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A aviação israelense promoveu hoje dois ataques aéreos contra a Faixa de Gaza, disseram testemunhas e agentes dos serviços palestinos de segurança. Não há informações sobre vítimas. O comando militar israelense não se pronunciou sobre o assunto. Os dois bombardeios ocorreram em Khan Yunis, no sul do sitiado território palestino controlado pelo grupo islâmico Hamas.

Anteontem, dois palestinos foram mortos em um bombardeio israelense no norte da Faixa de Gaza. Israel alega ter atacado um "esquadrão terrorista" que abriu fogo contra soldados na fronteira. Os novos bombardeios ocorrem depois de vários dias de calma em Gaza e seus arredores depois de um fim de semana no qual 12 supostos militantes palestinos e um civil israelense morreram em episódios de violência na região.

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Os grupos militantes palestinos que atuam em Gaza asseguram estar cumprido uma trégua mediada pelo Egito, mas reservam-se o direito de responder a ataques israelenses. Israel, por sua vez, afirma que vai continuar agindo contra qualquer ação suspeita para evitar disparos de foguetes contra o sul de seu território. As informações são da Dow Jones.

O governo de Israel teria um apoio interno significativo para um ataque militar contra as instalações nucleares do Irã, de acordo com uma pesquisa publicada nesta quinta-feira no diário Haaretz. A pesquisa é publicada logo após relatos de que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tenta convencer o gabinete de ministros a autorizar um bombardeio contra o Irã, depois que Israel testou com sucesso um míssil capaz de transportar um ogiva nuclear até o Irã. A pesquisa do Instituto Dialog mostrou que 41% dos entrevistados apoiariam um ataque ao Irã, enquanto 39% seriam contrários. Cerca de 20% estão indecisos.

A pesquisa entrevistou 495 pessoas e tem margem de erro de 4,6 pontos porcentuais. Embora os resultados pareçam mostrar uma opinião nacional dividida, o fato que 4 em 10 dez israelenses apoiem um bombardeio contra usinas nucleares do Irã é surpreendente, dadas as implicações que tal ato teria para Israel. Na quarta-feira, o comandante militar do Irã ameaçou uma retaliação feroz contra Israel se houver um ataque às instalações nucleares do Irã.

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Não está bem claro se Netanyahu, com suas declarações, pretende mesmo bombardear o Irã ou está tentando mobilizar a comunidade internacional para sanções mais fortes contra o Irã por causa do polêmico programa nuclear da república islâmica.

As informações são da Associated Press.

O presidente norte-americano Barack Obama prestou suas condolências às vítimas do terremoto de 7,2 graus que atingiu a Turquia hoje e disse que os Estados Unidos estão prontos para ajudar o país. Israel também ofereceu ajuda à Turquia. Em nota oficial, Obama disse que os EUA estão prontos para auxiliar as autoridades turcas.

Entre 500 e 1.000 pessoas podem ter morrido em função do terremoto, de acordo com estimativas. O terremoto provocou o colapso de mais de 50 prédios em Van, cidade no leste da Turquia habitada principalmente por curdos.

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Segundo a televisão turca, cerca de 85 corpos já foram recuperados. Em Van, mais de mil pessoas estão do lado de fora do hospital local. A região atingida está sem comunicação e sem energia. Vários tremores secundários ainda atingem a região.

O primeiro ministro Recep Tayyip Erdogan foi para a região hoje e a rápida resposta ao evento sinaliza a gravidade do terremoto, mas também a importância política de estar na região do desastre, um local de conflitos com rebeldes. Tropas turcas de mais de 10 mil homens lutam contra os militantes do Partido dos Trabalhadores Curdos, bastante ativo na região do terremoto. Erdogan trabalha para marginalizar o partido. As informações são da Dow Jones.

Israel transferiu 477 presos palestinos dos centros de detenção e os levou à Faixa de Gaza e à Cisjordânia, onde foram libertados nesta terça-feira. Eles foram saudados por dezenas de milhares de habitantes dos dois territórios, que levavam as bandeiras verdes do movimento Hamas. A libertação também foi comemorara com passeatas pacíficas nos campos de refugiados palestinos de Sabra, Chatila, Bourj al-Barajneh e Ein el-Hilweh, no Líbano. O vice-líder do Hamas em Damasco, Mussa Abu Marzuk, afirmou que Israel irá suavizar o bloqueio à Faixa de Gaza como parte do acordo. Marzuk pediu que Israel liberte mais prisioneiros além dos 1.027 do acordo. Foi a captura do soldado israelense Gilad Schalit, em 2006, um dos motivos determinantes para Israel montar o sítio à Faixa de Gaza, que se intensificou após o Hamas tomar o controle do território do movimento Fatah em 2007.

Na cidade de Gaza, um palanque foi montado em uma área central, onde dezenas de milhares de pessoas lembraram o ataque que capturou Schalit em 2006. A multidão pediu aos militantes que capturem mais soldados israelenses para futuras trocas. Os restantes 550 prisioneiros palestinos serão libertados em dois meses.

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Para aplacar temores de Israel com a segurança, o Hamas concordou que 200 prisioneiros que seriam soltos na Cisjordânia fossem libertados na Faixa de Gaza. Outros 40 serão deportados para a Jordânia, Catar, Síria e Turquia. O governo turco concordou em receber 10 militantes libertados e reivindicou um papel de destaque tanto na preservação da vida de Schalit quanto no acordo firmado entre Israel e o Hamas. O Hamas, que negociou a troca dos 1.027 palestinos por Schalit, governa a Faixa de Gaza desde 2007. A Cisjordânia é governada pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, da Autoridade Nacional Palestina (ANP), rival do Hamas. O Hamas tornou a libertação uma demonstração de força do movimento islâmico na Faixa de Gaza.

Milhares de partidários foram às ruas com as bandeiras verdes do Hamas, embora um número menor de simpatizantes do Fatah, que forma a base da ANP, também tenham exibido bandeiras nas ruas de Gaza. Os prisioneiros fizeram o caminho a partir da fronteira do Egito para o centro de Gaza. Foram aplaudidos por milhares de moradores enquanto caminhavam na estrada para o centro da cidade.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Israel divulgou hoje uma lista de 477 prisioneiros palestinos que serão libertados na próxima semana, como parte de um acordo para assegurar a soltura do soldado israelense Gilad Shalit. Centenas deles cumprem prisão perpétua depois de terem sido condenados por envolvimento em ataques, incluindo o bombardeio de 2001 de uma discoteca em Tel Aviv, no qual 21 pessoas morreram, e o atentando contra um hotel na cidade de Netanya um ano depois, que deixou 29 mortos.

As identidades dos prisioneiros foram divulgadas somente 48 horas antes da troca, mas informações específicas do acordo ainda estão sendo trabalhadas, de acordo com autoridades. Sob o pacto assinado na terça-feira, Israel deve libertar um total de 1.027 detentos palestinos em troca da soltura do soldado de 25 anos de idade, que está preso em Gaza há mais de cinco anos.

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Se o acordo for adiante, será o maior número de prisioneiros palestinos já soltos pelo Estado judeu para garantir a liberdade de apenas uma pessoa. Também será a primeira vez em 26 anos que um soldado capturado retorna a Israel com vida. A lista dos 450 homens e 27 mulheres foi divulgada na manhã de hoje no site do Serviço de Prisões Israelenses, dando ao público 48 horas para apresentar qualquer recurso judicial contra os nomes. Os outros 550 prisioneiros devem ser libertados dentro de dois meses. As informações são da Dow Jones.

Estados Unidos e União Europeia (UE) criticaram nesta terça-feira o novo projeto de Israel para a construção de 1.100 novas moradias para colonos judeus em Jerusalém oriental.

O governo dos Estados Unidos disse que está "profundamente desapontado" e a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, afirmou que o projeto "deve ser revertido"

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"Estamos profundamente desapontados", disse a porta-voz do Departamento de Estado Victoria Nuland, que afirmou que a medida é contraproducente em relação aos esforços para fazer com que israelenses e palestinos voltem a negociar de forma direta.

Ashton disse ao Parlamento europeu que foi com "profundo pesar" que ficou sabendo dos planos de novas construção israelenses.

Falando em Estrasburgo, na França, ela afirmou que a expansão dos assentamentos "ameaça a viabilidade de uma solução de dois Estados", projeto apoiado pelo chamado Quarteto de mediadores para o Oriente Médio, grupo formado por União Europeia, Estados Unidos, Rússia e Organização das Nações Unidas.

"Este plano precisa ser revertido", disse ela a respeito das novas construções israelenses em Jerusalém oriental.

Com a paralisação das negociações de paz nos últimos três anos, os palestinos decidiram pedir, na semana passada, o reconhecimento do Estado palestino pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), tendo como base as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, de 1967.

Embora a medida não traga resultados práticos, os palestinos acreditam que o apoio internacional vai reforçar sua posição em futuras negociações.

Os Estados Unidos prometeram vetar o pedido palestino no Conselho de Segurança. Os governo israelense e norte-americano afirmam que o estabelecimento de um Estado palestino só pode ocorrer por meio de negociações entre Israel e os palestinos.

Nesta terça-feira, o Ministério do Interior de Israel informou que seu comitê de planejamento distrital aprovou um plano para a construção de 1.100 novas casas em Gilo, assentamento em Jerusalém Oriental.

O comunicado do ministério informa que, a partir desta terça-feira, a iniciativa ficará sob 60 dias disponível para objeções públicas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um apelo nesta sexta-feira ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para que os dois tenham uma reunião nesta sexta-feira nas Nações Unidas e discutam o processo de paz no Oriente Médio.

"Vamos nos reunir hoje nas Nações Unidas", disse Netanyahu durante discurso no plenário da ONU, logo após Abbas ter entregue o pedido de adesão da Palestina à entidade.

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"Eu não posso fazer a paz sozinho. Não posso fazer a paz sem você", disse Netanyahu. "Ambos somos filhos de Abraão. Nosso destinos estão interligados", afirmou o premiê de Israel. Abbas deverá partir de Nova York na noite desta sexta-feira e deixar a ONU analisar o pedido de adesão. A análise e o voto no Conselho de Segurança poderão levar semanas.

As informações são da Dow Jones.

Colonos israelenses e camponeses palestinos entraram em choque nesta terça-feira e trocaram pedradas, um dia após funcionários da Autoridade Nacional Palestina (ANP) terem dito que os colonos de Israel queimaram dezenas de hectares de terras cultivadas e cortaram centenas de oliveiras, figueiras e amendoeiras.

Os choques ocorreram em um período bem sensível, em que o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, está em Nova York, onde deverá pedir a adesão da ANP à Organização das Nações Unidas (ONU) na sexta-feira. A Cisjordânia, onde vivem os colonos de Israel, é um território palestino ocupado após 1967. Funcionários do governo de Israel temem que o pedido na ONU leve à violência na Cisjordânia.

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Muitos colonos israelenses são radicalmente contrários a um Estado da Palestina e alguns planejam marchas em três locais da Cisjordânia, mais tarde nesta terça-feira.

"Esta é a nossa terra e nenhum Estado palestino será estabelecido aqui", disse o organizador de uma das manifestações, Boaz Haetzni, que vive no assentamento de Kirytat Arba, perto da cidade palestina de Hebron, a maior da Cisjordânia.

As informações são da Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu nesta segunda-feira por uma reunião nesta semana em Nova York com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para relançar as "negociações diretas" de paz. O pedido de Netanyahu é feito no momento em que Abbas, já em Nova York, se prepara para pedir na sexta-feira a adesão da ANP à Organização das Nações Unidas (ONU), uma medida que é rechaçada tanto pelos Estados Unidos quanto por Israel.

"O primeiro-ministro está interessado em uma reunião com o presidente da ANP em Nova York", disse o escritório de Netanyahu em comunicado.

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"Eu peço ao presidente da ANP que abra negociações diretas em Nova York e que elas sejam retomadas em Jerusalém e Ramallah", diz o comunicado. Netanyahu viaja a Nova York amanhã, terça-feira. Ontem, domingo, ele disse que o pedido dos palestinos não será aceito e que no final a ANP buscará as negociações diretas. "A tentativa deles serem aceitos pela ONU fracassará", disse Netanyahu no domingo.

As informações são da Dow Jones.

Uma multidão invadiu a Embaixada de Israel no Egito na noite desta sexta-feira, após um dia inteiro de protestos e cenas de vandalismo que ocorreram na frente do prédio de 21 andares. Os manifestantes primeiro começaram a demolir com martelos um muro na frente da embaixada, que os militares egípcios ergueram na semana passada, e mais tarde um jovem pulou dentro do recinto, arrancou a bandeira de Israel de um mastro e a jogou para a multidão. A bandeira foi queimada. No começo da noite, jovens entraram no prédio e começaram a jogar documentos pelas janelas.

Os manifestantes marcharam para a embaixada a partir da Praça Tahrir, onde na manhã de hoje milhares de pessoas protestaram contra a junta militar que governa o Egito. Cerca de mil manifestantes começaram a protestar em frente ao prédio, ateando fogo em um caminhão da polícia egípcia. Eles também tentaram invadir uma delegacia de polícia próxima ao local mas foram repelidos pelos militares.

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O governo de Israel informou aos jornais Haaretz e Jerusalem Post que nenhum funcionário da embaixada estava hoje no prédio, uma vez que é final de semana no Egito. A Embaixada de Israel não foi o único alvo dos manifestantes egípcios nesta sexta-feira. Eles também protestaram em frente à sede da Televisão estatal egípcia e ao Ministério do Interior, um símbolo detestado por causa dos abusos da polícia e das forças de segurança durante o governo de Hosni Mubarak, derrubado em fevereiro.

No caso da Embaixada de Israel, a tensão entre os dois países cresce desde meados de agosto, quando um avião militar de Israel perseguia militantes no deserto, na fronteira com o Egito, e disparou um foguete que matou 5 soldados e policiais egípcios. Há poucos dias, em outra manifestação no Cairo, a bandeira de Israel foi retirada da embaixada por populares e queimada.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Turquia anunciou ontem a expulsão do embaixador de Israel, suspendeu os acordos militares entre os dois países, disse que não reconhecerá mais o bloqueio a Gaza e dará suporte a todas as vítimas da flotilha que tentou levar ajuda humanitária aos palestinos no ano passado - na ocasião, nove ativistas turcos morreram após ação israelense para evitar a chegada dos navios ao território controlado pelo Hamas.

De acordo com comunicado da Embaixada da Turquia em Washington, o país pretende processar na Justiça soldados e oficiais de Israel e não descarta a possibilidade de levar a questão para o Conselho de Segurança da ONU. "Reduzimos nossas relações diplomáticas com Israel para o nível mais baixo possível, de segundo-secretário", disse o ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu.

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O embaixador israelense em Ancara, Gaby Levy, já estava em Jerusalém e não deverá retornar para a Turquia. Os diplomatas turcos em Tel-Aviv devem ser removidos o mais rápido possível. Segundo Davutoglu, em um claro desafio a Israel, "a Turquia tomará todas as medidas necessárias para garantir a liberdade de navegação no Mediterrâneo", o que implica permitir que barcos turcos viajem para Gaza, ignorando o bloqueio de Israel e colocando os dois países em rota de colisão.

A decisão do governo turco foi tomada depois da publicação, na quinta-feira, de um relatório da ONU sobre a flotilha de Gaza, interceptada em maio de 2010. O documento diz que o bloqueio de Israel ao território palestino é legal, mas a reação dos militares israelenses, mesmo tendo sido recebidos com hostilidade e violência pela tripulação, foi excessiva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O gabinete de segurança israelense se reúne hoje pelo segundo dia para discutir como impedir que uma flotilha internacional rompa o bloqueio do país e chegue à Faixa de Gaza, informou a mídia local. Ontem, ministros ouviram sobre a preparação militar para barrar o comboio de 10 navios que deve sair da Grécia ainda esta semana.

"Ontem, os ministros decidiram permitir que as embarcações ancorem na Faixa de Gaza, ainda que elas tenham a permissão para descarregar suas cargas no (porto israelense) de Ashdod ou no porto egípcio de El-Arish", disse ele à rádio do Exército israelense. "Se nenhuma arma ou munição for encontrada, a carga será transferida totalmente para Gaza".

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A rádio pública afirmou que o Egito já concordou em permitir que as embarcações atraquem em El-Arish, um porto no Mediterrâneo que fica 50 quilômetros a oeste da fronteira egípcia com Gaza. Até agora, não houve declaração oficial israelense sobre o encontro ministerial.

O jornal israelense gratuito Israel Hayom, considerado próximo ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, citou o chefe da Marinha, Eliezer Marom, dizendo aos ministros que seus homens estavam mais bem preparados que em maio do ano passado, quando forças israelenses mataram nove ativistas turcos, um deles também cidadão norte-americano.

Agora, cerca de 350 ativistas pelos palestinos de 22 países devem se unir à "Flotilha da Liberdade II". O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e vários outros líderes internacionais pediram para que os ativistas não zarpem. Washington advertiu seus cidadãos para que não participem da iniciativa para romper o embargo.

Israel impôs o bloqueio contra Gaza em 2006, após militantes sequestrarem o soldado israelense Gilad Shalit, que segue sequestrado. A proibição foi relaxada no ano passado, porém muitas restrições seguem vigorando. As informações são da Dow Jones.

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