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O jornal britânico Financial Times publicou nesta segunda-feira, 1º de novembro, um duro editorial contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. De acordo com o texto, intitulado "As falhas de Jair Bolsonaro vão muito além da pandemia", o veículo diz que o presidente se mostrou incapaz de gerir as crises econômica e social que assolam o País, cometeu prevaricação na compra de vacinas contra a Covid-19 e terá uma "luta difícil" pela reeleição, diante de uma recuperação vacilante da economia.

"Ao entrar no último ano de seu mandato, Bolsonaro se mostrou incapaz de administrar a economia ou a pandemia, e a maior nação da América Latina está pagando um preço alto", afirma o FT, que cita as mais de 600 mil mortes pelo novo coronavírus e diz ser "fácil" culpar o presidente pela magnitude da crise causa pela covid-19. "Suas tentativas de minimizar a pandemia como uma gripezinha, sua prevaricação sobre as vacinas, sua veemente oposição às restrições sanitárias e sua promoção obstinada de remédios duvidosos forneceram ampla evidência para os críticos", destaca o jornal.

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A publicação britânica cita ainda os processos que podem ser enfrentados por Bolsonaro, como os pedidos de indiciamentos presentes no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. "Poucos presidentes em exercício enfrentam tantos problemas jurídicos quanto o líder de extrema direita do Brasil, Jair Bolsonaro", afirma o jornal no começo do editorial. "A Suprema Corte está investigando alegações de que ele e seus filhos políticos espalharam notícias falsas deliberadamente. Ativistas ambientais querem que o Tribunal Penal Internacional o investigue por crimes contra a humanidade por seu suposto papel na destruição da floresta amazônica", acrescenta.

O FT, no entanto, vê poucas chances dos casos prosperarem na Justiça, devido ao alinhamento ao Palácio do Planalto do procurador-geral da República, Augusto Aras, e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). "A Suprema Corte, por sua vez, reluta em provocar uma crise constitucional e levar um presidente em exercício a julgamento", afirma o texto sobre o Supremo Tribunal Federal.

'Farra de gastos'

Com a via judicial "bloqueada" por questões políticas, o jornal britânico aposta na economia como a pedra no sapato para os planos políticos de Bolsonaro. "A ameaça mais potente às esperanças de reeleição de Bolsonaro pode muito bem vir a ser econômica, em vez de legal", avalia o editorial. "A rápida recuperação econômica do Brasil da pandemia está vacilando; alguns analistas estão prevendo que o crescimento ficará negativo no próximo ano. O mercado de ações está tendo sua pior performance desde 2014, o real enfraqueceu e o prêmio de risco do País subiu."

O FT chama o plano do Executivo de pagar R$ 400 no novo Auxílio Brasil apenas em 2022 de "farra de gastos pré-eleitorais". "A indisciplina fiscal do governo e o espectro da inflação de dois dígitos já levaram o Banco Central independente a aumentar as taxas de juros", afirma o texto.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, é lembrado como um ex-guru da ortodoxia fiscal e, hoje, como alguém que cedeu ao financiamento do programa social com viés eleitoral. A debandada de sua equipe após a alteração no teto de gastos também é citada. "Quatro de sua equipe renunciaram à decisão; Guedes pode vir a desejar tê-los ouvido com mais atenção", diz o FT.

O jornal britânico Financial Times publicou editorial neste domingo intitulado "Jair Bolsonaro deflagra temores pela democracia brasileira". No texto, o periódico menciona o estreito vínculo do presidente brasileiro com o Exército e seu aval a manifestações que vêm pedindo a volta da ditadura militar, relata os embates recentes do Executivo com instituições do País e alerta para o risco "real" à maior democracia da América Latina.

O FT lembra das semelhanças de Trump e Bolsonaro, conhecido como "Trump Tropical", mas destaca a possibilidade de o brasileiro "minar" instituições. Segundo o FT, Trump e Bolsonaro são nacionalistas que "proferem o amor a Deus e às armas", a propensão para governar por meio do Twitter e um apreço por estimular suas bases com uma retórica de divisão. "No Brasil, contudo, há uma possibilidade mais preocupante: que Bolsonaro, cada vez mais apavorado, esteja desiludido com o processo democrático pelo qual assumiu o cargo e queira minar as instituições que sustentam o País", alerta o jornal.

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O período britânico lembrou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, alertou seus pares no fim de semana passado que o Brasil se parecia à Alemanha nazista. "Pode soar exagerado, mas poucos presidentes eleitos considerariam participar de uma manifestação na qual manifestantes pedem que o Congresso e a Suprema Corte sejam fechados e substituídos pelo regime militar", diz o FT no editorial. "Foi o que Bolsonaro fez - não uma vez, mas várias vezes", continua, lembrando que o ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim, foi "forçado a se demitir" após ter citado frase do ministro da propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels.

Segundo o Financial Times, após uma ditadura militar que durou mais de 20 anos, deixando o País em "caos econômico e dívida externa em espiral", assim como "cicatrizes profundas da perseguição e assassinato de centenas de opositores políticos", a democracia da maior nação da América Latina fez "grandes progressos".

O FT cita, por exemplo, a Constituição de 1988, a retirada dos militares do poder e o surgimento de novas instituições civis, como o STF, o Congresso e "uma vibrante e independente" imprensa. "Estas instituições agora atraem a ira de Bolsonaro", afirma o jornal britânico, referindo-se à investigação sobre o esquema de distribuição de notícias falsas envolvendo os filhos do presidente e ao pedido de apreensão do celular de Bolsonaro em meio a investigações sobre interferência na autonomia da Polícia Federal.

Ao fim do artigo, o Financial Times alerta para o temor dos brasileiros de que Bolsonaro possa estar tentando provocar uma crise entre Executivo, Legislativo e Judiciário para justificar uma intervenção militar. A tentativa ocorreria, diz o FT, em meio à queda nas intenções de voto no presidente, problemas crescentes com a pandemia de coronavírus no País, baixas expectativas quanto a implementação de reformas econômicas e saída de capital. "Até o momento, as instituições brasileiras resistiram ao ataque, com forte apoio público. É improvável que o Exército apoie um golpe militar para instalar Bolsonaro como um autocrata", afirma o FT. "Mas outros países devem observar: os riscos para a maior democracia da América Latina são reais e estão crescendo."

As imagens de moda são cruciais no desenvolvimento de um editorial, são elas as responsáveis pela representação de ideias e de estéticas que se encaixam dentro desses limites. Nos últimos vinte anos, o fotógrafo Collier Schorr tem sido uma figura pioneira quando se trata desejo queer na moda (o termo “queer” designa pessoas fora dos padrõe de identidade de gênero). O LeiaJá separou alguns outros nomes de profissionais que estão redefinindo a imagem de moda.

Naima Green

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A representação de pessoas negras é determinante no trabalho da fotógrafa e educadora nascida no Brookling, em Nova York. Em seu último projeto, batizado de Pur- suit, ela retrata pessoas trans e não binárias em um baralho de pôquer de 54 cartas.

Lanee Bird

‘’Minha estranheza está intrinsecamente ligada à minha identidade doentia e ambas absolutamente informam a maneira como eu crio meu trabalho’’, declarou Bird ao site Dazed Digital. O fotógrafo queer de estética fetichista já trabalhou com personalidades como a cantora estadunidense Lizzo e também faz curadoria da Dressed For Pleasure, em Nova York, onde mora desde os cinco anos de idade.

Cherry Auhoni

Cherry Auhoni é uma fotógrafa trans que começou seu trabalho na moda como designer de sapatos. Ela frequentou a universidade Middlesex e a London College of Fashion, ambas em Londres. Já trabalhou com grifes como a italiana Gucci e atualmente está com o projeto DYKE, um documentário sobre a comunidade global de lésbicas.

Simone Niamani

Com formação em música clássica e dança, Simone Niamani começou a fotografar em 2015 depois de se mudar para Nova York. Trabalhou como modelo e logo passou a testar suas primeiras câmeras em suas amigas. “Uma perspectiva queer parece incrivelmente essencial

para como eu me expresso em todos os aspectos da minha vida, embora eu adorasse me concentrar em fazer uma série exclusivamente dedicada à representação de diques. Eu sempre acabei clicando meus amigos (muitos dos quais são esquisitos), mas criar um corpo de trabalho com a intenção específica de trazer mais visibilidade à comunidade lésbica é algo que eu realmente aspiro fazer este ano ”contou a fotógrafa à Dazed Digital.

Se pudesse, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, deletaria o dia 17 de março de 2018. Foi naquele sábado que uma reportagem conjunta dos jornais The Observer e The New York Times jogou luzes sobre a consultoria política Cambridge Analytica, que usou indevidamente dados de 87 milhões de usuários da rede social para campanhas como a de Donald Trump à presidência dos EUA em 2016. O escândalo abriu portas para o Facebook sangrar na pior crise de sua existência, mas parece não ter sido suficiente para transformar a empresa até aqui.

Para analistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, pouco importa o plano anunciado recentemente por Zuckerberg, dizendo que o futuro da empresa está em mensagens criptografadas. Segundo eles, a empresa segue adiante sem resolver os problemas escancarados pelo caso Cambridge Analytica. São vários: de exploração comercial de informações pessoais à quebra de privacidade, passando por influência políticas, notícias falsas e barreiras de seguranças frágeis.

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Não foi só uma crise de imagem própria: o Facebook pôs todo o setor tecnológico em xeque. "O caso afetou a forma como as pessoas enxergam o funcionamento das redes sociais", diz Carlos Affonso Souza, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS). Procurado pela reportagem, o Facebook não esteve disponível para responder ao pedido de entrevista.

Aprendizado

Após o escândalo, instalou-se uma lupa de reguladores e críticos sobre as gigantes de tecnologia. Temendo ser "asfixiada" pela regulação, a empresa tomou medidas para transmitir a imagem de que aprendeu a lição. Mudou políticas de privacidade, simplificou configurações e tentou implementar uma mistura de inteligência artificial com aumento na equipe de moderadores humanos para aumentar a segurança na plataforma.

Com a preocupação, aumentou gastos e reduziu suas projeções de ganhos. Ao fazê-lo, porém, perdeu 20% de seu valor de mercado, na maior queda diária da história de Wall Street. O que assustou os investidores não era o uso de dados dos usuários, mas a perspectiva pessimista de crescimento. Em janeiro, porém, ao anunciar projeções otimistas, o sinal se inverteu: as ações chegaram a subir 10,8% em um só dia.

Se na matemática o resultado pode não ser o mesmo, no aspecto moral o último ano do Facebook parece um jogo de soma-zero. "Não vi nenhuma mudança genuína", diz David Kirkpatrick, autor do livro O Efeito Facebook. Para Bart Willemsen, diretor da consultoria Gartner, a explicação é simples: "a única coisa que pode mudar a posição do Facebook e prevenir episódios como os do passado é modificar o modelo de negócios", diz. "Hoje há um conflito: quando há impacto positivo para anunciantes, há prejuízo para a privacidade dos usuários - e vice-versa."

Desvio de rota

Há duas semanas, algo parece ter mudado o rumo do Facebook: a carta, em tom de manifesto, na qual Zuckerberg delineia que o futuro do Facebook está em mensagens criptografadas, integrando o WhatsApp, o Instagram e o Facebook Messenger em um só sistema. Supostamente, haverá mais privacidade para os usuários, mas, para os especialistas, é "um plano para inglês ver."

"É um tipo diferente de privacidade", diz Kirkpatrick. "A privacidade que preocupa as pessoas é que seus dados não serão protegidos, não a das mensagens". Na visão dele, oferecer mensagens criptografadas não muda o fato de que dados estão sendo coletados - e especialistas desconfiam até do grau de privacidade que o serviço pode oferecer no futuro.

Isso porque, ao serem criptografadas, as mensagens têm seu conteúdo intacto. Porém, seguem gerando informações úteis - os chamados metadados, que identificam os usuários, onde estão e até o horário da troca de mensagens. São dados que o WhatsApp pode ceder a investigações policiais - para Willemsen, do Gartner, também podem ser oferecidas a anunciantes.

Em uma superplataforma de mensagens, não é difícil imaginar que um usuário passe a receber anúncios de sofás em seu celular após trocar mensagens com o perfil de uma loja de móveis no Instagram - mesmo que a rede não saiba o que foi conversado. "A privacidade não diz respeito só ao conteúdo da mensagem, mas sobre qualquer informação dos indivíduos. É complexo", diz o analista do Gartner.

O candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, é um nome da direita e "tem visões repulsivas", afirma editorial publicado nesta segunda-feira, 22, pelo jornal norte-americano The New York Times. A publicação, intitulada de "Escolha triste do Brasil", relembra falas duras do capitão da reserva contra homossexuais, negros e mulheres. "Ele é nostálgico dos generais e torturadores que governaram o Brasil por 20 anos. No próximo domingo, na segunda rodada de votação, Bolsonaro provavelmente será eleito presidente do Brasil".

A publicação norte-americana também destaca, "sem surpresa", o fato de Bolsonaro ser comparado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e diz que o capitão do exército é "um risco à democracia".

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O NYT contextualizou a ascensão de Bolsonaro com a crise econômica, o impeachment da petista Dilma Rousseff e as investigações que mergulharam políticos em escândalos de corrupção e levaram nomes de peso para a prisão, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Contra esse pano de fundo, as opiniões grosseiras de Bolsonaro são interpretadas como franqueza (...) Cristão evangélico, ele prega uma mistura de conservadorismo social e liberalismo econômico, embora confesse apenas uma compreensão superficial da economia", acrescenta o jornal.

Recentes falas de Bolsonaro contrárias às leis ambientais também foram relembradas. Segundo o jornal, assim que ele for eleito, um dos maiores perdedores será a Amazônia. "Bolsonaro prometeu desfazer muitas das proteções para as florestas tropicais para abrir mais terras para o poderoso agronegócio brasileiro. Ele levantou a perspectiva de se retirar do acordo climático de Paris, de desmantelar o Ministério do Meio Ambiente e impedir a criação de reservas indígenas - tudo isso em um país até recentemente elogiado por sua liderança na proteção do meio ambiente", diz a reportagem.

O "anti-PT" foi apontado também como um empecilho para o adversário de Bolsonaro, Fernando Haddad, que, mesmo após ter sobrevivido ao segundo turno, não conseguiu retirar a imagem negativa que parcela da sociedade tem do Partido dos Trabalhadores. "A escolha é para brasileiros fazerem. Mas é um dia triste para a democracia quando a desordem e o desapontamento levam os eleitores à distração e abrem as portas para populistas ofensivos, cruéis e teimosos", finaliza o jornal.

O jornal norte-americano The New York Times dedicou um editorial nesta quinta-feira, 1º, para comentar o impeachment de Dilma Rousseff. O jornal recomenda que o presidente Michel Temer permita que as investigações sobre corrupção continuem e, mesmo com a necessidade de "cortes dolorosos" no País, seja cuidadoso ao repensar os programas sociais criados pelo PT e que levaram Dilma ao poder.

"Há passos concretos que o governo pode dar para começar a restaurar a fé dos brasileiros em sua elite política assolada por escândalos", ressalta o editorial, citando que Temer não deve atrapalhar as investigações sobre corrupção e deve rejeitar projetos que enfraqueçam os procuradores.

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O NYT destaca que desde que Temer assumiu o cargo, em maio, a economia do Brasil "melhorou modestamente" em meio às expectativas do mercado por reformas, incluindo privatizações, e uma agenda de ajuste fiscal.

"Enquanto o equilíbrio do orçamento vai exigir cortes dolorosos, Temer deve ser judicioso ao reescalonar os programas sociais que deram popularidade ao Partido dos Trabalhadores", afirma o editorial. "Até que os brasileiros possam eleger um novo presidente em 2018, ele poderia honrar o processo democrático do País ao permanecer razoavelmente fiel em direção à plataforma que eles endossaram."

Dilma Rousseff, destaca o editorial, classificou sua saída de golpe de seus opositores e o texto cita uma declaração da dirigente em que diz que uma "poderosa força conservadora e reacionária" está interrompendo o processo democrático no País. "Será uma vergonha se a história provar que ela está certa", afirma o texto.

O NYT ressalta, porém, que os eventos que provocaram a queda de Dilma "são mais complexos do que ela admite". O jornal destaca que a popularidade da presidente despencou com a recessão na economia e a dirigente não conseguiu criar uma coalização para governar.

O NYT menciona ainda que quando as investigações sobre corrupção chegaram ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma "abusou de sua autoridade" nomeando ele como ministro com o objetivo de proteger o ex-dirigente de um processo.

O editorial destaca também que Dilma prometeu seguir lutando contra seus opositores e que a saída da presidente de cena marca o fim de 13 anos de uma "política transformadora" do PT, que reduziu a pobreza do País, colocando milhões na classe média, mas perdeu o apoio com a crise econômica.

O jornal americano The New York Times (NYT) questiona, em um editorial publicado na edição desta segunda-feira, 6, o compromisso do governo de Michel Temer para acabar com a corrupção e pede medidas concretas do novo governo e sua equipe para combater as irregularidades. Uma destas medidas é acabar com a imunidade de parlamentares e de ministros, descrita no artigo como "injustificável".

"Não está claro o quão longe Temer pretende ir para combater a corrupção. Se ele for sério e quiser acabar com as suspeitas sobre a motivação para remover Dilma Rousseff, seria inteligente defender o fim da imunidade parlamentar para congressistas e ministros em casos de corrupção", afirma o texto em sua conclusão.

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O NYT começa o artigo, que recebeu o título "A medalha de ouro do Brasil para a corrupção", criticando o ministério de Temer, formado apenas por homens brancos, e faz referência à ficha suja de alguns deles, mencionando que sete são investigados pela Operação Lava Jato.

O avanço das investigações já levou a queda de dois ministros, Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, em apenas poucos dias de governo, ressalta o texto.

"As nomeações reforçaram as suspeitas de que o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff no mês passado, por acusações de maquiar ilegalmente as contas do governo, teve uma segunda intenção: fazer as investigações (sobre corrupção) sumirem", afirma o jornal.

Os recentes acontecimentos, destaca a publicação, forçaram Temer a repetir várias vezes nos últimos dias que não atrapalharia as investigações da Lava Jato, que "chacoalharam" a política do Brasil. "Considerando as pessoas que Temer se cercou, a promessa parece vazia", diz o texto.

Por isso, se o peemedebista pretende ganhar a confiança dos brasileiros, incluindo parte da população que vê sua chegada no poder como um golpe, precisa tomar "medidas concretas".

Uma destas medidas é acabar com a imunidade parlamentar para políticos envolvidos com corrupção. "Esta proteção injustificável claramente permitiu uma cultura de corrupção e impunidade institucionalizada", ressalta o editorial, destacando que, no Brasil, os políticos, incluindo os parlamentares e o alto escalão do governo, contam com o foro privilegiado e por isso não podem ser investigados pela Justiça comum.

O texto cita ainda declarações recentes do juiz Sergio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, nas quais pede punição a crimes cometidos por políticos. "Os esquemas de corrupção sistêmica são danosos porque têm impacto na confiança nas leis e na democracia", afirmou o juiz em trecho citado no editorial.

Nascido em Londres, Inglaterra, no dia 8 de janeiro de 1947, Bowie comemorou seu aniversário de 69 anos em 2016 com o lançamento do álbum "Blackstar", o 25º e mais recente trabalho de uma longa carreira. Embora integrado no mercado desde 1967 com álbum de título homônimo, David Bowie só emplacou de vez dois anos depois, quando a canção Space Oddity estourou nas rádios e alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Ainda refém do sucesso da obra, o polivalente cantor, compositor, ator e produtor parecia fadado a se tornar um "one hit wonder", de carreira pouco reconhecida, coisa que ele temia mais que o fracasso.

Após um período de três anos de experimentação, que resultaram na produção de dois significativos e influentes álbuns - "The Man Who Sold the World" (1970) e "Hunky Dory" (1971) -, ele retorna em 1972 com a criação de seu personagem Ziggy Stardust e da banda fictícia Spider From Mars, com os quais alcançou um sucesso meteórico na Inglaterra. O performático e avant-garde artista era tido por carregar em seu interior uma enorme variedade de personagens que imploravam para sair e ganhar vida. Não por acaso conhecido como o camaleão do rock, sua carreira não se fragmenta em duas ou três fases como a maior parte dos músicos. Cada nova obra apresenta um Bowie diferente, mas ainda assim indiscutivelmente Bowie. No entanto, dentre tantos que apareceram pelas décadas de 70 à 2000, certamente o mais completo e real deles foi Ziggy Stardust, um alienígena que veio à Terra para salvá-la da destruição e perdeu tudo, menos seu legado.

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O glam rock protagonizado pelo extravagante e andrógino alter ego de Bowie foi certeiro, fazendo o artista manter o estilo em seus três álbuns posteriores - "Alladin Sane" (1973), "Pin Ups" (1973) e "Diamond Dogs" (1974). No entanto, é na noite de 3 de julho de 1973 em Londres, prestes a pisar nos palcos do Hammersmith Odeon para mais uma apresentação, que David toma talvez a mais arriscada decisão de sua carreira. No fim do show, antes do bis com “Rock ’n’ Roll Suicide”, Bowie declara ao público: “Este não é apenas o último show da turnê, mas também o último que faremos. Tchau. Amamos vocês”. Havia abandonado seu alter ego, decidindo mudar radicalmente de estilo musical e visual, explorar novos lugares e perspectivas. “Realmente queria que tudo acabasse. [...] Não conseguia decidir se estava criando os personagens, se eles me criavam ou se todos éramos um só”, declarou Bowie em entrevista à revista Melody Maker no final do mesmo ano. Ao contrário do esperado, o artista revelou-se como um ser mutável, de extrema facilidade e necessidade constante de inovar e se superar, emplacando mais 19 álbuns desde então.

O feito de Bowie, em seu ponto mais alto, não se tratava apenas de música e estilo, era um novo modo radical de liberação. “Estávamos dando permissão a nós mesmos para reinventar a cultura da maneira que queríamos”, escreveu o artista mais tarde. Criou um modelo de coragem, estímulo a permissão e liberação para que outros descobrissem e pudessem proclamar sua identidade sem inibição, medo ou vergonha. A canção "Changes", por si só, é um retrato da declaração de independência e ousadia para David e o público que ele definiria.

O artista, que se destacava também pela ousadia nas cores, texturas e brilho que integravam o estilo de seus personagens - principalmente Ziggy - lutava contra um câncer há 18 meses e faleceu no início desse ano, no dia 10 de janeiro em Nova Iorque, EUA. Pensando nisso, o personal stylist e apresentador do programa "Esquadrão da Moda" (SBT), Arlindo Grund, protagoniza um editorial especial em homenagem ao cantor. Confira no vídeo:

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O jornal The New York Times critica em um editorial neste domingo (8) a capacidade da Fifa de evitar a manipulação de resultados na Copa do Mundo. "Na medida em que a abertura das partidas no Brasil, dia 12 de junho, se aproxima, há crescente dúvida de que a Fifa tem equipe e segurança o suficiente para proteger a competição da ameaça de acerto de partidas que tem causado problemas ao esporte", escreve o maior jornal dos Estados Unidos.

No editorial, o Times mostra números de que o acerto de partidas em jogos de futebol é um problema real e cita dados da Europol, a agência de polícia da União Europeia. As análises indicam que 680 partidas em todo o mundo, de 2008 a 2011, incluindo alguns jogos de qualificação para a Copa do Mundo, são considerados suspeitos.

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Segundo o Times, a manipulação de resultados em jogos de futebol interessa ao "lucrativo e frenético" mercado de apostas, que movimenta "centenas de bilhões de dólares" todo ano. O próprio jornal denunciou na semana passada um esquema na África do Sul, pouco antes da Copa de 2010, em jogos amistosos. Um juiz de uma partida entre África do Sul e Guatemala teria recebido US$ 100 mil em notas de 100 dólares para forjar o resultado. O jornal destaca que a arbitragem, que incluiu dois pênaltis questionáveis, foi considerada suspeita mesmo pelo torcedor mais indiferente.

Times de futebol e juízes em áreas pobres de países de menor renda são particularmente vulneráveis a caírem nos esquemas de manipulação de resultados e de acerto de partidas, destaca o jornal. "A Fifa promete que as partidas no Brasil terão segurança mais apertada e uma avaliação mais rigorosa dos juízes e jogadores. Mas as apostas em resultados de partidas de futebol está crescendo e os criminosos são experientes", ressalta o Times, destacando que eles têm pessoas infiltradas e homens de negócios que lucram milhões com a manipulação.

O jornal critica ainda a estrutura da Fifa para lidar com o problema e diz que a instituição tem 90 casos de partidas suspeitas que considera que merecem ser investigadas. Mas a Fifa teve apenas seis investigadores responsáveis "em uma área que precisa de uma equipe consideravelmente maior e dedicada em tempo integral", afirma o jornal. "Nenhuma competição é assistida tão intensamente como a Copa do Mundo. A Fifa deve ao mundo um reforço no acompanhamento dos jogos, de modo que os fãs podem vibrar sem dúvidas", conclui o editorial do jornal.

O São João é uma das principais datas festivas do Nordeste. Nesta época é necessário estar sempre na moda, para não fazer feio e aproveitar cada segundo nos arraiais e palhoças espalhados por todo o Brasil. Pensando em você, o LeiaJá elaborou um editorial de moda com as principais tendências fashionistas, direto das passarelas e araras das lojas mais badaladas para o seu guarda-roupa.

Se inspire nos visuais montados e monte os seus. Não tenha medo de ousar, aposte nas cores e modelos mostrados e se prepare para dançar até o sol raiar. Atente para os acessórios, pois mesmo que as opções em seu closet não sejam tão diversas, com brincos, cintos e sapatos certos seu visual pode ganhar um up incrível.

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Para as meninas, looks cleans e que valorizam seu corpo devem ganhar prioridade na hora da escolha. Para os rapazes, aproveitem a estação para investir em calças confortáveis e com lavagens e detalhes mais puídos. O estilo vintage vem com tudo e promete ficar até o verão 2014.

As maquiagens não estão exageradas, então economizem no blush, mas invistam em sombras de boa qualidade para valorizar o seu olhar. Os batons avermelhados estão super em alta, do mais claro aos tons bordôs. Na verdade, a eleição para a maquiagem ideal pede muito bom senso e, acima de tudo, noção do que fica bem em sua pele ou não.

"Eu aconselho usar cores neutras e frias, por conta do inverno, para quem vai se maquiar neste São João. O marrom e outros tons mais escuros estão super em alta. Mas usar a boca bem marcada com um batom avermelhado, que está super em moda, é um boa pedida", diz Alice Galhardo, maquiadora e cabeleireira responsável pelo visual das modelos neste editorial.

Serviço

Maquiagem e cabelo:

Alice Galhardo Personal MakeUp & Hair

81 9984 8406 | 8818 3470

Roupas

Club Noir

Rua da Hora, nº 399 – Espinheiro | 81 3241 4873

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Stylist

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