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Uma pesquisa da CNN e do instituto de pesquisas Opinion Research Corporation (ORC) mostra um empate técnico entre o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, e a candidata democrata, Hillary Clinton, pouco mais de dois meses antes das eleições de 8 de novembro. Trump aparece com 45% e Hillary tem 43% na sondagem divulgada nesta terça-feira, um empate técnico, já que a pesquisa tem margem de erro de 3,5 pontos porcentuais.

O candidato Gary Johnson, do Partido Libertário, aparece com 7% das intenções de voto e Jill Stein, do Partido Verde, tem 2%. A CNN lembra que Hillary chegou a ter 8 pontos de vantagem sobre Trump entre os eleitores registrados, mas a vantagem diminuiu ao longo de um último mês "desafiador" para Trump, com mudanças na equipe de campanha e o anúncio de apoio a Hillary de vários republicanos importantes.

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A maioria dos eleitores ouvidos espera que Hillary vença em novembro. Para 59% dos eleitores ouvidos, ela conseguirá os 270 apoios necessários entre os delegados para vencer.

Além disso, a pesquisa aponta que os candidatos que não são dos dois principais partidos do país não parecem avançar o suficiente para atingir o mínimo de 15% estabelecido para participar dos debates. O primeiro deles ocorre em 26 de setembro e deve reunir, portanto, apenas Hillary e Trump.

A sondagem mostra que 92% dos democratas apoiam Hillary e 90% dos republicanos desejam Trump na presidência. Entre os independentes, 49% dizem que votarão em Trump e apenas 29% em Hillary, enquanto outros 16% apoiam Johnson e 6%, Stein.

Entre as mulheres, 53% optam por Hillary e 38%, por Trump, mas entre os homens o candidato vence por 54% a 32%. Na parcela com menos de 45 anos, Hillary vence por 54% contra 29% de Trump, enquanto entre os mais velhos isso se inverte e ele vence por 54% a 39%. Os brancos em sua maioria apoiam Trump (55% a 34%) e os demais grupos preferem Hillary por 71% a 18%. Aqueles com formação universitária preferem a ex-secretária de Estado e aqueles sem o diploma preferem Trump.

A pesquisa nacional ouviu 1.001 adultos. Nos EUA, um candidato pode receber menos votos no total, mas vencer a disputa, já que é preciso conquistar os votos do colégio eleitoral de cada Estado. Um político pode vencer com folga nos Estados onde seu partido tradicionalmente já se sai bem, mas ser derrotado na disputa geral se não conseguir bom resultados nos chamados Estados pêndulo (swing States), aqueles que pendem ora pelos democratas e ora pelos republicanos e que em geral decidem quem vai para a Casa Branca.

A candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, tem procurado lembrar eleitores de sua origem de classe média. Apesar de seus anos na vida pública terem feito dela uma multimilionária, Hillary espera mostrar que entende a vida de um pequeno empresário e contrastar sua biografia com a de Donald Trump. O rival do Partido Republicano tem recebido críticas por seu tratamento a pequenos negócios ao longo da carreira.

Hillary tem invocado neste esforço a imagem de seu falecido pai, que tinha uma empresa que fabricava cortinas para hotéis e prédios comerciais. A candidata alega que seu pai teria "tomado calote" se tivesse feito negócios com Trump.

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Trump promove sua carreira nos negócios como uma qualificação para a Casa Branca, mas seus cassinos quebraram em diversas ocasiões. Quando o cassino Taj Mahal em Atlantic City faliu em 1990, operários que trabalhavam no local relatam que não receberam as quantias devidas a eles pela empresa de Trump.

Hillary tem apresentado seus planos para apoiar pequenos negócios e tornar mais fácil a abertura de empresas. Em teleconferência recente com pequenos empresários, ela propôs dedução de impostos para empresas de pequeno porte e oferta de incentivos federais para que governos locais ajustem a regulação.

As histórias sobre a família podem não convencer todos aqueles que estão na defensiva sobre a candidatura de Hillary, que tem lutado contra estatísticas de rejeição historicamente altas. Ainda assim, o republicano Rick Tyler, que foi assessor do candidato Ted Cruz durante as primárias, avalia que o discurso concentrado na família de Hillary tem sido eficaz em afetar Trump.

"Ela tem uma mensagem com a qual as pessoas se relacionam", disse Tyler. "Ninguém do nosso lado tem conseguido articular uma mensagem contrária e Donald Trump incorpora o argumento de Hillary de que os ricos têm sucesso às custas dos pobres", acrescentou. Fonte: Associated Press.

A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, pedirá aos membros do Congresso que retornem a Washington e aprovem um financiamento emergencial para a resposta ao vírus da zika, durante sua visita a um bairro de Miami. A declaração deve ser feita no momento em que o país enfrenta a primeira epidemia da doença nos EUA.

Na tarde desta quarta-feira, Hillary fará uma visita ao Borinquen Medical Center, centro médico próximo da área de Wynwood, onde foram diagnosticadas 16 pessoas que não viajaram e tiveram diagnóstico de zika. A ex-secretária de Estado exigirá que líderes republicanos do Congresso aprovem financiamento para testes, tratamentos e pesquisas sobre a doença, segundo assessores.

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Até este mês, os únicos casos conhecidos de zika nos EUA eram de pessoas que haviam viajado antes à América Latina e ao Caribe. Na semana passada, autoridades advertiram para grávidas que evitem viajar a um bairro de Miami e para a área próxima a ele.

Em meados de julho, os congressistas deixaram Washington para um recesso de sete semanas sem aprovar nada do pedido de US$ 1,9 bilhão do presidente Barack Obama, feito em fevereiro, para o desenvolvimento de uma vacina e para controlar os mosquitos que transportam os vírus. Desde então, os dois lados trocam acusações. Obama e os democratas acusam os republicanos de politizar o tema, ao acrescentar no projeto uma medida de US$ 1,1 bilhão que teria impedido clínicas de aconselhamento familiar de Porto Rico de receber dinheiro. Já os republicanos dizem que o governo não gasta o dinheiro que já tem e busca politizar o assunto em ano eleitoral. Fonte: Associated Press.

A democrata Hillary Clinton tem oito pontos porcentuais de vantagem contra seu rival, o republicano Donald Trump, de acordo com pesquisa divulgada hoje pelo jornal The Washington Post e ABC News.

Na pesquisa realizada entre os dias 1º e 4 de agosto, Hillary tem 50% das intenções de voto e Trump 42%.

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Na pesquisa anterior, realizada em julho e antes das convenções dos partidos Democrata e Republicado, Hillary tinha 47%, enquanto Trump tinha 43%.

Segundo a publicação norte-americana, a candidata democrata ganhou força após a convenção, quando seu partido mostrou união, enquanto os republicanos falharam nesta missão. (Marcelle Gutierrez - marcelle.gutierrez@estadao.com)

Novas pesquisas sobre a corrida presidencial nos EUA mostraram o candidato pelo Partido Republicano, Donald Trump, atrás da candidata democrata, Hillary Clinton, em meio a uma série de tropeços do magnata e após um tumulto dentro do Partido Republicano prejudicar a campanha do bilionário.

Quatro pesquisas divulgadas entre ontem e esta quinta-feira mostraram que Hillary teve uma grande abertura frente ao seu rival, após a convenção democrata ter sido repleta de homenagens a Hillary e ataques contra Trump. Além disso, a imagem de Trump piorou depois que ele "atacou" a família de um soldado muçulmano do Exército que morreu no Iraque, além das divisões dentro do Partido Republicano sobre a candidatura de Trump.

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Em New Hampshire, pesquisa divulgada pelo WBUR mostra Hillary com 47% das intenções de votos e Trump com 32%. A liderança de Clinton ampliou consideravelmente desde maio, quando uma pesquisa semelhante de eleitores do estado mostrou um empate técnico.

A candidata democrata também leva 11 pontos a frente na Pensilvânia, de acordo com uma nova pesquisa do instituto Franklin and Marshall, com 49% dos votos contra 38% de Trump.

Em Michigan, onde a campanha de Trump espera ganhar devido à sua grande população da classe trabalhadora de eleitores brancos, Clinton está 9 pontos à frente, de acordo com uma sondagem do Detroit News.

E na Flórida, uma pesquisa da Universidade Internacional da Flórida de eleitores hispânicos divulgada na quarta-feira, mostrou Trump em uma posição de baixa histórica, com apenas 13% dos hispânicos prontos para votar nele. Em um estado onde eles compõem 18% do eleitorado, a má posição de Trump poderia custar-lhe o estado - e a presidência. Fonte: Dow Jones Newswires.

As equipes de campanha de Hillary Clinton e Donald Trump não hesitaram em aproveitar o sucesso do jogo "Pokémon Go" para tentar seduzir futuros eleitores, em especial os mais jovens.

"Estes dois jogadores de Pokémon Go acabam de se registrar para votar", tuitou Joe Makielski, um dos responsáveis do Partido Democrata no Colorado (EUA), junto a uma foto de dois garotos que poderão escolher o próximo presidente dos Estados Unidos, no dia 8 de novembro.

Inspirado no título inventado pela Nintendo há 20 anos, esse jogo de realidade aumentada permite aos usuários caçar criaturas virtuais no mundo real e fazê-las combater entre elas. Na semana passada, Hillary declarou em um discurso diante de seu eleitorado democrata que queria aproveitar esse fenômeno mundial para chegar a possíveis eleitores.

"Não sei quem criou o Pokémon Go, mas estou tentando ver como usá-lo nos centros de votação", afirmou. Até o momento, membros de sua campanha se lançaram às ruas do país em busca de jogadores para captar sua atenção durante alguns minutos e conseguir que se registrem nas listas eleitorais.

Em um ato que ocorreu há pouco tempo no estado de Ohio, a equipe de Hillary também convidou os cidadãos a passar por um módulo onde podiam conseguir monstrinhos grátis, enquanto aprendem mais sobre a secretária Hillary Clinton.

Trump não ficou atrás. Seu arranha-céu nova-iorquino Trump Tower se tornou uma parada muito popular entre os usuários deste jogo. Na semana passada, sua campanha republicana postou um vídeo, parodiando Hillary como um dos monstrinhos. Criado por Niantic Labs junto com a Nintendo e sua filial The Pokémon Company, o aplicativo grátis já foi baixado por 75 milhões de pessoas.

Hillary Clinton, provável candidata do Partido Democrata para a presidência dos Estados Unidos, apresentou seu companheiro de chapa, Tim Kaine, senador do estado de Virgínia.

Em seu primeiro discurso junto de Hillary em um comício em Miami, Kaine deixou claro que um de seus objetivos principais é atacar agressivamente Donald Trump, candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA.

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Ao citar o histórico de Trump como dono de cassino em Atlantic City, Kaine disse que "ele deixa um rastro de promessas não cumpridas e vidas destruídas aonde quer que ele vá".

Kaine fala espanhol fluente e a campanha de Hillary acredita que ele pode ajudar a mobilizar os eleitores latinos. Durante seu discurso, ele alternou entre o inglês e o espanhol quando falava sobre imigração, violência com armas e outras questões.

Clinton introduziu seu novo companheiro de chapa descrevendo-o como alguém qualificado para assumir a presidência imediatamente caso fosse necessário. "O senador Tim Kaine é tudo o que Donald Trump e Mike Pence (candidato a vice-presidente pelo Partido Republicano) não são", afirmou.

Ao citar a posição do senador sobre a regulação de armas, ela disse: "Atrás desse sorriso, Tim tem uma espinha dorsal de aço. Basta perguntar ao NRA (Associação Nacional de Rifles)".

O comício na Universidade da Flórida marcou o primeiro evento de campanha de Hillary e Kaine juntos. Clinton escolheu o senador como companheiro de chapa na sexta-feira de noite. Ela considerou ao menos 20 potenciais candidatos antes de escolher o senador. Fonte: Dow Jones Newswires.

O FBI não irá recomendar a acusação criminal da pré-candidata Hillary Clinton pelo uso de uma conta de email privativo quando foi secretária de Estado, afirmou hoje o seu diretor, James Comey.

O comunicado praticamente encerra o imbróglio legal sobre a questão, amplamente explorada por políticos republicanos contra a sua campanha pela Casa Branca. Na semana passada, a procuradora-geral Loretta Lynch afirmou que iria aceitar a recomendação do FBI sobre o caso.

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Apesar de descartar a acusação, Comey criticou as ações de Hillary, afirmando que 100 emails enviados ou recebidos por ela durante o período tinham informações confidenciais. A senadora e seus subordinados foram "extremamente negligentes" e essas informações poderiam ter sido acessadas por grupos hostis aos Estados Unidos.

"Nenhuma acusação é apropriada neste caso", disse o diretor do FBI em seu anúncio. Fonte: Associated Press.

Próximos do fim da disputa da escolha do candidato Democrata à Casa Branca, representantes do partido tentam agora aglutinar as forças em torno de Hillary Clinton.

O movimento, uma onda de apoio declarados aos poucos, foi cuidadosamente concebido para pressionar o rival de Hillary na disputa, Bernie Sanders, a anunciar sua desistência da corrida.

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Ontem, o presidente Barack Obama declarou seu apoio à sua ex-secretária de Estado. Sanders, em um comício realizado em Washington no mesmo dia, reiterou sua intenção em buscar apoio dos chamados superdelegados e pressionar por uma convenção contestada em julho, onde poderia tirar a nomeação do colo de Hillary.

"Seria extraordinário se o povo de Washington, nossa capital, se levantasse e dissesse ao mundo que estão prontos para liderar o país a uma revolução política", disse ao final do evento.

Entre os dirigentes do partido, no entanto, teme-se que o prolongamento da disputa entre os dois até a convenção possa ser explorada pelo virtual candidato Republicano, Donald Trump. A unificação do partido, portanto, virou para muitos a tarefa número 1.

Na noite de ontem, a senadora por Massachusetts Elizabeth Warren se juntou ao esforço. Ela declarou seu apoio a Hillary e sinalizou a muitos apoiadores de Sanders que é hora de o partido se unir em torno de seu nome. As duas devem se encontrar ainda hoje, segundo um integrante da campanha de Clinton.

Embora Sanders não tenha declarado seu apoio a Clinton, ele disse a repórteres que pretende pressionar por seus ideais - e não uma vitória - na convenção do mês que vem. Ele deve se encontrar com Clinton "num futuro próximo" para discutir formas de derrotar Trump.

Obama gravou seu vídeo de apoio a Hillary, divulgado ontem, na terça-feira, antes de a ex-secretária de Estado declarar ter amealhado os delegados necessários para assegurar sua nomeação. Ele também avisou Sanders, com quem se encontrou ontem, sobre esse fato.

Líderes do partido em Washington seguiram o exemplo de Obama e demonstraram deferência ao senador de Vermont. Após deixar a Casa Branca, Sanders se encontrou com o líder da minoria no Senado, Harry Reid, e também com o vice-presidente, Joe Biden.

O cuidado no tratamento reflete a forte desconfiança dos eleitores de Sanders com o establishment Democrata. Obama, por exemplo, se manteve neutro durante toda esta primeira parte da corrida, consciente de que seu envolvimento poderia gerar descontentamento em sua própria base de apoio, formada por jovens e progressistas.

Por sua parte, Clinton conta agora com a ajuda do presidente para trazer de volta esses eleitores para perto de sua candidatura. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta quinta-feira apoio à ex-secretária de Estado Hillary Clinton para sucedê-lo na presidência. O aval veio em uma mensagem no Twitter e também por meio de uma mensagem de vídeo, após Obama se encontrar com o rival de Hillary nas primárias do Partido Democrata, o senador Bernie Sanders.

"Eu não acho que já tenha havido alguém tão qualificado para ter esse cargo", afirmou Obama em sua mensagem de apoio. Obama se disse ansioso para fazer campanha para Hillary e pediu que o Partido Democrata se una em torno do nome dela. O presidente e Hillary devem fazer o primeiro ato conjunto de campanha na próxima semana, em Green Bay, Wisconsin, no dia 15.

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Sanders, por sua vez, disse que pretende trabalhar com Hillary para derrotar o empresário Donald Trump, que deve ser confirmado o nome do Partido Republicano na disputa pela Casa Branca. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Destacando seu lugar na história, Hillary Clinton declarou vitória na noite de terça-feira em sua dura batalha para a nomeação presidencial democrata, tornando-se a primeira mulher a liderar um grande partido político norte-americano e lançando-se como beneficiária de gerações que lutaram pela igualdade.

Com 99% dos votos apurados, Hillary Clinton venceu seu rival Bernie Sanders nas primárias de Dakota do Sul com 51% dos votos contra 49% do senador por Vermont, de acordo com uma projeção Associated Press.

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Para conseguir a indicação pelo Partido Democrata é necessário que a pré-candidata conquiste pelo menos 2.383 delegados. No início desta quarta-feira, ela já possuía 2.446, segundo a Associated Press. A contagem dos votos ainda continua nos seis estados que realizam prévias, incluindo a Califórnia, maior colégio eleitoral do país. Além de Califórnia, Nova Jersey e Dakota do Sul, também ocorreram prévias nos estados de Montana, Dakota do Norte e Novo México.

"Esta campanha certifica-se que não há limites, não há limites para qualquer um de nós", disse a ex-secretária de Estado durante uma reunião no Brooklyn. "A vitória desta noite não é apenas de uma pessoa, ela pertence a uma geração de mulheres e homens que lutaram e se sacrificaram para que este momento fosse possível", acrescentou.

Hillary enfrentará um desafio de duas frentes nos próximos dias. Ela deve apelar para aos partidários entusiastas de sua rival Bernie Sanders - que insiste que ele ainda tem um caminho estreito para a nomeação - e contrastar com o candidato republicano Donald Trump.

"Quero felicitar o senador Sanders por sua extraordinária campanha. Seu vigoroso debate a favor do aumento dos salários, da redução das desigualdades e por mais possibilidades de ascensão fizeram muito bem ao partido democrata e aos Estados Unidos. Acredito que somos mais fortes juntos e as apostas nesta eleição são altas", declarou Hillary, afirmando que o republicano

Donald Trump "não possui temperamento para ser presidente e comandante" dos EUA.

Hillary acrescentou ainda que "esta eleição não é sobre um republicano ou um democrata, é sobre quem administra este país: os interesses especiais ou as pessoas", disse ela. Trump prometeu um

importante discurso na próxima semana sobre Hillary e seu marido, o ex-presidente Bill

Clinton.

A vitória de Clinton em Nova Jersey, veio um dia depois que ela garantiu os 2.383 delegados que ela precisava para se tornar a primeiro candidata mulher de um grande partido político, de acordo com uma contagem da Associated Press.

Sanders conseguiu uma vitória em Dakota do Norte. O senador por Vermont já anunciou diversas vezes que não pretende jogar a toalha antes da Convenção Nacional do partido em julho, na Filadélfia. Seus apoiadores defendem que ele lute até o fim e até mesmo desafie a indicação de Hillary, uma vez que os super delegados podem mudar de voto. Fonte: Associated Press.

Contrariando as expectativas de que abandonaria a disputa pela candidatura democrata à presidência dos EUA, Bernie Sanders disse na madrugada desta quarta-feira que permanecerá na corrida até a convenção da legenda, em julho.

"A luta continua", declarou o senador que incendiou jovens americanos com a defesa de uma revolução política que acabe com a influência financeira nas eleições do país.

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Sanders prometeu se manter na disputa mesmo depois de uma derrota avassaladora para Hillary Clinton na Califórnia. O resultado no mais populoso Estado americano era crucial para suas chances de desafiar a vantagem eleitoral da ex-primeira-dama na convenção democrata de julho.

As primárias de terça-feira deram a Hillary o número necessário de delegados para garantir a nomeação do partido e ampliaram sua liderança em relação a Sanders no voto popular. Cerca de 15 milhões de eleitores optaram pela candidata. O senador teve o apoio de 11,3 milhões de pessoas. Em novembro, Hillary enfrentará Donald Trump, o outsider que tomou de assalto o Partido Republicano.

O presidente Barack Obama telefonou à noite para sua ex-secretária de Estado e a congratulou pela vitória. Obama também ligou para Sanders e concordou em reunir-se com ele em Washington na quinta-feira.

"Sei que a luta diante de nós é muito difícil, mas continuaremos a lutar por cada voto e por cada delegado", declarou o senador. A última prévia democrata será a da capital americana, daqui uma semana.

Falando a seus apoiadores, Sanders disse que havia recebido um telefonema de Hillary, no qual a congratulou pelas vitórias de terça-feira. Em um sinal das dificuldades que a candidata terá para conquistar seus seguidores, o gesto foi recebido por uma longa vaia.

O senador deixou claro que seu principal objetivo é impedir que Trump saia vitorioso da eleição de novembro. "O povo americano nunca vai apoiar um candidato cujo principal tema é a intolerância, um candidato que insulta mexicanos, muçulmanos, mulheres e afro-americanos. Nós não permitiremos que Donald Trump se torne presidente dos Estados Unidos."

Mas Sanders ressaltou que sua "missão" vai além da determinação de derrotar o republicano e implica "transformar o país". O senador se apresentou como o líder de um movimento de base, semelhante aos que levaram a outras mudanças na sociedade americana no passado, como as relacionadas aos direitos de trabalhadores, negros, mulheres e gays.

Quando o público começou a gritar "Bernie, Bernie", ele interrompeu: "É mais do que Bernie. Somos todos nós juntos".

O senador não tem nenhuma possibilidade matemática de vencer a convenção democrata, mas deve usar os milhões de votos que obteve para influenciar a plataforma e os compromissos que serão assumidos durante o evento. Além de Obama, ele se reunirá na quinta-feira com líderes democratas na Câmara e no Senado.

Consagrados na disputa interna de seus partidos, Hillary Clinton e Donald Trump iniciaram na terça-feira um novo capítulo da campanha presidencial dos EUA, que deverá ser marcado pela troca de ataques diretos e pesados entre os adversários. Declarações de ambos indicaram que o atual ciclo eleitoral será o mais agressivo da história recente das disputas pela Casa Branca.

No discurso em que celebrou a vitória nas prévias de seu partido, Hillary descreveu o Trump como um candidato que insulta minorias, tenta dividir a sociedade americana e busca levá-la de volta a um período no qual "oportunidade e dignidade" eram reservadas para alguns.

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Hillary também repetiu a que deverá ser uma de suas principais linhas de ataque a Trump: a de que ele não possui o temperamento para ser presidente dos EUA.

Na direção contrária, o bilionário questionou a honestidade da candidata e de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton. Trump acusou ambos de "venderem" favores a russos, chineses e sauditas em troca de doações para a Fundação Clinton.

Segundo ele, Hillary transformou sua gestão no Departamento de Estado em um hedge fund que gerava benefícios pessoais e decidiu usar um servidor privado de internet quando estava no cargo para ocultar informações. O republicano prometeu dar mais detalhes sobre as acusações em discurso que fará na próxima semana.

Hillary apresentou sua vitória como mais um capítulo da longa luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. Mas seu discurso enfatizou a história que os americanos escreverão em novembro, quando escolherão o sucessor de Barack Obama.

Para unir passado e futuro, Hillary usou a trajetória de sua mãe, Dorothy Emma Howell, que nasceu no mesmo dia em que o Congresso Americano reconheceu o direito de voto das mulheres: 4 de junho de 1919.

A aprovação da 19ª emenda à Constituição dos EUA foi o resultado do movimento sufragista iniciado em 1848, que Hillary mencionou logo no início de seu discurso. "A vitória de hoje não é de uma pessoa. Ela pertence a gerações de homens e mulheres que lutaram e se sacrificaram e fizeram esse momento possível."

A ex-primeira-dama, ex-senadora e ex-secretária de Estado afirmou que a mãe foi a pessoa que mais a influenciou. "Ela superou uma infância marcada pelo abandono e maus-tratos e de alguma maneira conseguiu não se tornar amarga." E voltando ao momento atual, Hillary disse que uma das lições que aprendeu com a mãe foi não se intimidar "diante de brutamontes", uma referência nada sutil a Trump.

A ex-secretária de Estado Hillary Clinton venceu as primárias presidenciais democratas em Connecticut, com a qual soma a quarta vitória desta terça-feira (26).

Hillary chegou a esta jornada depois de ter assegurado os 82% dos delegados necessários para conquistar a nomeação de seu partido. Ainda que não tenha conseguido obter votos suficientes para retirar o senador independente Bernie Sanders da corrida nesta semana, ela afasta qualquer dúvida sobre a solidez de sua posição.

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A ex-secretária de Estado venceu também nos estados de Pennsylvania, Delaware e Maryland. Já Sanders venceu em Rhode Island.

No lado republicano, o bilionário Donald Trump venceu as primárias republicanas em todos os cinco estados que realizavam o pleito nesta terça-feira - Pennsylvania, Connecticut, Maryland, Delaware e Rhode Island - dando ao empresário um impulso fundamental no momento em que seus adversários, Ted Cruz e John Kasich, se unem para tentar impedir a ascensão ao posto de candidato republicano. Fonte: Associated Press.

Os pré-candidatos à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, pelo partido democrata, e Donald Trump, pelo republicano, foram os vencedores da maioria das primárias que ocorrem na terça-feira (16) em cinco estados norte-americanos. Com isso, conseguem ampliar ainda mais a liderança em seus partidos para garantir as nomeações nas convenções nacionais em julho.

Hillary venceu em três estados, Ohio, Flórida e Carolina do Norte, de acordo com projeções divulgadas pela CNN e pelo jornal The New York Times. Por volta da 1h15 (de Brasília), ela estava na frente também em Illinois, com 50,6% dos votos, em disputa aperta com seu concorrente no partido, senador Bernie Sanders, que tinha 48,6%. Ele deve vencer em Missouri, de acordo com as mesmas projeções, também em disputa bastante aperta com Hillary (49,9% a 49%). Mas matematicamente, Sanders praticamente não tem mais chances de conseguir o número de delegados para alcançar Hillary.

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No lado republicano, Trump venceu em Illinois, Carolina do Norte e também na Flórida, onde ganhou com folga e levou seu oponente, o senador pelo estado Marco Rubio a desistir da corrida presidencial. No caso de Missouri, a disputa estava voto a voto entre Trump, com 41,2% e o senador texano Ted Cruz, com 40,8%. Também houve primária do partido nesta terça em um território dos EUA no Pacífico, vencida por Trump.

O governador de Ohio, John Kasich, bateu Trump em seu estado por cerca de 10 pontos e ganha sobrevida na campanha presidencial. Kasich fez um discurso inflamado na noite de terça, agradecendo a população de seu estado por ter dado sua primeira vitórias nas primárias das eleições de 2016.

Na noite desta terça, Ted Cruz disse que sua campanha está de braços abertos para Rubio e seus apoiadores e lembrou que conseguiu bater Trump em nove primárias até agora.

Delegados

Com as vitórias da terça-feira, Trump chegou a marca de 51% dos delegados necessários para conseguir a nomeação de seu partido. Cruz está em segundo lugar, com 32%. No lado democrata, Hillary tem 43% dos delegados e Sanders 28%.

Columbia, Carolina do Sul, EUA, (AE) - Hillary Clinton e Bernie Sanders travam uma disputa neste sábado nas primárias da Carolina do Sul. A ex-secretária de Estado aparece com vantagem de dois dígitos nas pesquisas e deseja consolidar sua liderança sobre o rival na disputa pela indicação do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, tendo maior apoio entre o eleitorado negro do sul do país.

Funcionários do Partido Democrata previam um bom nível de comparecimento entre os filiados. Hillary realizou um comício em Columbia, na noite de sexta-feira (26), onde novamente afirmou que levará adiante o legado do presidente Barack Obama. Ela disse considerar a primária na Carolina do Sul pessoalmente importante, porque ela deseja enviar "um sinal forte" de que o Estado está pronto para mudança.

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O ex-presidente Bill Clinton participou da campanha no sábado, dizendo que os eleitores podem "mudar o futuro do país ao votar em Hillary".

A ex-primeira-dama travará com Sanders outras batalhas nas primárias no sul dos EUA, na chamada Super Terça. Na próxima terça-feira, serão realizadas primárias em Estados como Alabama, Georgia, Tennessee, Texas, Arkansas e Virgínia. A força de Hillary na região, particularmente entre o eleitorado negro, é ainda beneficiada pela decisão da campanha de Sanders de não investir tanto como ela na região, privilegiando outras disputas.

Sanders participou de dois eventos na Carolina do Sul na noite de sexta-feira. Um deles foi com o rapper Killer Mike, na Universidade Claflin, com forte presença de negros entre seus alunos. Sanders tem um plano de universidade gratuita.

O senador por Vermont venceu a primária em New Hampshire e ficou perto de Hillary em Iowa, porém perdeu Nevada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hillary Clinton, pré-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, fez um apelo aos eleitores de New Hampshire, onde tem perdido espaço na preferência do eleitorado do seu partido.

Citando o poema Ainda assim eu me levanto, de Maya Angelou, Hillary disse que a história dos Estados Unidos é sobre "quedas e subidas". "Se eleita, vamos subir mais uma vez para a prosperidade", afirmou. Ela disse ainda que os eleitores não estão "pedindo muito", mas apenas "um presidente que sabe o que sente".

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O tom emocional do discurso faz parte da estratégia de Hillary para enfrentar a disputa em seu próprio partido. Até então franca favorita para receber a indicação do Partido Democrata para a campanha presidencial, a ex-senadora e ex-primeira-dama revive o pesadelo de 2008, quando perdeu o posto de candidata para o então senador Barack Obama.

Agora, Hillary se vê ameaçada pelo senador Bernie Sanders, autoproclamado socialista e que conta com o apoio do eleitorado jovem democrata. Em Iowa, primeiro Estado a fazer primárias, ele obteve 49,6%, contra 49,8% da ex-senadora.

Para a disputa de New Hampshire, que ocorre nesta terça-feira (9), Hillary tem 44% da preferência do eleitorado, enquanto Sanders tem 42%, de acordo com levantamento da Quinnipiac University. Em dezembro, ela somava 61% das intenções de voto, e ele, 30%.

Em meio à nova tática, Hillary tem buscado apoio de peso. Com um discurso igualmente passional, a ex-secretária de Estado Madeleine Albright, que trabalhou para o presidente Bill Clinton, disse que "há um lugar especial no inferno para as mulheres que não ajudam umas às outras". Fonte: Associated Press.

A pré-candidata Hillary Clinton participa na noite deste sábado de um importante jantar em Iowa com influentes colaboradores das campanhas democratas, enquanto tenta aproximar sua imagem ao legado do presidente Barack Obama.

O jantar anual de Jefferson-Jackson catalisou o nome de Obama oito anos antes, justamente na disputa com a então senadora pela vaga do partido na eleição presidencial de 2008.

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O evento ocorre poucos dias depois do vice-presidente Joe Biden anunciar que não iria entrar na corrida presidencial e depois de uma longa sabatina em um comitê do Congresso que investiga ataques em Benghazi, na Líbia, quando ela era secretária de Estado.

Dois rivais menos conhecidos, o ex-senador pelo estado de Virginia Jim Webb e o ex-governador de Rhode Island Lincoln Chafee, abandonaram a corrida após um forte desempenho de Clinton no primeiro debate das primárias na semana passada.

Ao lado do governador de Virginia, Terry McAuliffe, que foi chefe de sua pré-campanha em 2008, Hillary elogiou o que chamou de "modelo para o país" criado por Obama e Biden nos últimos anos.

"O legado deles deve deixar todos nós democratas orgulhosos, bem como todos os americanos", afirmou na sexta-feira, em entrevista à rede de televisão NBC. "Eu quero construir a minha agenda nas bases do progresso que eles estão nos deixando."

A reluta de Biden em se lançar como pré-candidato deixou o palco da campanha democrata para apenas dois personagens principais: além de Hillary, franca favorita, o senador por Vermont Bernie Sanders, que tem atraído multidões para seus comícios onde apresenta sua "revolução política para lidar com o abismo entre ricos e pobres".

Clinton, Sanders e o ex-governador de Maryland Martin O'Malley devem participar do evento na noite deste sábado, que reúne mais de seis mil partidários democratas. O jantar serve tradicionalmente como um pontapé para as prévias de Iowa, que serão realizadas em 1º de fevereiro.

Foi o bom desempenho de Obama, então senador por Illinois, neste jantar que abriu caminho para ele vencer as primárias democratas em 2008.

Obama continua a ser uma figura popular dentro do partido. A associação de Hillary com sua agenda poderia ajudá-la com os partidários democratas que veem com cautela o nome da pré-candidata, envolvida no escândalo do uso de sua conta privada de e-mail para trocar correspondências confidenciais.

Por sua vez, Hillary também tem de enfrentar a popularidade crescente de Sanders, que chamou a atenção de eleitores que se abstiveram de votar nas eleições de meio de mandato no ano passado. Fonte: Associated Press.

A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse que não vai rever seus e-mails para determinar quais estavam relacionados ao trabalho e quais possuem teor pessoal, antes de encaminhá-los ao Departamento de Estado. Mas afirmou que confia em seus advogados para fazer as determinações adequadas.

Ao ser questionada se era possível que seus e-mails de trabalho tivessem sido excluídos - durante uma entrevista no programa "Meet the Press", da NBC -, ela respondeu que o processo foi exaustivo, mas que não participou pessoalmente.

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"Eu não olhei os e-mails", disse. "Eu queria que [meus advogados] fossem tão claros em seus processos quanto possível. Não queria supervisioná-los. Se eles julgaram que [os e-mails] tinham a ver com trabalho, então serão enviados ao Departamento de Estado. Caso contrário, não", afirmou Hillary, alegando que permitiu que sua equipe deletasse os e-mails pessoas, pois "não precisava mais deles".

Os comentários vieram na esteira de relatos de que o Escritório Federal de Investigação - que está examinando o servidor usado por Hillary para o envio de e-mails pessoais e de trabalho - recuperou algumas das mensagens apagadas.

Ela assinou uma declaração atestando que transferiu todos as mensagens de trabalho.

Hillary também foi questionada sobre discrepâncias do período no qual começou a usar sua conta pessoal para receber ou enviar e-mails de trabalho. Ela afirmou que houve "um período de transição" quando ela assumiu o cargo. "Eu não era tão focada na minha conta de e-mail", disse.

Um assessor da democrata afirmou que a conta de Hillary começou a ser hospedada em seu servidor pessoal em março de 2009, razão pelo qual os registros endereçados ao Departamento de Estado começaram a aparecer naquela época. Contudo, o assessor também disse que o domínio "clintonemail.com" foi comprado em janeiro daquele ano, e que "parece que ela começou a usá-lo antes de ser hospedada no servidor.

Hillary afirmou que a criação do sistema pessoal era menos complicada do que possa parecer, alegando que o servidor já estava em vigor para o uso de seu marido, o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton. "Eu adicionei minha conta ao servidor e, aparentemente, demorou algum tempo para fazer isso", disse.

A ex-secretária de Estado ainda apelou para a consciência da população norte-americana. "Se as pessoas estão incertas, se elas têm preocupações sobre as questões dos e-mails, é a escolha delas dizer que isso vai influenciar como eu penso sobre as eleições", afirmou Hillary, ressaltando que espera que as pessoas também vão olhar para seu passado de advogar pelas famílias e suas propostas para lidar com os altos custos dos remédios. Fonte: Dow Jones Newswires.

A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, intensificou suas críticas ao pré-candidato republicano Donald Trump. Durante evento neste sábado, no qual falou para uma plateia predominantemente feminina de mais de 1,3 mil pessoas, Hillary afirmou que Trump deprecia as mulheres e "lança ódio ao caminho" da candidata. "O pré-candidato tem chamado muita atenção ultimamente. Trump insulta e diminui as mulheres", afirmou.

Ao lado da senadora do Estado de New Hampshire, Jeanne Shaheen, Hillary disse que adoraria participar de um debate com seu oponente para discutir qual dos dois seria a opção ideal para as mulheres do país.

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Nos últimos tempos, Trump tem sugerido que é o melhor defensor das questões de interesse do público feminino. "Eu estimo as mulheres. Quero ajudá-las. Estarei apto a fazer por elas coisas que nenhum outro candidato poderia fazer, e isto é muito importante para mim", disse Trump no mês passado, durante entrevista à CNN.

"Ele disse que poderia desenvolver um trabalho pelas mulheres muito melhor do que eu. Estas eleições serão muito divertidas. Ele diz que ama as mulheres. De fato, para citá-lo, ele "nos estima", falou Hillary durante o evento. "Se para o senhor se trata da mesma coisa, eu preferiria que o senhor parasse de estimar as mulheres e começasse a respeitá-las", afirmou a pré-candidata. Hillary disse ainda que o empresário quer "intimidar seu caminho para a presidência".

Trump e Hillary Clinton nem sempre foram antagonistas. Antes de iniciar sua carreira política, Trump costumava ser cordial com a família Clinton. Quando ela se candidatou à presidência do país em 2008, Trump fez doações à campanha e a descreveu como "muito talentosa e esperta". Em 2005, o casal Hillary e Bill Clinton foi convidado para o casamento de Trump com Melania Knauss. Na época, em uma entrevista para o The Wall Street Journal, Trump descreveu sua relação com os Clinton como "transacional" e não baseada em uma verdadeira amizade.

Como candidato, Trump tem sido contundente nas críticas ao trabalho de Hillary Clinton como secretária de Estado no primeiro mandato do presidente Barack Obama. Ele a descreveu como o pior secretário de Estado da história dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

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