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O jornal americano The New York Times publicou, nesta quarta-feira (22), artigo em que qualifica a acusação criminal contra o jornalista Glenn Greenwald como um "caso familiar de: atire no 'mensageiro' e ignore a mensagem". O jornal ainda classifica a versão brasileira de The Intercept como "uma pedra no sapato" do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o texto, as reportagens de Greenwald, que ficaram conhecidas como "Vaza Jato", "fizeram o que a imprensa livre deve fazer: elas revelaram um lado doloroso daqueles no poder. Furar a imagem heroica de (Sérgio) Moro foi, obviamente, um choque para os brasileiros, e danosa à Bolsonaro, mas pedir que os defensores da lei sejam escrupulosos na fidelidade a ela é essencial para a democracia. Atacar os portadores dessa mensagem é um sério desserviço e uma ameaça perigosa ao Estado de Direito".

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Ainda segundo o artigo do jornal americano, "infelizmente, atacar a imprensa livre e crítica se tornou o pilar da nova raça de líderes iliberais no Brasil, bem como nos Estados Unidos e ao redor do mundo. Acusações de transgressões são desqualificadas como 'fake news' ou calúnia política, e o poder do Estado é usado, não contra as autoridades acusadas, mas contra o repórter".

O The New York Times traz em sua edição eletrônica um artigo que relata como a prisão do ex-presidente Michel Temer ocorre no contexto das investigações da Operação Lava Jato e seus eventuais efeitos para o governo do presidente Jair Bolsonaro.

"A prisão do senhor Temer não é uma surpresa. O político de 78 anos, que por décadas acumulou enorme influência no notável sistema de transações políticas" está sendo acusado por corrupção, destaca a reportagem de Ernesto Londoño e Letícia Casado. O artigo ressalta que ele é o segundo ex-presidente preso no âmbito da Operação Lava Jato e explica que ela ocorreu com a ordem de detenção por medida preventiva expedida por um juiz federal no Rio de Janeiro, pois "autoridades investigam um padrão de propinas e lavagem de dinheiro" que Temer teria supervisionado.

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A reportagem aponta que a Lava Jato expôs vários esquemas de corrupção "institucionalizada" no relacionamento de algumas das maiores companhias brasileiras com o setor público, o que atingiu vários políticos, em um contexto de atuação "consideravelmente autônoma" do Poder Judiciário. As investigações levaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão há cerca de um ano, quando liderava pesquisas de opinião para as eleições presidenciais, e cumpre sentença de 12 anos por corrupção e lavagem de dinheiro.

O The New York Times aponta que a Lava Jato continua a causar repercussão no mundo político no Brasil. A reportagem aponta que, de um lado, pode ajudar a imagem da administração do presidente Jair Bolsonaro, pois reforça seu discurso de campanha de combate à corrupção que ajudou a elegê-lo no final de outubro. Por outro lado, pode prejudicar o trâmite no Congresso na proposta da reforma da Previdência Social.

"Vários legisladores importantes, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, são alvo dos promotores da Lava Jato", aponta o artigo. "O sogro do senhor Maia, Wellington Moreira Franco, estava entre os suspeitos detidos na quinta-feira junto com o senhor Temer."

O artigo destaca que ao contrário do ex-presidente Lula, que é muito popular em um segmento da população que defende sua liberdade, inclusive porque acredita que sua prisão tem raízes políticas, no caso de Temer poucas pessoas saíram em sua defesa, pois deixou o cargo com baixo nível de apoio dos eleitores, sendo "a personificação" de alguém que lida com a política nos bastidores "no coração da endêmica cultura de malfeitos no Brasil."

O jornal americano aponta que algumas vozes em Brasília apontaram excessos da Justiça em ordenar a prisão preventiva de Temer. "Eu penso que é um abuso de autoridade que vemos ocorrer de tempos em tempos", destacou o senador Tasso Jereissati ao The New York Times. "Ele não era um fugitivo. E pelo o que eu sei, seu endereço era conhecido."

O jornal americano The New York Times estampa em sua capa deste Domingo, 10, uma reportagem especial sobre o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho e destaca que outra tragédia desta magnitude poderá acontecer novamente, uma vez que o Brasil possui outras 88 barragens do mesmo tipo da barragem da Mina do Córrego do Feijão.

"Há 88 barragens de mineração no Brasil construídas como a que falhou - enormes reservatórios de lixo de mineração retidos por pouco mais que muros de areia e limo. E todas, exceto quatro das barragens, foram classificadas pelo governo como igualmente vulneráveis ou piores", apontou o jornal.

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O The New York times destaca ainda outro dado mais alarmante: que pelo menos 28 delas ficam diretamente em cima de cidades ou vilas, com mais de 100 mil pessoas vivendo em áreas especialmente arriscadas se as barragens romperem.

"No desastre do mês passado, todos os elementos para a catástrofe estavam lá: um reservatório básico de lixo de mineração construído a baixo custo, assentado acima de uma grande cidade aninhada embaixo. Avisos negligenciados de problemas estruturais que poderiam levar a um colapso. Equipamento de monitoramento que não funcionou", informou o jornal americano.

A reportagem aponta também sobre a falta de regulação no setor de mineração no Brasil, destacando que "a segunda tragédia mortal no Brasil em três anos deixa claro que nem o setor de mineração nem os reguladores têm a situação sob controle".

O NYT diz que embora a Vale tenha afirmado que a barragem tinha um fator de segurança de acordo com as melhores práticas do mundo e que a estrutura era inspecionada regulamente, "as questões sobre a segurança da barragem foram deixadas de lado por anos. Além disso, a empresa conseguiu que seu plano de expansão do complexo de mineração em Brumadinho fosse acelerado para aprovação das autoridades locais", mostra o jornal.

"Quando você tem esse tipo de estrutura a montante próximo a um centro populacional, isso gera todos os tipos de bandeiras vermelhas", disse William F. Marcuson III, ex-presidente da Sociedade Americana de Engenheiros Civis.

De acordo com especialistas, esse tipo de barragem - a montante - é conhecida pela engenharia como "uma das mais assustadoras", que precisa ser projetada, construída e monitorada co grande atenção nos detalhes.

"Como qualquer barragem, elas podem falhar de várias maneiras não surpreendentes. Elas podem se romper se forem preenchidas muito rapidamente. Elas podem provocar um vazamento ou sofrer danos em um terremoto. Ou elas podem ser vítimas de uma construção ou manutenção desleixada", pontua o jornal.

De fato, "a estrutura de Brumadinho forçou a própria definição de barragem. Não tinha parede de concreto ou metal separada para conter seu conteúdo. Em vez disso, a estrutura, conhecida como represa de rejeitos a montante, dependia do lago de lama para permanecer sólida o suficiente para se conter. Basicamente, eles são como aterros, mas aterros molhados", disse Gregory B. Baecher, membro da Academia Nacional de Engenharia e professor da Universidade de Maryland.

O jornal americano 'The New York Times' anunciou ontem que teve alta de 27,1% no número de assinaturas digitais ao longo de 2018. A publicação tinha, ao fim de dezembro, 3,4 milhões de assinantes na versão online. Os bons números levaram o 'NYT' a uma receita de US$ 709 milhões com negócios digitais.

A expectativa, revelou a empresa, é de bater a marca de US$ 800 milhões em faturamento digital até 2020. Outra meta é chegar a 10 milhões de assinantes até 2025 - hoje, o New York Times tem 4,3 milhões de assinantes, incluindo os clientes da versão impressa. Só no quatro trimestre de 2018, a empresa registrou 265 mil novos assinantes - foi o melhor período para a publicação desde a eleição de Donald Trump, em 2016.

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"Como vamos fazer para cumprir estes objetivos? Em primeiro lugar, com jornalismo", disse Mark Thompson, presidente executivo do New York Times, em nota divulgada a investidores. Em 2018, o jornal contratou 120 jornalistas, chegando a uma equipe total de 1,6 mil pessoas em sua redação. É um recorde para o veículo - que vai na contramão de publicações digitais, como a Vice Media e o Buzzfeed, que anunciaram cortes recentes em suas equipes.

"Com as contratações e os números que o NYT revelou hoje, sua meta de bater US$ 800 milhões em receita digital em 2020 é algo realista", destacou o professor Rosental Calmon Alves, professor do Knight Center for Journalism, da Universidade de Austin, pelo Twitter.

Faturamento

Ao longo do ano passado, o jornal teve receita de US$ 1,75 bilhão, alta de 4,4% com relação a 2017 - os resultados online compensaram a queda de 10,2% no faturamento com publicidade no jornal impresso.

Já o lucro caiu de US$ 90,5 milhões para 74,7 milhões. A empresa disse ter sido afetada por ter uma semana a menos em seu ano fiscal em 2018, na comparação com o ano anterior. Cita ainda maiores gastos com contratações.

A empresa informou ter US$ 826 milhões em caixa - parte desses recursos será utilizada para aumentar os dividendos aos acionistas, bem como exercer o direito à recompra do Edifício do New York Times Co. até o fim do ano, por US$ 250 milhões.

O balanço fez as ações do New York Times subirem 11,5% na Bolsa ontem. O valor de mercado da companhia de mídia está próximo de US$ 5 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, é um nome da direita e "tem visões repulsivas", afirma editorial publicado nesta segunda-feira, 22, pelo jornal norte-americano The New York Times. A publicação, intitulada de "Escolha triste do Brasil", relembra falas duras do capitão da reserva contra homossexuais, negros e mulheres. "Ele é nostálgico dos generais e torturadores que governaram o Brasil por 20 anos. No próximo domingo, na segunda rodada de votação, Bolsonaro provavelmente será eleito presidente do Brasil".

A publicação norte-americana também destaca, "sem surpresa", o fato de Bolsonaro ser comparado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e diz que o capitão do exército é "um risco à democracia".

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O NYT contextualizou a ascensão de Bolsonaro com a crise econômica, o impeachment da petista Dilma Rousseff e as investigações que mergulharam políticos em escândalos de corrupção e levaram nomes de peso para a prisão, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Contra esse pano de fundo, as opiniões grosseiras de Bolsonaro são interpretadas como franqueza (...) Cristão evangélico, ele prega uma mistura de conservadorismo social e liberalismo econômico, embora confesse apenas uma compreensão superficial da economia", acrescenta o jornal.

Recentes falas de Bolsonaro contrárias às leis ambientais também foram relembradas. Segundo o jornal, assim que ele for eleito, um dos maiores perdedores será a Amazônia. "Bolsonaro prometeu desfazer muitas das proteções para as florestas tropicais para abrir mais terras para o poderoso agronegócio brasileiro. Ele levantou a perspectiva de se retirar do acordo climático de Paris, de desmantelar o Ministério do Meio Ambiente e impedir a criação de reservas indígenas - tudo isso em um país até recentemente elogiado por sua liderança na proteção do meio ambiente", diz a reportagem.

O "anti-PT" foi apontado também como um empecilho para o adversário de Bolsonaro, Fernando Haddad, que, mesmo após ter sobrevivido ao segundo turno, não conseguiu retirar a imagem negativa que parcela da sociedade tem do Partido dos Trabalhadores. "A escolha é para brasileiros fazerem. Mas é um dia triste para a democracia quando a desordem e o desapontamento levam os eleitores à distração e abrem as portas para populistas ofensivos, cruéis e teimosos", finaliza o jornal.

Os fotógrafos Mario Testino e Bruce Weber, referências na indústria da moda e por anos colaboradores da "Vogue", foram acusados de assédio sexual por vários modelos, os quais relataram os episódios em uma entrevista ao jornal "The New York Times".

Modelos masculinos disseram que os profissionais pediam para que tirassem a roupa e se tocassem em exercícios de respiração. O modelo Robyn Sinclair disse que já foi tocado na boca e nas partes íntimas. "Não foi uma relação sexual, mas, certamente, foram moléstias", contou.

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Os fotógrafos, porém, negaram as acusações. O norte-americano Weber já fotografou campanhas para a Calvin Klein e Abercrombie, enquanto o peruano Testino é um dos maiores nomes da fotografia de moda. Já atuou para a Gucci, fotografou as famílias de várias celebridades, como o casal William e Kate, Madonna, além de modelos como Gisele Bundchen e Alessandra Ambrosio.

Em 2014, recebeu a Ordem do Império Britânico. Recentemente, o jogador Neymar também foi clicado por ele. Após as denúncias, a Vogue anunciou que suspenderá a colaboração com os profissionais. "Diante das acusações, não os envolveremos em nenhum trabalho futuro", disse a diretora da revista Vogue, Anna Wintour.

O jornal "The New York Times" traz reportagem na edição desta sexta-feira, 19, na qual aponta o escândalo que envolve o presidente Michel Temer, cujo título é "Líder do Brasil, acusado de subornar, rejeita pedidos de renúncia."

A reportagem explica o caso no qual o empresário Joesley Batista, sócio da J&F, holding que controla a JBS entre outras empresas, gravou uma conversa com o presidente em março, na qual aponta que Temer teria sugerido que um esquema de propina para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) precisaria ser mantido.

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"A crise girando ao redor o Sr. Temer, 76, indica um ponto crucial em um sistema político que já é marcado por uma turbulência notável", destaca o correspondente Simon Romero. Ele aponta que o presidente ascendeu ao cargo no ano passado depois de uma "luta de poder" na qual sua antecessora, a ex-presidente Dilma Rousseff, sofreu impeachment.

O artigo relata manifestação no Facebook de Marina Silva, ex-candidata a presidente da República, na qual a ex-senadora disse que o País está em estado de choque e que o presidente Temer não tem mais condições de governar o Brasil.

A reportagem do jornal americano destaca pronunciamento do presidente feito na tarde de quinta-feira, 18,, no qual disse "eu não vou renunciar" e "não comprei o silêncio de ninguém." Mas a frase dita por Michel Temer é mais ampla. "Em nenhum momento, autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém. Por uma razão singelíssima, exata e precisamente por que não temo nenhuma delação", disse.

Ao final do artigo, é citado um comentário do professor de ciência política da USP José Álvaro Moyses, afirmando que "no Brasil estamos vivendo o colapso do sistema político" e dos partidos que fazem parte deste sistema, um processo de mudança que não pode ser resolvido da noite para o dia.

O jornal americano The New York Times anunciou nesta quarta-feira (4) que registrou 348.000 novos assinantes do seu conteúdo on-line no primeiro trimestre do ano, um recorde impulsado pela eleição de Donald Trump.

"Esses resultados mostram a força atual e o potencial futuro de nossa estratégia digital, não apenas para alcançar uma grande audiência, mas também para fornecer rendimentos substanciais", disse Mark Thompson, presidente e CEO da New York Times Company.

A eleição presidencial e a chegada de Trump à Casa Branca geraram no público um interesse por informação e permitiram ao Times registrar no final de março um total de 2,2 milhões de assinantes do serviço on-line, um aumento de 62% em um ano.

O novo presidente republicano mantém uma relação complicada com o jornal, que critica regularmente, ao mesmo tempo em que lhe concede entrevistas.

Um total de 308.000 novos assinantes se inscreveram no serviço de informação on-line, e o resto, cerca de 40.000, só acessam as palavras cruzadas.

O grupo de imprensa prevê ganhar assinantes adicionais no segundo trimestre, mas em um ritmo mais baixo do que nos dois trimestres anteriores, indicou o NYT em um comunicado publicado na quarta-feira.

Os rendimentos das edições em papel e assinaturas ao site cresceram 11,2% em um ano, até 242 milhões de dólares, compensando a queda da receita publicitária.

Embora os assinantes do serviço on-line sejam agora cerca de três quartos do total, só representam 31,2% da receita das assinaturas e da venda das edições em papel.

No primeiro trimestre, o New York Times registrou um lucro líquido de 13,1 milhões de dólares, contra uma perda de 13,5 milhões no mesmo período de 2016.

Um novo escândalo de corrupção envolveu o governo "incipiente" do presidente do Brasil, Michel Temer, destaca o jornal "The New York Times" nesta sexta-feira (25) em reportagem sobre a saída do ministro da Cultura, Marcelo Calero, e a denúncia feita por ele ma véspera à Polícia Federal - de que sofreu pressão de Temer para ajudar um aliado do peemedebista.

Na medida em que a classe política brasileira se recupera de um período de "turbulência extraordinária" em Brasília, o maior jornal dos EUA ressalta que Temer enfrenta o que se desenha ser sua mais aguda crise desde que assumiu o poder, há seis meses, após o impeachment de Dilma Rousseff.

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Calero disse nesta quinta-feira, 24, em depoimento à PF que Temer o "enquadrou" para que achasse uma solução para uma obra imobiliária de interesse do ministro Geddel Vieira Lima.

O NYT menciona que líderes da oposição articulavam na noite de ontem em Brasília o pedido de impeachment de Temer por conta das acusações de Calero. O Planalto reconheceu que o presidente discutiu o assunto com o ex-ministro da Cultura, mais agiu apenas de forma "técnica" para solucionar a questão, diz a reportagem.

"Relatos de que Calero secretamente gravou as conversas com Temer chocaram a classe política, abrindo a possibilidade de que a Suprema Corte (o STF) possa começar uma investigação", ressalta o Times. A reportagem do jornal norte-americano cita um trecho da coluna do jornalista do jornal O Estado de S. Paulo, José Roberto Toledo, que menciona que se essas gravações mostrarem que Temer agiu para beneficiar interesses privados, "a presidência de Temer acabou".

O caso ocorre num momento em que o Congresso assolado por escândalos tenta anistiar os legisladores de casos de corrupção no financiamento de campanhas, destaca o NYT. O jornal lembra ainda que o próprio Temer foi considerado culpado em violar limites de financiamento de campanha.

Além das denúncias de Calero envolvendo Temer, o Times ressalta que o partido do presidente, o PMDB, está sob pressão, na medida em que duas figuras importantes da legenda, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, foram presas recentemente.

"Sinalizando potencial para ainda mais turbulência, a pressão está crescendo para outro líder do PMDB, o presidente do Senado, Renan Calheiros, que é alvo de múltiplas denúncias de corrupção".

O Conselho Editorial do jornal norte-americano The New York Times exaltou a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, dizendo que ex-secretária de Estado trouxe um registro de serviço e ideias pragmáticas para as eleições.

O texto publicado neste sábado (24) diz que Hillary é uma das mais tenazes políticas de sua geração, cuja vontade de estudar e o caminho correto são uma raridade em uma época de inflexibilidade e partidarismo". Enquanto isso, Donald Trump é descrito como o pior candidato nomeado por um grande partido em tempos modernos.

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O Times endossou apenas candidatos democratas para a Casa Branca desde John Kennedy, em 1960, e apoiou nomeados do partido com mais frequência ao longo de sua história. A última vez que o jornal apoiou um candidato republicano foi durante a campanha de Dwight D. Eisenhower, em 1956. Fonte: Associated Press.

O jornal norte-americano The New York Times dedicou um editorial nesta quinta-feira, 1º, para comentar o impeachment de Dilma Rousseff. O jornal recomenda que o presidente Michel Temer permita que as investigações sobre corrupção continuem e, mesmo com a necessidade de "cortes dolorosos" no País, seja cuidadoso ao repensar os programas sociais criados pelo PT e que levaram Dilma ao poder.

"Há passos concretos que o governo pode dar para começar a restaurar a fé dos brasileiros em sua elite política assolada por escândalos", ressalta o editorial, citando que Temer não deve atrapalhar as investigações sobre corrupção e deve rejeitar projetos que enfraqueçam os procuradores.

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O NYT destaca que desde que Temer assumiu o cargo, em maio, a economia do Brasil "melhorou modestamente" em meio às expectativas do mercado por reformas, incluindo privatizações, e uma agenda de ajuste fiscal.

"Enquanto o equilíbrio do orçamento vai exigir cortes dolorosos, Temer deve ser judicioso ao reescalonar os programas sociais que deram popularidade ao Partido dos Trabalhadores", afirma o editorial. "Até que os brasileiros possam eleger um novo presidente em 2018, ele poderia honrar o processo democrático do País ao permanecer razoavelmente fiel em direção à plataforma que eles endossaram."

Dilma Rousseff, destaca o editorial, classificou sua saída de golpe de seus opositores e o texto cita uma declaração da dirigente em que diz que uma "poderosa força conservadora e reacionária" está interrompendo o processo democrático no País. "Será uma vergonha se a história provar que ela está certa", afirma o texto.

O NYT ressalta, porém, que os eventos que provocaram a queda de Dilma "são mais complexos do que ela admite". O jornal destaca que a popularidade da presidente despencou com a recessão na economia e a dirigente não conseguiu criar uma coalização para governar.

O NYT menciona ainda que quando as investigações sobre corrupção chegaram ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma "abusou de sua autoridade" nomeando ele como ministro com o objetivo de proteger o ex-dirigente de um processo.

O editorial destaca também que Dilma prometeu seguir lutando contra seus opositores e que a saída da presidente de cena marca o fim de 13 anos de uma "política transformadora" do PT, que reduziu a pobreza do País, colocando milhões na classe média, mas perdeu o apoio com a crise econômica.

O jornal americano The New York Times (NYT) questiona, em um editorial publicado na edição desta segunda-feira, 6, o compromisso do governo de Michel Temer para acabar com a corrupção e pede medidas concretas do novo governo e sua equipe para combater as irregularidades. Uma destas medidas é acabar com a imunidade de parlamentares e de ministros, descrita no artigo como "injustificável".

"Não está claro o quão longe Temer pretende ir para combater a corrupção. Se ele for sério e quiser acabar com as suspeitas sobre a motivação para remover Dilma Rousseff, seria inteligente defender o fim da imunidade parlamentar para congressistas e ministros em casos de corrupção", afirma o texto em sua conclusão.

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O NYT começa o artigo, que recebeu o título "A medalha de ouro do Brasil para a corrupção", criticando o ministério de Temer, formado apenas por homens brancos, e faz referência à ficha suja de alguns deles, mencionando que sete são investigados pela Operação Lava Jato.

O avanço das investigações já levou a queda de dois ministros, Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, em apenas poucos dias de governo, ressalta o texto.

"As nomeações reforçaram as suspeitas de que o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff no mês passado, por acusações de maquiar ilegalmente as contas do governo, teve uma segunda intenção: fazer as investigações (sobre corrupção) sumirem", afirma o jornal.

Os recentes acontecimentos, destaca a publicação, forçaram Temer a repetir várias vezes nos últimos dias que não atrapalharia as investigações da Lava Jato, que "chacoalharam" a política do Brasil. "Considerando as pessoas que Temer se cercou, a promessa parece vazia", diz o texto.

Por isso, se o peemedebista pretende ganhar a confiança dos brasileiros, incluindo parte da população que vê sua chegada no poder como um golpe, precisa tomar "medidas concretas".

Uma destas medidas é acabar com a imunidade parlamentar para políticos envolvidos com corrupção. "Esta proteção injustificável claramente permitiu uma cultura de corrupção e impunidade institucionalizada", ressalta o editorial, destacando que, no Brasil, os políticos, incluindo os parlamentares e o alto escalão do governo, contam com o foro privilegiado e por isso não podem ser investigados pela Justiça comum.

O texto cita ainda declarações recentes do juiz Sergio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, nas quais pede punição a crimes cometidos por políticos. "Os esquemas de corrupção sistêmica são danosos porque têm impacto na confiança nas leis e na democracia", afirmou o juiz em trecho citado no editorial.

Jornais estrangeiros dedicaram nesta sexta-feira (13) espaço em seus editoriais para falar da situação política no Brasil, um dia após Michel Temer assumir interinamente a Presidência da República. O americano The New York Times afirma que a presidente afastada Dilma Rousseff paga um preço "desproporcionalmente alto" por erros administrativos que cometeu, enquanto vários de seus maiores detratores são acusados de crimes mais flagrantes.

Os britânicos Financial Times e The Guardian trouxeram visões diferentes sobre o processo de impeachment. O FT qualificou o afastamento como "longe de ser perfeito", mas destacou que, se Michel Temer conseguir colocar a economia de volta aos trilhos e continuar com a luta contra a corrupção, "deixará um legado considerável".

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Já o Guardian publicou duro editorial, criticando o processo e avaliando que o sistema político é que deveria ser julgado, e não a presidente da República.

O editorial do FT diz que Temer enfrenta uma "tarefa assustadora" na Presidência da República com uma crise tripla: econômica, ética e política. No topo das prioridades, o FT diz que está a situação da economia. A nomeação de Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda e o rumor de que Ilan Goldfajn pode ir para o Banco Central são "encorajadores", diz o jornal, que avalia a equipe econômica como "digna de confiança". Sobre a crise ética, o FT lembra que a Operação Lava Jato pesa sobre boa parte do Congresso e até sobre o próprio Temer. Por isso, o editorial defende que o presidente em exercício "deve permitir que as investigações continuem seu curso".

Ao reconhecer a controvérsia sobre a argumentação jurídica que baseia o processo de impeachment, o FT afirma que o resultado do desdobramento da crise política visto "está longe de ser perfeito".

Já o editorial do Guardian defende que o Brasil deveria ter profunda reforma para tornar a política mais funcional e honesta, mas lamenta que a equipe apresentada na quinta-feira mostra que é "muito duvidoso" que o governo Temer dará esse salto.

O Guardian diz que o sistema político brasileiro é tão disfuncional que a corrupção é "praticamente inevitável" para a governabilidade. "Dilma herdou esse legado infeliz e começou a perder o controle em um período de declínio econômico e quando a corrupção, graças à polícia e a promotores independentes, começava a se tornar um escândalo de proporções crescentes". O texto também cita que houve preconceito machista e ressentimento da direita que nunca aceitou a ascensão de Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.

"O elemento tóxico final na crise foi a percepção de muitos políticos que os procuradores poderiam descobrir mais coisas sobre eles e uma maneira de evitar ou reduzir essa possibilidade poderia ser distrair a atenção e tomar o controle político com o processo de impeachment da chefe de Estado", cita o editorial. O Guardian diz que "a ironia é que muitos dos acusadores são acusados e por pecados piores". O texto cita Eduardo Cunha e lembra que Dilma não é acusada, nem investigada por corrupção. Diante desse quadro, o Guardian defende que "o que deveria estar em julgamento acima de tudo é o modelo político brasileiro que falhou".

Com o título Fazendo a crise política piorar, o editorial do New York Times, maior jornal dos EUA defende que os brasileiros deveriam ter o direito de eleger um novo presidente. O jornal avalia que Dilma pode ter sido uma governante "ruim", mas foi eleita duas vezes nas urnas e não há evidência de que ela usou seu cargo para enriquecimento pessoal, enquanto outros políticos que a acusam estão envolvidos em escândalos de corrupção. O NYT ressalta que Temer foi condenado pela Justiça eleitoral e está inelegível por oito anos e o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que aceitou o pedido de impeachment de Dilma, foi afastado por denúncias de corrupção.

O jornal diz que o governo pode representar uma guinada para a direita, como em outros países da América Latina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma luta para conseguir reagrupar um governo fragmentado e prosseguir com o ajuste fiscal, a presidente Dilma Rousseff deu novos passos em direção à austeridade ao reduzir o número de ministérios e cortar seu próprio salário e o de ministros, afirma o The New York Times em uma reportagem publicada na edição deste sábado, 3. O jornal norte-americano destaca ainda que o "poderoso" ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agiu nos bastidores da reforma ministerial.

As medidas anunciadas na sexta-feira, 2, ocorrem em meio a um esforço de Dilma para conseguir apoio para propostas mais duras para o ajuste fiscal. Ao mesmo tempo, a presidente tem que lidar com pedidos para sua saída do governo, destaca o jornal dos Estados Unidos. A reforma ministerial aumenta o poder do PMDB e Dilma pode conseguir recuperar alguma influência, de acordo com a reportagem. Em sua atuação nos bastidores, Lula conseguiu emplacar Jaques Wagner na Casa Civil.

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O jornal dos EUA destaca que a presidente Dilma está "sob ataque" por pedidos de impeachment influenciados pelas denúncias de corrupção envolvendo seu partido, o PT, no escândalo da Petrobras. "A posição de Dilma em Brasília pode também ser reforçada", destaca o Times, destacando que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi colocado "na defensiva" após autoridades da Suíça confirmarem a existência de contas.

O jornal ressalta que a reforma ministerial anunciada por Dilma tem um caráter mais "simbólico", pois os problemas fiscais do país são muito maiores. O jornal cita ainda que outros presidentes na América Latina tomaram medidas similares e menciona o dirigente da Bolívia, Evo Morales, que cortou seu salário pela metade. A reportagem ressalta que Dilma cortou seu salário e dos ministros em 10% e a reduziu oito ministérios.

O jornal americano New York Times elogiou nesta segunda-feira (20) a contribuição de Cuba no combate à epidemia de Ebola, e pediu que o presidente Barack Obama aproveite a oportunidade para normalizar as relações com Havana.

"A impressionante contribuição de Cuba na luta contra o Ebola" é o título da matéria, que recorda os médicos e enfermeiros enviados aos países da África afetados pelo Ebola, apesar de seus limitados recursos.

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"A iniciativa do governo cubano sem dúvida faz parte de seus esforços por melhorar seu status no cenário mundial, mas deve ser aplaudida e imitada", acrescentou.

O presidente cubano Raúl Castro inaugurou nesta segunda-feira uma reunião de cúpula extraordinária da Alba, com a presença de governantes e ministros da Saúde de 12 países da América Latina e do Caribe e destinada a definir uma açao contra o Ebola na região.

"Uma terrível epidemia se propagada hoje pelos povos irmãos da África e ameaça a todos nós", afirmou Raúl na abertura do encontro de um dia.

"Se esta ameaça não for freada na África Ocidental, pode se converter em uma das pandemias mais graves da história da humanidade", acrescentou, destacando que, "pelas veias de nossa América, corre sangue africano".

O encontro da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), que agrupa países com governos de esquerda, acontece num país que se colocou à frente da cruzada contra o Ebola, com o envio de 165 médicos e enfermeiros a nações afetadas da África.

Na terça-feira passada, o líder cubano Fidel Castro elogiou a habilidade demonstrada pelo New York Times ao pedir ao presidente Obama que levante o embargo vigente sobre Cuba desde 1962.

"O artigo (do New York Times) está escrito, como se pode apreciar, com grande habilidade, buscando o maior benefício para a política americana na complexa situação, quando os problemas políticos, econômicos, financeiros e comerciais se somam", afirmou Fidel, de 88 anos, em mais um texto publicado pela imprensa oficial.

No editorial "Tempo de Acabar com o Embargo contra Cuba", publicado no domingo, o jornal americano pede a Obama que "reflita seriamente sobre Cuba e dê uma guinada na política em relação à ilha, o que poderá representar um grande triunfo para seu governo".

Arthur Sulzberger, proprietário do New York Times, o principal jornal americano, afirmou que a publicação não está à venda, depois de uma semana marcada pelo anúncio das vendas de dois grandes jornais, o Washington Post e o Boston Globe.

"Nossa família vai tentar vender o Times? A resposta é negativa. O Times não está à venda e os integrantes do Trust Ochs-Sulzberger e o restante da família estão unidos para trabalhar junto com a direção do jornal e os funcionários para levar o New York Times a um futuro internacional e digital", destacou em um comunicado citado no próprio jornal.

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Sulzberger e Michael Golden, vice-presidente do grupo New York Times Company, destacam o modelo de assinatura paga na internet e a rentabilidade do jornal, que consideram "perfeitamente capaz de financiar seu crescimento futuro".

"O Times tem tanto ideias quanto dinheiro para seguir pelas inovações", afirmam no texto.

O New York Times, que já havia vendido jornais regionais, anunciou no sábado que aceitou vender o Boston Globe por 70 milhões de dólares.

O anúncio na segunda-feira da compra por Jeff Bezos, fundador do site Amazon.com, do prestigioso Washington Post por 250 milhões de dólares provocou um abalo no setor com o fim do controle da família Graham, que comandava o jornal há quatro gerações.

A família Ochs Sulzberger, dona do New York Times desde o fim do século XIX, é a última dinastia a controlar um grande jornal americano.

A The New Times Company, que controla também o International Herald Tribune, registrou lucro líquido de 20,1 milhões de dólares no segundo trimestre, contra perdas de 87,6 milhões no mesmo período um ano antes.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai produzir, a partir de junho, uma coluna mensal a ser distribuída pela agência de notícias do jornal New York Times. Segundo o site do Instituto Lula, a coluna abordará política e economia internacional, além de iniciativas de combate à fome no mundo.

De passagem por Nova York, Lula fez palestra para investidores promovida pelo banco BTG Pactual e foi homenageado, junto com o presidente de Mianmar, Thein Sein, no jantar anual do prêmio Em Busca da Paz, promovido pelo International Crisis Group.

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Nesta segunda-feira, 22, o ex-presidente se reuniu com Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de notícias do NYT, e fechou contrato, cujos valores não foram divulgados. A empresa vinha negociando a distribuição de artigos de Lula desde 2011. A assessoria de Lula informou que o contrato não prevê a obrigatoriedade da publicação dos artigos do ex-presidente no jornal.

A China negou as acusações de que invadiu o sistema do New York Times. O jornal alega que o ataque está ligado a uma matéria sobre a fortuna acumulada pela família do primeiro-ministro Wen Jiabao.

"As autoridades competentes da China já emitiram uma clara resposta às acusações infundadas feitas pelo New York Times", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hong Lei, a repórteres em Pequim. "Afirmar de forma arbitrária e concluir sem provas concretas que a China participou em tais ataques de hackers é totalmente irresponsável".

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O New York Times disse, mais cedo, que a invasão poderia estar ligada com o Exército da China. Nos últimos quatro meses, hackers invadiram sistemas de computador e roubaram senhas dos funcionários. Os hackers se concentraram nos e-mails de um repórter em Xangai, que escreveu uma matéria no dia 25 de outubro sobre parentes próximos de Wen que arrecadaram bilhões de dólares em acordos corporativos.

O jornal declarou que consultores de tecnologia da informação acreditavam que os ataques "começaram a partir dos mesmos computadores universitários usados pelos militares chineses para atacar empresas militares norte-americanas no passado".

As informações são da Dow Jones.

Hackers chineses invadiram o sistema do jornal New York Times nos últimos quatro meses, informou o jornal americano.

Os ataques começaram depois da publicação, em 25 de outubro, de um artigo sobre a fortuna da família do primeiro-ministro Wen Jiabao. Assim, analistas sugerem que o governo chinês está por trás das ações.

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O jornal afirma que conseguiu evitar novas invasões com a ajuda de especialistas.

"Os hackers chineses utilizaram métodos que foram associados pelos consultores com os que eram usados no passado pelo exército chinês para entrar na rede do Times", destacou o jornal, que citou indícios detectados por analistas de segurança.

O governo da China não demorou a responder e afirmou que as acusações "não têm fundamento".

"As autoridades competentes chinesas deram uma resposta clara às acusações sem fundamento feitas pelo New York Times", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei.

Segundo o NYT, os hackers entraram nas contas de e-mail do chefe do escritório de Xangai, David Barboza, autor da reportagem sobre a fortuna dos parentes de Wen Jiabao, e do ex-chefe do escritório em Pequi Jim Yardley que atualmente é o editor do jornal para o sudeste asiático, com base na Índia.

"Poderiam ter feito estragos em nossos sistemas", declarou o diretor de comunicação Marc Frons.

Segundo o NYT, os principais alvos eram as mensagens eletrônicas de David Barboza.

"Parece que buscavam os nomes das pessoas que forneceram informações a Barboza".

O jornal pediu à AT&T que vigie sua rede, em particular atividades pouco comuns depois que fontes do governo chinês afirmaram que a reportagem sobre a riqueza dos parentes Wen Jiabao teria "consequências".

O FBI foi informado sobre os ataques. O NYT recorreu à empresa de segurança virtual Mandiant em 7 novembro, quando os ataques começaram a ser repetidos.

"Caso cada ataque seja examinado por separado, é possível dizer 'é o exército chinês'", declarou o diretor de segurança da Mandiant, Richard Bejtlich.

O ministro chinês da Defesa rejeitou qualquer vínculo entre os atos e o governo. Também disse que as acusações "não têm nada profissional nem têm fundamento".

O jornal norte-americano The New York Times endossou no fim de semana a candidatura do democrata Barack Obama à reeleição nos Estados Unidos.

Em editorial publicado em sua página na internet, o periódico afirma preferir Obama a seu adversário, o republicano Mitt Romney, porque o atual presidente promoveu a mais profunda reforma no sistema de saúde pública do país desde 1965, conseguiu evitar uma nova Grande Depressão e acabou com a guerra no Iraque.

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"Por essas e outras razões, nós endossamos com entusiasmo um segundo mandato para o presidente Barack Obama e manifestamos a esperança em que essa vitória seja acompanhada de um novo Congresso empenhado em trabalhar os temas que os norte-americanos precisam." As informações são da Dow Jones.

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