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Com um discurso que passou por vários assuntos, mas de forma superficial, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, destacou que o aprofundamento da relação entre Brasil e Estados Unidos implica em maior crescimento da parceria dos dois países e também na eliminação de problemas. "A bitributação foi citada e é preciso considerar também um acordo de livre comércio", disse.

Hillary participou do evento "Visão para a Parceria Econômica no Século 21", promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, com a parceria da Câmara Americana de Comércio (AmCham). Antes, o presidente da entidade, Robson Andrade, destacou que o fim da bitributação é uma das prioridades de negociação entre os países.

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Na avaliação da secretária, Brasil e Estados Unidos são exemplos para o mundo, pois construíram seus países com base na democracia. Ela destacou também a expansão brasileira dos últimos anos. "Sua dimensão econômica se torna cada vez mais importante, não apenas para os dois países, mas para esta região e o mundo", considerou. Além disso, segundo Hillary, a importância do Brasil se dá por causa do acesso dado a milhões de brasileiros à classe média e, principalmente, por tirar cidadãos da miséria. "O Brasil sobe à cena mundial como um motor econômico importante", resumiu.

Para a secretária, não há garantia para os dois países de que o progresso continuará para sempre. Por isso, defendeu, o combustível da prosperidade é a inovação. Hillary citou uma série de parcerias de empresas no Brasil, como Microsoft e IBM.

Os Estados Unidos "não podem se dar ao luxo de viver com medo, sacrificar nossos valores ou não se envolver com o mundo" por causa de preocupações com o terrorismo, afirmou a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, em declarações preparadas para um discurso em Nova York que será feito nesta sexta-feira.

"Estamos determinados a não permitir que o espectro do terrorismo escureça o caráter nacional, que sempre tem sido nosso bem maior", dirá ela, segundo trechos divulgados antes do discurso, que será feito na John Jay College of Criminal Justice.

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A visita ocorre em meio à intensificação da segurança em razão de uma ameaça terrorista, dois dias antes do 10º aniversário dos ataques terroristas contra Nova York e Washington.

"Antes do 11 de Setembro a América não se adaptou suficientemente rápido às novas e diferentes ameaças. É imperativo que não cometamos o mesmo erro de novo", dirá ela no discurso.

"Embora a liderança principal da Al-Qaeda tenha se enfraquecido significativamente no Afeganistão e no Paquistão, hoje fomos relembrados de que eles ainda podem realizar ataques regionais e internacionais e inspirar outros a fazer o mesmo."

Funcionários de contraterrorismo investigavam ameaças, críveis mas não confirmadas, de que a Al-Qaeda explodiria carros-bomba em pontes e túneis de Nova York e Washington. As informações são da Associated Press.

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