adiada para a semana seguinte em meio a preocupações com segurança.

Tanto Hillary como seu rival republicano, Donald Trump, disseram que planejavam ir à cidade nos próximos dias. Charlotte foi o epicentro de violentos protestos depois da morte de um homem negro por policiais.

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A campanha de Hillary afirmou na sexta-feira que ela planejava voar para a cidade no domingo, mas mudou de posição mais tarde depois que a prefeita de Charlotte, Jennifer Roberts, pediu o adiamento para evitar sobrecarregar os recursos de segurança.

"Depois de uma maior discussão com líderes comunitários, decidimos adiar a viagem de domingo para não impactar os recursos da cidade", declarou Jennifer Palmieri, a diretora de comunicações da campanha de Hillary. "A candidata vai planejar uma viagem a Charlotte no próximo domingo se as circunstâncias permitirem", acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Homenageada com um prêmio por sua carreira no Festival de Cinema de San Sebastián, a atriz americana Sigourney Weaver afirmou nesta quarta-feira que chegou o momento de uma mulher, como a candidata democrata Hillary Clinton, comandar a Casa Branca.

"É muito emocionante que agora em nosso país, apesar dos altos e baixos, eu sinto que estamos percebendo que já passou da hora de ter uma mulher presidente", afirmou a atriz em uma entrevista coletiva para divulgar o filme "Sete Minutos Depois da Meia-Noite", do diretor espanhol Jose Antonio Bayona.

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Ao comentar a crise dos refugiados, a atriz previu a vitória de Hillary Clinton sobre o republicano Donald Trump na eleição americana.

"Não posso pensar em nada mais assustador do que, sendo uma mãe de família, não ter um país, uma casa, morando nestes campos se você tem sorte, com nenhum país desejando você (...) Espero que com a presidente Clinton nós possamos desenvolver uma atitude de mais compaixão", disse.

Em 1979, com apenas 20 anos, a atriz visitou San Sebastián pela primeira vez para apresentar o agora clássico "Alien, o Oitavo Passageiro".

'Quatro décadas depois, ela retorna à cidade, com uma grande carreira, para receber o prêmio-homenagem Donostia.

"Estou um pouco chocada, emocionada (...) Eu amo trabalhar na Espanha, sinto que a Espanha tem uma relação muito especial com os filmes. Aqui você pode perceber que os filmes são considerados uma forma de arte, não apenas comércio", disse.

O festival homenageia a contribuição de Weaver para romper os estereótipos de gênero com o papel da tenente Ellen Ripley, uma protagonista em um longa-metragem de ação, algo antes reservado para os homens.

"As mulheres, como as mulheres sabem, são muito fortes. Nós somos a cola que mantém o mundo unido", disse a atriz de 66 anos, muito simpática com os jornalistas e fãs que assistiram o emocionante "Sete Minutos Depois da Meia-Noite".

O filme é um drama de fantasia adaptado do livro de Patrick Ness, no qual um jovem adolescente recorre à imaginação para conseguir superar o câncer de sua mãe. Sigourney Weaver interpreta a avó, que precisa cuidar do neto.

A americana fez muitos elogios ao diretor espanhol, que incluiu na mesma categoria de outros cineastas com os quais já trabalhou, como Ridley Scott e David Fincher.

"Seu talento é único, de uma maneira muito espanhola, com muita paixão, confiança e honestidade", disse.

O prêmio Donostia "reconhece a trajetória da atriz americano, cujo nome está em algumas das produções mais relevantes das últimas quatro décadas", segundo a organização do evento.

Com esta honraria, Weaver se soma a uma longa lista de premiados com o Donostia, como Glenn Close, Ian McKellen, Antonio Banderas, Julia Roberts, Woody Allen, Francis Ford Coppola e Robert de Niro, entre outros.

A candidata do Partido Democrata para a presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, retomou a campanha, nesta quinta-feira, após sofrer ferimentos auto-infligidos, que resultaram em uma interrupção dos trabalhos durante a semana.

Ao discursar na Universidade de Greensboro, no Estado da Carolina do Norte, Hillary disse que três dias fora da estrada - enquanto ela se recuperava de um pneumonia - deram-na a chance de refletir sobre do que se tratava a campanha. Ela disse que, para ela, "trata-se de lutar por crianças e famílias".

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"A campanha não nos encoraja a refletir, e é importante sentar com seus pensamentos de vez em quando. Isso ajuda a reconectar o que significa toda essa campanha", disse.

"Defender as crianças tem sido o trabalho da minha vida", disse Hillary, que citou seus esforços como primeira-dama de Arkansas, dos EUA e do Senado.

"Essa é minha proposta pra vocês: eu vou encerrar minha campanha da forma em que comecei minha careira e da forma em que servirei como sua presidente", disse. "Vou focar nas crianças", completou. A candidata também afirmou que a partir de agora vai falar sobre suas ideias para o país. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-secretário de Estado Colin Powell, em e-mails que acabaram vazados, criticou os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos. O republicano Donald Trump é qualificado como "uma desgraça nacional" e a democrata Hillary Clinton é alvo por causa de sua tentativa de igualar seu uso do e-mail com o do próprio Powell.

Os e-mails foram revelados no fim da terça-feira pelo BuzzFeed News. Powell - um general de quatro estrelas da reserva - disse ao BuzzFeed que não negava a autenticidade das mensagens. Falando posteriormente à rede NBC News, a ex-autoridade disse que "os hackers têm muito mais" de seus e-mails.

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As mensagens foram postadas no site DCLeaks.com, que seria uma central para hackers ligados a grupos da inteligência da Rússia. O site já divulgou mensagens eletrônicas de outras figuras de Washington.

Nas mensagens vazadas, Powell disse que ficou relativamente quieto durante a ascensão de Trump, acrescentando que "seguir adiante e chamá-lo de idiota apenas dá força a ele". Powell também criticou Hillary por tentar envolvê-lo na controvérsia pelo como a também ex-secretária de Estado usava uma conta de um servidor privado quando estava no posto.

Powell admitiu que usou um endereço de e-mail comercial para algumas questões de negócios. Hillary evitava usar só o e-mail do Departamento de Estado, o que é alvo de críticas na campanha.

Entre as mensagens de Powell há comentários que refletem que ele também costumava usar o e-mail privativo para evitar criar documentos retidos pelo governo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Quando Hillary Clinton foi diagnosticada com pneumonia na última sexta-feira, ela informou um punhado de seus conselheiros mais próximos, mas decidiu manter inalterada a programação de campanha e não informar ao público que estava doente. "Eu não acreditava que era algo sério", disse.

Os comentários foram feitos ao canal de televisão norte-americano CNN foram os primeiros desde que ela revelou ter contraído a doença, e reforçam sua predisposição por privacidade. Ao mesmo tempo em que seus principais candidatos admitem que foram lentos demais em prover informações sobre o estado de saúde da candidata democrata à Casa Branca, não se sabe quando os próprios foram notificados sobre elas.

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Em uma ação com o objetivo de acalmar questões sobre transparência, Hillary afirmou que irá divulgar novas informações sobre seu histórico de saúde nesta semana. Sua campanha procurou também desviar o foco para o adversário na corrida, o republicano Donald Trump, cujo único documento divulgado sobre o tema foi uma carta bastante elogiosa de seu gastroenterologista. Após o incidente de domingo, ele também prometeu divulgar mais informações sobre sua condição de saúde.

A menos de dois meses do dia da eleição, a forma como Hillary lidou com a questão de sua própria saúde fez crescer as dúvidas, entre democratas, sobre o resultado final da corrida eleitoral. Embora o partido dificilmente vá alterar a programação neste momento, muitos estão preocupados com o que consideram ser uma vantagem muito pequena sobre o empresário.

"Se você olhar para como os últimos dois meses foram, me parece que a eleição deveria estar mais encaminhada", afirmou Greg Haas, um estrategista e ex-vice-presidente do partido em Ohio.

Vídeos gravados no domingo mostram Hillary cambaleando e quase caindo enquanto caminhava na direção do veículo que a levaria embora da cerimônia de homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, onde passou mal. Ela foi amparada por três pessoas de seu estafe até chegar ao veículo. Mais tarde, a campanha divulgou que ela ficou desidratada na ocasião e que havia sido diagnosticada com pneumonia dois dias antes.Fonte: Associated Press.

O episódio em que Hillary Clinton passou mal ao participar de uma cerimônia de homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro, na manhã deste domingo, fez ressurgir questionamentos sobre o estado de saúde da candidata democrata à Casa Branca.

Ambos os principais candidatos desta eleição estão entre os de idade mais avançada na história da corrida presidencial dos Estados Unidos, e pouco revelaram sobre seu histórico médico. Hillary afirmou que se sentiu "superaquecida" durante a ocasião e deixou a cerimônia após cerca de 90 minutos. Vídeos gravados por pessoas que estavam no local mostram que ela chegou a cambalear antes de entrar no carro e foi ajudada por três membros de seu estafe.

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Embora a ex-secretária de Estado tenha afirmado que estava "se sentindo ótima" horas mais tarde, o caso recolocou a questão sobre sua saúde a oito semanas das eleições.

Donald Trump, o candidato republicano, tem procurado lançar dúvida sobre a condição e aptidão física de Hillary. No mês passado, ele afirmou aos eleitores em um comício que a democrata "não tinha a energia física e mental" necessária para assumir o cargo e lutar contra os militantes do Estado Islâmico. Ele também estava no Marco Zero do 11 de setembro neste domingo.

A campanha de Hillary tem procurado enquadrar a estratégia republicana como "desequilibrada" e uma evidência de que Trump vive em "uma realidade alternativa".

Washington, 11/09/2016

Apesar do foco sobre a quase queda de Hilary neste domingo, Arthur Caplan, um especialista em bioética da Centro Médico de Langone, da Universidade de Nova York, afirmou que o episódio diz pouco sobre o estado de saúde da democrata.

"Existem muitas pessoas que podem escorregar ou se sentir mal em um dia quente e úmido, e por razões variadas", disse. "Sem exame, sem histórico... não temos base para afirmar nada".

Em 2008, o então candidato republicano John McCain revelou ao público milhares de páginas de seu histórico de saúde para mostra que ele nunca teve câncer e poderia assumir o cargo mesmo com 71 anos. Nem Clinton nem Trump fizeram o mesmo.

Em julho de 2015, a doutora Lisa Bardack, que tem cuidado da saúde de Hillary desde 2001, afirmou em uma carta que ela "tem condição física excelente e está apta a assumir a presidência dos EUA".

Já o gastroenterologista de Trump, Harold Bornstein, afirmou em um comunicado de quatro parágrafos que Trump poderia ser "o indivíduo mais saudável a já se eleito para a presidência.

Embora Clinton tenha divulgado mais informações sobre sua condição física que Trump, Caplan afirma que nenhum dos candidatos ofereceu dados o suficiente. Idealmente, todos os candidatos deveriam permitir que um painel independente examinasse sua saúde.

No entanto, "uma vez que não conseguimos fazer isso nem com a declaração de renda dos candidatos, acredito que a proposta da saúde deve ter o mesmo fim", disse, em referência à recusa de Trump em revelar sua renda.

Aos 69 anos, Reagan foi o candidato mais velho a assusmir a presidência, em 1980. Trump fez 70 em junho, enquanto Clinton terá completado 69 caso ganhe a eleição. Fonte: Associated Press.

A candidata democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, deixou a cerimônia em homenagem às vítimas dos atentados terroristas em 11 de setembro de 2001 neste domingo (11) em Nova York. A saíde se deu depois que ela se sentiu mal por causa do calor, disse o porta-voz de sua campanha, Nick Merrill.

A democrata participou da cerimônia no Marco Zero por mais de uma hora nesta manhã para "prestar homenagem e cumprimentar algumas das famílias das vítimas", disse Merrill. Ela foi levada ao apartamento de sua filha "e está se sentindo muito melhor", acrescentou seu porta-voz. Fonte: Dow Jones Newswires.a,

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